A Polícia Civil do Paraná prendeu o padrasto de Kameron Odila Gouveia Osolinski, de 11 anos, menina que foi encontrada morta no Paraná na última quinta-feira (27). Segundo as investigações, o homem estuprou e matou a pré-adolescente, tendo em seguida ocultado o cadáver.
Kameron foi vista pela última vez na quarta (26), ao sair de sua residência às 14h a fim de ir à casa de uma amiga fazer atividades escolares, segundo a prefeitura de Guaraqueçaba. O desaparecimento ocorreu na região da PR-405, em Ipanema.
Em entrevista coletiva, o delegado Nilson Diniz, da Delegacia da Polícia Civil de Paranaguá, afirmou que o padrasto de Kameron admitiu o crime em depoimento.
– Ele percebeu que a vítima já se encontrava morta [após o estupro] e teria tentado ocultar o corpo. Como todos já sabem, esse fato não foi comunicado a mãe da vítima. Com a ausência da filha, ela comunicou o fato à Polícia Militar – disse Diniz, segundo o Metrópoles.
Ainda de acordo com o delegado, o padrasto demonstrou vontade de ser preso, pois afirmava que foi ameaçado de morte devido ao crime.
A Prefeitura decretou luto oficial de três dias pela morte de Kameron, destacando que o caso chocou a população guaraqueçabana.