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Chamado pelos internautas de “Bukele Brasileiro”, governador do Rio visita policiais feridos na Operação Contenção contra o Narcoterrorismo

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), visitou neste domingo (2) os policiais que ficaram feridos durante a Operação Contenção, realizada na última terça-feira (28) nos complexos da Penha e do Alemão. A visita foi registrada em vídeo, publicado pelo governador em suas redes sociais.Na publicação, Castro destacou o compromisso e a coragem dos agentes de segurança: Olhar nos olhos de cada um deles é entender o verdadeiro significado de coragem e compromisso com o dever, escreveu. Ele afirmou que, mesmo machucados, os policiais mantêm orgulho de servir e a certeza de que estão lutando pelo que é certo.O governador reforçou que o Estado reconhece e valoriza o trabalho dos profissionais. Nenhum sacrifício é em vão. O Estado apoia e valoriza cada homem e mulher que veste a farda e defende o nosso povo, disse. Veja o vídeo:

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Defensoria Pública da União pede que STF rejeite denúncia contra Eduardo Bolsonaro

A Defensoria Pública da União pediu ao Supremo Tribunal Federal a rejeição da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra o deputado Eduardo Bolsonaro, no inquérito que apura a suposta participação do parlamentar em sanções impostas pelos Estados Unidos ao Brasil. O órgão argumenta que as acusações se baseiam apenas em manifestações públicas de Eduardo Bolsonaro, o que configuraria o exercício legítimo da liberdade de expressão e das prerrogativas do mandato parlamentar. A Defensoria também sustenta que não há provas de que o deputado tenha influenciado ou determinado a adoção das sanções econômicas. Além disso, o pedido aponta a existência de nulidades processuais, ausência de dolo específico e falta de justa causa para a ação. A DPU ainda questiona a competência do ministro Alexandre de Moraes como relator do caso, alegando possível suspeição.

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‘O sr. deveria sair daqui preso pela safadeza contra aposentados’, diz relator a depoente na CPMI

Durante depoimento desta terça-feira (28) na CPMI que investiga a roubalheira no INSS, o relator Alfredo Gaspar (União-AL) fez um desabafo indignado diante doe “empresário” Domingos Sávio de Castro, apontado como dono de empresas de call center envolvidas no esquema da gatunagem. “O senhor deveria sair daqui preso pela safadeza cometida contra aposentados e pensionistas”, disse ele. Domingo não é flor que se cheire: provocado por pergunta do relator, que investigou sua vida, ele admitiu ter sido condenado recentemente por envolvimento em organização criminosa. Alfredo Gaspar, que é procurador de Justiça de carreira, observou que não poderia pedir a prisão do investigado por falso testemunho porque ele estava blindado por ato do Supremo Tribunal Federal (STF) que, na prática, o autoriza até mesmo a mentir. “Mas vou ter que pedir sua prisão para garantia da ordem pública e da instrução criminal”. O relator já chefiou o Ministério Público de Alagoas, Estado onde também exerceu as funções de secretário de SegurançaO parlamentar exibiu no telão detalhes da investigação apontando que somente o grupo do qual Domingos Sávio de Castro faz parte “roubou mais de R$500 milhões dos aposentados e ensionistas”. Depois ele se viu ara os integrantes da CPMI e foi mais enfático: “Minha genten ão estav=mos falando de 500 reais e nem de 500 mil reais, estamos falando de 500 milhões de reais, e estamos aqui diante de um dos cabeças dessa organização criminosa.” Já o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), criticou o silêncio do depoente e lembrou suas ligações de Sávio com Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, e destacando seu papel de um dos idealizadores do esquema.“Lamentavelmente estamos diante de um depoente que já foi condenado anteriormente. Quando o relator começa a fazer perguntas que importam, ele prefere permanecer em silêncio, o que joga suspeição sobre tudo o que fez”, disse o parlamentar.O deputado detalhou casos envolvendo vítimas do esquema. Uma delas relatou que sua mãe teve descontos indevidos de seu benefício por mais de dez anos, desde 2008 até sua morte, em 2015, após adquirir um suposto seguro de vida oferecido por Castro. Apesar de prometer ressarcir a família, o empresário “não cumpriu a promessa”.Van Hattem ainda chamou a atenção para a atuação de Castro em operações anteriores, como a Operação Strike, de 2018, e para os registros encontrados em sua residência, que incluíam mais de 1.000 registros de servidores públicos distritais e documentos de entidades investigadas por fraudes com precatórios.“O senhor inventou uma forma de obter dinheiro fácil, primeiro no Distrito Federal e depois exportou o esquema para o INSS, roubando idosos e aposentados. Aqui estamos falando de um golpe que causou prejuízos enormes e que envolve empresas de call center como Calvox e True Trust”, afirmou o parlamentar.Domingos Sávio de Castro manteve silêncio durante grande parte da sessão, frente às acusações. Van Hattem chegou a questionar se ele não se sentia envergonhado de sua atuação, mas novamente não obteve resposta. O deputado finalizou reforçando a conexão de Castro com Camilo, o “Careca do INSS”, classificando-o como “coordenador adjunto” do esquema.Segundo ele, a investigação mostra que o empresário foi peça central na fraude que explorou aposentados e idosos, manipulando documentos e aplicando golpes por meio de call centers. Informações Diário do Poder

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Governador Riedel entrega nova sede da Procuradoria-Geral do Estado em Campo Grande

O Governo de Mato Grosso do Sul entregou nesta sexta-feira (24) à tarde a nova sede da Procuradoria-Geral do Estado (PGE/MS), em Campo Grande, com foco na modernização da gestão pública e na valorização do corpo técnico. O novo edifício marca uma nova etapa na história da instituição e simboliza o compromisso do Estado com a eficiência administrativa e a melhoria dos serviços prestados à sociedade sul-mato-grossense. Durante a entrega do novo prédio da PGE, o governador Eduardo Riedel destacou o avanço institucional e o papel estratégico do órgão na defesa dos interesses de Mato Grosso do Sul. Segundo Riedel, a nova sede representa mais do que uma melhoria nas condições de trabalho. “O que presenciamos hoje vai além da entrega de um prédio moderno. Este é um marco do processo de valorização e fortalecimento da Procuradoria, que tem se consolidado como um órgão técnico e essencial para a boa gestão pública”, afirmou. O governador ressaltou que a PGE passou por um processo contínuo de profissionalização, deixando de atuar como uma autarquia tradicional para se tornar um escritório público altamente qualificado, capaz de lidar com temas complexos de natureza jurídica, tributária e administrativa. Ele destacou que, somente em seu mandato, as ações da Procuradoria garantiram mais de R$ 1 bilhão em decisões judiciais favoráveis ao Estado, reforçando a importância técnica e estratégica do órgão. Riedel também pontuou o papel de protagonismo que a PGE vem exercendo em discussões nacionais, especialmente por meio da atuação da procuradora-geral do Estado, Ana Carolina Ali Garcia, que tem representado o Mato Grosso do Sul em pautas como a reforma tributária. “A Procuradoria tem levado o nome do Estado a debates de alto nível, defendendo com competência e firmeza os nossos interesses”, destacou. O governador lembrou ainda a atuação da PGE em temas de alcance internacional, como o marco temporal, que resultou em uma das primeiras negociações de compra de terras para assentamento de comunidades indígenas, iniciativa considerada inédita há poucos anos. Com 5,3 mil metros quadrados de área construída, a nova sede foi projetada para oferecer um ambiente moderno, acessível e funcional. O prédio conta com quatro pavimentos e subsolo, quatro salas de reunião, um auditório, setor de atendimento ao público, acessibilidade plena e plataformas elevatórias. Os setores estão distribuídos por especialidade, acompanhando a reestruturação administrativa implantada a partir de 2020, que modernizou o modelo de trabalho da Procuradoria, tornando-o mais eficiente. “Falar em produtividade, neste momento, é celebrar os muitos avanços alcançados pela Procuradoria-Geral do Estado. Destaco algumas diretrizes fundamentais desse processo: a integração com a Advocacia Pública Nacional, a modernização na gestão da dívida ativa, a simplificação da linguagem jurídica, por meio do nosso projeto Simplifique, que facilita o acesso ao serviço público e oferece aos gestores orientações mais claras e objetivas”, disse a procuradora-geral do Estado, Ana Carolina Ali Garcia.

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Com mais 100 cartas-consultas aprovadas, FCO já destinou R$ 2,38 bilhões de recursos para MS em 2025

Em formato híbrido, com transmissão a partir da sala de reuniões da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), os membros do CEIF/FCO (Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) aprovaram mais 100 cartas-consultas que pleiteiam financiamentos no valor de R$ 250.775.699,32.Essa foi a 10ª reunião ordinária do Conselho no ano, sendo presidida pelo secretário executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Semadesc, Rogério Beretta.Das 100 cartas-consultas aprovadas, 15 enquadram-se na linha FCO Empresarial e totalizaram R$ 24.474.663,51, sendo que 11 se referem a investimentos nos setores de Comércio e Serviços, duas no setor de Turismo Regional e outras duas na Indústria.As demais 85 cartas-consultas são da linha FCO Empresarial e se dividem nos seguintes setores: Aquisição de Máquinas (36), Reforma de Pastagens e Avicultura (10 cada), Aquisição de Bovinos (8), Correção de Solo (6), Irrigação (5), Retenção de Matrizes e Armazenamento (3 cada), os setores de Pecuária Leiteira, Cana-de-Açúcar, Floresta e Benfeitorias e Construções tiveram uma carta-consulta aprovada, cada.Com mais essas 100, já foram aprovadas pelo CEIF/FCO 1.145 cartas-consultas em 2025, sendo 904 da linha FCO Rural e 241 do FCO Empresarial, totalizando R$ 2.380.560.397,31.Mato Grosso do Sul dispõe de R$ 2,7 bilhões para financiar projetos pelo FCO em 2025. São recursos com juros acessíveis, facilidades na contratação e liberação, que visam apoiar o desenvolvimento do Estado. O CEIF/FCO é um órgão colegiado de deliberação coletiva, vinculado à Semadesc e composto por representantes de órgãos públicos e entidades de classe produtora e trabalhadora, que têm como objetivo principal contribuir para o desenvolvimento econômico e social da região, através da aplicação dos recursos tributários definidos em programas de financiamento aos setores produtivos.

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Agora: Senadores eleitos na “onda Bolsonaro” em 2018 e que romperam com ex-presidente agora enfrentam risco de naufrágio nas urnas de 2026, veja lista

Quando Jair Bolsonaro disputou a Presidência em 2018, sua popularidade arrastou consigo uma verdadeira legião de aliados ao Senado. A chamada “onda Bolsonaro” levou ao Congresso dezenas de novatos embalados pelo discurso anticorrupção, conservador e de ruptura com a velha política. Oito anos depois, o cenário é bem diferente. Dois terços do Senado (54 cadeiras) serão renovados nas eleições de 2026, e muitos dos senadores que chegaram embalados pelo bolsonarismo hoje estão na berlinda, sem o apoio do ex-presidente e com o eleitorado conservador migrando para novos nomes alinhados à direita. Soraya Thronicke: da tropa de choque à linha de fogo. A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) é o caso mais acintoso. Eleita com apoio direto de Bolsonaro em 2018, ela se tornou figura recorrente nos palanques bolsonaristas e no discurso antipetista. Mas ao romper com o ex-presidente e tentar se reposicionar como “centrista”, Soraya perdeu a base que a elegeu. Hoje, em Mato Grosso do Sul, sua reeleição é considerada improvável, e o campo bolsonarista já se articula em torno de novos nomes para a disputa. Jorge Kajuru da base ao desgaste. O senador Jorge Kajuru (PSB-GO), que surfou a onda conservadora em 2018, também vive momento delicado. Seu rompimento com o bolsonarismo e aproximação com a esquerda o deixaram sem base sólida em Goiás. Major Olímpio: o símbolo de uma geração política. O falecido senador Major Olímpio (PSL-SP) sintetiza a trajetória de muitos políticos eleitos na “onda Bolsonaro”. Foi um dos principais defensores da candidatura em 2018, mas rompeu com o Planalto e acabou isolado antes de sua morte, em 2021. Sua história ilustra o ciclo de ascensão e desgaste vivido por parte daquela geração política. Cleitinho: o bolsonarista que tenta se desvincular. O senador Cleitinho (Podemos-MG), eleito em 2022, embora não faça parte da leva de 2018, já dá sinais de desgaste com a base conservadora. Ao afirmar recentemente que “Bolsonaro lhe proporcionou a vaga, mas que já pagou o favor”, Cleitinho despertou críticas de eleitores e aliados do ex-presidente, que não perdoam gestos de distanciamento. Um Senado em reconfiguraçãoEm 2026, 54 senadores terão seus mandatos colocados à prova, e boa parte deles foi eleita sob o impulso de Bolsonaro. O quadro abaixo lista todos os parlamentares que precisam renovar seus mandatos no próximo pleito: Senadores com mandato até 2026: Acre • Marcio Bittar (PL) • Sérgio Petecão (PSD) AL – Alagoas • Dra. Eudócia (PL) .Renan Calheiros (MDB) AM – Amazonas • Eduardo Braga (MDB)• Plínio Valério (PSDB) Amapá • Lucas Barreto (PSD)• Randolfe Rodrigues (PT) Bahia • Angelo Coronel (PSD)• Jaques Wagner (PT) Ceará• Cid Gomes (PSB)• Eduardo Girão (NOVO) Distrito Federal• Izalci Lucas (PL)• Leila Barros (PDT) Espírito Santo • Fabiano Contarato (PT)• Marcos do Val (PODEMOS) Goiás • Jorge Kajuru (PSB)• Pedro Chaves (MDB) Maranhão • Eliziane Gama (PSD)• Weverton (PDT) Minas Gerais • Carlos Viana (PODEMOS)• Rodrigo Pacheco (PSD) Mato Grosso do Sul • Nelsinho Trad (PSD)• Soraya Thronicke (PODEMOS) Mato Grosso • Jayme Campos (UNIÃO)• José Lacerda (PSD) Pará • Jader Barbalho (MDB)• Zequinha Marinho (PODEMOS) Paraíba • Daniella Ribeiro (PP)• Veneziano Vital do Rêgo (MDB) Pernambuco • Fernando Dueire (MDB)• Humberto Costa (PT) Piauí • Ciro Nogueira (PP)• Marcelo Castro (MDB) Paraná • Flávio Arns (PSB)• Oriovisto Guimarães (PSDB) Rio de Janeiro • Carlos Portinho (PL)• Flávio Bolsonaro (PL) Rio Grande do Norte • Styvenson Valentim (PSDB)• Zenaide Maia (PSD) Rondônia • Confúcio Moura (MDB)• Marcos Rogério (PL) Roraima • Chico Rodrigues (PSB)• Mecias de Jesus (REPUBLICANOS) Rio Grande do Sul • Luis Carlos Heinze (PP)• Paulo Paim (PT) Santa Catarina • Esperidião Amin (PP)• Ivete da Silveira (MDB) Sergipe • Alessandro Vieira (MDB)• Rogério Carvalho (PT) São Paulo • Giordano (MDB)• Mara Gabrilli (PSD) Tocantins • Eduardo Gomes (PL)• Irajá (PSD) Total: 54 senadores eleitos em 2018. Fonte: Senado Federal, consulta atualizada em outubro de 2025. .A eleição de 2026 promete ser um teste de fidelidade ao bolsonarismo e à direita conservadora. Muitos senadores que se beneficiaram do “efeito Bolsonaro” em 2018 agora buscam um novo discurso, mas correm o risco de ser engolidos pela mesma onda que os elegeu.No tabuleiro político que se desenha, a força de Jair Bolsonaro ainda é o fator de maior peso no campo conservador. Romper com ele pode continuar sendo, como em 2026, a sentença de fim de carreira para muitos desses senadores. Informações Terra Brasil

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Rodolfo Nogueira destina R$678 mil para o Hospital de Câncer Alfredo Abraão

O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) destinou R$678 mil em emendas para o Hospital do Câncer Alfredo Abrão de Campo Grande. Os recursos serão investidos para custear suas operações e reformas. A unidade é referência no Estado de Mato Grosso do Sul, no tratamento contra o câncer.“O Hospital é referência e nós podemos dizer que é um SUS particular, pois a estrutura é de primeira. Tive a honra de conhecer de perto o trabalho desses profissionais e ver que, realmente, as pessoas recebem um tratamento adequado, de qualidade e muito humanizado”, afirmou o parlamentar. Nogueira parabenizou toda a diretoria do hospital, em nome da presidente Sueli Telles e do administrador Amilton F. Alvarenga por ser o único hospital totalmente especializado em oncologia de Mato Grosso do Sul e por possuir médicos e profissionais de enfermagem de alta qualidade que atendem 98% de pacientes oriundos do SUS. A admissão dos pacientes se dá pelo Sistema de Regulação (SISREG), conforme normas do Ministério da Saúde. O HCAA realiza atendimentos voltados ao diagnóstico (consultas e exames), tratamento (cirurgias, medicações, quimioterapias, radioterapias, braquiterapias, hormonioterapias), reabilitação (psicologia, fonoaudiologia, fisioterapia, nutrição) e à prevenção (palestras e campanhas) relacionados à doença.*Estrutura*O HCAA possui 64 leitos distribuídos entre Enfermarias Clínica e Cirúrgica, Aptos, UTI e leitos dia no Pronto Atendimento, QT e Radioterapia.
 O HCAA possui 16 consultórios, amplos modernos e climatizados, Centro Cirúrgico, Central de Materiais Esterilizados, área de Exames Laboratoriais e de Imagens, Farmácia, áreas de Quimioterapias e Radioterapias e demais dependências.“Quero continuar essa parceria, conte comigo para ajudar nesse trabalho que vocês fazem e que é importantíssimo para a população”, finalizou Nogueira.

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Proteção a idosos: operação da Justiça e dos Direitos Humanos atende 5.600 vítimas

Nesta quarta-feira (22), Dia D da Operação Virtude, foi divulgado balanço preliminar das ações de combate à violência contra a pessoa idosa. Realizadas em todas as unidades da Federação, as atividades já resultaram em 1.212 denúncias apuradas, 5.677 vítimas atendidas, 9.329 diligências policiais, 5.366 boletins de ocorrência registrados e 401 prisões. Até o momento, foram instaurados 2.889 procedimentos policiais e as ações educativas alcançaram quase meio milhão de pessoas.A iniciativa, que começou em 1º de outubro e segue até o dia 31, é conduzida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). Mais de R$ 1,8 milhão foram investidos no pagamento de diárias aos estados, reforçando o efetivo policial para a execução das ações. O objetivo é garantir dignidade e segurança às pessoas idosas, por meio de medidas como palestras de conscientização à sociedade e atuação ostensiva e investigativa das forças policiais, especialmente para afastar agressores — que, em muitos casos, são familiares das vítimas.O secretário nacional de Segurança Pública do MJSP, Mario Sarrubbo, destacou os avanços, mas reforçou a necessidade de manter o foco no enfrentamento à violência contra os idosos. Os dados ainda são preocupantes e demonstram que precisamos continuar firmes na apuração desses crimes. É essencial responsabilizar os autores e garantir a integridade física e psicológica da população idosa, afirmou Sarrubo.O objetivo é assegurar que as pessoas idosas conheçam seus direitos e não sejam vítimas de nenhum tipo de violência. Elas merecem respeito, cuidado, valorização, acolhimento e proteção, jamais violência”, completou o secretário.A Operação Virtude é coordenada pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), em parceria com o MDHC. As ações têm como base denúncias recebidas pelo Disque 100 – Disque Direitos Humanos, além de outros canais oficiais, e são executadas pelas forças de segurança das 27 unidades da Federação — entre elas, Polícias Civis, Polícias Militares, Corpos de Bombeiros Militares e Órgãos Oficiais de Perícia Criminal.Disque 100O Disque Direitos Humanos recebe denúncias gratuitamente e de forma anônima, por meio de diferentes canais:- Telefone: ligação gratuita para o número 100;- ⁠WhatsApp: (61) 99611-0100;- ⁠Telegram: buscar por “direitoshumanosbrasil”;- ⁠Internet: página da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, disponível no site do MDHC.Em todos os canais, as denúncias geram um número de protocolo, permitindo ao denunciante acompanhar o andamento junto ao Disque 100. HistóricoEsta é a terceira edição da Operação Virtude. A primeira ocorreu em outubro de 2023 e, ao longo de 30 dias, resultou em 5,3 mil denúncias apuradas, 11,5 mil vítimas atendidas, mais de mil suspeitos conduzidos a delegacias, 6,6 mil boletins de ocorrência registrados e 200 prisões. O investimento foi de R$ 2 milhões.A segunda mobilização, realizada em julho de 2024, também durou 30 dias e registrou 7.744 denúncias apuradas, 24.914 vítimas atendidas, 11.621 boletins de ocorrência registrados e 480 prisões, com investimento superior a R$ 2,4 milhões.

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