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Presidente italiano apoia prioridades brasileiras no G20

Suporte à Aliança Global contra a Fome. Concordância com a necessidade de reformas  na gestão de instituições multilaterais. Apoio ao acordo entre União Europeia e Mercosul. Exaltação da longa história de tradição e cumplicidade cultural e econômica entre Brasil e Itália. Esses foram alguns dos consensos a partir de reunião bilateral entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente italiano, Sergio Mattarella, nesta segunda-feira, 15 de julho, no Palácio do Planalto. A fome no mundo é um problema eminentemente político. Há comida suficiente para alimentar toda a população” Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República Temas prioritários da Presidência brasileira à frente do G20, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e a reforma das instituições de governança global pautaram parte do diálogo. “A fome no mundo é um problema eminentemente político. Há comida suficiente para alimentar toda a população”, afirmou Lula, elogiado por Mattarella, que reforçou apoiar a iniciativa brasileira inclusive no âmbito do G7. Lula frisou as limitações do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) diante de conflitos bélicos mais recentes, em especial para evitar e encerrar guerras como as que ocorrem em Gaza e na Ucrânia. “Para nós, a paz é a única possibilidade que o mundo tem para se desenvolver. A guerra apenas destrói”, reforçou o líder brasileiro. Mattarella disse concordar que o multilateralismo precisa de reforço. Se disse totalmente de acordo com a necessidade de reforma na ONU que lhe dê mais eficácia. Defendeu que, para chegar a esse objetivo, é preciso serenidade e resolver crises que têm esgarçado o tecido do direito internacional e dos direitos humanos. Estamos unidos não só por nossas comunidades e relações econômicas, mas por valores básicos como promoção da paz, combate à fome, multilateralismo, democracia, direitos humanos e rejeição de toda forma de violência” Sergio Mattarella, presidente da Itália “Estamos unidos não só por nossas comunidades e relações econômicas, mas por valores básicos como promoção da paz, combate à fome, multilateralismo, democracia, direitos humanos e rejeição de toda forma de violência”, expressou o líder italiano. MERCOSUL Lula e Mattarella também concordaram em relação aos benefícios do acordo Mercosul-União Europeia (UE). O presidente brasileiro reforçou que o instrumento depende, atualmente, da coordenação interna da União Europeia. Avalia que as negociações devem voltar a ganhar força agora que as eleições do bloco passaram. Mattarella defendeu o acordo como “um verdadeiro instrumento de colaboração e paz” e saudou o protagonismo do presidente Lula em torno do tema. ECONOMIA O presidente brasileiro abordou ainda os números expressivos de crescimento do emprego no Brasil, o controle da inflação, a retomada de programas sociais durante seu terceiro mandato e do prestígio brasileiro no exterior, além da limpeza da matriz energética brasileira e do papel fundamental do país na transição energética e justa. “Fico feliz que a Itália esteja participando desse processo de transição energética no Brasil”, afirmou. Além do combate à fome, outra causa que une Brasil e Itália é a da transição justa, em especial a convicção no potencial da bioenergia. Vamos seguir trabalhando juntos na Aliança Global para os Biocombustíveis para disseminar o conhecimento e a tecnologia necessários para ampliar…

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Farmácia Popular passa a oferecer 95% dos medicamentos de forma gratuita

Em comemoração aos 20 anos do programa Farmácia Popular, a partir de hoje (10), o Ministério da Saúde vai passar a oferecer 95% dos medicamentos e insumos de forma gratuita para toda a população. Com isso, remédios indicados para o tratamento de colesterol alto, doença de Parkinson, glaucoma e rinite poderão ser retirados de graça pela população de todo o país. A expectativa é que cerca de 3 milhões de pessoas que já utilizam o programa sejam impactadas e, em média, isso pode gerar uma economia para os usuários de até R$ 400 por ano. O programa oferta 41 itens, entre fármacos, fraldas e absorventes e, até a implementação dessa medida, somente medicamentos indicados para pessoas com diabetes, hipertensão, asma, osteoporose e anticoncepcionais eram gratuitos. Para os outros, o Ministério da Saúde pagava até 90% do valor de referência dos medicamentos e o cidadão pagava o restante, de acordo com o valor praticado pela farmácia. Com essa atualização, 95% dos medicamentos e insumos podem ser retirados de forma gratuita, o que equivale a 39 dos 41 itens de saúde distribuídos, ampliando o acesso a saúde para população vulnerável em todo o Brasil. Ministra Nísia Trindade explica novidades no programa. Acompanhe o vídeo:      

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Do campo ao prato: o Programa de Aquisição de Alimentos no combate à fome

Quando Talita Marques da Silva vê os pratos dos filhos Emanuel, Débora e Rebeca com arroz, feijão, calabresa acebolada, legumes e hortaliças fresquinhos na Cozinha Solidária de Sol Nascente, no Distrito Federal, a ponta final de uma série de elos de políticas de segurança alimentar se concretiza. A refeição saudável e gratuita servida diariamente é produzida pelas cozinheiras do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Cozinheiras que recebem com frequência na porta do estabelecimento o caminhão que faz o transporte de caixas com verduras e legumes cultivados por agricultoras familiares da região. “Tem me ajudado muito. Às vezes não tem nem o que comer em casa e a gente vem, trago meus filhos para almoçar e eles nos servem muito bem. As refeições são ‘super ótimas’. Quando dá a hora do almoço, meu filho já pede: ‘mãe, vamos para a cozinha, vamos para a cozinha’”, relata Talita, que é beneficiária do Bolsa Família. Parte das hortaliças consumidas pela família de Talita são produzidas pelas mãos de Ivanildes Sousa ao lado de outras 25 mulheres no Assentamento Canaã, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Brazlândia (DF). Elas semeiam, adubam, cultivam, evitam as pragas e colhem café, tomate, banana, maracujá, ervas e oleaginosas orgânicas. Produzem sabendo que toda a comercialização está garantida. O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do Governo Federal, faz a compra direta dos produtos e garante que toda uma cadeia virtuosa em prol da alimentação saudável se sustente. Além de cozinhas solidárias, os ingredientes chegam à merenda escolar de escolas públicas, hospitais, restaurantes comunitários e instituições de assistência social. “A gente conseguiu tirar o Brasil do Mapa da Fome em 2014. O país voltou por responsabilidade do governo passado, mas vamos zerar isso. Eu não quero ninguém com fome nesse país. Eu quero todo mundo tomando café bem gostoso. Se tiver o cuscuzinho, um ovo frito, a macaxeira, um inhame, tudo bem. Se não tiver, pode ser um pão com mortadela, mais um cafézinho quente com leite. Eu quero todo mundo almoçando, todo mundo jantando, que as crianças tenham uma merenda escolar saudável”, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista recente à rádio Princesa, na Bahia. Ivanildes Sousa: orgulho da produção da agricultura familiar (footo: Estevam Costa/PR) Às vezes não tem nem o que comer em casa e a gente vem, trago meus filhos para almoçar e eles nos servem muito bem. As refeições são ‘super ótimas’. Quando dá a hora do almoço, meu filho já pede: ‘mãe, vamos para a cozinha, vamos para a cozinha’” Talita Marques, beneficiária de refeições gratuitas com ingredientes do PAA em Sol Nascente (DF) 184 mil toneladas Retomado em 2023, o PAA ultrapassou a marca de 21,75 mil toneladas de alimentos doados pelo Governo Federal de janeiro a maio de 2024, a partir de um investimento de R$ 117 milhões do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). Em 2023, foram 163 mil toneladas, resultado de um aporte de R$ 1 bilhão. A produção foi distribuída a 9.565 entidades e gerou renda a 81.707 agricultores familiares, 61% deles mulheres. Desde a recriação, há uma diretriz no PAA que garante que o percentual de agricultoras mulheres seja ao menos de 50%. “Tem produtor aqui que não tinha para onde escoar a produção e agora está vivendo disso. Tem pessoas arrumando suas casas com o programa e outras em que a alimentação vêm do PAA. Já estamos no segundo projeto de R$ 15 mil, e o nosso primeiro foi de R$ 8 mil”, afirmou Ivanildes Sousa. “Se colho meia caixa de cenoura, mando o que colhi. Já plantamos sabendo o destino. Fornecemos alimentos orgânicos, sem veneno algum. O PAA dá muita sustentabilidade à nossa associação”, completou. Na Associação Agroecológica Mulheres Rurais do Assentamento Canaã, o empoderamento feminino cresce com as plantações cuidadas pelas mulheres. Das 25 agricultoras associadas, 23 vendem as produções por meio do PAA do Governo Federal. Teto ampliado O PAA tem no DNA o incentivo à agricultura familiar e a promoção da inclusão econômica e social, com fomento à produção sustentável, ao processamento de alimentos e à geração de renda. No último ano, passou a contar com teto ampliado (de R$ 12 mil para R$ 15 mil) nas modalidades Doação Simultânea e Compra Direta, além da simplificação de documentos para facilitar a participação de indígenas e comunidades tradicionais no programa. A prioridade de atendimento é a famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico). Um Comitê de Assessoramento com 12 órgãos federais e cinco conselhos ampliou a participação da sociedade civil na gestão. “O PAA compra alimentos da agricultura familiar e garante que agricultores familiares, sejam mais vulneráveis ou mais organizados, tenham oportunidade de comercialização com preços justos. E, por outro lado, doa os alimentos a quem precisa comer — seja por meio da rede socioassistencial, de saúde, de educação pública, sistema prisional e equipamentos de segurança alimentar e nutricional, como restaurantes populares, cozinhas solidárias, cozinhas populares, bancos de alimentos”, resume a secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Lilian Rahal. Caminhão com itens da agricultura familiar na cozinha de Sol Nascente (Foto: Estevam Costa/PR) Se colho meia caixa de cenoura, mando o que colhi. Já plantamos sabendo o destino. Fornecemos alimentos orgânicos, sem veneno algum. O PAA dá muita sustentabilidade à nossa associação” Ivanildes Souza, agricultura familiar em Brazlândia (DF) Ela ressalta a característica do PAA de profissionalizar e otimizar o trabalho de homens e mulheres do campo. “É a porta de entrada da agricultura familiar para os mercados, especialmente da agricultura familiar menos organizada ou mais empobrecida, ou com dificuldade de acesso. E para os mais organizados é uma oportunidade não só de comercialização, mas de ocupar outros espaços e programas públicos de compras de alimentos, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) ou as compras institucionais feitas pelas Forças Armadas, hospitais e órgãos públicos”, explica. Retomada da Conab O PAA é um dos principais programa operacionalizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), empresa pública vinculada ao

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Projeto de Paulo Corrêa garante 2ª via gratuita de RG para pessoas em situação de rua

Gratuidade assegurara garantia de direitos básicos ao grupo populacional Tramita na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul um projeto de lei, proposto pelo deputado estadual Paulo Corrêa, que garante a emissão gratuita da segunda via da carteira de identidade para pessoas em situação de rua, independentemente da comprovação de ações criminosas que levaram à perda do documento. Atualmente, a Lei Estadual 7.453/2009 já prevê a isenção da taxa de emissão para pessoas idosas ou carentes que tenham sido vítimas de crimes como furto ou roubo. A nova norma, no entanto, amplia esse direito, incluindo as pessoas em situação de rua como beneficiárias da emissão gratuita do documento.  

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Plano Safra da Agricultura Familiar quer incentivar produção de alimentos saudáveis, diz ministro

O ministro do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, afirmou nesta quarta-feira (3/7), que o novo Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/2025 quer aumentar a produção de alimentos saudáveis. O plano foi lançado nesta manhã, em cerimônia no Palácio do Planalto, com R$ 76 bilhões de crédito e juros mais baixos para os pequenos agricultores. “Diminuímos os juros de 3% para 2%, então, quem produzir alimentos orgânicos vai pagar juros ainda menores para tomar dinheiro emprestado nos bancos”, disse em entrevista ao programa A Voz do Brasil. Na entrevista, Teixeira citou o incentivo do plano a uma agricultura restaurativa e citou a linha Florestas Produtivas para recuperação florestal com espécies produtivas. “Quem quiser pegar uma área degradada para produzir entra nessa linha de uma agricultura restaurativa que restaura também as nascentes de água, as áreas de proteção florestal”. O ministro ainda destacou a redução dos juros para a produção de alimentos. “Está havendo uma transferência de renda para a base da sociedade e vai ter mais demanda por alimentos, já está tendo, e o desafio é produzir alimentos suficientemente para as famílias brasileiras, por isso, os juros para produção de alimentos eram de 5%, no ano passado reduzimos para 4% e agora para 3%”, detalhou Paulo Teixeira. “Você vai ter juros, como os bancos costumam dizer, negativos para produção de alimentos. É um empréstimo que você não vai ter que fazer a correção dele para produzir arroz, feijão, mandioca, verduras e frutas”, completou o ministro Para fortalecer e o pequeno produtor, o no plano traz uma linha de crédito para aquisição de máquinas de pequeno porte. Os juros serão de 2,5% para comprar uma máquina de até R$ 50 mil. “O plano safra veio para aumentar a mecanização, comprar um trator, um arado e outras máquinas para levar pra propriedade agregando valor”, disse Paulo Teixeira. Veja o vídeo:

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Governo Federal entrega obras e anuncia pacote de investimentos em Pernambuco

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta terça-feira (2/7), em Recife, um pacote de investimentos do Governo Federal para o estado de Pernambuco. Durante a cerimônia, o presidente entregou 448 unidades habitacionais dos Conjuntos Vila Brasil I e II, em Recife. Na ocasião, também foram anunciadas a construção de 95 novas creches, 45 escolas de tempo integral, a entrega de 112 ônibus escolares e os novos campus Recife– Centro do Instituto Federal de Pernambuco, e o novo Campus do Sertão dam Universidade Federal de Pernambuco, no município de Sertânia. Na mesma atividade, foi feito o anúncio de investimentos no Porto de Suape e a inclusão de duas maternidades do Novo PAC Seleções, em Ouricuri e Garanhuns, e realizada a assinatura de contrato do programa Periferia Viva: Regularização Fundiária e Melhoria Habitação (RegMel) para 2.674 famílias pernambucanas contempladas no programa. “Quando eu entrego a chave de uma casa, quando eu vejo uma pessoa gritar ‘Lula, eu virei doutor graças a você’, ‘Lula, eu estou fazendo um curso técnico’, Lula, eu estou recebendo o Bolsa Família’, eu fico pensando: como é facil governar para cuidar dos pobres. O que é muito difícil é cuidar dos ricos”, disse o presidente, reafirmando o compromisso de entregar 2 milhões de moradias até o final de 2026 Uma das contempladas com a chave da casa própria foi a dona de casa Micherlane da Silva. “Eu estou muito feliz. Eu tenho 4 filhos e é um sonho dar um lugar melhor para eles morarem, deles terem uma praça para poder brincar. A gente vai sair da palafita para um palácio”, disse. Educação Durante a cerimônia foram anunciados investimentos de R$ 508 milhões para expansão e consolidação das universidades e dos institutos federais de Pernambuco. Também foi anunciado o novo Campus Recife – Centro, do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), e o novo Campus do Sertão, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), localizado no município de Sertânia. Por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), o governo federal investirá, em Pernambuco R$ 286,2 milhões para as universidades, além de R$ 221,8 milhões para o IFPE e o Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE). Os repasses contemplarão a construção de novos hospitais universitários e de novos campi de universidades e institutos federais, bem como a consolidação das instituições federais existentes. Dos 100 novos institutos federais que serão financiados pelo Novo PAC, seis serão localizados em Pernambuco: Recife – Centro (IFPE); Goiana (IFPE); Santa Cruz do Capibaribe (IFPE); Araripina (IFSertãoPE); Águas Belas (IFSertãoPE) e Bezerros (IFPE). A meta é alcançar 8,4 mil vagas de educação profissional e tecnológica no estado, com investimento de R$ 150 milhões para construção dessas unidades. Cada campus tem investimento estimado de R$ 25 milhões, sendo R$ 15 milhões para infraestrutura e R$ 10 milhões para aquisição de equipamentos e mobiliário. Cada unidade terá capacidade de atender, em média, 1.400 estudantes, majoritariamente em cursos técnicos integrados ao ensino médio. Além disso, até 2026, R$ 49,3 milhões serão destinados à consolidação dos campi do IFPE e do IFSertãoPE já existentes, prioritariamente daqueles que ainda não têm infraestrutura completa. “Para construir um restaurante estudantil onde não tem, para fazer um bloco de sala de aula onde está faltando, para fazer um laboratório”, explicou o ministro da Educação, Camilo Santana Com esse objetivo, o Ministério da Educação (MEC) já repassou, em 2023, R$ 22,5 milhões para a construção do Campus Olinda (IFPE), assim como para a aquisição de equipamentos e mobiliário de diversas unidades. Atualmente, o estado conta com 24 unidades integradas à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Visando à expansão das universidades federais no estado, serão investidos R$ 60 milhões para o novo Campus do Sertão (UFPE). Já para a consolidação, o montante será de R$ 165,3 milhões, que beneficiarão não só a UFPE, mas também a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf); a Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape); e a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Além disso, R$ 61 milhões serão destinados para reformas no Hospital das Clínicas da UFPE, em Recife, e no Hospital Universitário da Univasf, em Petrolina (PE). Saúde Na área da saúde, foi anunciada a construção de duas maternidades nos municípios de Garanhuns e Ouricuri, como parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) Saúde. Com atendimento 24 horas, as unidades vão beneficiar cerca de 3 milhões de brasileiras residentes na região. Cada maternidade terá capacidade para realizar 6 mil partos por ano, além de serviços ginecológicos e obstétricos de alta e média complexidade. Localizada no sertão pernambucano, a unidade que beneficiará a cidade de Ouricuri conta com investimento federal de R$ 100 milhões. A cidade compõe a macrorregião de saúde Vale do São Francisco e Araripe, composta por 25 municípios e, por isso, mais de 1 milhão de pessoas devem ser impactadas pela maternidade. Já a construção da maternidade em Garanhuns (local que faz parte da macrorregião de saúde Agreste, composta por 53 municípios) tem potencial para beneficiar cerca de 1,9 milhão de pessoas, com um recurso de R$ 120 milhões para obras e equipamentos. Após o envio das propostas, a escolha por esses locais se deu pela quantidade leitos de cuidado neonatal e a vulnerabilidade social de suas populações, que têm alto de número de nascidos vivos negros e indígenas – critérios importantes para enfrentamento das desigualdades no acesso à saúde. “Essas duas maternidades se somam a outras alternativas aqui para garantir as condições seguras, adequadas, humana para as mulheres, para todo o processo de gestação, para os recém-nascidos, para todo o cuidado a gestação, parto e os primeiros cuidados têm que ter. As maternidades vão nos ajudar nas metas colocadas no governo: a redução da mortalidade materna e o cuidado humano para a nossas gestantes e crianças que vem ao mundo”, disse a ministra da Saíde, Nísia Trindade Com o planejamento dessas novas estruturas do Sistema Único de Saúde (SUS) , o objetivo do Governo Federal é oferecer cuidado integrado, considerando as diretrizes da Rede

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Bastidores da Política: Coronel David vai à Brasília falar com Bolsonaro e pode voltar como vice de Beto Pereira

O deputado estadual Carlos Alberto David dos Santos, tem agenda com o ex-presidente, Jair Bolsonaro, para falar sobre as eleições na Capital. O parlamentar é um dos cotados para ser vice na chapa de Beto Pereira (PSDB). Coronel David (PL), deve reforçar o apoio dele ao Governador Eduardo Riedel e ao Presidente do PSDB Reinaldo Azambuja, além de elencar os motivos para pedir o apoio aos tucanos, o MILITAR que Comandou por duas vezes a PMMS pediu para o eleitor campo-grandense comparar as qualidades dos pré-candidatos em disputa. Campo Grande precisa de um gestor que produza resultados, pessoa capacitada, com experiência e que não foge de suas responsabilidades enquanto homem público e com dever político de melhorar a vida dos campo-grandense.  

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Pantanal Tech: AGEMS leva regulação forte e práticas sustentáveis ao 1º evento tecnológico e sustentável de MS

Aquidauana/MS – Em território Sul-mato-grossense com vista panorâmica ao morro do Paxixi, a primeira edição do “Pantanal Tech MS”, realizado pela Universidade Estadual UEMS e o Governo do Estado, com o apoio de 42 entidades do Estado, foi um marco de grandes avanços tecnológicos, investimentos e a sustentabilidade. A Agência Estadual de Regulação de Mato Grosso do Sul (AGEMS), marcou presença esclarecendo dúvidas, debatendo práticas sustentáveis e compartilhando os resultados recentes alinhados com o desenvolvimento tecnológico e ambiental do Estado. Um dos destaques, foi o estande interativo da AGEMS, onde a população, especialmente jovens e adolescentes, puderam conhecer mais sobre os serviços oferecidos no universo da regulação, através da Gegê, um holograma da atendente virtual da agência. Materiais didáticos e os próprios servidores deram uma aula de regulação e como uma agência reguladora trabalha para garantir que um determinado serviço, como saneamento, energia elétrica, transporte rodoviário, chegue com qualidade na vida das pessoas. Palestras e conferências proporcionaram um debate profundo sobre empreendedorismo, sustentabilidade ambiental, inclusão produtiva e o papel das mulheres empreendedoras na inovação e produção sustentável. A participação da primeira-dama do Estado, Mônica Riedel, acrescentou ainda mais relevância aos temas discutidos. Governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, destacou que o evento  não é uma realização apenas da UEMS ou do governo do Estado, mas é um evento de toda a sociedade pública e privada que tem interesse e relacionamento com o Pantanal. “O Pantanal Tech conseguiu atingir seu propósito, no Pantanal temos a representação de um sistema robusto.  Todos somos sul-mato-grossenses, cada um com sua história, se tivermos a grandeza de construir um estado refletido nesse evento, eu não tenho dúvida, que Mato Grosso do Sul vai trilhar esse caminho de desenvolvimento e prosperidade. Educar é ensinar a sustentabilidade. Vamos levar para a COP 30, um estado livre de carbono neutro, prospero, inclusivo, sustentável, verde e tecnológico”, afirma Riedel. Inovação O Pantanal Tech não apenas trouxe inovação e tecnologia para a região, mas também destacou a importância de temas sustentáveis e o potencial econômico do bioma pantaneiro. Com o suporte das instituições públicas, empresas privadas e o apoio acadêmico dos cursos de Graduação e Pós-graduação da UEMS, o evento reforçou seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, explorando as oportunidades e desafios da região dentro da agenda global de sustentabilidade, incluindo os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. O reitor da UEMS, professor Laércio Alves de Carvalho, enfatizou o trabalho da UEMS com a produção sustentável no Pantanal e enfatizou a importância dos parceiros nesse grande evento. “A proposta do Pantanal Tech MS foi apresentar uma agenda positiva entre sustentabilidade e produção na região geográfica do bioma Pantanal, e assim divulgar as boas práticas tecnológicas e inovadoras da produção sustentável”, enfatiza Carvalho A sustentabilidade e a regulação Diretora de Inovação e Relações Institucionais da AGEMS, Rejane Monteiro, destacou a importância da regulação sustentável “A AGEMS trouxe para o primeiro Pantanal Tech as nossas ações de sustentabilidade, eficiência energética com a flor solar, saneamento, com os projetos de educação ambiental nas escolas, a parte de rodovias com os ecopostes e sinalização sustentável para que todos possam conhecer um pouco mais da regulação. Estamos trabalhando nisso, inovando em ações de sustentabilidade dentro desse novo posicionamento estratégico da AGEMS de trabalhar segmentado para que as pessoas conheçam o que a regulação faz efetivamente na vida de cada um”, afirma. O conceito da regulação e o que ela realiza na prática, chamou a atenção da acadêmica de engenharia mecânica, Monnye Gomide, de 22 anos. “Eu gostei bastante do evento, é a primeira vez que participo, nós viemos expor os trabalhos do Instituto Federal, acabei de conhecer AGEMS e achei bem interessante as temáticas apresentadas aqui, principalmente a energia elétrica que é um assunto que estudamos no Instituto, foi um bate-papo muito interessante, que com certeza vou levar de aprendizado”, comenta a estudante. MS Criativo Além dos estandes interativos, o evento foi marcado de cultura, criatividade, culinária regional, empreendedorismo e muitas atrações musicais, com show do cantor Gabriel Sater, Trio Violada, Coral estudantil e danças indígenas. Investimentos O “Desafio de Inovação Pantanal Tech” premiou três projetos com o objetivo de apoiar o desenvolvimento de soluções inovadoras para as demandas sul-mato-grossenses, impulsionando a inovação no setor acadêmico com a disponibilização de bolsas de desenvolvimento e pesquisa. O evento também contou a assinatura de novos convênios para investimentos na universidade no campus Aquidauana, para cursos de extensão, restaurante e muito mais. Também foi assinado um acordo de cooperação técnica para o cuidado dos parques ambientais da região.  Outra ação importante foi a entrega da rede de fibra óptica do programa Infovia Digital para UEMS Aquidauana. A instalação da Infovia Digital vai cobrir todo o Estado e já compreende 42 municípios. O Pantanal Tech se consolida como um catalisador de mudanças positivas, promovendo a interação entre diferentes setores em prol de um futuro mais sustentável e próspero para o Pantanal de Mato Grosso do Sul.

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Balanço do PNE: cai a diferença entre brancos e negros na Educação Básica

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) lançou na última quinta-feira (27) o Relatório do 5º Ciclo de Monitoramento das Metas do Plano Nacional de Educação (PNE). Esse relatório se refere às 20 metas que o PNE 2014-2024 estabeleceu para orientar a atuação dos sistemas educacionais do país, do nível básico ao superior. O Inep é responsável pelos estudos que subsidiam a aferição dessas metas. O material, com 620 páginas, traz um balanço analítico, apoiado por gráficos e sínteses, sobre as metas do Plano Nacional de Educação referentes ao ciclo entre 2014 e 2024. O PNE é decenal. Na última quinta-feira, mesmo dia em que o Inep publicou o relatório, o Ministério da Educação encaminhou o novo PNE 2024-2034 ao Congresso Nacional, onde será analisado e votado. Entre os resultados do Relatório do 5° Ciclo, está a redução das diferenças de acesso e permanência entre estudantes negros e brancos na Educação Básica – a que compreende desde o Ensino fundamental ao Médio. Em 2023, segundo a publicação, 82,3% dos estudantes brancos entre 15 e 17 anos estavam cursando ou haviam completado o Ensino Médio. Entre os estudantes negros de mesma faixa etária, o índice era de 73,4% – uma diferença significativa de 8,9 pontos percentuais, porém menor que a registrada em 2012, de 16,1 pontos percentuais. A desigualdade no acesso à escola entre os grupos de renda domiciliar per capita, embora bastante profunda, foi a que apresentou as maiores reduções. Em 2023, 97,7% dos jovens pertencentes aos 25% mais ricos acessavam a escola, em contraste a 92,3% dos jovens pertencentes aos 25% mais pobres. Em 2022, o fosso era muito maior: a desigualdade no ensino médio conforme a renda domiciliar per capita era de 23,7 pontos percentuais, muito provavelmente como reflexo da pandemia de covid-19. Em 2012, essa diferença era bem maior: 33,6 pontos percentuais. Nos dois casos, a meta do PNE 2014-2014 era ter 85% dos estudantes entre 15 e 17 anos cursando ou já tendo completado a Educação Básica completa – ou seja, com o diploma do Ensino Médio. O único grupo que atingiu essa meta foi o dos estudantes pertencentes aos 25% mais ricos da população, e bem antes do previsto pelo PNE, em 2016. Por sua amplitude, o Relatório do 5º Ciclo traz muito mais dados em torno de 53 indicadores, da creche ao Ensino Superior. Essa mais recente edição faz parte dos relatórios bienais que o Inep produz, com o objetivo de dar transparência ao processo de evolução do PNE. Grandes desigualdades persistem, como no caso das creches ou escolas infantis: apenas 37,3% das crianças de zero a três anos eram atendidas por esse serviço, em 2022. De acordo com o Relatório do 5º Ciclo, os 53 indicadores permitem apresentar o Nível de Alcance do PNE, índice que mensura quanto o setor educacional conseguiu se aproximar de todas as metas do plano. A média desse alcance é de 76,6%. Além disso, 42 indicadores possibilitam calcular o Nível de Execução​, que busca retratar quanto da tarefa prevista pelas metas do PNE para aquele decênio foi efetivamente realizada, com uma média de 63,7%. Estrutura do relatório   O relatório apresenta 20 capítulos, cada um relacionado a uma meta e seus indicadores. Análises detalhadas com desagregação e estratificações dos resultados, fornecem um retrato mais completo das repercussões do PNE nos sistemas educacionais. Cada capítulo apresenta também as principais conclusões, onde são elencados os pontos-chaves que devem estar no radar dos gestores, para atuarem de maneira mais incisiva no alcance das metas. As notas metodológicas são também fundamentais para entender as mudanças efetivadas em alguns indicadores. Do mesmo modo, as Fichas Técnicas contribuem para a compreensão de cada indicador, apresentando sua interpretação, potencialidades e limitações. O lançamento contou com a presença da diretoria de Estudos Educacionais, Maria Teresa Gonzaga Alves, que destacou: “O relatório é o resultado de um trabalho institucional que apresenta um retrato da realidade da educação brasileira hoje. É uma ferramenta que oferece subsídios aos gestores para reformularem as ações educacionais e à sociedade, para que possa acompanhar os avanços e as dificuldades enfrentadas pelo país na busca de uma educação de qualidade”. As informações contidas no documento são produzidas a partir de pesquisas coordenadas pelo Inep, como os Censos (Escolar e Superior); o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb); além do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e o Censo Demográfico, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também são fontes do material, bem como os dados referentes à pós-graduação, da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

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Ex-CEO da Americanas, Miguel Gutierrez é preso pela INTERPOL

O ex-CEO da Americanas, Miguel Gutierrez, foi preso nesta sexta-feira (28) em Madri, na Espanha, pela polícia local. A prisão ocorreu após a emissão de um mandado pela Justiça brasileira na quinta-feira (27). Segundo investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF), Gutierrez é suspeito de envolvimento em fraudes no balanço da companhia, atuando “desde o seu planejamento até a publicação dos resultados”. A prisão foi comunicada à PF nesta manhã. Gutierrez, que tem cidadania espanhola e estava no país desde o ano passado, teve seu nome incluído na lista de foragidos internacionais da Interpol. De acordo com a PF, o ex-CEO tentou proteger seu patrimônio antes da descoberta da fraude na Americanas, transferindo imóveis e valores para familiares e enviando dinheiro para paraísos fiscais. A operação que levou à prisão de Gutierrez, denominada Operação Disclosure, foi deflagrada na quinta-feira (27) e visou 14 investigados. A PF, em seu pedido de prisão e busca e apreensão, afirmou que a alta cúpula da Americanas “não mediu esforços para enganar o mercado financeiro” por meio de fraudes contábeis que escondiam resultados negativos e garantiam lucros aos diretores. As fraudes incluíam falsificação de documentos e planilhas, ocultação de dívidas bancárias e criação de créditos inexistentes na contabilidade da empresa. Além de Gutierrez, a ex-diretora Anna Christina Ramos Saicali também foi alvo de mandado de prisão. Enquanto Gutierrez foi localizado na Espanha, Saicali permanece em Portugal. Ambos estão na lista de Difusão Vermelha da Interpol. A defesa de Gutierrez nega seu envolvimento nas fraudes.

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