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Ministério da Saúde vai destinar R$72 milhões para ações de gestão do trabalho e educação na saúde

O Ministério da Saúde vai destinar R$72 milhões para a execução do Programa de Valorização da Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, o Valoriza GTES-SUS. Esse é o maior investimento realizado nos últimos 15 anos. A portaria que vai instituir o programa foi discutida e aprovada na quinta-feira (26), durante a 10ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CIT). Durante o encontro, Governo Federal, estados e municípios também pactuaram as Diretrizes Nacionais do Cuidado Farmacêutico. O objetivo do Valoriza GTES-SUS é assegurar o financiamento e a transferência dos recursos federais para o fortalecimento da capacidade de gestão dos estados, municípios e Distrito Federal na implantação e execução dos Planos Estaduais de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, que devem contemplar o fomento de redes colaborativas, o planejamento integrado, o monitoramento e avaliação das áreas de GTES no SUS, a estruturação e consolidação da gestão do trabalho, a articulação com o controle social e o fortalecimento da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS). A previsão é que a portaria seja publicada até o final de novembro. “É fundamental que estejam previstas nos planos ações integradas de gestão e educação, o fomento a iniciativas para a formação, qualificação e valorização das trabalhadoras e trabalhadores da saúde e a promoção do trabalho digno, seguro, humanizado, equânime e democrático”, afirma a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Isabela Pinto. O cronograma de desembolso prevê a liberação em duas parcelas: 20% do valor até o dia 20 de novembro, data limite para assinatura do Termo de Adesão ao Programa, a ser formalizado com o Ministério da Saúde. O montante final, correspondente a 80%, será repassado a partir de março de 2024, mediante apresentação dos Planos Estaduais de GTES com resolução indicando os municípios participantes da execução das ações previstas nos planos.  O incentivo financeiro tem vigência de quatro anos. Novas comissões Também foram pactuadas e aprovadas portarias que vão instituir três novas comissões voltadas à valorização das trabalhadoras e trabalhadores do SUS: Comissão Nacional para Planejamento e Dimensionamento da Força de Trabalho no SUS; a Comissão para Discussão, Proposição, Monitoramento e Avaliação de Carreiras no Âmbito do SUS; e a Comissão Técnica para Elaboração do Programa Nacional de Atenção Integral à Saúde da Trabalhadora e Trabalhador do SUS. “Plano de carreira, dimensionamento da força de trabalho e a saúde e segurança estão entre as nossas pautas prioritárias. A estruturação dessas comissões é um marco na história da SGTES e representa o compromisso do Ministério da Saúde e do governo federal com as trabalhadoras e trabalhadores da saúde”, afirma o diretor do Departamento de Gestão e Regulação do Trabalho em Saúde, Bruno Guimarães. Medicamentos A 10ª reunião da CIT pactuou medicamentos mais eficientes para o tratamento de fibrose cística e de tuberculose resistente, além de lançar as diretrizes do cuidado farmacêutico tratando o medicamento como parte do cuidado. As novidades fazem parte dos esforços da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde para resgatar a comprovação científica como base para ampliar e melhorar a qualidade de vida da população brasileira. “Nós estamos trabalhando para trazer os melhores medicamentos para todas as pessoas, desde que sejam eficientes e colaborem com a melhor gestão dos recursos públicos. E nós vamos até as populações menos atendidas, como no caso das doenças negligenciadas. A nossa missão é a vida”, destacou o secretário Carlos Gadelha. O medicamento Trikafta foi pactuado para o tratamento de pacientes com fibrose cística, pois traz benefícios importantes para quem convive com a doença, como um estimado aumento na expectativa de vida para 30 anos com melhora na qualidade de vida, e também a possibilidade da retirada dos pacientes da fila do transplante de pulmão. O medicamento terá redução de 67% no preço máximo de venda ao governo pelo fabricante. O medicamento Pretomanida foi pactuado para o tratamento mais rápido contra a tuberculose resistente, mais facilidade de adesão do paciente e economia de R$ 100 milhões em cinco anos para o SUS. Com a Pretomanida, a estimativa é de redução de 18 para seis meses no tempo de tratamento das pessoas, o que significa queda de quase 70%. Entre os benefícios, também está a administração via oral, o que facilita a adesão dos pacientes e exige menos visitas de acompanhamento. Cuidado farmacêutico Na CIT foram lançadas as Diretrizes Nacionais do Cuidado Farmacêutico, que trata o medicamento como parte do cuidado através de um modelo de prática profissional e um conjunto de ações com serviços realizados pelo farmacêutico, de forma integrada às equipes de saúde, visando ao uso seguro e racional de medicamentos. Estudos nacionais e internacionais têm demonstrado o impacto dos erros de medicação na saúde da população e nos custos de saúde. Prova disso foi o terceiro desafio global lançado pela OMS em 2017, que teve como objetivo a redução de 50% dos danos graves e evitáveis relacionados ao uso de medicamentos, tendo em vista que estes danos, causados por erros de medicação, atingiram cerca de 1,3 milhão de pessoas anualmente, além de um custo estimado de U$$42 bilhões. Sabe-se que 50% das pessoas que possuem doenças crônicas e necessitam utilizar medicamentos, não aderem ao tratamento. Outros estudos mostraram que 25% das pessoas que buscam emergências o fazem por falha terapêutica (não efetividade de farmacoterapia indicada), além disso, 31,6% procuraram os serviços de emergências por problemas relacionados ao uso de medicamentos. Já um estudo nacional publicado em 2018 estimou o custo de morbidade e mortalidade relacionadas ao uso incorreto de medicamentos em U$18 bilhões ao ano, sendo que 53% dos problemas encontrados são evitáveis. Diante deste cenário, espera-se que as diretrizes possam nortear e incentivar a implementação do cuidado farmacêutico em estados e municípios, tendo como novidade a possibilidade de estruturar os serviços de modo que possam ser realizados de forma presencial ou remota, mostrando que o fazer saúde é um processo cíclico e dinâmico na busca de um SUS cada vez mais alinhado às necessidades e realidade do cidadão brasileiro. São diretrizes

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Lula faz balanço de ações federais em conversa com jornalistas

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Lula, reuniu 38 jornalistas, sete fotógrafos e quatro cinegrafistas um café da manhã no Palácio do Planalto, nesta sexta-feira (27/10). Na conversa com profissionais da imprensa, abordou uma série de temas, como a retomada de programas sociais, a previsão de crescimento de 3% da economia do país em 2023, os investimentos previstos em infraestrutura via PAC e a perspectiva de ampliação do auxílio federal ao Rio de Janeiro para combater a violência no estado. “Eu não quero as Forças Armadas na favela brigando com  bandido. Não é esse o papel das Forças Armadas. O que determinei é que a Aeronáutica reforce o policiamento nos aeroportos e que a Marinha reforce o policiamento nos portos. Nós vamos ajudar. A Polícia Federal tem que ajudar investindo em inteligência, detectando as pessoas e prendendo as pessoas”, explicou o presidente. » Fotos em alta resolução (Flickr) O empenho do Brasil na busca por uma solução pacífica para o conflito no Oriente Médio e para repatriar os brasileiros que estão em Gaza também foi citado. “Vou continuar falando em paz porque acredito que é a coisa mais extraordinária para tentar superar o poder das balas com o poder da conversa. O poder do diálogo é capaz de vencer a bomba mais competente que o ser humano seja capaz de produzir”, resumiu. O presidente também relatou que está praticamente restabelecido da cirurgia a que foi submetido na região do quadril e que, assim que estiver liberado pela equipe médica, retomará a rotina de viagens pelo Brasil para dialogar com a população, sociedade organizada e gestores locais e estaduais. Confira abaixo algumas das principais respostas do presidente: VIAGENS — A minha primeira viagem será para a COP 28, nos Emirados Árabes, e depois passo na Alemanha, para debate entre empresários brasileiros e alemães. Antes de chegar nos Emirados dia 30, estou pensando em passar na Arábia Saudita para fazer a apresentação do PAC a empresários e investidores de lá. E depois, quando retornar ao Brasil, vou começar a viajar pelo Brasil. PELO PAÍS — O ano que vem será inteiro de viagem pelos estados brasileiros, de lançamento de obras do PAC, de inauguração do Minha Casa, Minha Vida, escolas técnicas, institutos federais, lançar novas universidades, porque o Brasil não pode perder a oportunidade de fazer aquilo que é o nosso compromisso. Precisamos fazer com que o Brasil se transforme definitivamente em um país desenvolvido. Estamos cansados de ser um país de terceiro mundo, um país em vias de desenvolvimento. Queremos nos transformar em um país desenvolvido. Por isso, vamos fazer todos os investimentos que estiverem ao nosso alcance, atrair todos os investimentos que puderem vir para o Brasil para que o país dê um salto de qualidade. RETOMADA DE POLÍTICAS — Nesses dez meses de 2023, já anunciamos mais políticas públicas do que o que anunciei em quatro anos do primeiro mandato. E por que é que foi fácil anunciar? Porque muita coisa foi recuperar aquilo que já funcionava, mas foi desestruturado pelo governo anterior e que a gente queria recolocar a casa em ordem, recuperando as políticas. 2024 — Sabemos que o ano que vem se apresenta como um ano difícil por conta da queda do investimento da China, a queda do crescimento da China e do aumento da taxa de juros americana. Não vamos ficar parados esperando que notícias ruins aconteçam, vamos trabalhar para as coisas melhorarem. TRANSPORTES — Se vocês forem analisar a área do transporte, vão perceber que neste ano, mesmo a gente tendo que aprovar uma PEC da transição, o que por si só é um fato sui generis (alguém começar a governar antes de assumir), ela permitiu que a gente tivesse para investimento no setor de infraestrutura, na área de transporte, R$ 23 bilhões, que é muito pouco para um país do tamanho do Brasil. Mas é quatro vezes o que foi investido no mandato do presidente anterior. Portanto, em 2023, só na área do transporte, investimos 23 bilhões, contra 20 bilhões que foi investido nos quatro anos anteriores. CLIMA — A água que está chovendo agora na Colômbia e o degelo dos Andes vai permitir que a água chegue no Brasil, no Pará, 60 dias depois. Eu nunca imaginei que o rio Tapajós pudesse ficar vazio. Eu tive agora, recentemente, no Rio Tapajós. Tem lugar que tem 32 quilômetros de largura. Eu jamais imaginei que aquele rio pudesse secar e secou. Como o Rio Madeira está com problemas, o rio Solimões e tantos outros rios no Acre e em outros estados. Uma demonstração de que a natureza não está mais brincando. Ela está avisando e cada vez avisando com mais força, com mais enchente do que o normal no Rio Grande do Sul, com mais furacão, mais tufão, mais seca em alguns lugares, com menos chuva em outros lugares e com mais chuva em outros lugares. Está avisando: “Cuide de mim porque estou ficando saturado desse bicho chamado ser humano. Vocês estão destruindo o mundo em que vocês vivem. Então cuide corretamente de mim que vou cuidar de vocês”. ECONOMIA — Estou muito otimista porque a economia que começou o ano com todo mundo dizendo: “o Brasil, não vai crescer nem 1%. O Brasil vai crescer 0,8%, 0,9%”. O Brasil pode crescer 3% este ano. E, se tudo ajudar, pode até quem sabe escorregar para três e alguma coisinha. MAIS MÉDICOS — A gente já teve 18 mil médicos no Mais Médicos. Este ano, nós chegamos a 21 mil médicos e a tarefa é chegar a 28 mil médicos. Já tem mais de 4.200 municípios que receberam médicos. Médicos, que muitas vezes estão chegando a cidades que vão ter um profissional pela primeira vez, que vão ter uma assistência. Nós ainda vamos lançar uma outra coisa mais importante este ano que é a gente garantir o acesso aos chamados especialistas para o povo desse país todo. O povo humilde tem que ter acesso a especialista. ECONOMIA VERDE — O Brasil tem neste século XXI, a partir de 2024, uma

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Vereadores rejeitam relatório de CPI em Sidrolândia

Vereadores da Câmara de Sidrolândia rejeitaram o relatório da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra a prefeitura de Sidrolândia. O documento final pedia a instauração de Comissão Processante por irregularidades e indícios de improbidade administrativa no município, a 68 quilômetros de Campo Grande (MS). O relatório foi votado durante a sessão ordinária desta quinta-feira (26). Oito vereadores foram contra a instauração de uma Comissão Processante. São eles: Cledinaldo Cotócio (PP), Professora Juscinei Claro (PP), Claesio Lechner, Joana Michaski (PSB), Itamar Souza, Gilson Galdino (Rede), Gabriel Auto Car e Valdecir Carnevalli (PSDB).  

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Ministros se reúnem para definir ações conjuntas para o Novembro Negro

Entregas para a sociedade no decorrer do Novembro Negro integraram os destaques do encontro desta quarta-feira (25/10) entre o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Silvio Almeida; da Cultura (MinC), Margareth Menezes; e da Igualdade Racial (MIR), Anielle Franco, em Brasília (DF). Durante a agenda, foram discutidas iniciativas em áreas como memória e reparação, justiça social, cultura, direitos humanos, igualdade étnico-racial e direitos das comunidades quilombolas. Anfitriã da agenda, Margareth Menezes destacou as ações transversais para o mês. “Teremos muitas ações que vamos compartilhar juntos. Isso é muito simbólico, muito forte, esse novo movimento que o Brasil está buscando em relação à reparação. Estamos aqui todos alegres e vibrantes com isso, trabalhando para fazer um Brasil melhor, especialmente para o povo negro nesse país que precisa tanto desse olhar mais sensível para fortalecer a nossa cultura”, afirmou a gestora. Para o ministro Silvio Almeida, as ações devem considerar as políticas de memória, verdade, justiça, reparação e não repetição, considerando todo o contexto histórico referente ao povo negro brasileiro. “Acho fundamental que nós retomemos o 20 de novembro na sua força simbólica, naquilo que significa para a construção do imaginário de liberdade, imaginário republicano, e de uma retomada na luta pela democracia e liberdade no Brasil. Essa força renovada no 20 de novembro vai ser fundamental para as nossas lutas, para fazer o Brasil um Estado digno para todo o povo brasileiro”, ressaltou o titular do MDHC. Porta-voz da Igualdade Racial, Anielle Franco pontua que as lutas coletivas fazem parte da história do país. “Estamos montando um Novembro Negro incrível, como a gente tem falado, o Brasil voltou. Estamos trabalhando muito para que não seja somente em novembro, seja sempre. Que os nossos passos agora do presente possam fincar e ficar cada vez mais fortes no futuro”, completou a ministra. 20 de novembro O Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra foi instituído oficialmente pela Lei nº 12.519/2011. A data faz referência à morte de Zumbi, um dos líderes do Quilombo dos Palmares, localizado na região do atual estado de Alagoas.

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Entrevista: O ex-prefeito e governador André Puccinelli fala sobre as eleições 2024

André Puccinelli nasceu em Viareggio, na Itália, no dia 2 de julho de 1948, filho de Carlo Puccinelli e de Giuseppa Fiaschi Puccinelli. Foi secretário estadual da Saúde, deputado estadual por dois mandatos, deputado federal, prefeito por dois mandatos da capital Campo Grande e também governador por dois mandados do Estado de Mato Grosso do Sul. É casado com Elizabeth Maria Machado com que teve três filhos: a médica Vanessa Puccinelli e os advogados André Puccinelli Júnior e Denise Puccinelli. Ao longo de sua vida, tornou-se produtor rural no setor agropecuário.[3] Mudou-se para o Brasil em 1953 e morou com a família inicialmente em Porto Alegre (RS) e posteriormente em Curitiba (PR). Em 1966, ingressou no curso de Medicina da Universidade Federal do Paraná, diplomando-se em 1971. No ano seguinte fez residência médica no Hospital de Clínicas da capital paranaense. Em 1973 transferiu-se para Fátima do Sul (MS), então no antigo estado do Mato Grosso, tornando-se médico do Hospital Nossa Senhora de Fátima, nessa cidade. Carreira política   Foi secretário estadual da Saúde (entre 1983 e 1985), deputado estadual por dois mandatos (de 1987 a 1991 e de 1991 a 1995) e deputado federal (de 1995 a 1996) até ser eleito prefeito da capital do Estado, em 1996. Foi reeleito em 2000. Ainda nesse ano, Puccinelli foi admitido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso à Ordem do Mérito Militar no grau de Comendador especial. Nas eleições de 2006 candidatou-se ao governo do estado de Mato Grosso do Sul pela legenda do PMDB. Seu principal adversário nas urnas foi o senador Delcídio do Amaral (PT). Em 2010 concorreu à reeleição tendo disputado contra o ex-governador Zeca do PT. Conquistou a reeleição ainda no primeiro turno, tendo renovado seu mandato de governador do Mato Grosso do Sul até 2015 A diretora do Correio Campo-grandense, Rose Rocha, entrevistou nesta manhã de quarta-feira (25), o ex-prefeito de Campo Grande e ex-governador de MS, Doutor André Puccinelli na sede do Diretório Estadual do MDB. Em entrevista, Rose Rocha pergunta para Puccinelli a possibilidade de se candidatar a prefeito de Campo Grande em 2024, já que segundo pesquisas é o preferido do Campo-grandense. André foi citado na questão por ter sido um grande gestor no quesito infraestrutura, saúde e educação suas bandeiras essenciais. Veja o vídeo:     Entrevista com o presidente do MDB, Ulisses Rocha.  

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“Todo mundo fica feliz quando tem casa”, diz Lula em entrega de moradias do MCMV

O Governo Federal entregou nesta segunda-feira, 23 de outubro, 1.651 moradias do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) em Alagoas, Bahia, Espírito Santo e São Paulo. Ministros estiveram presentes na cerimônia de entrega que ocorreu simultaneamente nos quatro estados. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro das Cidades, Jader Filho, participaram do evento por videoconferência. “Todo mundo fica feliz quando tem uma casa porque a casa é um sonho. A casa é a construção de um ninho e todo mundo deseja ter o seu ninho. É a certeza de ter um lugar fixo para a família morar, para construir relações de amizade. E eu sei o orgulho, eu sei a sensibilidade, eu sei o carinho que as pessoas têm de receber uma casinha pequena. E as pessoas podem, com o tempo, ir aumentando, fazendo um quarto a mais, um puxadinho, porque isso dá cidadania às pessoas, dá decência”, afirmou Lula, que fez um relato das várias residências pequenas, modestas e muitas vezes precárias em que viveu durante o início de sua trajetória em São Paulo. O presidente destacou a importância de a classe média também ter acesso ao MCMV. “Não quero financiar casa só para as pessoas mais pobres, porque está cheio de trabalhador que ganha R$ 8 mil, R$ 6 mil, R$ 5 mil, R$ 7 mil, R$ 10 mil que também tem direito de ter uma casa e financiamento. Precisamos atender essa gente, que é a chamada classe média, que paga imposto, trabalha muito, se dedica e levanta cedo”. O MCMV foi retomado pelo Governo Federal, sob a gestão do Ministério das Cidades, no dia 14 de fevereiro de 2023 e aprovado pelo Congresso Nacional em 13 de junho. O maior programa de habitação do Brasil tem como meta contratar dois milhões de novas unidades até 2026. “Entregando isso, serão gerados cerca de 8 milhões de empregos diretos ou indiretos no país”, estimou o ministro das Cidades, Jader Filho. Veja o vídeo:

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Não faltarão recursos para reconstruir Santa Catarina, diz ministro

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, esteve, neste sábado (21/10), em Blumenau (SC) para se reunir com governadores, prefeitos e gestores do estado para alinhar as ações do Governo Federal nas áreas atingidas pelas chuvas. Segundo Padilha, a prioridade do governo é garantir medidas efetivas para mitigar as perdas em função das chuvas em Santa Catarina, em parceria com o governo do estado e municípios. “Vamos fazer uma força-tarefa para agilizar a reconstrução das cidades e garantir os recursos federais para o Estado. Foi um dia para ouvirmos todas as demandas e poder articular essa ajuda com os ministérios e com o Congresso Nacional”, afirmou o ministro, reforçando a importância dos municípios demandarem formalmente o Governo Federal para o recebimento dos recursos já liberados. Padilha ressaltou que não faltarão recursos para Santa Catarina, e que o governo estará ao lado das prefeituras para checar a apresentação dos planos de ação para que o governo federal libere recursos à Defesa Civil. “O apoio de recursos da Defesa Civil Nacional depende do plano de ação a ser apresentado pelos municípios. Nos últimos dias nós encaminhamos técnicos para Santa Catarina para ajudar os municípios. E estamos aqui novamente para tirar todas as dúvidas “, completou o ministro. O ministro também prestou solidariedade às famílias e, segundo ele, os moradores de municípios afetados pelas chuvas terão prioridade para participar do programa habitacional Minha Casa Minha Vida. Segundo relatório da Defesa Civil do estado, ao todo 152 municípios decretaram situação de emergência.

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Brasil vai insistir em corredor humanitário, afirma ministro Pimenta

Em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (17/10), o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom-PR), Paulo Pimenta, afirmou que o governo brasileiro tem grande expectativa sobre a decisão do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) em relação à proposta de resolução feita pelo Brasil sobre a guerra de Israel. O País segue em contato com líderes mundiais, na tentativa de identificar um caminho para garantir a saída de civis das regiões de maior conflito e entrada de assistência humanitária. “Temos a expectativa da decisão do Conselho de Segurança da ONU, vamos insistir na ideia do corredor humanitário, tanto para a saída de estrangeiros, como também para garantir a entrada de ajuda humanitária”, afirmou o ministro. Paulo Pimenta também falou sobre a situação dos brasileiros na região de Gaza e do empenho do governo junto às autoridades de Israel, Irã e Palestina para retirada das famílias brasileiras da região de conflito. “Estamos fazendo de tudo para isso. Alugamos casa, viabilizamos transporte, disponibilizamos os nomes das pessoas que lá estão para as autoridades locais”, detalhou. O ministro destacou, ainda, a intensa agenda do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na última semana para tentar identificar um caminho que possa garantir a retirada segura dos civis que estão nas regiões de maior conflito. “Por conta dessa responsabilidade que nós temos, ao estar à frente do Conselho de Segurança da ONU durante o mês de outubro, nos últimos dias o presidente Lula intensificou muito o contato com chefes de Estado de vários outros países”, disse. O presidente da República já fez contato com os presidentes do Egito, Israel, Turquia e Irã, solicitando a eles o compromisso de um corredor humanitário e pedindo empenho para que os brasileiros possam deixar a Faixa de Gaza. “Ele designou o próprio avião presidencial, que está na Itália aguardando a qualquer momento a possibilidade da fronteira ser aberta, para poder ser deslocado para o Egito e ser utilizado no resgate dessas famílias. Não medimos esforços”, concluiu. Ajuda a países vizinhos O governo brasileiro recebeu pedido de auxílio de países vizinhos para a retirada de cidadãos da área de conflito entre Israel e Palestina. Sem descartar o apoio, o Governo Federal destacou que a prioridade é trazer os brasileiros de volta para casa, mas informou que poderá incluir os demais parceiros na ação, quando houver vaga. Desde o começo da Operação Voltando em Paz, 916 brasileiros já passaram pelo processo de repatriação. O jornalista Marcos Uchôa está em Tel Aviv, como enviado especial do Canal Gov e da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), acompanhando a volta dos brasileiros que se encontram na zona de conflito. Da Embaixada do Brasil em Israel, onde fica concentrada a base de toda operação organizada pelo Governo Federal para repatriação dos cidadãos, o repórter conversou com o embaixador Frederico Meyer. “Muitos dos brasileiros que estão aqui vão mudando de ideia na hora da repatriação. No último voo estavam previstos 214 passageiros e 24 não apareceram, ou seja, dez por cento. É um número substancial”, destacou Meyer. “Nós já contactamos os parceiros latino-americanos sobre a possibilidade de alocar os seus povos em nossos voos. Nós vamos refazer contato com os brasileiros e ver quem, de fato, quer ir. Caso haja lugar nesses voos, podemos transportar cidadãos de outras nacionalidades”, disse o embaixador. Argentina, Paraguai e Uruguai já solicitaram apoio ao Brasil para o resgate de cidadãos dessas nacionalidades.

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15 de Outubro: Megaevento em comemoração ao Dia do Professor no Clube de Campo da ACP/MS

Neste domingo (15) o Brasil comemorou o Dia do Professor, a data é celebrada de forma nacional desde 1963. O Correio Campo-Grandense foi  ao Clube de Campo da ACP/MS (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública) cobrir o megaevento, onde se fizeram presente várias autoridades da capital. Em entrevista com o presidente da ACP professor Gilvano Kunzler Bronzoni, declarou que tiveram vários avanços em prol dos direitos da classe trabalhadora, com apoio da Câmara Municipal dos vereadores e da prefeita aprovaram a repactuação da Lei do Piso 20 hs. Outro avanço mencionado foi a eleição direta das EMEIs, em dezembro todas as escolas terão eleição direta, diz Gilvano. Professor, geógrafo e extremamente dedicado a luta pelos direitos da classe trabalhadora, esse é o perfil do presidente da ACP, Gilvano Kunzler Bronzoni. Autoridades no evento: Presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereadores e os secretários de Educação Municipal e Estadual.   Veja a entrevista:      

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Conselho de Segurança da ONU vota nesta segunda projeto do Brasil por cessar-fogo em Gaza

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) deverá votar nesta segunda-feira (16) uma proposta de resolução, apresentada pelo Brasil, que visa estabelecer um cessar-fogo humanitário em Gaza. O Brasil preside o Conselho de Segurança em outubro. Segundo o jornalista Jamil Chade, do UOL, “a esperança de diplomatas brasileiros é de que o texto seja equilibrado o suficiente para que nenhum dos membros permanentes do Conselho vetem. Mas o desafio não é pequeno: há sete anos nenhuma resolução sobre a crise entre palestinos e israelenses é aprovada no Conselho de Segurança da ONU”. Ainda de acordo com a reportagem, a proposta busca condenar os “ataques terroristas do Hamas” e exige a libertação dos reféns israelenses, enquanto também faz um apelo para que o governo de Benjamin Netanyahu reconsidere seu ultimato aos palestinos no norte da Faixa de Gaza. A reunião desta segunda-feira apresentará dois textos para consideração. O primeiro, proposto pela Rússia, busca a criação de um corredor humanitário, sem uma condenação textual ao Hamas, o que pode enfrentar resistência por parte dos Estados Unidos e da Europa. Segundo Chade, “a aposta por um acordo vem do projeto alternativo negociado pelo Brasil. Numa das versões do texto, obtidas pelo UOL, a proposta condena os ‘ataques terroristas do Hamas’ e pede a libertação dos reféns israelenses, num sinal claro por parte do Brasil para evitar um veto dos EUA. Mas o texto também faz um apelo para que o governo de Benjamin Netanyahu abandone seu ultimato para que os palestinos deixem o norte da Faixa da Gaza. O texto pede, acima de tudo, a criação de um ‘cessar-fogo humanitário’ e o acesso às agências da ONU às populações mais necessitadas”.

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