Author name: Henrique Portilho

Bomba: EUA confirmam tarifa de 25% sobre aço e alumínio do Brasil

O governo dos Estados Unidos confirmou, nesta terça-feira (11), a cobrança de uma tarifa de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio do país a partir desta quarta-feira (12). A medida havia sido anunciada em fevereiro. As tarifas vão atingir “todos os parceiros comerciais (dos Estados Unidos), sem distinção”, disse o porta-voz da Casa Branca, Kush Desai, em comunicado. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, confirmou ter participado de uma videoconferência com Lutnick na semana passada e disse que o Brasil está buscando um entendimento ganha-ganha com os EUA nas negociações, mas nenhum adiamento foi anunciado. Quais os motivos das tarifas dos EUA? Como já havia acontecido na primeira gestão de Donald Trump (2017-2020), o doutrina “America First” incorporou as muitas queixas do setor produtivo americano sobre como políticas comerciais subsidiadas em vários países prejudicaram a manufatura e, por consequência, os empregos nos EUA. Desta vez, há uma busca por reciprocidade tarifária, uma vez que há mais barreiras para produtos americanos no exterior do que as existentes na entrada de produtos importados para lá. Também faz parte dessa estratégia uma tentativa de reduzir o poder exercido pela China no comércio global. Em termos de geopolítica, Trump também quer enfraquecer os BRICs, especialmente por conta da proposta de uma moeda que substituiria do dólar nas relações comerciais entre os integrantes do bloco.

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Senado aprova PEC de Tereza Cristina que classifica Pantanal de MS como patrimônio nacional

O Senado Federal aprovou nesta terça-feira, 11/03, em dois turnos, por unanimidade, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que classifica o Pantanal Sul-mato-grossense como patrimônio nacional. Autora da medida, a líder do PP, senadora Tereza Cristina (MS), comemorou a decisão do plenário. “Agora, não só o Pantanal do Mato Grosso, mas também o do Mato Grosso do Sul, são igualmente patrimônio de todos os brasileiros”, disse. A PEC, que recebeu 72 votos favoráveis em primeiro turno e 70 em segundo, e nenhum voto contrário, segue agora para a Câmara dos Deputados. “É uma mudança singela na nossa Constituição, um acréscimo de redação, mas cujos efeitos são enormes, sobretudo para os pantaneiros – esse povo que conhece e cuida da natureza, desenvolvendo sua atividade de maneira sustentável, respeitando as leis estaduais e federais, e com a consciência de que o Pantanal é a nossa grande riqueza e nosso legado para as futuras gerações”, discursou Tereza Cristina. A proposição aperfeiçoa a regra constitucional, que em seu art. 225, § 4º, inscreve na lista dos patrimônios nacionais o Pantanal Mato-Grossense – que pode ser interpretado como o Pantanal contido no Estado do Mato Grosso. O texto que a senadora propôs incorpora também o Pantanal do Mato Grosso do Sul, de modo a conferir maior robustez às políticas públicas para proteção desse importante bioma nacional, em especial às voltadas para prevenção de incêndios e queimadas e à conciliação entre desenvolvimento econômico e proteção ambiental. Tereza Cristina destacou que o trabalho legislativo teve como foco “os sul-mato-grossenses, que amam e se orgulham do nosso maravilhoso Pantanal, esse bioma que tem a imensa maioria de seu território localizado no meu Estado, o Mato Grosso do Sul – e a outra parte no Mato Grosso, nosso Estado irmão.” Ela explicou ainda que a construção da PEC não foi algo isolado:” antes, aprovamos aqui no Senado o Estatuto do Pantanal e a Assembleia Legislativa do meu Estado aprovou uma nova lei específica para o bioma, apresentada pelo meu amigo, o governador Eduardo Riedel”, informou. A PEC complementa essas iniciativas legislativas e reforça, acima de tudo, o compromisso ambiental. “É muito importante que todos saibam, diante de tantas narrativas falsas, que meu Estado estabeleceu um percentual de preservação da vegetação nativa no Pantanal de 50% – muito acima dos 35% exigidos pelo Código Florestal, e priorizou atividades que primam pela sustentabilidade”, afirmou Tereza Cristina. A líder do PP lembrou que as chuvas continuam abaixo da média, mas que o Pantanal está se recuperando. “Tivemos queimadas e incêndios de grandes proporções, sob impacto dos rigores climáticos,  infelizmente cada dia mais frequentes. Agora, todo o Pantanal estará claramente classificado como patrimônio nacional e a ajuda federal aos Estados e municípios pantaneiros não pode demorar, como aconteceu no ano passado”, destacou. “O planejamento, as ações integradas em campo, os equipamentos precisam vir antes das secas. Pois nenhum Estado consegue sozinho combater a dimensão da catástrofe climática, isso já está demonstrado: vimos o que aconteceu não só no Pantanal, mas também na Amazônia e no Sul do país”, defendeu. Tereza Cristina agradeceu aos colegas senadores, em especial ao relator Jayme Campos (União-MT), pela PEC ter tramitado com tranquilidade e rapidez – e ter recebido apoio suprapartidário. “Existem, é claro, no Brasil e no mundo,  desafios para que se alcance a conciliação entre o desenvolvimento econômico, que traz prosperidade social,  e a proteção da flora e da fauna. Hoje, o meu Estado foca, por exemplo, no fortalecimento do ecoturismo, em marcos regulatórios realistas, em fiscalização eficiente”, argumentou a senadora. “Não vamos negar as dificuldades, mas estamos sempre em busca de superá-las, colocando a sustentabilidade em primeiro lugar. Essa PEC é, sem dúvida, um incentivo fundamental para vencermos esses desafios”, finalizou Tereza Cristina.  

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Recado a China: Força Aérea dos EUA revela nomes de seus primeiros caças sem pilotos

Aeronaves Colaborativas de Combate da General Atomics e Anduril receberam as designações YFQ-42A e YFQ-44A. A Força Aérea dos EUA (USAF) já tem dois caças avançados sem pilotos batizados, o YFQ-42A e o YFQ-44A. Conhecidas em inglês pela sigla (CCA), essas Aeronaves de Colaborativas de Combate (CCA) deverão assumir muitas funções hoje atribuídas aos caças tripulados. O drone YFQ-42A é desenvolvido pela General Atomics, conhecida por fornecer aeronaves não tripuladas de reconhecimento e ataque como o MQ-9 Reaper. á o YFQ-44A é um produto da novata Anduril e traz um formato que lembra um caça de fato.      

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“Ciberterrorismo”: ‘X sofreu ataque cibernético massivo’, diz Musk

O empresário e dono da rede social X, antigo Twitter, Elon Musk, afirmou que a instabilidade que a plataforma apresentou nesta segunda-feira (10), se tratou de um “ataque cibernético”. “Houve (ainda há) um ataque cibernético massivo contra o X. Somos atacados todos os dias, mas isso foi feito com muitos recursos. Ou um grupo grande e coordenado e/ou um país está envolvido”, afirmou Musk em postagem na rede social. Os problemas começaram por volta das 7h (horário de Brasília), quando mais de 20 mil usuários relataram falhas, segundo o site DownDetector. As interrupções diminuíram temporariamente, mas às 11h quase 40 mil usuários reportaram novos problemas. Até as 13h30, cerca de 26 mil relatos foram feitos. Muitos usuários reclamaram que o aplicativo não carregava, e a interrupção era global, conforme indicado pelos sites internacionais do DownDetector.

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Prefeitura de Campo Grande lança conjunto inovador de políticas para acolhimento e autonomia das Mulheres

A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Executiva da Mulher (Semu), lançou nesta segunda-feira (10) um conjunto de políticas públicas inovadoras voltadas para as mulheres. O mês de março, marcado pela luta das mulheres por dignidade, igualdade e pelo fim da violência, contará com ações permanentes e também com uma programação especial em alusão ao Dia Internacional da Mulher. Entre os projetos de caráter permanente, destacam-se: Sorrindo pra Vida, Emprega Mulher, Escola de Capacitação para Mulheres (Scap Semu), Mulheres Inclusivas, Mulheres Conectadas, Empreenda Bem Mulher, Sala da Mulher Empreendedora (em parceria com o Sebrae), Dossiê Mulher e Ouvidoria da Mulher. A prefeita Adriane Lopes enfatizou a ampliação dos investimentos e a criação de novos projetos voltados ao acolhimento e à independência financeira das mulheres. “Todos os anos lançamos o calendário de atividades do mês de março, onde apresentamos as ações da Secretaria Executiva da Mulher para as mulheres de Campo Grande. Este ano, temos novidades, como o ‘Recomeçar Moradia’, que já investiu meio milhão de reais em dois anos para garantir moradia a mulheres em situação de vulnerabilidade. Agora, em apenas um ano, serão investidos R$ 600 mil para apoiar vítimas de violência doméstica. Além disso, estamos oferecendo novos cursos de capacitação, atendimentos odontológicos e outros projetos voltados à independência financeira. Esse calendário também reforça a conscientização das mulheres da nossa capital”, afirmou a prefeita. Adriane Lopes destacou ainda a continuidade do projeto Meninas Fortes, voltado às alunas da rede municipal, com o objetivo de fornecer informações essenciais para a construção de um futuro seguro e independente. A secretária executiva da Mulher, Angélica Fontanari, detalhou algumas das iniciativas, como o Sorrindo pra Vida, que oferecerá tratamento odontológico gratuito para mulheres vítimas de violência que sofreram sequelas faciais. “Precisamos investir na prevenção e esses projetos inovadores são essenciais neste momento. O ‘Sorrindo pra Vida’ permitirá que mulheres que tiveram danos na face em decorrência da violência recebam tratamento odontológico gratuito. A iniciativa é uma parceria com universidades e garantirá atendimento para até 60 mulheres por semana. Vítimas de violência terão prioridade, mas, caso haja vagas disponíveis, o atendimento será estendido a outras mulheres da cidade. O programa será permanente, com recursos já garantidos até o próximo ano, por meio de emendas parlamentares”, explicou a secretária. Outro projeto inédito é o Mulheres Inclusivas, que contará com o primeiro assistente social surdo formado no estado e o terceiro do Brasil. Ele ministrará palestras preventivas para a comunidade surda, garantindo acesso à informação por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras). A criação da Escola de Capacitação para Mulheres também foi anunciada (Escap-Semu) pela secretária. “O espaço oferecerá 31 cursos presenciais e 40 na modalidade EAD, selecionados conforme a demanda do mercado de trabalho, especialmente com base nas oportunidades geradas pela Rota Bioceânica.” A prefeita reforçou que a gestão municipal tem o compromisso de ampliar oportunidades e oferecer suporte integral às mulheres de Campo Grande. “Nosso papel é construir novos caminhos e abrir portas para que as mulheres tenham acesso a políticas públicas efetivas. Vamos acompanhar de perto a execução dessas ações, garantindo resultados positivos e promovendo transformação de vida. Queremos uma capital cada vez mais justa, com oportunidades reais e dignidade para todas as mulheres que buscam os serviços da prefeitura”, destacou Adriane Lopes. A vice-prefeita Camilla Nascimento enfatizou a importância do cumprimento de leis que existem para proteger as mulheres e das políticas públicas implementadas. “São projetos inovadores e necessários. Sabemos que a Casa da Mulher está há dez anos em funcionamento e aprimorar os atendimentos por meio das secretarias é fundamental”. A coordenadora do Núcleo Institucional de Promoção e Defesa da Mulher da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, Zeliana Luzia Delarissa Sabala, enfatizou a importância da Ouvidoria no enfrentamento à violência contra a mulher. “Aqui é um serviço, um equipamento público. Que a gente não pode desacreditar. Se temos altos índices de violência, o problema não está somente nos serviços de atendimento, mas sim na sociedade, que ainda carrega valores patriarcais, machistas, misóginos e racistas. A mudança precisa acontecer na base, com educação, conscientização e políticas públicas eficazes. A criação da Ouvidoria da Mulher é um grande avanço, pois permitirá ampliar e aprimorar os serviços oferecidos”, afirmou. Ela também ressaltou o impacto positivo dos atendimentos realizados pela Casa da Mulher Brasileira, que há dez anos acolhe mulheres vítimas de violência. Representando a Assembleia Legislativa, o deputado estadual Lídio Lopes anunciou o repasse de R$ 50 mil, por meio de emenda parlamentar, para o projeto Sorrindo Pra Vida. “É uma honra muito grande contribuir com um projeto como esse, que trabalhará no resgate da auto-estima dessas mulheres que tiveram a perda de dentes ou problemas ocasionados pela violência doméstica e também auxiliar na saúde bucal.” Veja em detalhes os projetos apresentados: Escola de Capacitação para Mulheres – ESCAP SEMU A Escola de Capacitação para Mulheres SEMU, busca oferecer capacitação na modalidade EAD com 40 cursos e Presencial com 31 cursos, em diferentes segmentos de conhecimento e de mercado, para que essas mulheres assistidas procurem um desenvolvimento profissional e independência financeira. Serão 5500 vagas em parceria na Modalidade EAD com a D&G Educação, com valor de investimento de R$ 580.000,00 (Quinhentos e oitenta mil reais). Previsão de início: 24 de Março Implantação da Sala da Mulher Empreendedora – SEBRAE X SEMU A Sala da Mulher Empreendedora tem como objetivo o atendimento qualificado às mulheres, em prol dos pequenos negócios, bem como potenciais Empresárias, Microempreendedoras Individuais e Microempresas de Pequeno Porte, no município de Campo Grande- A primeira Sala da Mulher Empreendedora do Brasil. A sala será disponibilizada na Semu para atendimento. Previsão de início: 27 de Março Implantação da Ouvidoria da Mulher A Ouvidoria da Mulher é um canal de suporte, apoio, orientação e atendimento das demandas, assegurando a população  oportunidade de registrar suas reclamações, além de ser um canal aberto a sugestões, elogios, solicitações de providências e outros. Um mecanismo para dar voz às mulheres Previsão de início: 28 de Março Projeto Sorrindo pra Vida Oferece atendimento

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Sefaz promove Semana da Mulher com palestras e debates sobre os desafios e o protagonismo feminino no serviço público

A Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso do Sul (SEFAZ-MS) inicia, a partir desta segunda-feira (10), uma programação especial em alusão à Semana da Mulher, trazendo reflexões, debates e iniciativas voltadas ao fortalecimento feminino dentro do serviço público. O evento de lançamento realizado na sede administrativa da Secretaria foi marcado pela assinatura da criação do “Fórum Permanente das Mulheres Fazendárias”, um espaço de escuta, troca de experiências e construção de políticas internas que fomentem a equidade de gênero na instituição. O ato contou com a presença da primeira-dama do Estado, Monica Riedel. “A criação do Fórum representa um marco na promoção da igualdade e o fortalecimento do papel da mulher dentro da SEFAZ. Acreditamos que, ao proporcionar um espaço de escuta e troca de experiências, podemos transformar o ambiente organizacional, promovendo um lugar mais justo e inclusivo para todas as mulheres”, afirmou Flávio César, enfatizando o compromisso da Secretaria em fortalecer o papel da mulher no serviço público. O Fórum Permanente será uma iniciativa horizontal e participativa, composta por grupos de estudo e discussão, tanto presenciais quanto virtuais. A ideia é proporcionar um ambiente onde todas as trabalhadoras e trabalhadores possam compartilhar suas experiências e sugerir ações que visem a eliminação das desigualdades de gênero. A proposta também inclui a criação de campanhas de conscientização, capacitações e treinamentos, bem como indicadores de acompanhamento para garantir que as medidas adotadas resultem em mudanças concretas. A programação alusiva à Semana da Mulher promovida pela Sefaz se estenderá até o dia 14 de março, com uma série de palestras que vão desde discussões sobre autoestima e cultura organizacional, aos desafios diários enfrentados pelas mulheres no ambiente de trabalho. A primeira palestra, no dia 11, será ministrada pela auditora fiscal da Receita Estadual, Izabel Ribeiro, que apresentará os objetivos e a relevância do Fórum na estrutura da SEFAZ. No dia 12, a auditora fiscal Silvia Cristina Barbosa Leal conduzirá a palestra “O que é ser Mulher na SEFAZ-MS?”, trazendo um panorama sobre as conquistas femininas dentro da instituição, os desafios que ainda precisam ser superados e a necessidade de continuar ampliando espaços de liderança ocupados por mulheres. Dentre os temas abordados, destaca-se a palestra “Mudança na Cultura Masculina”, que acontecerá no dia 13 de março, ministrada pela subtenente da Polícia Militar, Edilaine Mansueto Alves. O debate irá explorar as estruturas do machismo enraizadas na sociedade e nas instituições públicas, promovendo uma reflexão profunda sobre como homens e mulheres podem, juntos, transformar padrões culturais e estabelecer relações mais igualitárias e respeitosas no ambiente de trabalho e na vida cotidiana. Para encerrar a semana, no dia 14, a consultora de beleza Flávia Rech abordará a relevância da autoestima e do autocuidado feminino. Mais do que uma questão estética, a autoestima está diretamente ligada à confiança, à produtividade e ao bem-estar das mulheres em suas vidas pessoais e profissionais. Os encontros acontecem no refeitório do Bloco 2 (sede administrativa da Sefaz), localizado na Avenida Desembargador José Nunes da Cunha, , Parque dos Poderes.

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OEA avalia papel de Toffoli contra o combate à corrupção

A denúncia contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, apresentada à Organização dos Estados Americanos (OEA) pela Transparência Internacional, entrará agora em uma fase de avaliação dentro da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). O pedido foi feito durante uma audiência temática que discutiu os impactos da corrupção sobre os direitos humanos na América Latina. O próximo passo será a análise do material apresentado, incluindo documentos e alegações de que decisões recentes no Brasil, como a anulação das provas contra a Odebrecht, enfraquecem o combate à corrupção e geram um efeito dominó nos países vizinhos. Caso a CIDH considere a denúncia relevante, o órgão pode emitir recomendações formais ao governo brasileiro, pedindo medidas para reforçar a transparência e evitar decisões que comprometam investigações. Outra possibilidade é a realização de um relatório específico sobre a situação do Brasil, com base nos riscos apontados pela Transparência Internacional. Além disso, a OEA pode pressionar o Brasil a responder sobre as acusações, abrindo espaço para que o governo apresente sua versão dos fatos. Embora o órgão não tenha poder de punição, suas decisões podem influenciar sanções diplomáticas e até a percepção internacional sobre o Brasil no cenário anticorrupção.

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Bolsonaro e Michelle apoiam frei Gilson, atacado pela extrema esquerda

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se manifestaram apoio a Frei Gilson depois que o religioso sofreu uma série de ataques nas redes sociais por conta de sua influência crescente no meio católico e de suas posições conservadoras. Em publicação feita neste domingo (9), Bolsonaro destacou a mobilização de milhões de convicção em torno das orações conduzidas por Frei e criticou a perseguição que ele vem enfrentando. Frei Gilson cada vez mais se apresenta como um assunto em oração, juntando milhões pela palavra do Criador. Por isso, cada vez mais, vem sendo atacado pela esquerda – escreveu. O ex-presidente também reforçou que a fé cristã jamais se curvou diante de perseguições e expressou solidariedade aos religiosos. A fé cristã nunca se curvou à perseguição e não será diferente agora. Minha solidariedade a ele e a todos que defendem os valores de Deus e da família – Mateus 5:10-12 – conclui. Michelle usou os stories do Instagram para enviar uma mensagem ao frade: Que Deus te proteja e o livre do homem mau. Veja:

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Crise de saúde mental: Brasil tem maior número de afastamentos por ansiedade e depressão em 10 anos

O Brasil vive uma crise de saúde mental com impacto direto na vida de trabalhadores e de empresas. É o que revelam dados exclusivos do Ministério da Previdência Social sobre afastamentos do trabalho. Em 2024, foram quase meio milhão de afastamentos, o maior número em pelo menos dez anos. Os dados, obtidos com exclusividade pelo g1, mostram que, no último ano, os transtornos mentais chegaram a uma situação incapacitante como nunca visto. Se comparado apenas com o ano anterior, as 472.328 licenças médicas concedidas representam um aumento de 68%. (Veja o gráfico abaixo). ➡️ E o que explica o recorde de afastamentos em 2024? De acordo com psiquiatras e psicólogos, é reflexo da situação do mercado de trabalho e das cicatrizes da pandemia, entre outros pontos. 🔴 A crise fez que o governo federal buscasse medidas mais duras. O Ministério do Trabalho anunciou a atualização da NR-1, que é a norma com as diretrizes sobre saúde no ambiente do trabalho. Agora, o tema passa a ser fiscalizado nas empresas e pode, inclusive, render multa. (Leia mais abaixo) Abaixo, nesta reportagem, você vai ler: Raio-x dos afastamentos em 2024 Perfil das pessoas afetadas por doenças de saúde mental O que causa o número recorde? Os rostos por trás dos números, com relatos de quem vive com a doença E o impacto no mercado de trabalho   Raio-x dos afastamentos Foto: Thalita Ferraz | Arte g1 Os dados solicitados pelo g1 ao Ministério da Previdência Social permitem traçar um raio-x da situação, com a lista de doenças que motivaram os benefícios por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença). ➡️ O benefício é concedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) quando o trabalhador precisa se afastar por mais de 15 dias. Para isso, é preciso passar por uma perícia médica, na qual é declarada qual doença justifica a licença. Em 2024, foram 3,5 milhões pedidos de licença no INSS motivados por várias doenças. Desse total, 472 mil solicitações foram atendidas por questões de saúde mental. No ano anterior, foram 283 mil benefícios concedidos por esse motivo. Ou seja, um aumento de 68% e um marco na série histórica dos últimos 10 anos. (Veja a evolução no gráfico abaixo) Afastamentos por saúde mental – por transtorno Foto: Luisa Rivas | Arte g1 ➡️ O número acima traz a lista de doenças de saúde mental que mais geraram concessão de benefícios por incapacidade temporária. O burnout, por exemplo, não está nessa lista. No ano passado, foram 4 mil afastamentos por esse motivo. Os especialistas explicam que o número tem relação com a dificuldade do diagnóstico. ➡️ Além disso, os dados representam afastamentos e não trabalhadores. Isso porque uma pessoa pode tirar mais de uma licença médica no mesmo ano e esse número é contabilizado mais de uma vez. Procurado pelo g1, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não informou quanto de sua verba foi revertida em assistência à saúde mental. Apesar disso, esclareceu que as pessoas passaram, em média, três meses afastadas, recebendo cerca de R$ 1,9 mil por mês. Considerando esses valores, o impacto pode ter chegado a até quase R$ 3 bilhões em 2024. O cenário por estado   O maior número de licenças está nos estados mais populosos como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. No entanto, proporcionalmente, quando consideramos o número de afastamentos em relação à população, os maiores índices foram registrados no Distrito Federal, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. ➡️ Não há uma explicação para o índice de cada estado, mas especialistas lembram que no caso do Rio Grande do Sul, por exemplo, houve uma tragédia: a enchente que matou centenas de pessoas e deixou milhares sem casa, afetando diversas esferas da vida dos trabalhadores. Intertitulo Perfil das pessoas afetadas Foto: Thalita Arte g1 Os dados do INSS permitem traçar um perfil dos trabalhadores atendidos: a maioria é mulher (64%), com idade média de 41 anos, e com quadros de ansiedade e de depressão. Elas passam até três meses afastadas do trabalho. 🔴Por outro lado, não foi possível fazer recortes por raça, faixa salarial ou escolaridade, pois os dados não foram informados pelo INSS. Perfil das pessoas afastadas Foto: Luisa Rivas e Thalita Ferraz | Arte g1 🔴 Os especialistas explicam que mulheres são a maioria por fatores sociais: a sobrecarga de trabalho, a menor remuneração, a responsabilidade do cuidado familiar e a violência: mulheres ganham menos que homens em 82% das áreas, segundo levantamento do IBGE. (Leia mais aqui) Total de casos de feminicídio cresceu 10% nos últimos cinco anos. (Leia mais aqui) mulheres foram as mais afetadas pela crise, com maior índice de desemprego e trabalho não remunerado, segundo pesquisa publicada pela revista científica “Lancet”. (Leia mais aqui)   “Esse padrão social sobre as mulheres gera sobrecarga. Ao mesmo tempo, elas têm salários menores e são, muitas vezes, as responsáveis financeiras pela casa. Ou seja, ainda tem toda essa pressão, que foi ampliada com toda a crise na pandemia”, disse o psiquiatra Arthur Danila, pesquisador sobre ansiedade na Universidade de São Paulo (USP).   Segundo o último Censo, as mulheres mantêm financeiramente 49,1% dos lares brasileiros. Isso significa 35 milhões de famílias pelo país. E a maioria está na faixa etária a partir de 40 anos, a mesma idade média dos afastamentos. “Isso é uma tragédia social anunciada. É a mulher que hoje provém boa parte das casas no país, e essas mulheres estarem neste nível de estafa é um risco econômico. As famílias podem ficar desabastecidas e o consumo diminuir”, diz Thatiana Cappellano, mestre em ciências sociais e consultora sobre trabalho.

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Agora: Lula liberou só 15% das verbas de políticas para mulher

Com 51,5% de sua população formada por mulheres, o Brasil não expõe com transparência os valores destinados exclusivamente pelo Governo Federal para políticas públicas destinadas exclusivamente às brasileiras. Ainda assim, o presidente Lula destinou apenas 15% da previsão de R$ 256,1 milhões em gastos exclusivos com demandas de meninas e mulheres do Brasil. Os dados são resultado de um levantamento exigido ao Executivo pelo esforço da Bancada Feminina do Congresso Nacional, iniciado em 2021, quando foi incluída na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) a produção obrigatória de um relatório periódico, intitulado A Mulher no Orçamento. O levantamento é produzido pelo Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop) do Ministério do Planejamento, que registra apenas R$ 37,3 milhões pagos, do total orçado para em 2024, incluindo cerca de R$ 300 mil de restos a pagar de anos anteriores. Segundo o gráfico elaborado pela Agência Senado, a situação foi pior no último ano do governo de Jair Bolsonaro (PL), quando nada foi pago dos R$ 7,2 milhões autorizados; e no primeiro ano do governo Lula, quando foram pagos 6% dos R$ 18,1 milhões autorizados. Veja o gráfico elaborado pela Agência Senado: Dinheiro parado   A senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) destaca que, além de reduzido, o volume de recursos direcionados exclusivamente para mulheres é pouco usado. “Outro grande problema é que o dinheiro que existe nem sempre é usado como deveria. Em 2024, por exemplo, menos de 20% do orçamento exclusivo para mulheres foi realmente executado. Isso significa que a maior parte dos recursos ficou parada”, disse a senadora Mara à Agência Senado. A consultora de Orçamento do Senado, Rita Santos, avalia que um dos obstáculos para o melhor uso do dinheiro disponível é a desarticulação entre os governos federal, estaduais e municipais. Sem coordenação, o dinheiro disponível na União não é transferido ao governo local e não chega a quem precisa. “Não basta ter um relatório federal do Orçamento Mulher: é preciso ter suas expressões nos estados e municípios e promover a sinergia de esforços. Em um país fortemente federativo como o Brasil, qualquer impacto sobre a vida das mulheres precisará ocorrer na ponta, nos municípios onde essa mulher está”, explicou. O relatório A Mulher no Orçamento está na sua quarta edição, com prazo legal para ser publicado até final de abril.(Com Agência Senado)

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