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Lula é reprovado por 51% dos brasileiros, segundo pesquisa

Em um levantamento divulgado pelo PoderData nesta quarta-feira (1º), mostra que 51% dos brasileiros reprovam o governo do presidente Lula (PT). A aprovação de sua administração está em 44%; não sabem ou não responderam, 5%. A reprovação do petista oscilou dois pontos para baixo, em comparação à última pesquisa feita em julho, em que o percentual era de 53%. Na aprovação, a sondagem anterior era de 42%. Aprovação do governo Lula (PT) Reprovam: 51% Aprovam: 44% Não sabem/não responderam: 5% A pesquisa abordou dois fatores que marcaram o cenário político nos últimos meses, no que resultou em debates acalorados, sendo eles o tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros demandados por Donald Trump e a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado após as eleições presidenciais de 2022. O instituto entrevistou 2.500 pessoas em 178 municípios, em todas as unidades da federação, entre os dias 27 e 29 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.  

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Para preservação do Pantanal, MS e MT se unem e apontam prioridades na Pré-COP30

Para discutir a preservação e pontuar as prioridades do Pantanal, bioma presente nos estados de Mato Grosso do Sul e de Mato Grosso, a Pré-COP30 Oficial Bioma Pantanal com o tema “Clima e Biodiversidade: o papel dos estados e municípios na COP30” é realizada nesta terça-feira (30), em Campo Grande (MS). O governador Eduardo Riedel participou da conferência que reuniu também o governador Renato Casagrande (ES) – presidente do Consórcio Brasil Verde – e o secretário em exercício, Artur Falcette (Semadesc), além da diretora executiva da COP30, Ana Toni e o secretário executivo de Estado de Meio Ambiente (MT), Alex Marega. “Mato Grosso do Sul tem uma contribuição muito grande ao instituir, numa lei de preservação, que é a lei do Pantanal, um instrumento econômico muito forte através do fundo do clima e dos seus programas de financiamento dos serviços ambientais. O pagamento por serviço ambiental a produtores que garantam a biodiversidade, o trabalho que a gente faz com cadeias produtivas de maior eficiência para melhorar a balança de carbono, são ações concretas que nós vamos demonstrar na COP como um exemplo, como uma realidade nossa. Acho que cada estado, cada ambiente vai buscar o seu produto, a sua linha de atuação. Mato Grosso do Sul fez isso. E nós estamos chamando o privado para essa discussão, pois não é uma função exclusiva do público”, afirmou Riedel. O evento, organizado pelo Consórcio Brasil Verde em parceria com o Governo do Estado e com o apoio do Centro Brasil no Clima, é parte do processo nacional de preparação para a COP30. Com a discussão que envolve clima e biodiversidade, a Pré-COP Pantanal busca dar centralidade à governança subnacional, à valorização da biodiversidade pantaneira e às soluções climáticas concretas implementadas no território pelos estados do Pantanal. “Estamos mostrando a diversidade de biomas que temos no Brasil, cada um com as suas soluções adequadas. E acima de tudo, mostrar que o Brasil como um todo é um provedor de soluções climáticas. Acho que aqui no Pantanal tem muitas das soluções que estão colocadas, que a gente precisa dar visibilidade para o resto do mundo. E a COP é o lugar mais do que apropriado, é uma oportunidade grande da gente dar visibilidade. A gente vem debatendo também com os governadores os diversos instrumentos econômicos que trazem preservação e prosperidade. Por exemplo, o Fundo Clima, mercado de carbono, iniciativas que estão sendo colocadas, que mostram na prática como é que a gente pode e deve avançar”, disse Ana Toni. Entre os pontos discutidos no evento estão o papel de destaque dos governos estaduais na governança climática nacional e internacional, financiamento climático, implementação de soluções inovadoras e temas de destaque nos estados, como o Fundo Clima Pantanal, CAR, Lei do Pantanal, entre outros assuntos que subsidiaram a Carta do Pantanal, que será entregue à presidência da COP30 como manifestação conjunta dos estados e territórios pantaneiros. “As Pré-COPs estão permitindo que a gente possa debater o tema, para que possamos também difundir e dar conhecimento ao mundo de que os outros biomas também têm tanta importância quanto o bioma amazônico”, disse o governador do Espírito Santo e presidente do Consórcio Brasil Verde, Renato Casagrande. A COP (Conferência das Partes) é o maior evento das Nações Unidas global para discussão e negociações sobre as mudanças do clima. O encontro é realizado anualmente e a presidência se alterna entre as cinco regiões reconhecidas pela ONU. Em 2025, o Brasil sediará a COP30 (30ª Conferência das Partes), que acontecerá em Belém, no Pará – entre 10 e 21 de novembro. “E não tem combate à mudança do clima sem a preservação dos nossos biomas, que é fundamental. Temos uma COP na Amazônia, mas vamos falar de todos os biomas. Outro grande legado é a questão da preservação e economia. Eu acho que isso é uma marca que a gente quer deixar muito grande na COP30, que não adianta a gente só falar de preservação se a gente não trouxer os instrumentos econômicos para ajudar as pessoas que estão na frente desse desafio, preservar também com estímulos econômicos. A nossa COP vai mudar um pouco essa chave, que a preservação pode ser valorizada e os instrumentos econômicos são fundamentais para a gente mover essa agenda”, disse Ana Toni. Exemplo Mato Grosso do Sul, além de ser um dos estados que mais crescem no país, uniu a agenda econômica, ambiental e social. O Estado foi um dos primeiros a concluir seu inventário de gases de efeito estufa e tem um dos programas mais avançados de descarbonização do País, o MS Carbono Neutro 2030. Além disso, tem a maior área de sistemas integrados de produção do país e teve seu crescimento agrícola (aproximadamente 4 milhões de hectares nos últimos 10 anos) baseado na conversão de áreas degradadas. É no Estado, que está o bioma mais preservado do mundo – a maior planície alagável do planeta, o Pantanal – com uma das legislações mais modernas do País, que garante a coexistência dos mais de 80% de vegetação nativa preservada no bioma com a pecuária tradicional, realizando pagamentos por serviços ambientais a quem preserva, através do Fundo Clima Pantanal. “A gente fez um trabalho bastante, participativo nos últimos seis meses e aproveitamos esse momento de diálogo com a presidência da COP30, para pedir de fato um apoio, para que a gente possa endereçar junto ao Governo Federal, através da presidência da COP, temáticas que são fundamentais para o nosso Estado. De maneira geral, é um olhar mais moderno para a política pública de meio ambiente no Brasil, que contém os mecanismos de mercado que são importantes para que a gente possa manter a preservação, especialmente no Pantanal, nos níveis atuais. A gente espera que o Estatuto do Pantanal, seja sancionado, é a nossa expectativa para consolidar essa legislação federal junto com a estadual. Para ter interlocução cada vez maior e mostrar que existem caminhos que fizeram esse bioma ser o mais preservado do mundo”, disse Falcette. A preservação do bioma, em conjunto entre

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Bomba: “Temos 30 dias de munição, mas se o inimigo voltar outra vez, nós não temos nada o que fazer”, diz Ministro da Defesa de Lula

O ministro da Defesa, José Mucio, fez um discurso incisivo na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado nesta terça-feira, 9. Ele expôs as dificuldades estruturais das Forças Armadas. Além disso, cobrou apoio parlamentar para garantir mais previsibilidade orçamentária. Segundo Mucio, a Defesa brasileira convive com restrições tão severas que ameaçam a soberania nacional. “Não somos nada em relação ao tamanho do país”, lamentou. Em seguida, o ministro fez um alerta grave aos senadores. De acordo com ele, o Brasil não tem o mínimo de infraestrutura bélica para manter um conflito com qualquer país que seja. “Falta combustível, falta peça, falta munição”, disse. “Temos 30 dias de munição, mas se o inimigo voltar outra vez, nós não temos nada o que fazer.” Veja o vídeo:

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‘Paçoca’ visita Presidente da Câmara CG e mostra como cães podem auxiliar em terapias para pessoas com autismo

A manhã desta terça-feira (30) foi marcada por uma visita diferente e cheia de simpatia na Câmara Municipal de Campo Grande. A cadelinha Paçoca, uma Golden Retriever de apenas cinco meses, percorreu os corredores da Casa de Leis e conquistou todos os olhares. O motivo da visita foi especial: Paçoca está em treinamento para atuar em Terapia Assistida por Cães, voltada a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O convite partiu do presidente da Câmara, vereador Epaminondas Neto, o Papy, autor do projeto de lei que incentiva o uso de animais em terapias para auxiliar famílias que tem pessoas com o autismo. O adestrador Pablo Soares, responsável pelo treinamento de Paçoca, apresentou a cadelinha aos vereadores e servidores como funciona a preparação desses animais, destacando o impacto positivo que eles trazem no desenvolvimento social, emocional e sensorial de crianças e adultos com TEA. Para o vereador Papy, a iniciativa é mais uma forma de ampliar ferramentas de apoio às famílias campo-grandenses. “Esse é um projeto de lei que elaboramos em parceria com os canis que fazem o adestramento, para que tenhamos mais uma ferramenta de assistência às famílias que têm alguém com Transtorno do Espectro Autista. O cão, pela sua natureza, traz inúmeros benefícios para a convivência humana e, com o treinamento adequado, pode auxiliar diretamente no dia a dia dessas pessoas. Além de apoiar as famílias, a proposta também abre espaço para que os canis ofereçam formação e ampliem o número de animais preparados para esse trabalho”, explicou o autor do Projeto. Entre afagos e sorrisos, Paçoca mostrou que já está pronta para levar mais qualidade de vida e carinho às pessoas que vão contar com sua companhia nas terapias. Veja o vídeo: https://youtu.be/znuzN7d4ya8

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Suspeito de participar de execução de Delegado-Geral é morto no Paraná

Umberto Alberto Gomes, de 39 anos, suspeito de envolvimento no assassinato de Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral (SP), foi morto nesta terça-feira (30) em confronto com policiais no Paraná. A troca de tiros aconteceu em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, onde ele estava escondido em um conjunto habitacional. De acordo com a Polícia Civil paulista, equipes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e da polícia paranaense tentaram prender Umberto, mas ele reagiu. As diligências perduraram até hoje [terça, 30], e no momento da prisão, esse indivíduo preferiu entrar em confronto com os policiais aqui de São Paulo com o apoio dos policiais do Paraná e foi neutralizado. [Houve] necessidade de neutralizá-lo para que os policiais [se] saíssem bem – disse o delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Artur Dian. A investigação apontava que Umberto tinha envolvimento no assassinato de Ruy Ferraz, morto em 15 de setembro, em Praia Grande, na Baixada Santista. O criminoso já tinha passagens por roubo e organização criminosa. As digitais dele foram localizadas em um imóvel usado pelos envolvidos na morte de Ferraz, em Mongaguá (SP), reforçando sua participação no caso. Até o momento, quatro pessoas identificadas como envolvidas na morte de Ruy estão presas e outras três seguem foragidas. O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, comentou, em suas redes sociais, a operação que resultou na morte de Umberto. Um criminoso com passagens por roubo e organização criminosa foi identificado como possível atirador do assassinato do dr. Ruy Ferraz Fontes. Ele fugiu para o Paraná, mas equipes da Polícia Civil o localizaram. Ele resistiu à prisão. Graças a Deus, nossos policiais estão bem – declarou.

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CPMI: “Vou até o fim para responsabilizar e punir todos os responsáveis que lesaram idosos, agricultores familiares, indígenas e ribeirinhos”, diz Tereza Cristina

A CPMI do INSS ouviu nesta segunda-feira, 29/09, o depoimento de Carlos Roberto Ferreira Lopes, presidente da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer).A Conafer está entre as entidades com maior volume de descontos nas mensalidades de aposentados, segundo investigação da Polícia Federal (PF). “O crescimento vertiginoso da arrecadação da Conafer, que saltou de R$ 6,6 milhões para mais de R$ 40 milhões, coincide com o período em que se intensificaram os descontos indevidos diretamente nos benefícios previdenciários de milhões de segurados”, explicou o relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar (União-AL). Ainda segundo o relator, “a Conafer arrecadou no INSS mais de R$ 800 milhões em cinco anos e parte considerável desse dinheiro, cerca de R$ 150 milhões, foi direcionado a Cícero Marcelino, que era seu sócio”. “Mais do que isso, há várias relações escusas a serem esclarecidas. A amostragem da CGU revelou que 100% dos aposentados supostamente associados à Conafer não reconheceram autorização para desconto associativo”, acrescentou Alfredo Gaspar. “O depoente veio aqui para não se autoincriminar, mas os dados da CPMI são suficientes para mostrar que a Conafer meteu a mão grande no dinheiro dos aposentados e pensionistas”, concluiu o relator. Com ironia, Carlos Lopes negou todas as denúncias e disse que “a Conafer faz um trabalho em prol dos brasileiros em mais de 2 mil municípios”. A senadora Tereza Cristina (PP-MS), que integra a CPI, preparou perguntas a Carlos Lopes sobre a parceria que a Conafer tentou assinar com o Incra, em novembro de 2024, e também sobre sua nomeação pelo Ministério da Agricultura, já no governo Lula, para o comitê gestor do Matopiba – nomeação essa ocorrida um dia antes da Operação Sem Desconto, da PF. “O depoente manteve-se em cargos estratégicos do governo Lula mesmo depois das denúncias contra a Conafer”, explicou Tereza Cristina. Tereza destacou ainda que a Conafer seguiu cadastrando associados mesmo após ter sido determinado o o bloqueio dos descontos do INSS. “O que estamos revelando na CPMI do INSS é gravíssimo! Milhares de aposentados da zona rural — gente simples, que trabalhou a vida inteira no campo — foram roubados por descontos ilegais em seus benefícios”, afirmou a senadora. “Estamos falando de idosos, agricultores familiares, indígenas, ribeirinhos… exatamente os mais vulneráveis, vítimas de um esquema bilionário”, acrescentou Tereza Cristina. “Na CPMI, vou até o fim para responsabilizar quem quer que seja. Já fizemos 21 pedidos de prisão e vamos continuar até punir todos os responsáveis”, concluiu. Veja o vídeo:  

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Agora: após visitar Bolsonaro, Tarcísio descarta Planalto e diz que tentará reeleição em São Paulo

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), visitou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em prisão domiciliar, nesta segunda-feira (29). Logo após o encontro, o chefe do Executivo paulista disse que apenas a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 interessa ao líder da direita, sendo excludente qualquer proposta de redução de penas, como alguns parlamentares tentam emplacar no Congresso Nacional. Sobre a rejeição de uma anistia ampla, geral e irrestrita por parte de alguns partidos, Tarcísio expôs a opinião do ex-presidente. Não foi pauta não. Não conversamos sobre isso. Minha posição é de defesa da anistia, acredito na paz dialogada e já foi usada em outros momentos. Podemos citar a anistia de 1979, da recepção no texto constitucional, do artigo quinto que trata sobre anistia e indulto, respondeu o governador. Quanto às eleições do ano que vem e a predefinição de seu nome como candidato ao Palácio do Planalto, Tarcísio insistiu que será candidato à reeleição no governo de São Paulo. Sou candidato à reeleição em 2026, em São Paulo. Vim visitar um amigo, que foi importante na minha trajetória. O presidente está passando por um momento difícil. É muito triste. A gente conversando e ele soluçando o tempo todo, destacou Tarcísio.

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“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”: Netanyahu usa broche na ONU com QR Code que leva as imagens do massacre do 7 de outubro

Benjamim Netanyahu foi mais uma vez Brilhante, ele fez na ONU o que nem um gênio faria. Na ONU, primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, usou um broche com um QR Code que leva a um site com fotos e vídeos da invasão do grupo TERRRORISTA Hamas a Israel, no dia 7 de outubro de 2023. Eu assisti esse vídeo em Israel e fiquei chocado com a brutalidade, a monstruosidade! Mas é de suma importância que o mundo assista. É impossível assistir e ainda repetir as mentiras que circulam por aí. A verdade saiu do bastidor e entrou na sala e não há como desver. Veja: https://www.instagram.com/p/DPEg36GAC34/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MzRlODBiNWFlZA==

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Aplicativo e portal de serviços do Detran-MS alcançam quase 9,5 mil acessos diários

O Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul) tem avançado na transformação digital, alinhado aos pilares estratégicos do Governo do Estado: digital, verde e inclusivo. Em menos de um mês, o aplicativo Meu Detran MS já soma média de 1,5 mil downloads diários e responde por 2.780 logins ao dia. Somado ao portal de serviços, o volume de acessos em setembro chegou a 9,4 mil logins por dia. O portal, lançado em maio, segue como principal canal digital, com 290,5 mil cadastros, dos quais 6,7 mil acessam diariamente diariamente. Já o aplicativo, lançado em 1º de setembro, contabiliza 49,7 mil cadastros (14,6% do total) e cresce em ritmo acelerado. Com poucos toques no celular, o cidadão pode realizar consultas, solicitar serviços e acompanhar informações em tempo real, sem necessidade de deslocamento até uma agência, praticidade que explica a rápida adesão. Entre os serviços mais buscados, a consulta de débitos lidera: 3,26 milhões de acessos pelo portal nos últimos três meses, e 295 mil pelo aplicativo no ultimo mês. Nas consultas de infrações, o aplicativo já responde por quase um terço do total: em setembro foram 206,8 mil acessos, contra 506,9 mil do portal. A renovação da CNH também reflete essa mudança: das 391 mil solicitações no mês, 76,2 mil foram feitas pelo celular, o equivalente a uma em cada cinco. A transformação digital também trouxe impactos sustentáveis. Desde agosto, o Detran-MS deixou de imprimir e enviar guias de licenciamento em papel, que tinham baixa taxa de pagamento. Hoje, 90% das transações são feitas em meios digitais ou diretamente nas agências, medida que reduz custos, resíduos e impactos ambientais. Apesar do avanço tecnológico, o atendimento presencial segue disponível, garantindo que nenhum cidadão fique de fora da modernização. Para o diretor de Tecnologia da Informação do Detran-MS, Robson Lui, o crescimento do aplicativo em tão pouco tempo mostra a disposição da população em adotar soluções digitais: “Nosso compromisso é ampliar funcionalidades para que os principais serviços possam ser resolvidos de forma rápida e segura no celular. Ao mesmo tempo, mantemos o atendimento presencial, porque entendemos que a tecnologia deve ser opção a mais, nunca uma barreira”, afirma. O perfil dos usuários reforça a tendência de digitalização. Adultos entre 18 e 39 anos concentram mais da metade dos acessos, com destaque para Campo Grande, que reúne 147 mil usuários — mais de quatro vezes a segunda colocada, Dourados (31,6 mil). Três Lagoas, Ponta Porã e Corumbá aparecem na sequência, além de registros em municípios menores e até fora do estado, como São Paulo. Com novas funcionalidades em expansão, a expectativa é de que o aplicativo se consolide como o principal canal de serviços digitais do Detran-MS, tornando o atendimento cada vez mais prático, sustentável e acessível.

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Celulares tocam e teste do Defesa Civil Alerta é concluído com sucesso em Campo Grande

Aparelhos celulares de moradores de Campo Grande tocaram na tarde deste sábado (27). O alerta sonoro fez parte de uma simulação da Defesa Civil e teve como objetivo testar o sistema nacional Cell Broadcast (ou Defesa Civil Alerta), que será utilizado em casos de emergência e situações reais de risco. O novo recurso permite o envio de avisos diretamente para celulares ativos, sem necessidade de aplicativos ou conexão com a internet. O projeto, de abrangência nacional, visa salvar vidas em cenários de risco iminente, como tempestades, deslizamentos ou alagamentos. A divulgação prévia despertou a expectativa da população da Capital, que aguardava o sinal sonoro com atenção. Segundo o gerente de Planejamento e Reconstrução da Defesa Civil de Mato Grosso do Sul, Sandoval Leonardo Júnior, o teste foi iniciado por volta das 14h, sendo realizado de forma sequencial nos estados da Região Centro-Oeste e com início no Distrito Federal. Depois veio Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde o sinal foi emitido por volta das 14h50. “Então, nesta fase de acionamento, é importante ressaltar que os outros estados foram ativados primeiro: começamos com o Distrito Federal, depois Goiás, em seguida Mato Grosso e, por fim, Mato Grosso do Sul. Esse intervalo entre os disparos é natural, considerando o tempo necessário para a reestruturação das operadoras responsáveis pelo envio das mensagens em todo o país”, explica Sandoval. Além da Capital, o sinal sonoro também foi registrado em Corumbá, Dourados e Três Lagoas, entre outros municípios. A dona de casa, Rosa Pereira de Souza, estava aguardando o sinal tranquila em sua residência. Ela destaca que não se assustou, pois acompanhou a ampla divulgação do teste. “Meu celular tocou e eu não me assustei. Sabia que ia acontecer esse teste e isso é muito bom para a população.” A fotógrafa Ana Paula Fernandes, também ficou preparada e registrou o momento em que o sinal de alerta disparou em seu celular. “Estávamos aguardando e deu muito certo. O disparo permaneceu por alguns segundos”. Sistema complementa outros meios de alerta Representante da Defesa Civil Nacional, Izabella Rufino explica que o Defesa Civil Alerta é uma ferramenta voltada ao envio de alertas de emergência e atua de forma complementar a outras plataformas já utilizadas, como o SMS e o WhatsApp. “É importante destacar que, especificamente no caso do Defesa Civil Alerta, as mensagens são enviadas apenas quando há um risco de nível muito alto. Nesses casos, disparamos um alerta severo ou um alerta extremo — como o que vocês receberam hoje, em formato de demonstração”, afirma. Ela ainda destaca que existe uma equipe dedicada ao monitoramento de riscos em tempo real. Caso seja identificado um possível evento de risco, esse cenário começa a ser acompanhado com até 5, 6 ou até 7 horas de antecedência. Conforme o risco se intensifica, o sistema é acionado preventivamente para alertar a população. Quando a ferramenta entra em operação? O sistema vem sendo implementado pelo governo federal desde agosto de 2024. As regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Norte já estão aptas a utilizar a ferramenta. Agora, a partir de 1º de outubro, o sistema também estará disponível para os estados da Região Centro-Oeste, permitindo que as defesas civis estaduais emitam os alertas em situações críticas. O coordenador da Defesa Civil Municipal, Eneas Neto, destaca que cada município possui características geográficas próprias, o que exige estratégias específicas de prevenção. “Assim, conseguimos emitir alertas preventivos, evitando que a população seja surpreendida por esse tipo de ocorrência. A intenção é justamente prevenir a população diante de riscos como esse. Sabemos que, aqui em Campo Grande, temos a situação de alguns pontos de alagamentos. Mas é importante deixar claro que esse alerta — esse alarme — só será disparado em situações realmente extremas. Não é qualquer tipo de alagamento que vai gerar esse tipo de notificação”, explica.   União de esforços entre as esferas de governo A operação evidenciou o engajamento das equipes da Prefeitura de Campo Grande, do Governo do Estado e do Governo Federal, atuando de forma coordenada em prol da segurança da população. O fortalecimento da integração entre as defesas civis municipal, estadual e federal foi essencial para a adoção de uma tecnologia de grande alcance, agora disponível em Mato Grosso do Sul e em toda a Região Centro-Oeste. De onde vem essa tecnologia? A origem da tecnologia remonta a 2012, quando representantes da Anatel foram ao Japão para conhecer de perto os sistemas de alerta utilizados naquele país, referência mundial na gestão de desastres. Com o passar dos anos, a agência avançou no desenvolvimento de soluções no Brasil. Em 2015, autorizou o uso de alertas via SMS, e posteriormente, o envio de mensagens também passou a ocorrer por meio do WhatsApp. Já em 2024, a Anatel determinou que as operadoras, em parceria com a ABR Telecom, desenvolvessem a tecnologia Cell Broadcast — que está sendo implementada agora no Centro-Oeste. O alerta só será emitido quando for identificada uma situação de alto risco, classificada como grau vermelho, nas categorias severo ou extremo.

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