Author name: Henrique Portilho

Carlos Alberto de Assis: “o homem que Transformou Gestão Pública em excelência”

Da origem humilde ao topo da regulação em Mato Grosso do Sul, Carlos Alberto de Assis construiu uma carreira marcada por inovação, compromisso social e excelência na gestão pública. Natural de Rosália, distrito de Marília (SP), Carlos Alberto de Assis chegou a Campo Grande em 1978 e, desde então, consolidou uma trajetória que o tornaria uma das figuras mais influentes da administração pública de Mato Grosso do Sul. De bancário a líder político, de dirigente esportivo a presidente da AGEMS, Assis é um exemplo vivo de superação, visão e compromisso com o bem comum. Raízes e formação Filho de lavradores, começou a vida profissional cedo e nunca perdeu o contato com suas origens. Formado em Educação Física com ênfase em Marketing Esportivo, sempre valorizou o trabalho, a disciplina e o planejamento — marcas registradas de sua atuação ao longo dos anos. Da gestão bancária ao serviço público Entre 1980 e 1997, atuou como gerente em diversas instituições bancárias. Sua entrada no serviço público aconteceu no município de Campo Grande, onde foi Diretor de Esporte e Lazer e, depois, Diretor Executivo da então Fundação Municipal de Cultura, Esporte e Lazer. De 2007 a 2012, presidiu a Fundação Municipal de Esporte (Funesp), sendo reconhecido por dinamizar projetos comunitários e fortalecer o esporte de base. Protagonismo no esporte sul-mato-grossense Assis foi um dos fundadores da Federação Sul-Mato-Grossense de Tênis, atuou por 10 anos na Confederação Brasileira da modalidade e presidiu o Esporte Clube Comercial de Campo Grande, conduzindo o clube à conquista do Campeonato Estadual de 2010. Sua paixão pelo esporte sempre se traduziu em resultados concretos. Ascensão na política e na administração estadual No campo político, Assis teve papel decisivo no PSDB, coordenando campanhas eleitorais e assumindo posições estratégicas no Governo do Estado. Foi Secretário de Administração e Desburocratização e Secretário Especial do Governo, onde defendeu a eficiência, a meritocracia e a modernização da máquina pública. AGEMS: excelência em regulação Desde 2021, está à frente da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (AGEMS), onde promoveu uma verdadeira revolução. Sob sua liderança, a AGEMS foi reconhecida com o Prêmio Excelência em Gestão pela ABAR, destacando-se nacionalmente por boas práticas regulatórias, inovação tecnológica e expansão da atuação para áreas como resíduos sólidos, transporte e energia sustentável. Compromisso social e legado Assis também é membro do Instituto TamoJunto, entidade que atua com famílias em situação de vulnerabilidade. Na AGEMS, estabeleceu convênios com dezenas de municípios para a gestão de resíduos sólidos, defendendo a sustentabilidade como eixo estratégico da gestão pública. Reconhecimento e desafios Em 2024, foi homenageado no livro “Um Homem de Legado”, ao lado de outras personalidades de destaque do Estado. Contudo, sua recondução ao cargo na AGEMS em 2025 foi judicialmente questionada por um deputado estadual, que alegou suposta falta de qualificação técnica. A polêmica, no entanto, não diminuiu o reconhecimento de sua trajetória e da transformação promovida na agência. Fonte: Grito MS Veja mais: Excelência em Gestão: AGEMS fortalece parcerias e celebra avanços na regulação com grandes lideranças

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Showtec: Governador Riedel incentiva uso da tecnologia e inovação para impulsionar produção no campo

Com foco na inovação e melhores resultados ao homem do campo, o governador Eduardo Riedel participou nesta terça-feira (20) da abertura do Showtec, uma das maiores feiras de agronegócio do Brasil, com mais de 120 mil m² de área de visitação e mais de 100 expositores. Uma oportunidade para conhecer as novidades do setor, baseados na pesquisa e tecnologia. “Sempre é um momento importante ao produtor, quando a atividade está lastreada de informação, conhecimento e tecnologia tem resultados a longo prazo. O Brasil se tornou gigante e Mato Grosso do Sul se inseriu neste contexto, por conta deste avanço da tecnologia, da persistência do produtor, do empreendedorismo, da capacidade de trabalho do produtor”, afirmou o governador. Riedel ressaltou que esta junção de tecnologia e inovação dá competividade a diferentes atividades. “O Showtec é uma vitrine de tecnologia e de conhecimento, que se atualiza ano a ano. Muito bom estar aqui prestigiando esta feira construída há várias mãos. Os responsáveis pelo evento lançaram um alicerce importante para a ciência e tecnologia do nosso Estado. Além do evento, temos um trabalho anual de pesquisa e extensão, que proporciona ao produtor uma tomada de decisão com qualidade”, descreveu. Governador Eduardo Riedel discursa na abertura da feira Realizada em Maracaju pela Fundação MS, a feira de agronegócio começou nesta terça-feira (20) e segue até o dia 22 de maio. Ela reunirá produtores rurais, pesquisadores e especialistas para debater os principais desafios e inovações do setor. Durante os três dias, a Arena Showtec, na Fundação MS, receberá palestras sobre manejo sustentável, demonstração de tecnologias aplicadas ao campo e tendências do agronegócio. Além das palestras, os visitantes do Showtec 2025 terão acesso a espaços interativos e poderão acompanhar de perto as últimas novidades do agronegócio, lançamentos de tecnologias e outras atrações. “Serão dias de muito aprendizado, conversa, network e levaremos isso de forma clara e atendendo as expectativas de todos aqui. Só com informação e boas práticas vamos chegar à locomotiva da lucratividade. Pesquisa é com a gente”, afirmou o presidente da Fundação MS, Daniel Franco Pereira. O prefeito de Maracaju, Marcos Calderan, destacou a importância do evento para movimentar a cidade e ser referência no agronegócio. “A Fundação MS é um dos responsáveis por Maracaju se tornar uma potência no agro. A feira é uma vitrine importante para o setor e para nossa cidade”. Daniel Franco Marcos Calderan A Fundação MS também recebe recursos estaduais para pesquisas de novas tecnologias na área de milho e soja, oriundos do Fundems (Fundo para o Desenvolvimento das Culturas de Milho e Soja). “O campo é competitivo e pode atender tanto mercado interno, quanto externo, e isso é fruto do trabalho de todo setor produtivo representado aqui hoje”, reconheceu o deputado federal Dagoberto Nogueira.  

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Marco do Licenciamento Ambiental é aprovado em Comissões do Senado

As Comissões de Meio Ambiente (CMA) e Agricultura aprovaram nesta terça-feira, 20/05, o projeto da Lei Geral do Licenciamento Ambiental (PL 2.159/2021). O texto, que abarca normas gerais e diretrizes, uniformiza os procedimentos para emissão de licença ambiental em todo o país e simplificar a concessão de licenças para os empreendimentos de menor impacto. O projeto agora será votado agora no plenário do Senado. Relator da matéria na CMA, o senador Confúcio Moura (MDB-RO) fez inicialmente a complementação de seu relatório, que havia sido lido no dia 7 de maio. De acordo com Confúcio, o texto aprovado partiu de 70 a 80 divergências iniciais do parecer da senadora Tereza Cristina (PP-MS), relatora da matéria na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), e chegou a poucos itens que deverão ser destacados em plenário. “Não ficou nem tanto ao mar nem tanto à terra. Ficou o que foi possível; o possível. (…) Essa lei geral visa regulamentar o artigo 225 da Constituição. A gente vem navegando neste tempo todo com centenas de legislações paralelas”, disse o relator. Ao defender a proposta, a senadora Tereza Cristina lembrou que o texto foi discutido por um ano e meio com o governo e a sociedade. A parlamentar declarou que o “Senado vai dar um fim ao cipoal legislativo” composto por leis que, segundo ela, confundem e paralisam os processos. Além disso, a senadora argumentou que, muitas vezes, essas leis sobrepõem competências de União, estados e municípios, causando insegurança jurídica. “É claro que o meio ambiente precisa ser preservado, mas a lei que nós estamos discutindo não revoga nenhuma punição por crime ambiental. Nenhuma. Muito pelo contrário, até dobra a pena para quem insistir em realizar atividades sem licenciamento. Crime ambiental continuará sendo crime. Essa lei não modifica isso. A lei não fragiliza o licenciamento. As atividades poluidoras de alto impacto continuarão a ter de passar por uma série de exigências”, enfatizou a senadora. Licença por adesão De acordo com o texto aprovado na CMA, foi instituída a LAC (Licença por Adesão e Compromisso), viável apenas para atividades ou empreendimentos qualificados e de pequeno ou médio porte e baixo ou médio potencial poluidor. Tereza Cristina salientou que as LACs já existem em vários estados e não são uma “jabuticaba desse projeto”. “O licenciamento é importante sobretudo para as cidades. No campo, nós temos o Código Florestal, que é uma lei rígida que demorou dez anos nesta Casa sendo discutida até ser aprovada, e que se mantém. Não há liberação de desmatamento de vegetação nativa neste projeto, nem para pecuária intensiva de grande porte”, ressaltou. “Quem começou a LAC no Brasil fui eu, quando era governador. Só que lá a gente faz só para baixo impacto”, informou o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (BA). Ele disse que o governo não tem posição fechada sobre o projeto. A LAC para atividades de baixo impacto ambiental já foi considerada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e a de médio impacto estará coberta pela nova lei federal, o que sana qualquer questionamento. “O projeto de lei já tramitou por 17 anos na Câmara dos Deputados e está há quatro anos no Senado, e , na ausência de lei, grandes desastres ambientais ocorreram no país nesse período. Então retrocesso é deixar como está, sem um marco legal válido para todos os setores”, avaliou Tereza Cristina. “A Lei Complementar 140, de 2011, já determina o que é e quem faz o licenciamento, determina a divisão de competências entre União, Estado e município – não é só Ibama e o Conama que têm atribuições, mas todos os entes federativos”, destacou. “Estamos agora votando como fazer, ordenando esse cipoal de regulações com prazos e ritos definidos. O relatório único, fruto de acordo, não atende a todos os anseios de empreendedores e nem de ambientalistas, com frisou o meu colega Confúcio, mas significa um verdadeiro instrumento de mediação, sem exageros de um lado ou de outro, e ancorado em fundamentos jurídicos sólidos que compõem o sistema de licenciamento ambiental”, completou. Apoios Entre os senadores que apoiam o projeto está Jayme Campos (União-MT). Durante a reunião da CMA, ele afirmou que o Brasil sofre uma “agonia profunda” por falta de segurança jurídica diante do emaranho de leis ambientais. Também manifestaram apoio ao projeto os senadores Omar Aziz (PSD-AM), Zequinha Marinho (Podemos-PA), Mecias de Jesus (Republicanos-RR), Jorge Seif (PL-SC) e Jaime Bagattoli (PL-RO). A bancada do PT e a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) registraram voto contrário à matéria, que foi aprovada em votação simbólica.  Nesta terça-feira, 89 entidades de todos os setores produtivos publicaram uma carta aberta a favor da aprovação imediata da lei do licenciamento ambiental.    

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Deputados aprovam proposta de Paulo Corrêa que permite quitar IPVA e licenciamento na abordagem

Aprovado em 2ª discussão por unanimidade, nesta terça-feira (20), o projeto de lei do deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB), que permite a regularização de débitos de veículos durante blitz de trânsito. A proposta tem como objetivo principal evitar que veículos com IPVA e Licenciamento atrasado sejam removidos ao pátio do Detran. A redação final da matéria ainda será analisada e o projeto enviado para sanção do governador Eduardo Riedel. “O contribuinte merece a oportunidade de regularizar a situação de forma imediata, sem que o veículo seja apreendido e acumule mais dívidas. A remoção ao pátio do Detran gera encargos financeiros que muitas vezes acabam sendo impagáveis, resultando na perda definitiva do veículo”, explica Paulo Corrêa. De acordo com o projeto, o proprietário ou condutor de veículo automotor poderá, quando abordado em operações de fiscalização, quitar os débitos pendentes por meio de sistemas bancários eletrônicos. A medida se aplicará exclusivamente nos casos em que a única irregularidade constatada seja a falta de pagamento dessas taxas. O projeto de lei estabelece que é de responsabilidade do condutor ou proprietário a emissão das guias e a comprovação do efetivo pagamento no momento da abordagem. O veículo só será liberado após a confirmação dos pagamentos e o cumprimento de todas as exigências legais aplicáveis. Proteção ao cidadão “Essa é uma iniciativa que protege o cidadão, facilita a regularização de pendências e evita o acúmulo de dívidas desnecessárias. É bom para o poder público, que arrecada, e é bom para o condutor, que evita mais prejuízos e transtornos”, pontua Paulo Corrêa. A proposta prevê a disponibilização de dispositivos ou equipamentos que permitam a realização dos pagamentos no ato da abordagem, desde que haja disponibilidade técnica no local e momento da fiscalização. Vale ressaltar que a regularização dos débitos apenas impede a remoção do veículo, não afastando as demais penalidades previstas na legislação de trânsito vigente, como multas e pontos na carteira de habilitação. A proposta em questão não se aplica a veículos envolvidos em ilícitos penais ou com pendências judiciais, situações em que a remoção permanece obrigatória.

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26ª Marcha a Brasília : em evento com prefeitos, Lula é vaiado

Nesta terça-feira (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi recebido com vaias ao participar da 26ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, em Brasília (DF). O evento reuniu cerca de 12 mil gestores públicos, entre prefeitos, vice-prefeitos e secretários municipais. O petista discursou após as vaias; Lula disse que atende a todos os prefeitos, independentemente dos partidos dos políticos. Neste momento, ele acabou sendo vaiado mais uma vez. Em 2024, também na Marcha dos Prefeitos, Lula foi recebido com reações negativas. As informações são da CNN Brasil.      

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Governo Lula 3 dobra gastos de viagens em 2025: já são R$5 bilhões desde a posse

O governo Lula (PT) dobrou seus gastos com viagens, nos últimos 45 dias, passando de R$212,1 milhões em abril para R$423,3 milhões até 15 de maio, somando o espantosos R$5,05 bilhões desde a posse, em janeiro de 2023. Os dados são do Portal da Transparência, que voltou a expor os gastos, como manda a lei, após meses de inatividade. Nesses 45 dias, as diárias de assessores governamentais totalizaram R$255,3 milhões e as passagens aéreas custaram quase R$166 milhões. A conta não inclui voos de Lula e Janja nos jatos da Força Aérea, nem as viagens do vice Geraldo Alckmin, ministros e outras autoridades. Até agora, em 2025, o pagador de impostos bancou R$61,7 milhões somente em viagens internacionais para funcionários do governo Lula. Especialistas estranham os gastos porque há anos a tecnologia garante reuniões virtuais e acesso a dados pela internet que dispensam viagens. Nunca o governo federal gastou tanto com viagens quanto nos dois primeiros anos do terceiro mandato de Lula: R$4,63 bilhões. Informações Cláudio Humberto

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Com Rota Bioceânica, Governo de Mato Grosso do Sul reestrutura rede de saúde na região de fronteira

Crescimento populacional previsto exige reorganização estratégica da rede hospitalar na região sul e sudoeste do Estado; além da reestruturação da rede hospitalar, mapeamento com o Paraguai ajudará a mapear potencialidades e desafios Com foco na regionalização e no planejamento estratégico diante do impacto da Rota Bioceânica, o Governo de Mato Grosso do Sul está reestruturando a rede hospitalar na faixa de fronteira. O novo modelo propõe uma organização por níveis: atenção primária e estabilização de urgências mais complexas nas cidades de origem, média complexidade concentrada em cidades-polo como Ponta Porã e os atendimentos de alta complexidade direcionados a centros como Campo Grande e Dourados. A reorganização foi uma das pautas do Encontro Binacional promovido pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) no último mês, em Ponta Porã. Integrante da Assessoria Técnica Médica da SES, o médico João Ricardo Tognini destaca que a intensificação do fluxo de pessoas e o crescimento populacional e econômico esperados na região sul do estado — especialmente em Porto Murtinho, por conta da ponte sobre o Rio Paraguai que ligará a cidade à Carmelo Peralta — trarão novos desafios para a saúde pública. “Além dos riscos associados à mobilidade, como acidentes e traumas, há a necessidade de ampliar o acesso à saúde preventiva e curativa em todas as complexidades”, explica Tognini. Além das propostas de apoio à estruturação de UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) em municípios estratégicos — cuja implantação é de responsabilidade das gestões municipais — a SES está atuando de forma propositiva na consolidação de uma rede estadual estruturada em “cinturões de média complexidade”. Esses cinturões funcionam em torno dos polos de alta complexidade (Campo Grande, Dourados e Três Lagoas), com municípios vizinhos assumindo, gradativamente, atendimentos de média complexidade, como cirurgias gerais, ortopedia, urologia e ginecologia. A estratégia garante maior capilaridade à assistência hospitalar, reduzindo deslocamentos e fortalecendo o atendimento regionalizado, de forma integrada e resolutiva. Essa organização busca: • Reduzir deslocamentos longos de pacientes; • Desafogar os grandes hospitais estaduais; • Racionalizar a ocupação de leitos, garantindo vagas para casos graves. Em Porto Murtinho, cidade com menos de 20 mil habitantes e sem serviços hospitalares de maior complexidade, o plano envolve o fortalecimento da atenção primária. Casos regulados serão direcionados para cidades de apoio como Ponta Porã. Já Ponta Porã, com mais de 90 mil habitantes, possui um Hospital Regional com 127 leitos e capacidade de atender demandas cirúrgicas e clínicas de média complexidade. A SES estuda a ampliação da oferta de especialidades como ortopedia e urologia, com investimentos em tecnologias como videocirurgia, e reforço na regulação estadual para evitar que casos simples ocupem leitos de alta complexidade. Cidades de apoio e transporte aeromédico A estratégia inclui ainda o fortalecimento de cidades de apoio, como Bela Vista, Antônio João e Jardim, que poderão absorver parte da média complexidade, compondo os cinturões assistenciais. O modelo prevê uma lógica hierarquizada de encaminhamentos, com investimento em infraestrutura hospitalar, capacitação de equipes, contratualizações otimizadas e até ampliação do transporte aeromédico, crucial diante das longas distâncias entre os municípios e os centros de referência. Nesse sentido, o transporte aeromédico é considerado uma ferramenta estratégica para garantir atendimento rápido em situações graves. Em um estado com território extenso, áreas remotas e baixa densidade populacional, o socorro por via aérea pode ser decisivo. A ampliação desse serviço integra o esforço do Governo do Estado para garantir acesso à saúde com mais agilidade e segurança em todo o Mato Grosso do Sul. Segundo o secretário de Estado de Saúde, Maurício Simões Corrêa, a regionalização hospitalar exige planejamento técnico criterioso, com estruturas alinhadas à realidade de cada região. “Não basta construir hospitais. É preciso considerar a capacidade de gestão local, o perfil populacional e a lógica de funcionamento em rede. Em muitos municípios, manter equipes completas e estrutura de alta complexidade não é viável”, afirma. Ele destaca que o modelo adotado busca distribuir os serviços conforme o porte e as necessidades de cada cidade, garantindo uma rede articulada e eficiente. “Para isso, estamos fortalecendo desde a atenção primária aos mecanismos de regulação incluindo pontos mais complexos como transporte aeromédico. Todo esse trabalho tem o intuito de garantir que o paciente esteja no lugar certo, na hora certa, com o cuidado adequado”, finaliza. Saúde transfronteiriça e mapeamento O novo modelo de atendimento hospitalar da SES foi apresentado durante o Encontro de Cooperação Interfederativa em Saúde Brasil – Paraguai, realizado nos dias 28 e 29 de abril em Ponta Porã. O evento reuniu representantes de órgãos de saúde do Brasil e do Paraguai, além de organizações internacionais, para debater estratégias conjuntas de fortalecimento da atenção à saúde na linha de fronteira. Na ocasião, foi assinado termo de cooperação entre Brasil e Paraguai dando início a um amplo mapeamento das estruturas de saúde nas cidades fronteiriças entre os dois países. A ação conta com o Governo de Mato Grosso do Sul como um dos signatários, por meio da SES (Secretaria de Estado de Saúde). Dentre os pilares do termo está identificar capacidades hospitalares, recursos humanos e equipamentos disponíveis em regiões como Ponta Porã (MS), Mundo Novo (MS), Pedro Juan Caballero (PY), Foz do Iguaçu (PR) e Ciudad del Este (PY). “O mapeamento nos permitirá entender, em detalhes, a realidade de cada município, utilizando o cruzamento de dados a fim de verificar onde há falta de insumos, profissionais ou leitos. Esse levantamento é essencial para direcionar investimentos e criar uma rede de saúde integrada, capaz de atender rapidamente a população fronteiriça”, destaca a secretária-adjunta da SES, Crhistinne Maymone, que assinou representando Mato Grosso do Sul como um dos signatários do documento. A previsão é que o trabalho das equipes tenha início no prazo de 30 dias.

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Agora: Polícia Federal realiza erradicação de 434 mil pés de maconha

A Polícia Federal vem promovendo ações de identificação e consequente erradicação de plantios de maconha no sertão pernambucano. Tais medidas fazem parte das estratégias adotadas pela Coordenação-Geral de Repressão a Drogas, Armas, Crimes Contra o Patrimônio, e Facções Criminosas-CGPRE, Órgão Central da Polícia Federal em Brasília/DF e Superintendência Regional em Pernambuco, com o objetivo de extinguir a produção e oferta de maconha no sertão Pernambucano. Desta vez foram erradicados e destruídos entre os dias 1/4 e 14/5 cerca de 434 mil pés de maconha que estavam em 69 plantios, além da destruição de 2,2 toneladas de maconha pronta para o consumo. Os plantios foram localizados através de levantamentos feitos pela Polícia Federal em Salgueiro/PE, Cabrobó/PE, Orocó/PE, Belém do São Francisco/PE, Ibimirim/PE e Serra Talhada/PE e Manaíra/PB. A ação contou também com a participação da Secretaria de Defesa Social através de policiais civis, militares, bombeiros e penais e com duas aeronaves. Os policiais trabalharam com incursões terrestres e fluviais. Resultados 2022: 1 milhão 604 mil pés de maconha foram erradicados 320 toneladas de maconha deixaram de ser produzidas 5 toneladas de maconha pronta para o consumo foram apreendidas 320 plantios destruídos Resultados 2023: 618 mil pés de maconha foram erradicados 124 toneladas de maconha deixaram de ser produzidas 168 plantios destruídos Resultados 2024: 1 milhão e 372 mil pés de maconha foram erradicados 475 toneladas de maconha deixaram de ser produzidas 260 plantios destruídos Com informações: Comunicação Social da Polícia Federal em Pernambuco Contato: (81) 2137-4076 E-mail: cs.srpe@pf.gov.br

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Prefeitura de Campo Grande regulamenta Governança de Tecnologia da Informação para fortalecer a modernização da gestão pública

A Prefeitura Municipal de Campo Grande deu mais um passo importante rumo à modernização e à eficiência dos serviços públicos. Foi publicado no Diário Oficial o Decreto nº 16.258, de 14 de maio de 2025, que estabelece diretrizes para a implantação da Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), em todos os órgãos e entidades do Poder Executivo Municipal. Com a regulamentação da Governança de Tecnologia da Informação, a Prefeitura de Campo Grande fortalece o compromisso com a entrega de serviços públicos mais confiáveis, eficazes e acessíveis à população. A iniciativa trará impactos diretos na qualidade dos serviços digitais ofertados pelo município, promovendo maior segurança da informação, adoção de boas práticas de governança com ética e integridade. Além disso, contribui para o aumento da transparência, redução de custos, uso mais eficiente dos recursos públicos e estímulo à inclusão digital e social. A prefeita Adriane Lopes destacou que a credibilidade da gestão municipal é fortalecida a cada avanço, consolidando a confiança da população na administração pública. “Estamos estruturando uma política sólida e responsável de governança de tecnologia, que vai muito além da modernização tecnológica, ela tem como foco principal transformar a experiência do cidadão com o poder público. A integração e a eficiência dos serviços são fundamentais, mas nosso maior compromisso é com a construção de uma cidade mais inteligente, inclusiva e preparada para o futuro. Esse é um marco importante na trajetória de inovação que Campo Grande vem trilhando com coragem, planejamento e responsabilidade”, afirmou. O decreto define uma série de princípios que devem nortear a atuação dos órgãos públicos na área de T.I, como alinhamento estratégico, gestão de riscos, padronização de processos e transparência. Também estabelece como instrumento principal o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (PDTIC), que servirá como guia para o planejamento e a execução das ações tecnológicas em cada órgão. “Esse decreto nos permite padronizar processos, combater desperdícios, proteger dados e acima de tudo, criar um ambiente de confiança entre o cidadão e o poder público. Estamos promovendo uma gestão mais inteligente, que valoriza cada investimento feito em tecnologia para melhorar a vida das pessoas”, destacou o diretor-presidente da Agetec, Leandro Basmage. A governança de T.I deverá assegurar que os servidores e gestores tenham acesso a informações confiáveis, integradas e atualizadas, promovendo a melhoria dos serviços prestados à população. Entre os objetivos estão ainda a capacitação dos profissionais da área, a integração entre sistemas e a padronização de procedimentos. A Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação (Agetec), foi designada como coordenadora central da implantação da Governança Tecnologia da Informação. Caberá à Agetec liderar a elaboração do PDTIC, orientar os órgãos municipais, definir políticas e normas gerais e apoiar na formação de servidores qualificados para atuação em T.I. “A governança de tecnologia é mais do que uma questão técnica. Ela representa nosso compromisso com uma gestão pública inovadora, que coloca o cidadão no centro das decisões. Vamos atuar de forma integrada para garantir que as soluções tecnológicas de hoje sejam as bases para a cidade inteligente que queremos construir”, afirmou o diretor-presidente da Agetec. Com a publicação do decreto, Campo Grande se alinha às melhores práticas nacionais e internacionais em gestão pública digital, reforçando sua posição como uma cidade que investe em inovação com responsabilidade, planejamento e foco no bem-estar coletivo. O decreto já está em vigor e pode ser consultado no Diário Oficial de Campo Grande, N°7.930, desta segunda-feira.

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CPI do Transporte: Agetran cumpriu sua parte no TAG, afirma ex-diretor

A CPI do Transporte Coletivo da Câmara Municipal ouviu nesta segunda-feira (19) o ex-diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Janine de Lima Bruno, que esteve à frente da agência entre 2017 e 2024. Durante a oitiva, Janine defendeu os avanços obtidos em sua gestão e rebateu questionamentos sobre possíveis descumprimentos do TAG (Termo de Ajustamento de Gestão), assinado entre o Município, o Ministério Público Estadual e o Tribunal de Contas do Estado no ano de 2020. Sobre o TAG, Janine afirmou que “o TAG veio para expor falhas e propor melhorias. Sempre fomos parceiros do Ministério Público e do Tribunal de Contas. O TAG foi benéfico para todos”. Questionado pelo vereador Júnior Coringa sobre cláusulas não cumpridas — como a criação do Plano de Auditoria Técnica e Operacional —, ele alegou que os prazos foram afetados pela pandemia e que “as cláusulas que cabem à Agetran no TAG foram cumpridas”. Ao longo da oitiva, o ex-diretor destacou ainda a renovação da frota — com a aquisição de 254 novos veículos durante sua gestão — e a implantação do Centro de Controle Integrado de Mobilidade Urbana. “O sistema não falha. Sabemos de tudo que acontece 24h. Foi um ganho imenso para a cidade”, afirmou. Próximos passos O presidente da CPI, vereador Dr. Livio, comunicou que a comissão pretende realizar vistorias nas próximas semanas. “Estamos elaborando um plano de inspeções e vistorias. Visitas em terminais serão responsabilidade do vereador Maicon Nogueira, e em garagens serão responsabilidade da vereadora Luiza Ribeiro. As informações obtidas nessas inspeções serão disponibilizadas para elaboração do relatório. Também está configurado que há pelo menos 197 veículos que não deveriam estar circulando em Campo Grande, com idade acima do limite prudencial. Essa CPI vai se debruçar para apurar esses fatos” A comissão segue com os trabalhos nesta quarta-feira (21), quando será ouvido o ex-diretor da Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande), Odilon de Oliveira Júnior, a partir das 14h, no plenarinho Edroim Reverdito. Ouvidoria Na abertura dos trabalhos da CPI, foram atualizados os dados da ouvidoria. Até o momento foram registradas 521 denúncias da população, sendo 448 queixas por Whatsapp, 38 por e-mail, 32 por formulário anônimo, 2 por ligação e uma presencial. A população pode enviar denúncias e informações para os canais criados para a CPI: WhatsApp: (67) 3316-1514 E-mail: cpidotransporte@camara.ms.gov.br Formulário: www.camara.ms.gov.br  

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