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Banco Master: fundo Ligado ao PCC Injetou Bilhões em Empresas do banqueiro Daniel Vorcaro preso pela PF

A complexa rede financeira que sustenta os negócios do banqueiro Daniel Vorcaro passou a ser detalhada com mais profundidade com a revelação envolvendo o fundo Hans 95. Documentos de investigação mostram como uma estrutura de fundos fechados e interligados dificultava rastrear a origem e o destino de aportes bilionários ligados ao empresário. As informações foram publicadas pelo UOL, que teve acesso a documentos de investigação fiscal e judicial. A maior parte dos investimentos relacionados ao Hans 95 não ocorria diretamente, mas por meio de outros veículos controlados pelo fundo, criando uma estrutura de cascata semelhante à já identificada na Operação Carbono Oculto, que apura lavagem de dinheiro associada ao PCC. Com patrimônio próximo de R$ 35 bilhões, o Hans 95 deixou de enviar declarações obrigatórias à Receita Federal desde 2022, além de não entregar auditorias à CVM entre 2022 e 2024 — embora essas avaliações sejam mandatórias. Na última análise, realizada em 2021, os auditores se abstiveram de emitir opinião por falta de dados suficientes. Para os investigadores, essa opacidade pode ter servido para inflar artificialmente o patrimônio de empresas ligadas a Vorcaro. Uma decisão judicial que embasou buscas na Operação Compliance Zero aponta que o Banco Master ofertava ao mercado títulos sem lastro, emitidos por empresas de fachada controladas pelo próprio banco. Apesar de a decisão não citar o Hans 95, a Carbono Oculto ou a gestora Reag, o modelo de investimentos em cadeia se repete. Aportes bilionários em títulos do Banco Master Um dos eixos identificados envolve a compra de ativos do Banco Master pelo Hans 95 e fundos sob seu controle. Em outubro de 2024, o próprio Hans 95 registrou R$ 124 milhões em CDBs do Master. A estrutura se aprofunda com fundos subordinados: o Astralo 95 detinha R$ 622 milhões em títulos do Master em março de 2025, sendo 95% de suas cotas controladas pelo Hans 95. Desse total, R$ 436 milhões estavam em CDBs e R$ 186 milhões em crédito privado. Outro fundo ligado ao grupo, o Murren 41, detinha R$ 103 milhões em CDBs do Master em junho de 2024. Somados, os veículos financeiros movimentaram ao menos R$ 849 milhões em títulos do banco desde o ano passado. Investimentos na empresa dona da casa de Vorcaro A investigação também aponta que o Hans 95 é o principal investidor, ainda que de forma indireta, da empresa proprietária da mansão de alto padrão onde Vorcaro vive em Brasília. Quatro níveis abaixo do fundo está o Termopilas, que tinha mais de 90% de suas cotas pertencentes ao Hans 95 em junho de 2024. O Termopilas concentrava R$ 1,65 bilhão em ações da Super Empreendimentos, dona do imóvel. A Super comprou a casa — de 1.699 metros quadrados — por R$ 36,1 milhões em junho de 2024. A empresa é uma sociedade anônima fechada e não divulga seus proprietários. Entre 2021 e julho de 2024, o diretor da Super foi Fabiano Zettel, cunhado de Vorcaro. Ele afirmou, em nota, ter deixado o cargo antes de o Hans 95 aparecer como investidor, mas dados da CVM analisados pelo UOL indicam que o fundo já era o principal cotista indireto no mesmo período. R$ 1 bilhão em empresa ligada ao banqueiro Outra empresa associada a Vorcaro, a Akka Empreendimentos, também recebeu aportes bilionários indiretos do Hans 95. O Murren 41 investiu R$ 1 bilhão em ações da Akka — valor muito acima do capital social declarado pela empresa, de R$ 31 milhões. Desse total, R$ 28 milhões foram aportados em 2022 pelo próprio Vorcaro e por seu então sócio, Augusto Lima, que também foi preso. A Akka não possui registros públicos de atividade, assim como a Super. Ambas são sociedades anônimas fechadas. A defesa de Augusto Lima afirmou que as operações investigadas são posteriores à sua saída do Banco Master, em 2024. Ligação com a compra do Atlético-MG Segundo o Estadão, o Hans 95 também tem relação com o fundo utilizado por Vorcaro para adquirir parte do Atlético Mineiro. O Astralo 95 era o principal cotista do fundo Galo Forte FIP, veículo utilizado na operação. Em março de 2025, o fundo tinha R$ 300 milhões investidos no clube. Transferências e elo com suspeito ligado ao PCC A investigação da Receita Federal apontou que o Hans 95 recebeu R$ 17 milhões, em 2023, da esposa de Mohamad Hussein Mourad, suspeito de integrar o PCC — acusação negada pela defesa. O fundo também recebeu R$ 45 milhões do BK Bank, instituição investigada por lavagem de dinheiro. Além disso, o Hans 95 alocou recursos em outros dois fundos que, segundo a Polícia Federal, seriam controlados por Mohamad: o Gold Style e o Mabruk II. Ambos recebiam e enviavam valores via BK Bank. Relatório da Receita Federal afirma que o patrimônio do Mabruk II estava concentrado em debêntures emitidas por empresas ligadas ao suspeito, levantando a hipótese de ativos “inexistentes”. Outro lado Vorcaro e o Banco Master não responderam aos questionamentos. Sobre a prisão, defesa do banqueiro afirmou: “Advogados [de Vorcaro e do Banco Master] colocaram-se, como já haviam feito antes, à disposição para cooperar com as autoridades, prover informações, participar de audiências, inclusive com a presença de Vorcaro”. A Reag, gestora do Hans 95, também não comentou. Em comunicado divulgado à época da Operação Carbono Oculto, afirmou estar colaborando com as autoridades. Veja mais:

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Membros da CPMI do INSS pressionam para convocar o AGU Jorge Messias o indicado de Lula ao STF

Parlamentares da CPMI que investiga o esquema de descontos não autorizados do Instituto, defenderam, nesta terça-feira (18/11), a ida do Advogado-geral da União para prestar depoimentos. “Esse ‘mau Messias’ tem que vir aqui e, se não se explicar bem, tem que sair preso […] O advogado-geral da União, que agora querem colocar no STF, é como colocar raposa para cuidar do galinheiro; presidente forçando a barra”, disse o deputado Evair de Melo (PP-ES). Parlamentares alegam que há indícios de que o AGU teria sido alertado sobre o esquema no Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), o qual tem o irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, como vice-presidente, e ignorou os fatos. Veja o vídeo onde deputado federal acusa Messias de prevaricar:

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Agora: marchas da Geração Z crescem após morte de prefeito e pedem a saída da presidente de esquerda do México

Milhares de pessoas foram às ruas do México neste sábado (15/11) para protestar contra as políticas de segurança do governo, acusando as autoridades de não conseguirem conter o aumento da violência no país. Manifestantes marcharam na histórica praça principal da capital do país, a Praça da Constituição, conhecida popularmente como Zócalo, em uma marcha impulsionada por jovens mexicanos ligados a uma onda global de protestos da Geração Z, assim como por apoiadores do “Movimento Sombrero” local, que surgiu após o recente assassinato de um prefeito conhecido por sua luta contra o crime organizado. “Carlos não morreu; o governo o matou”, gritavam os ativistas, referindo-se ao prefeito de Uruapan, no estado de Michoacán, que foi morto a tiros durante uma celebração pública do Dia dos Mortos, em 1º de novembro. Confrontos com a polícia Um grupo de manifestantes encapuzados chegou a derrubar as grades de metal ao redor do Palácio Nacional, onde a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, reside e trabalha, provocando confrontos com a polícia de choque, que respondeu com gás lacrimogêneo e extintores de incêndio. “Por muitas horas, essa mobilização transcorreu pacificamente, até que um grupo de indivíduos encapuzados começou a cometer atos de violência”, disse a repórteres Pablo Vázquez, chefe de segurança da Cidade do México. “Era assim que vocês deveriam ter protegido Carlos Manzo”, gritaram alguns dos manifestantes para as forças de segurança. O secretário de Segurança Pública da Cidade do México, Pablo Vázquez, afirmou em coletiva de imprensa que 100 policiais ficaram feridos, incluindo 40 que precisaram de atendimento hospitalar. Outros 20 civis também ficaram feridos, 20 foram presos e outros 20 foram “encaminhados para responder por infrações administrativas”. “Estamos trabalhando para identificar todos os que cometeram atos criminosos durante a manifestação e estamos iniciando as investigações correspondentes em coordenação com a Procuradoria-Geral da Cidade do México”, explicou Vázquez. Veja o vídeo:

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PIBÃO: Mato Grosso do Sul tem o 2º maior crescimento do país, segundo IBGE

O PIB (Produto Interno Bruto) de Mato Grosso do Sul registrou em 2023 um crescimento real de 13,4%, avanço 4,1 vezes superior ao PIB nacional, que ficou em 3,2% no período. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O desempenho sul-mato-grossense foi o segundo maior do país, atrás apenas do Acre (14,7%). Conforme o relatório do Sistema de Contas Regionais do IBGE, elaborado em parceria com a Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), o PIB estadual totalizou R$ 184,4 bilhões, consolidando Mato Grosso do Sul como a 15ª economia do país, mantendo uma participação de 1,7% no PIB brasileiro. Em termos per capita, o valor chegou a R$ 66.884,75, o 6º maior do Brasil e o 2º da Região Centro-Oeste. “Esse resultado é um marco importante, pois reflete o primeiro ano da gestão do governador Eduardo Riedel, que vem consolidando um modelo de desenvolvimento baseado em sustentabilidade, inovação e competitividade. Esse crescimento é resultado direto da força produtiva do Estado, da eficiência da agropecuária e da consolidação industrial. É um sinal claro de que Mato Grosso do Sul está no caminho certo”, destaca o secretário Jaime Verruck, da Semadesc. O desempenho do PIB de 2023, de acordo com o relatório, foi sustentado por um forte avanço da agropecuária, que cresceu mais de 25% em valor adicionado e ampliou sua participação no PIB estadual para 25,92%, o equivalente a R$ 41,8 bilhões. O resultado reflete safras recordes de soja, milho e cana-de-açúcar, com ganhos expressivos de produtividade e expansão de área cultivada. O relatório das Contas Regionais destaca que o setor apresentou o maior crescimento em volume de valor adicionado dentre todas as atividades econômicas do Estado, sendo 55% superior ao registrado em 2022. O setor industrial também teve desempenho positivo, respondendo por 22,35% do PIB estadual (R$ 36 bilhões) e sustentado principalmente pelas indústrias de transformação, que representaram 14,77% do total. Nesse grupo, destacam-se a produção de celulose, biocombustíveis, alimentos e bebidas, além da geração e distribuição de energia elétrica e gás, que cresceram cerca de 7% em volume. Já o setor de serviços manteve o maior peso na economia, representando 51,7% do PIB, o equivalente a R$ 83,5 bilhões. Nesse segmento, o destaque vai para atividades imobiliárias (7,55%), comércio (10,48%), atividades financeiras (3,63%) e administração pública, educação e saúde (16,63%). “O crescimento do PIB em 2023 foi impulsionado principalmente pela agropecuária, com as safras recorde de grãos, de cana-de-açúcar e pela força do complexo da proteína animal e da silvicultura, que mantiveram alto nível de produção e exportações. As indústrias de transformação e da construção também contribuíram para o avanço. O setor de serviços registrou expansão, acompanhando a recuperação do emprego formal e o aumento da renda”, explica a economista Bruna Mendes, assessora especial de Economia e Estatística da Semadesc, responsável pela elaboração técnica do relatório. Na comparação com os demais estados, Mato Grosso do Sul registrou a segunda maior taxa de crescimento do Brasil, à frente de Mato Grosso (12,9%) e Tocantins (8,0%). Dentro da Região Centro-Oeste, o Estado respondeu por 15,9% do PIB regional. O levantamento também mostra que, entre 2019 e 2023, Mato Grosso do Sul apresentou taxa média anual de crescimento de 3,75%, mais que o dobro da média nacional, que foi de 1,79%. Desde 2010, o PIB nominal quase quadruplicou, saltando de R$ 47,3 bilhões para R$ 184,4 bilhões. O vigor econômico de 2023 se refletiu diretamente no mercado de trabalho. Conforme dados do Caged, Mato Grosso do Sul gerou 27,1 mil novos empregos formais naquele ano, com destaque para os setores de indústria, comércio, serviços e agropecuária. Esse desempenho reforça o papel do Estado como polo de investimentos em cadeias produtivas de alto valor agregado, como bioenergia, florestas plantadas, proteína animal, logística e tecnologia. “Nosso desafio é continuar crescendo com base nos pilares de um Mato Grosso do Sul Verde, Próspero, Inclusivo e Digital, agregando valor à produção e gerando oportunidades em todo o território. Esse resultado do PIB comprova que o modelo de desenvolvimento sustentável e inovador adotado pelo governador Eduardo Riedel é eficiente e tem impacto real na vida das pessoas”, concluiu o secretário Jaime Verruck. O ex-governador Reinaldo Azambuja comemorou essa grande notícia em sua rede social, veja: https://www.instagram.com/p/DRElhtykcSA/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=NTc4MTIwNjQ2YQ==

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CPMI DO INSS: Escândalo do INSS leva mais ex-funcionários do governo Lula 3 à prisão

Integrante da CPMI do INSS, a senadora Tereza Cristina (PP-MS) comemorou nesta quinta-feira, 13/11, os resultados concretos da ação da Comissão. “Grande dia! Prisões preventivas, algumas pedidas por nós há meses, foram finalmente cumpridas! Entre elas, a do ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto”, disse Tereza Cristina. Toda a cúpula do INSS durante o governo Lula 3 também foi presa. A senadora participou do depoimento do advogado Eric Douglas Martins Fidelis, filho do ex-diretor de Benefícios do INSS André Fidelis, que também foi teve prisão preventiva decretada nesta quinta-feira. Ele se negou a responder à imensa maioria das perguntas, inclusive as feitas pela senadora. Por meio de seu escritório de advocacia, Eric Fidelis, um advogado de 34 anos, manteve relações diretas com entidades ligadas ao INSS, tendo recebido pelo menos R$ 5,1 milhões de intermediários do esquema que lesou aposentados e pensionistas. Além disso, entre 2023 e 2024, o advogado movimentou valores superiores a R$ 10,4 milhões. Esse montante é considerado incompatível com a atividade advocatícia comum e pode configurar ocultação ou dissimulação da origem ilícita dos recursos. A avaliação é do presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), autor de um dos requerimentos de convocação de Fidelis (REQ 416/2025 – CPMI-INSS). De acordo com investigações da Polícia Federal (PF), o filho do ex-diretor de Benefícios do INSS teria transacionado altíssimos valores com as seguintes empresas: Acca Consultoria, Prospect Consultoria, AAPB, Inovar Assessoria, E&A Security e ADS Soluções. Tereza perguntou sobre as relações de Eric Fidelis com essas empresas envolvidas no esquema, mas ele não respondeu. Escândalo do INSS leva mais ex-funcionários do governo Lula 3 à prisão, veja o vídeo:

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Mídia Digital: as redes sociais mais populares do Brasil em 2025

As redes sociais são hoje parte fundamental da vida dos brasileiros, influenciando desde a forma como consumimos notícias até como nos relacionamos com marcas e fazemos compras online. Entender quais plataformas lideram o uso no Brasil é chave para empresas que querem investir em uma presença digital sólida e competitiva. Em 2025, o cenário mostra transformações relevantes: algumas redes mantêm sua dominância, enquanto outras ganham força rapidamente entre diferentes faixas etárias e perfis de público. Neste artigo, vamos ver quais são as redes sociais mais usadas no Brasil e conhecer as tendências que devem moldar o futuro do marketing digital no País. Acompanhe! Ranking: Como vimos, o Brasil é um dos países que mais usam redes sociais no mundo. Com tantas pessoas conectadas, o uso dessas plataformas é bastante disseminado na população. A seguir, vamos ver o ranking das redes sociais mais usadas no Brasil em 2025. Antes, um aviso: existem muitos levantamentos que estimam o número de usuários em cada plataforma no Brasil. Por isso, vamos nos basear, sobretudo, no relatório Digital 2025: Brazil, da DataReportal. Vamos lá. 1. WhatsApp O aplicativo de mensagens da Meta continua absoluto no Brasil. O Digital 2025 não traz números sobre o WhatsApp, mas os dados de outras pesquisas indicam que cerca de 160 milhões de brasileiros utilizam o app. E o mais impressionante: ele está presente em praticamente todos os smartphones do País. Literalmente: um estudo mostra que o app está em 99% dos celulares do Brasil. Essa penetração fez com que o “Zap” deixasse de ser apenas uma ferramenta de conversas para se tornar um verdadeiro hub de comunicação e negócios. Com recursos como pagamentos, catálogos e o WhatsApp Business, a plataforma é usada tanto por usuários comuns quanto por empresas para atendimento, vendas e relacionamento. 2. YouTube Nada mais, nada menos do que 144 milhões de pessoas usam o YouTube no Brasil. E apesar da ascensão dos vídeos curtos, a plataforma do Google mantém posição de destaque no top 3. A rede se adaptou às tendências com o YouTube Shorts, mas segue sendo a principal referência para vídeos longos e transmissões ao vivo. Inclusive, ela vem avançando na preferência de consumo dos brasileiros na TV: 75 milhões de pessoas conectaram-se ao YouTube nas suas smart TVs, tornando-o mais assistido do que a TV Globo. 3. Instagram O Instagram segue como uma das redes sociais preferidas dos brasileiros. De acordo com os números da DataReportal, existem 141 milhões de usuários no País. Os Reels continuam sendo o principal motor de crescimento e engajamento, competindo diretamente com o TikTok. Para marcas e influenciadores, o Instagram é uma vitrine essencial, com grande impacto em moda, gastronomia, lifestyle e entretenimento. 4. TikTok O crescimento do TikTok no Brasil foi meteórico. Em 2025, a plataforma já é parte do dia a dia de mais de 91 milhões de brasileiros, especialmente entre os mais jovens. Seu algoritmo altamente personalizado mantém os usuários conectados por horas, criando tendências culturais e impactando diretamente a indústria da música, moda e publicidade digital. 5. Facebook Embora tenha perdido espaço e sofra com o estigma de “abandonado”, o Facebook ainda é relevante no Brasil. São 112 milhões de usuários no País. Os grupos e marketplaces são os principais atrativos, além da integração com o Meta Business Suite, que facilita a gestão de páginas e anúncios. 6. LinkedIn O LinkedIn segue em ascensão no Brasil. Atualmente, cerca de 81 milhões de pessoas utilizam a plataforma, que cresce tanto pelo networking quanto pelo consumo de conteúdo corporativo. A rede se tornou essencial para profissionais que buscam oportunidades de carreira e para empresas que desejam construir autoridade em seus segmentos e encontrar talentos. 7. Kwai O Kwai mantém presença no mercado brasileiro como concorrente direto do TikTok. Embora com menor alcance, com seus 60 milhões de usuários, a rede conseguiu atrair usuários por meio de programas de recompensas e parcerias locais, especialmente em cidades fora dos grandes centros e nas classes C, D e E. 8. Pinterest O Pinterest aparece no top 10 como referência em inspiração visual e busca de tendências. No Brasil, mais de 40 milhões de pessoas mantêm-se ativas na rede, que é muito usado para áreas como moda, design, gastronomia e decoração. 9. Telegram Menos popular que o WhatsApp, mas com uma base fiel, o Telegram se destaca pela oferta de recursos avançados, como canais com milhares de inscritos, bots personalizados e maior capacidade de armazenamento. Durante eventos e períodos eleitorais, a plataforma tende a ganhar mais protagonismo no país. Alguns estudos estimam mais de 21 milhões de usuários no Brasil. 10. X (antigo Twitter) Mesmo com as mudanças implementadas após a transição para “X”, a plataforma ainda mantém relevância no Brasil, principalmente por conta dos debates políticos. Embora tenha “apenas” 16 milhões de usuários, a rede segue forte no seu papel de lançadora de tendências.

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Agora: Estados Unidos reduzem tarifas para café, laranja, carne bovina e outros produtos

A Casa Branca publicou, nesta sexta-feira (14), um decreto assinado pelo presidente Donald Trump que isenta alguns produtos agrícolas de tarifas recíprocas atualmente em vigor. Entre os produtos beneficiados estão café e chá; frutas tropicais e sucos; cacau e especiarias; bananas, laranjas e tomates; carne bovina; além de determinados fertilizantes, embora alguns nunca tenham sido submetidos às tarifas recíprocas. Em abril, Trump já havia anunciado uma tarifa global sobre importados de diversos países, definindo para o Brasil uma alíquota de 10%. Na ocasião, as taxas aplicadas foram de 20% para a União Europeia, 34% para a China e 46% para o Vietnã. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do Brasil informou que está estudando a ordem executiva emitida nos Estados Unidos.

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Bomba: Reino Unido suspende parcialmente o compartilhamento de informações de inteligência com os Estados Unidos

Em uma das decisões mais significativas desde a Guerra do Iraque, o Reino Unido suspendeu parcialmente o compartilhamento de informações de inteligência com os Estados Unidos, após uma série de ataques a embarcações suspeitas de tráfico de drogas ordenados pelo presidente Donald Trump nas águas do Caribe e do Pacífico Oriental. As informações da inteligência eram enviadas para ajudar no combate ao tráfico de drogas. O Reino Unido repassava os detalhes para a Força-Tarefa Interagências Conjunta Sul (em inglês, Joint Interagency Task Force South – JIATF South), um órgão dos Estados Unidos sediada em Key West, Flórida, cuja missão principal é combater o tráfico de drogas nas áreas marítima e aérea do Caribe, Golfo do México e Pacífico Leste. Autoridades britânicas acreditam que os ataques militares dos EUA, que mataram 76 pessoas, violam o direito internacional, disseram as fontes. A pausa no fornecimento de informações de inteligência começou há mais de um mês, ainda de acordo com a CNN. O Reino Unido passou a temer que os EUA pudessem usar informações de inteligência fornecidas pelos britânicos para selecionar alvos. Trump afirmou estar em guerra contra cartéis de drogas latino-americanos. A medida britânica, revelada por veículos como The Guardian e The Times, marca um abalo sem precedentes na “relação especial” entre Londres e Washington — um laço que, por décadas, definiu a política de segurança do Ocidente.

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Modernização do Programa de Alimentação do Trabalhador melhora o serviço para todo mundo, diz presidente Lula

O Governo do Brasil deu um passo definitivo para modernizar o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), com o objetivo de ampliar a concorrência e a integridade do sistema de vale-alimentação e vale-refeição, estimulando a entrada de pequenos comerciantes. A iniciativa foi anunciada nesta terça-feira, 11 de novembro, por meio de decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que será publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (12/11). “Esse decreto é bom para os supermercados brasileiros, grandes, pequenos e médios. É bom para restaurantes grandes, pequenos e médios. É bom para padarias grandes, pequenas e médias e é bom para quem vende frutas nesse Brasil inteiro. Então, se é bom para todo mundo, é bom para o trabalhador, também. E se é bom para o trabalhador e é bom para o Brasil, é bom para todos nós”, ressaltou Lula. Após a assinatura, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, destacou que a medida vai ampliar a concorrência e reduzir a taxa cobrada dos estabelecimentos, que não poderá ultrapassar 3,6%. “O que nós estamos fazendo a partir do decreto assinado hoje pelo presidente Lula é fortalecer ainda mais o Programa de Alimentação do Trabalhador. Ao gerar condições de aumentar a concorrência, de diminuir taxas, de antecipar o pagamento, cria condições de, inclusive, chegar lá para o trabalhador e ele ser beneficiado desse processo que estamos anunciando hoje”, explicou Marinho. As novas regras limitam as taxas cobradas de bares, restaurantes, padarias e mercados que utilizam vale-refeição e alimentação. Também reduzem os prazos de repasse dos pagamentos das operadoras. Com isso, devem incentivar a adesão de pequenos comércios, ampliando as opções de locais para o trabalhador que usa o benefício. Além disso, em até um ano, os vales poderão ser usados em qualquer maquininha, sem redes exclusivas, o que signfica mais liberdade para o trabalhador e mais oportunidades para o comércio. As mudanças beneficiam diretamente mais de 22 milhões de trabalhadores, que terão mais liberdade de escolha e melhor aceitação dos cartões. O decreto também traz equilíbrio e previsibilidade para empresas e estabelecimentos, ao assegurar que os recursos sejam usados exclusivamente para a alimentação. “O que acontece hoje é que o arranjo fechado cria um modelo de lucro fácil, de alto custo, que quem paga a conta é o pequeno comerciante e que repassa para o consumidor na ponta. O novo modelo acaba com esse oligopólio, vamos dizer assim, de quatro empresas com 80% do faturamento. Esse mercado, há muito tempo, precisava ser regulamentado e, enfim, foi regulamentado hoje com esse decreto”, enfatizou o presidente da Associação de Supermercados (Abras), João Galassi. IMPACTOS E BENEFÍCIOS – Com regras mais claras e mecanismos de controle aprimorados, o novo decreto fortalece a fiscalização do PAT, evita distorções contratuais e garante que os recursos sejam usados exclusivamente para a alimentação dos trabalhadores, promovendo equilíbrio de mercado e segurança para empregadores, estabelecimentos e beneficiários. As mudanças devem gerar impactos positivos para todos os envolvidos: Para os trabalhadores Para os estabelecimentos Para as empresas beneficiárias No mercado em geral, espera-se maior concorrência, estímulo à inovação tecnológica e ambiente mais justo e equilibrado. POLÍTICA — O PAT é a mais antiga política pública do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e vai completar 50 anos em 2026. Atualmente, o programa conta com 327.736 empresas beneficiárias cadastradas e alcança 22,1 milhões de trabalhadores em todo o país.

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Agora: Gilmar Mendes blinda mais um suspeito de roubar aposentados, e revolta CPMI do INSS

O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Pode-MG), protestou ontem (10) contra o ministro do STF Gilmar Mendes, acusado de desdenhar do Congresso no habeas corpus usado para blindar Igor Delecrode, suspeitíssimo no roubo bilionário a aposentados. O relator Alfredo Gaspar (União-AL) disse que, aos 28 anos, Igor ficou milionário com dinheiro roubado. “Isso não pode ficar assim”, protestou Viana. Ele diz que, para Gilmar e STF, o Congresso “não vale absolutamente nada”. Convocado para depor como testemunha, Igor Dias Delecrode é acusado de participar do esquema que roubou R$1,4 bilhão de aposentados. Gilmar disse que a condição de investigado “não pode ser artificialmente modificada” para testemunha, que o obrigaria a respondera às perguntas, o senador Rogério Marinho (PL-RN) cobrou da Câmara que vote projeto do Senado impondo limites ao poder cada vez mais exacerbado do STF. “A investigação da CPMI é autônoma e não se confunde com a da Polícia Federal”, diz Marinho, que vê o STF tentando desmoralizar o Congresso. Veja o vídeo da revolta do Presidente da CPMI DO INSS:

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