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Haddad e ministro da Economia espanhol avançam debates sobre taxação dos super-ricos

O impulsionamento da proposta de taxação dos super-ricos, em âmbito global, dentro dos debates do G-20, e a tomada de novos passos no processo de construção do acordo Mercosul-União Europeia foram pontos destacados em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (4/6) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o ministro da Economia, Comércio e Negócios da Espanha, Carlos Cuerpo, em Roma. Ambos os ministros relataram que a proposta de taxação dos super-ricos ganha força diante da necessidade de acelerar o enfrentamento aos desafios globais conjuntos, que incluem esforços para combater a fome e a pobreza, mitigar o endividamento de países de baixa renda e conter as mudanças climáticas. “Estamos falando de 3 mil pessoas que detêm US$ 15 trilhões em patrimônio. Boa parte dessas pessoas já se declarou a favor da taxação do super-ricos. Muitas já fazem doações filantrópicas que vão muito além daquilo que está sendo aventado no âmbito do G-20”, disse Haddad. Ele alertou que apesar de essa ser uma proposta brasileira hoje em discussão no G-20, trata-se de uma discussão antiga, com referências em artigos acadêmicos sobre economia, democracia e igualdade. “Os desafios já colocados vão exigir novas fontes de financiamento e me parece que essa é uma das mais justas, ao afetar muito pouca gente. Estamos falando de algo que vai atingir poucos milhares de pessoas para afetar bilhões. Me parece uma proposta decente do ponto de vista de justiça social, econômica e política”, reforçou o ministro da Fazenda. Redução de desigualdades Cuerpo disse que a Espanha está impulsionando a iniciativa brasileira para estabelecer um imposto mínimo global sobre os bilionários. “Temos de alcançar o crescimento em termos nominais, mas também de garantir que esse crescimento seja cada vez mais justo, mais equitativo, reduza as desigualdades que nos últimos anos temos visto crescer”, disse o ministro espanhol, lembrando também da necessidade de intensificar esforços mundiais de combate à fome e de apoio na área de saúde às populações. Haddad e Cuerpo também falaram sobre os benefícios a serem gerados para ambos os lados, no caso do acordo Mercosul-União Europeia. “Trata-se de um passo extraordinário nas condições geopolíticas e econômicas atuais, uma aproximação da Europa com a América do Sul”, disse Haddad, ao citar que há muito boa vontade da maioria dos membros dos dois blocos. Segundo o ministro da Fazenda, falta apenas um “empurrão final” para que essas negociações, que se estendem há duas décadas, avancem rumo a um acordo com resultados efetivos e práticos. “Creio que há um amadurecimento mútuo, de que juntos poderemos fazer melhor. Temos economias complementares. Temos muito a ganhar nessa parceria, lembrando que o objetivo desse acordo não é meramente econômico”, reforçou Haddad. Cuerpo relatou a “vontade conjunta de continuar a promover o acordo entre a União Europeia e o Mercosul”, com foco nas vantagens que esse processo promoverá para os dois blocos. A boa relação estratégica entre Brasil e Espanha foi lembrada pelos ministros, em uma força conjunta capaz de impulsionar não apenas ações bilaterais, mas grandes ações defendidas pelos dois países em escala mundial. Carlos Cuerpo, inclusive, citou que esse é um elemento capaz de “promover grandes iniciativas globais”. PIB e juros Questionado sobre o crescimento de 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no primeiro trimestre de 2024, Fernando Haddad destacou que o resultado “veio forte, conforme a previsão da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda”. O índice de crescimento da economia no primeiro trimestre foi divulgado nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “O crescimento econômico do primeiro trimestre veio bastante alinhado com as projeções do Ministério da Fazenda, com destaque para o aumento dos investimentos”, resumiu o ministro. “Continuamos mantendo a projeção de crescimento para o ano em torno de 2,5%. Aliás, a maioria das casas está revendo o PIB brasileiro para cima”, afirmou Haddad. O ministro lembrou, entretanto, que ainda será preciso aferir o impacto que a catástrofe climática vivida pelo Rio Grande do Sul terá sobre a economia nacional. Ele lembrou que a economia gaúcha representa em torno de 7% da economia nacional. Haddad também comentou que o Brasil está obtendo crescimento dentro de uma trajetória de redução das taxas de juros, verificada desde o ano passado, com geração de empregos e aumento dos investimentos. “O Brasil pode crescer com baixa inflação, de maneira sustentável”, afirmou Haddad. “Estamos agindo em todas as frentes para garantir a sustentabilidade das contas e o crescimento com baixa inflação”, completou o ministro da Fazenda. Haddad está realizando uma visita oficial ao Vaticano e a Roma, na Itália, nos dias 4 e 5 de junho, com uma série de compromissos. Além da reunião bilateral com o ministro da Economia da Espanha, Carlos Cuerpo, a agenda do ministro inclui participação em audiência com o Papa Francisco e na conferência “ Addressing the Debt Crisis in the Global South ”, co-organizada pela Universidade de Columbia e pela Pontifícia Academia das Ciências Sociais.

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Bastidores da Política: André Puccinelli pode apoiar PSDB e lançar Coringa como vice

A pré-candidatura do ex-governador André Puccinelli (MDB) a prefeito de Campo Grande nas eleições municipais deste ano está sob risco em razão da falta de recursos financeiros da Executiva nacional para o diretório municipal aplicar na campanha eleitoral. Segundo informações que chegou na redação do site, André Puccinelli teria confessado a amigos próximos que poderia se aliar com o PSDB em Campo Grande para salvar sua candidatura ao senado em 2026. Puccinelli disse que o seu sonho é ser Senador da República para poder ajudar o povo de Mato Grosso do Sul e que já deixou seu legado por Campo Grande.

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Com exposição de carros e presença de pilotos de MS, filme ‘ARMAGEDDON – Os Carros Mais Rápidos do Brasil’ será lançado na próxima sexta-feira (07)

Velocidade e emoção são itens obrigatórios no Armageddon, competições de arrancadas criadas com o objetivo de realizar as disputas de carros em um ambiente seguro e profissional. Com um formato exclusivamente eliminatório, sem margem para erros, a competição resgata a essência da arrancada e intensifica a rivalidade nas pistas. Este talvez seja o segredo por trás do grande público que atrai a cada edição. Mais de 10 mil pessoas lotam os autódromos para acompanhar o evento, enquanto outras 60 mil sintonizam nas transmissões ao vivo oficiais. Essa paixão pela velocidade saiu das pistas e foi direto para as telas do cinema, com a produção nacional “ARMAGEDDON – Os Carros Mais Rápidos do Brasil”, que conta com a participação de dois pilotos de Mato Grosso do Sul, o advogado Niuton Júnior e o mecânico Rafael Tolini- primeiro piloto da competição no Brasil. “O documentário ARMAGEDDON mostra, além desse fascínio das arrancadas, a importância social do evento, que tira as competições das ruas e promove em segurança a prática da corrida de carro. É um orgulho muito grande fazer parte desse filme, que mostra a grandeza desse esporte e acima de tudo, que Mato Grosso do Sul tem raízes e potencial nesse esporte que envolve uma grande equipe, desde vendedor de peças ao piloto”, conta Niuton Junior. O filme estreia oficialmente em 13 de junho nas telas da Cinemark, no Shopping Campo Grande, mas na próxima sexta-feira (07), haverá uma première, com a presença da produção do filme, pilotos e exposição de dois dos veículos utilizados no filme, sendo uma Saveiro e um Audi TT, que completam a noite no hall do cinema. “É muito bom poder expor um pouco desse esporte no maior shopping do nosso Estado e contar com esse apoio da Cinemark e do Shopping Campo Grande”, relata o advogado que é piloto da categoria desde 2018. Gravado em 2023, na cidade de Goiânia, o documentário tem duração de 90 minutos e classificação livre, retratando a 9ª edição do Armageddon. Foi produzido pelo renomado diretor Emiliano Ruschel (Rede Globo, RecordTv, Multishow, Hollywood) mostrando em detalhes o maior evento de arrancada da América Latina. Criado em Londrina, onde foi sediado por três vezes, onde um piloto de Campo Grande – MS Rafael Tolini foi o Primeiro Campeão e hoje sendo disputado pelas principais capitais brasileiras, inclusive sediado por duas etapas nesta Capital, o evento reúne os 128 carros mais rápidos de todos os cantos do país para uma disputa sem regras, sem limites de preparação onde o que importa é quem passa na frente. O filme estará em exibição na Cinemark do Shopping Campo Grande de 13 a 19 de junho e em seguida, será disponibilizado na plataforma mundial Amazon Prime. Essa é mais uma ação apoiada pelo Shopping Campo Grande, que incentiva eventos de fomento ao lazer, esporte e entretenimento. “Trazer para o público um evento inédito, onde Mato Grosso do Sul é um dos protagonistas do esporte, reforça o comprometimento do Shopping com iniciativas que aliam diversão e apoio à cultura. A Cinemark trazendo essa produção para Campo Grande, presenteia os fãs e fortalece o crescimento da modalidade esportiva que movimenta o cenário nacional”, avalia a gerente de Marketing do Shopping, Gabriella Alves.   Serviço – Première “ARMAGEDDON – Os Carros Mais Rápidos do Brasil” Data: 07 de junho de 2024 – 19h30 Local: Cinemark Shopping Campo Grande Confirmação de presença e entrevistas: (67) 99297-3331 (piloto Niuton Junior) Sinopse do filme – O filme retrata a disputa da 9ª edição do Armageddon, que chega em Goiânia com vários favoritos ao título. Neste filme, iremos acompanhar toda a adrenalina, desafios, angústias e glórias de alguns dos pilotos de maior representatividade da arrancada no prep do Brasil. Durante os dois dias de evento, treinos e competição mata-mata a adrenalina é certa, carros com preparação única no mundo, muita velocidade e fumaça de pneus fazem o publico estremecer as arquibancadas do autódromo. Link: https://vimeo.com/925435655/797b04362c Ficha Técnica Direção: Emiliano Ruschel. Roteiro original: Diego Marchi, Cadu Moreira, Eliton Oliveira e Emiliano Ruschel Produção Executiva: Diego Marchi Produção: Adriana Gonçalves Direção de Fotografia & Montagem: Cristian Dal Solio Som Direto: Juan Quintans Música: Thunder Force Finalização: Fábrica Sonora Produção e Distribuição: Ruschel Studios Gênero: Documentário Nacionalidade: Brasil Duração: 91 min. Ano: 2024 Classificação: livre

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“Proteger o meio ambiente é salvar vidas”, diz Marina Silva em pronunciamento à nação

Durante pronunciamento em rede de rádio e televisão nesta terça-feira, 4 de junho, véspera do Dia Mundial do Meio Ambiente, a ministra Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) afirmou que tragédias como as que ocorreram no Rio Grande do Sul exigem engajamento e solidariedade da sociedade para evitar que situações parecidas se repitam. “Quando protegemos os rios, as florestas, a nossa rica biodiversidade, estamos, na verdade, protegendo e cuidando das pessoas” “Eventos climáticos extremos, como as chuvas no Sul, ilustram bem a relação entre o equilíbrio ambiental e as nossas vidas. A situação atual exige não só consciência, mas ação imediata. O governo agiu rapidamente em diferentes frentes, em parceria com o estado e os municípios, para cuidar das pessoas, comunidades e empresas”, disse a ministra, apontando para a necessidade de encarar a preservação ambiental como uma medida de preservação da vida em seu sentido mais amplo . “Proteger o meio ambiente é salvar vidas, é garantir o bem viver para ribeirinhos, pequenos comerciantes, moradores das periferias, comunidades tradicionais e pessoas que vivem em áreas de risco”, pontuou a ministra do Meio Ambiente. Marina Silva destacou que o Governo Federal vem agindo em diversas frentes para garantir condições necessárias à manutenção das atividades econômicas em todos os setores de forma harmônica com a preservação da natureza. “Os próximos anos serão dedicados a ações de proteção e recuperação da biodiversidade, com a criação de novas unidades de conservação, uso sustentável de florestas, recuperação de áreas degradadas e combate ao desmatamento e incêndios.” A ministra listou uma série de compromissos e ações do Governo Federal, como meta de desmatamento zero até 2030, a construção de um novo modelo econômico – industrial, rural, financeiro e de governança. Que coloque a preservação do planeta e  da humanidade, com redução das desigualdades, como objetivo final do combate ao efeito estufa e às tragédias climáticas. Veja o vídeo:

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AGEMS institui folga menstrual para servidoras e será projeto piloto no Governo de MS

Para garantir um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo, a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul (AGEMS) adotou uma medida significativa: Instituiu a folga menstrual para as servidoras. Portaria teve o aval da primeira-dama de MS, Mônica Riedel. Publicada nesta sexta-feira (24), no Diário Oficial do Estado, a Portaria Nº237, de 22 de maio de 2024, assinada pelo diretor-presidente, Carlos Alberto de Assis, é mais um passo importante na construção de um ambiente de trabalho mais inclusivo e sensível às necessidades das mulheres. A ação, que tem o aval da primeira-dama Mônica Riedel, será desenvolvida como projeto piloto no Governo de Mato Grosso do Sul. De acordo com a regulamentação,  as servidoras em exercício na AGEMS terão direito a um dia de afastamento durante o período menstrual, desde que manifestem a intenção de utilizar a folga. O benefício, estabelecido pela portaria, é limitado a cinco dias de afastamento por ano e não será atribuído como falta. Facilidade A solicitação da folga menstrual é simples: a servidora poderá realizar um pedido verbal ao seu chefe imediato. Essa abordagem busca garantir um processo eficiente e respeitoso, permitindo que as mulheres possam cuidar de sua saúde de forma adequada e discreta durante um período muitas vezes desafiador. A importância dessa medida não pode ser subestimada. O período menstrual pode ser um momento difícil para muitas mulheres, com sintomas que vão desde cólicas intensas até fadiga e alterações. Ter a oportunidade de cuidar de si mesma durante esse período não apenas melhora o bem-estar físico e emocional da mulher, mas também promove uma cultura de respeito e inclusão no ambiente trabalho. A portaria foi assinada pelo diretor-presidente Carlos Alberto de Assis. “Reconhecemos que a saúde e o bem-estar de nossas servidoras são fundamentais para o bom funcionamento da agência. Instituir a folga menstrual é um passo importante para garantir que nosso ambiente de trabalho seja mais leve e saudável. Além disso, esse projeto será piloto dentro do Governo do Estado e servirá de exemplo para outras repartições públicas”, explica Assis. Inovação e bem-estar A iniciativa representa não apenas um avanço de bem-estar no ambiente de trabalho, mas também um exemplo inspirador de como as organizações podem agir para apoiar e valorizar suas funcionárias. Ao implementar essa política, a agência de regulação demonstra seu compromisso com a responsabilidade social e a boa governança, fortalecendo os pilares ESG e criando um impacto positivo tanto interno quanto externo. Diretora de Inovação da AGEMS, Rejane Monteiro. “Uma iniciativa que se alinha diretamente com os princípios do ESG. Na AGEMS construímos uma relação de confiança. Cada servidor tem suas metas e prazos individuais muito bem estabelecidos. Ano passado, cumprimos 100% das metas pactuadas, fruto dessa relação. Acredito que o benefício que poderá ser utilizado esporadicamente, além de promover a saúde e o bem-estar, contribui para um ambiente de trabalho mais produtivo, fortalecendo o processo de governança e garantindo cada vez mais eficiência nas ações da regulação”, explica a diretora de Inovação e Relações Institucionais, Rejane Monteiro. Folga Menstrual no Brasil e no Mundo No Brasil, o benefício já é realidade na iniciativa privada e a primeira empresa a implantar o benefício as colaboradoras é de Mato Grosso do Sul. Na esfera pública, a regulamentação vem sendo amplamente discutida no Congresso Federal. Em um marco significativo, em 2023, a Espanha se tornou o primeiro país ocidental a oferecer licença médica para mulheres que enfrentam fortes cólicas menstruais. A maioria das legislações está concentrada na Ásia, abrangendo nações como Japão, Taiwan, Indonésia e Coreia do Sul, além da Zâmbia. A primeira instância de legislação sobre licença menstrual remonta a 1922, na União Soviética.

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“Ninguém consegue competir com o Brasil”, diz Lula sobre energia limpa

“O Brasil é o País que mais pode ofertar qualquer política de combustível renovável e de energia limpa. Ninguém consegue competir com o Brasil”, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a inauguração da nova planta industrial de Etanol de Segunda Geração da Raízen. O evento ocorreu no Parque de Bioenergia Bonfim, em Guariba (SP). Com investimento de R$ 1,2 bilhão, a unidade da companhia é considerada a maior do mundo e tem capacidade estimada de produção de 82 milhões de litros de etanol por ano. “O que o mundo produz de Etanol de Segunda Geração, aqui é produzido em 30 dias. Ela representa bem a famosa NIB, Nova Indústria Brasil. É inovação, sustentabilidade, competitividade e exportação”, destacou o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. Primeiro bioparque do mundo com economia circular completa, o Bonfim produz não só etanol, mas energias renováveis como bioeletricidade, biogás e bioprodutos, além de investir em energia solar. “A nossa engenharia, os nossos pesquisadores, conseguiram fazer o que nenhum país do mundo, que pensa que é melhor que nós, fez. A gente consegue transformar o bagaço [da cana-de-açúcar] numa coisa que produz o etanol de muito melhor qualidade do que o etanol normal que a gente produzia antes, que é o etanol de segunda geração”, disse Lula. O presidente enfatizou, ainda, a importância do etanol para o enfrentamento à emergência climática vivenciada no mundo atualmente. “O mundo está passando por uma fase hoje que é a questão da transição energética. Quem não acreditava, pode acreditar. A questão climática é grave”, ressaltou Lula, e completou: “A natureza está se manifestando em vários países e o aquecimento global é uma verdade. E qual é o país que tem possibilidade de descarbonizar o planeta mais do que nós? Nós temos 90% da nossa energia elétrica limpa e renovável, nós temos 55% da nossa energia de combustível renovável”. O Etanol de Segunda Geração é considerado uma aposta para a transição de baixo carbono. Ele se diferencia por usar o bagaço proveniente da produção do açúcar e etanol comum para produzir mais etanol. O reaproveitamento, que também envolve ingredientes como palha e outros elementos residuais, proporciona aumento de até 50% na produção, sem aumento de área plantada, e índice 30% menor de emissão de gases de efeito estufa. Cerca de 70% dos equipamentos para o processo de transformação do E2G são produzidos no Brasil. Nova unidade O Parque de Bioenergia Bonfim conta atualmente com 2.507 funcionários, sendo 230 para a nova unidade, e mobiliza força de trabalho não só na cidade, mas em diversos municípios da região, como Araraquara, Jaboticabal, Matão, Dobrada, Santa Ernestina, Motuca, Guariba e Taquaritinga. As plantas de etanol de segunda geração agregam ainda benefícios sociais e econômicos, aumentam a representatividade no fundo estadual de participação dos municípios em que estão inseridos, geram desenvolvimento de fornecedores nacionais, produção de equipamentos de origem nacional, capacitação de mão de obra local e geração de empregos durante a obra e a operação. “Nós sabermos que o Brasil é conhecido como o celeiro de alimentos do mundo, mas é também celeiro de energia limpa e renovável e potencial agrícola para descarbonizar, não só a nossa matriz, mas ajudar a descarbonizar o mundo. E o etanol tem um potencial enorme para isso”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, durante o evento. A Raízen anunciou a construção de nove plantas do etanol celulósico. Outras 11 estão no plano da empresa, num total de 20 unidades e capacidade de 1.6 bilhão de litros de etanol de segunda geração por ano. A estimativa é de que as 20 plantas impactem em mais de 500 fornecedores e empresas e gerem 17 mil empregos, entre diretos e indiretos.

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Cabo Goes Antidrogas: “A abstinência é para o dependente um clamor pela droga, tal como é para nós a sede pedindo por água em nosso corpo”

Eu morreria por isso! Afinal de contas, além da minha consciência, quando ingressei na Polícia Militar do MS, jurei Servir e Proteger as pessoas mesmo com o risco da minha própria vida! O dia mais triste em minha trajetória foi quando descobri que meu irmão havia se viciado em drogas! É o pior dia da vida de qualquer Mãe, Pai, irmão, Filho, Filha, enfim. A alegria morre dentro da gente e nasce um monstro terrível: a ansiedade! A gente nunca sabe quando chegará alguém dizendo que nosso familiar foi preso ou assassinado, porque o mundo das drogas é, eminentemente, o mundo da Extrema Violência. Piora a cada segundo quando somos aviltados pelo dependente químico familiar. A cada dia provamos dos efeitos nocivos da droga em seu organismo e mente, pois eles furtam tudo dentro de casa, ofendem a sua família de todas as maneiras: física, psicológica, moral ou patrimonial. Aquele filho amado, que anos mais cedo era amamentado no seio de sua mãe, agora é um ser, irreconhecível, capaz de matá-la por mais uma pedra de crack, ou um tiro na cocaína. Arrependimento, frustrações, remorso são sentimentos que fazem machucar ainda mais o dependente químico uma vez que, sozinho, ele não tem a menor chance contra o vício, o qual da à droga maior importância em seu organismo que a própria água. Então a abstinência é para o dependente um clamor pela droga, tal como é para nós a sede pedindo por água em nosso corpo. Furtos, roubos, assassinatos, latrocínio, violência doméstica nem se fala, onde tem a presença da droga, a violência e a dor serão as marcas registradas daquele lugar! Campo Grande tem 124 anos, situada no Mato Grosso do Sul, estado que faz fronteira com os dois maiores produtores de drogas do planeta: Bolívia e Paraguai. Essa posição é favorável ao Crime Organizado, e tem feito da nossa cidade o maior entreposto de droga do País. Com milhões de toneladas seguindo diariamente para SP, PR, MG, GO e MT mostrou-se insuficiente o Poder Público combater esse câncer apenas com ações de Polícia. A pergunta é: quais novas estratégias devemos implementar para aliar às ações policiais? Tratando-se de um cenário complexo, as ações-respostas não devem ser estanques. Precisa ser igualmente complexa e abranger vários seguimentos sociais. ASSIM, OS DOIS EXÉRCITOS ALIADOS NESSA GUERRA ÀS DROGAS DEVEM SER • PREVENÇÃO E DESINTOXICAÇÃO. O Seguimento da Prevenção, através da Educação, deve ser o maior baluarte do Estado nessa guerra! A lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e traz em seu art. 1º a proteção integral à criança e ao adolescente. No Art. 3º está disposto que a criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. Nesse diapasão a própria Constituição Federal assegura em seu artigo 226 que a Família é a Base da Sociedade e tem especial proteção do Estado. Porém, nos últimos censos do IBGE, Campo Grande dispara em 2º lugar, dentre as 5.565 que mais divorcia no País inteiro. Essa ruptura na Base da Sociedade trouxe seus gravosos reflexos, uma vez que, sem referência familiar, nossas crianças e jovens estão nas mãos dos traficantes. Isso foi o que mostrou a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSe), realizada pelo IBGE, na qual Campo Grande se posiciona em primeiro lugar, dentre as capitais do País, onde mais cedo crianças e jovens tem acessado às drogas! Um efeito dominó desastroso está acontecendo em Campo Grande! Isso porque, segundo a própria população e as notícias que vemos diariamente, temos, atualmente, um aumento assustador no número de ocorrência de furtos e homicídios. Usuários de drogas já são vistos pendurados pelos fios, furtando à luz do dia, sem qualquer preocupação com a Polícia. Trazem prejuízos milionários ao comércio, o qual perde muito dinheiro com a interrupção da internet, além de ser os maiores responsáveis pelas recorrentes multas infringidas pela ANATEL às telefonias, em razão de estas não conseguirem restabelecer, em 3 ou 4 horas, o serviço ao cliente, haja vista o aumento considerável de furtos simultâneos em Campo Grande-MS. Um fenômeno altamente destrutivo do ponto de vista empresarial. A doença está catalogada: CID 10: F-19. A Lei 10.2016/01, conhecida como “Lei Antimanicomial” traz como exceção a internação, porém a admite, no artigo 6º, em casos extremos onde o ser humano perde a sua “autodeterminação” e passa a ser um risco para sua própria vida e saúde, e também para a Sociedade. É favorável à construção de Clínicas Públicas Ambulatorial de Internação Involuntária e Compulsória, o Dr. Gustavo Bigaton Lovadini, o qual é médico psiquiatra, com formação em psiquiatria pelo programa de residência médica da Faculdade de Medicina de Botucatu – Unesp e Titulação pela SBP/AMB. Além disso, também é médico contratado no Departamento de Neurologia, Psicologia e Psiquiatria do HCFMB-Unesp e desde 2014 atua no cuidado de pacientes com dependência química pelo Serviço de Atenção e Referência em Álcool e Drogas do HCFMB e, em sua opinião, “é utópico esperar que o paciente, sozinho, promova as mudanças necessárias em sua rotina para que se mantenha longe das drogas. Após a internação involuntária ou compulsória são necessárias políticas públicas que invistam pesado no processo de ressocialização. Isso inclui criar condições de reconexão de laços familiares, oportunidades de educação e profissionalização, facilitação de empregos e da manutenção de uma subsistência digna. Tudo isso enquanto, simultaneamente, mantém-se os tratamentos médicos e psicológicos que já são ofertados, cuja estrutura hospitalar e ambulatorial já existe, e que conta com equipes capacitadas. Para mantermos também uma perspectiva realista no que tange às possibilidades de tratamento, é necessário aceitar que muitos dos pacientes que vivem o vício já atingiram um nível tão grave e crônico de degradação de

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Comissão proposta pelo deputado Pedrossian Neto para acompanhar reforma do Estádio Morenão é criada

A comissão proposta pelo deputado Pedrossian Neto, para acompanhar a reforma do Estádio Pedro Pedrossian, conhecido popularmente como Morenão, em Campo Grande, foi oficialmente criada na terça-feira (21). Pedrossian Neto retornou a discussão sobre o estádio e sua utilização em uma audiência pública em fevereiro deste ano. A ideia desde então é apurar o tempo de andamento da obra, bem como acompanhar e fiscalizar sua execução. O objetivo no final é devolver à população e ao esporte de MS o estádio, que já foi palco de memoráveis partidas. Fazem parte do colegiado formalizado, além do deputado Pedrossian Neto, Roberto Hashioka (União) e Professor Rinaldo Modesto (Podemos). Assessoria de comunicação Pedrossian Neto

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Investimentos de R$ 100 bilhões: ‘Esse é o momento do Brasil e não vamos perder essa oportunidade’, diz Lula

“Mais um anúncio importante para o Brasil. O setor do aço vai investir, em cinco anos, R$ 100 bilhões para fortalecer a indústria siderúrgica, fundamental para outros setores industriais e da construção civil. Vamos gerar mais empregos e melhorar a qualidade de vida das famílias brasileiras, com um país mais atrativo para novos investimentos”, comemorou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula fez também, na tarde desta segunda-feira (20), um balanço de como as medidas e a agenda do Governo Federal estão atraindo a atenção do mundo e dos atores econômicos internos. “Eu vejo o otimismo do mundo com relação ao Brasil. Aqui eu já recebi o Banco Asiático, já recebi o FMI, já recebi o Santander, já recebi o Citibank. Todas as pessoas que nem me cumprimentavam há muito tempo vêm aqui para me dizer o seguinte: ‘presidente, esse é o momento do Brasil, o Brasil não pode jogar fora essa oportunidade’”, relatou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em evento que reuniu o setor de siderurgia no Palácio do Planalto. “O mundo, quando pensa na questão climática, olha o Brasil, quando pensa em transição energética, pensa no Brasil. O Brasil é exatamente a bola da vez”, disse Lula, ao comemorar um ciclo de investimentos prometido pelas empresas associadas ao Instituto Aço Brasil. “E veja o que aconteceu nesses 16 meses: além de a gente anunciar o Novo PAC, a indústria automobilística já anunciou o investimento de R$ 130 bilhões, dos quais R$ 124 até 2028, e o restante até 2033. Estamos anunciando R$ 100 bilhões agora.” Contra o protecionismo Desde o final de abril o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) alterou, por um ano, a taxação de 11 itens da siderurgia, que subiram de 11% para 25%. A medida foi considerada um avanço por setores da indústria e defendida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como fundamental para enfrentar o protecionismo. “O Mdic foi muito bem em eliminar concorrência desleal em aço”, disse Haddad. Ao lado de Lula no evento, o vice-presidente Geraldo Alckmin também celebrou o anúncio como retorno das medidas que vêm sendo adotadas pela economia brasileira desde o ano passado. “O Brasil está entre os 10 maiores produtores de aço do mundo. Com a melhoria do ambiente de negócios, por meio de iniciativas como a reforma tributária, e o fortalecimento das medidas de defesa comercial, estamos melhorando a competitividade da nossa indústria, protegendo os empregos brasileiros contra práticas desleais de comércio e aumentando a confiança dos nossos empresários”, afirmou o chefe do Mdic. Alckmin ressaltou a imposição de cotas de importação como algo novo no setor. “Nós fizemos uma medida inédita no Brasil, que é a cota. Ou seja, pegamos a média das importações de 2020, 2021 e 2022, acrescemos mais 30% e aí dissemos: essa é a cota, até esse valor não tem nenhum aumento de imposto de importação. Agora, o que passar disso, aí terá 25% de imposto de importação”, explicou. “Isso foi perfeitamente entendido por toda a indústria, e o resultado são R$ 100 bilhões de investimentos, melhorando a competitividade, descarbonização, gerando emprego, gerando renda”, completou. O presidente do conselho diretor do Instituto Aço Brasil, Jefferson de Paula, observou que a taxação temporária trouxe esperança para a indústria, como primeiro passo para a redução da entrada desenfreada de importações no Brasil. “Reafirmo a disposição da indústria do aço de se engajar no esforço de retomada do crescimento do país”, disse. Já o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Ricardo Alban, equiparou o anúncio do setor do aço aos investimentos previstos pelo setor automotivo, após o lançamento do programa de Mobilidade Verde e Inovação, Mover, no final de 2023. “Há um ano se falava que estávamos fazendo uma liquidação de automóveis, e hoje nós falamos em R$ 130 milhões de investimentos nesse setor. No final do ano passado, se falava em fechamentos de alto-fornos [na indústria siderúrgica], e hoje estamos falando em investimentos de R$ 100 bilhões.” Reindustrializar o País O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, criticou os governos anteriores por ostentarem políticas nocivas ao desenvolvimento industrial e à soberania econômica: “Não só tivemos, no Brasil, um negacionismo na saúde pública, um negacionismo ambiental, mas tem um negacionismo no debate econômico. Essa ideia de abertura comercial unilateral é ingênua e é insustentável no mundo que nós estamos vivendo”, afirmou. Mercadante comparou a expectativa de R$ 100 bilhões de investimentos do setor de siderurgia até 2028 com os dos últimos 20 anos, quando o BNDES investiu R$ 39 bilhões no setor. “Estamos com a porta aberta, queremos estar na linha de frente dessa parceria, muito mais orgânico na relação, como foi no passado, o BNDES e o setor siderúrgico”, afirmou ele, que ressaltou ser importante enfrentar o negacionismo e tomar medidas mais ousadas para reindustrializar o País. “A indústria siderúrgica, durante 25 anos, cresceu 10% ao ano. Então, onde que nós nos perdemos? Nesse emaranhado que nós estamos envolvidos aí desde o consenso de Washington, que não é consenso nem mais em Washington”, disse. “Estamos iniciando a reversão da desindustrialização que o Brasil foi vítima. Isso não vai se aprofundar se nós não tivermos uma relação mais criativa entre Estado e mercado. Não é voltar ao modelo anterior. Mas um Estado que induz, um Estado que seja parceiro, um Estado que ajude a financiar e ajude a defender o setor produtivo, porque o protecionismo está por toda a parte”, completou.

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Ministros apresentam balanço de medidas federais para apoiar o Rio Grande do Sul

No primeiro dia no comando da Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, o ministro Paulo Pimenta se juntou ao ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e ao ministro dos Transportes, Renan Filho, para apresentar, nesta quinta-feira (16/5), um balanço das ações do Governo Federal para apoiar o estado. “É um ministério que vai trabalhar muito junto ao governo do estado e às prefeituras municipais, mostrando o compromisso do presidente Lula de neste momento dramático mobilizar todo o esforço do Governo Federal para apoiar os gaúchos e gaúchas” PAULO PIMENTA Ministro da Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul “É um ministério que vai trabalhar muito junto ao governo do estado e às prefeituras municipais, mostrando o compromisso do presidente Lula de neste momento dramático mobilizar todo o esforço do Governo Federal para apoiar os gaúchos e gaúchas”, afirmou Pimenta durante transmissão ao vivo via redes sociais direto de Porto Alegre. O ministro Pimenta também destacou as medidas anunciadas ontem pelo Governo Federal, que, no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), vai facilitar o acesso das famílias que perderam suas moradias e aproveitar imóveis de vários tipos para uso imediato nos municípios afetados . “Todas as pessoas que recebem até R$ 4.400 e que perderam suas casas vão receber um imóvel novo do Governo Federal, até a faixa I e II do Minha Casa Minha Vida”, explicou. Também foi criado o Auxílio Reconstrução de R$ 5.100, que será concedido para a compra de bens perdidos . A estimativa é de que cerca de 240 mil famílias sejam beneficiadas, a partir de um investimento de R$ 1,2 bilhão. Além disso, Pimenta lembrou que os ministérios da Saúde e da Educação estão recebendo, desde terça-feira da semana passada, relatórios de perdas dos municípios, e que as cidades podem procurar os ministérios para apresentar seus planos de trabalho. ESTRADAS — Já Renan Filho comentou o impacto das chuvas na infraestrutura rodoviária do estado. “Chegamos a ter 70 pontos de interrupção completa. Desses, já liberamos completamente 28. Temos 12 pontos com liberação parcial, que são pontos com acompanhamento, inclusive alguns com escolta por ainda estar grave a situação e só é permitido tráfego com escolta, mas ele permite levar alimentos, oxigênio, remédio e combustível”, relatou. “Chegamos a ter 70 pontos de interrupção completa. Desses, já liberamos completamente 28. Temos 12 pontos com liberação parcial, que são pontos com acompanhamento, inclusive alguns com escolta por ainda estar grave a situação e só é permitido tráfego com escolta, mas ele permite levar alimentos, oxigênio, remédio e combustível” RENAN FILHO Ministro dos Transportes Sobre o fluxo das rodovias, o ministro atualizou que a BR-290 está liberada e sem nenhum ponto de interrupção, enquanto a BR-153 está liberada nos trechos que garantem acesso a Cachoeira do Sul. Já a BR-116 está livre no sentido sul do estado, mas com dois pontos de bloqueio para o norte. Com relação à retomada do Aeroporto Salgado Filho, o ministro dos Transportes pontuou que só será possível fazer um prognóstico quando o nível das águas baixarem. PLANOS DE TRABALHO — O ministro Waldez Góes, por sua vez, ressaltou o atendimento federal às demandas dos municípios afetados pelas enchentes. “O Governo Federal aprovou 249 planos de trabalho. Já tivemos 156 municípios atendidos por esses planos, com recursos da ordem de quase R$ 200 milhões, para ajuda humanitária”, informou. Góes também esclareceu que as prefeituras podem incluir solicitações de serviços de retirada de água e de limpeza de bairros nos planos de trabalho encaminhados ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional. “O Governo Federal aprovou 249 planos de trabalho. Já tivemos 156 municípios atendidos por esses planos, com recursos da ordem de quase R$ 200 milhões, para ajuda humanitária” WALDEZ GÓES Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional ESTUDOS — Outro tema abordado no balanço feito pelos ministros foi a demanda apresentada do presidente Lula de realização de estudos de prevenção a desastres como o que atinge o Rio Grande do Sul. A previsão é que a iniciativa seja liderada pelo ministro Renan Filho. “Primeiro, vamos ajudar as pessoas e ajudar a resolver a crise emergencial, por um lado. E, por outro lado, vamos resgatar o que foi feito para fazer funcionar e verificar o que, adicionalmente, precisará ser feito para, se vier uma forte chuva desta adiante, a gente não viver no Rio Grande do Sul a mesma coisa que estamos vivendo agora”, disse Filho. Para isso, o Governo Federal pretende contratar três estudos. “O primeiro deles diz respeito a: como a gente pode conter parte da água na serra antes dela descer? O segundo ponto é como a gente pode fazer para drenar mais rapidamente, em caso de subida, o Lago do Guaíba, a Lagoa dos Patos. Quais serão as saídas? Tem várias hipóteses, mas quem vai elencá-las são os técnicos especialistas na área. O terceiro é: quais são as obras que precisam ser feitas nos diques à luz de uma recuperação dos diques existentes e também à luz do crescimento das cidades?”, enumerou o ministro.

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