Entenda:
O ministro (STF) Alexandre de Moraes, deu até o dia 25/01/2024 para o Presidente Lula apresentar um plano de ação e monitoramento para a implementação de uma Política Nacional para quem vive nessa situação, MAS ATÉ AGORA LULA NÃO APRESENTOU, conforme consta da ADPF 476/STF.
O 20 de fevereiro foi carimbado para se falar sobre as drogas e o álcool. Mas nem nesse dia o Poder Público se manifestou com fervor sobre o Tema de maior relevância na atualidade do Mato Grosso do Sul, sobretudo na realidade campo-grandense.
Isto porque Campo Grande é a Capital, dentre todas do Brasil, em que adolescentes mais consomem drogas no país. Nossa cidade lidera o ranking de experimentação de drogas antes dos 14 anos de idade, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Escola (PenSe), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 13 de julho de 2022.
O poder público não tem feito sequer publicidade nas escolas, acerca desse assunto e o PROERD não tem policiais suficientes para atender toda a rede pública de ensino. Esse brilhante trabalho se restringe à 33% das Escolas Municipais, e NÃO ATENDE MAIS AS ESCOLAS ESTADUAIS, TAMBÉM POR FALTA DE EFETIVO.
O mínimo que já deveria ter sido feito é a capacitação proerdiana de todos os professores da rede estadual e municipal do Mato Grosso do Sul, através da Escola de Governo que está ai pra isso mesmo. Isto porque nosso estado está colado com o PY que é o terceiro maior produtor de maconha do mundo e a Bolívia, segunda maior produtora de cocaína do planeta. Esses dois países tem seus maiores clientes em SP, MG, PR, MT e GO. E nosso estado virou rota para o escoamento desse ilícito. E onde a droga passa orbita em redor mortes, prostituição, sangue, e novos viciados. Os atuais políticos não querem mexer com isso!
Na verdade, se os familiares dos dependentes químicos, unidos, não lutarem por espaços na Câmara de Vereadores, na Assembleia Legislativa, Congresso Nacional, Prefeituras, Governadoria… nunca essa Pauta será levada a sério, pois somente quem tem um “viciado” na família sabe a dor que
O começo da solução é entender o problema. É tratar bandido como bandido e doente como doente. Grandes narcotraficantes pra cadeia e usuários pro hospital.
É necessário que o modelo de Educação que vem sendo praticado no Paraná seja implementado também no MS. Universalização das Escolas em Técnicas e de Tempo Integral. Projeto “Ociosidade Zero, Juventude Acolhida e Mão-de-Obra Capacitada”.
Frente a ‘zumbilândia’ que esta se transformando nossa sociedade, muitos governantes tem tomado iniciativas desumanas, limitadas à ‘estética social’, removendo dependentes químicos da cidade e jogando-os em qualquer outro lugar, longe das vistas das pessoas, sem trata-los, sem considerar a sua Dignidade Humana.
Frente as intensas violações de Direitos, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, proibiu, em 25/7/2023, as remoções forçadas contra pessoas em situação de rua. Além disso, determinou que o governo federal elaborasse, até 25/01/2024, um plano de ação e monitoramento para a implementação de uma política nacional para quem vive nessa situação, mas ainda Presidente Lula não fez.
Recentemente, a Prefeita Adriane Lopes deu uma entrevista dizendo que na “Capital dos Drogados” existe muitas ‘medidas’ à disposição desses enfermos, tais como 300 vagas para tratamento voluntário de adictos, bastante os “noiados procurar os CAPS e se submeter ao tratamento”. A prefeita se perde, demonstrando um total desconhecimento de como abordar o problema, e termina sua entrevista dizendo que não sabe nada sobre a obra parada no Jardim Anache, onde os “drogados” usam pra moradia e consumo de drogas.
O projeto CABO GOES ANTIDROGAS trata a Pauta das Drogas com muita responsabilidade e fervor, pois ela não reverbera apenas na Segurança Pública, mas na Saúde, no direito à Moradia, ao Emprego, ao Lazer, e principalmente no baluarte da Constituição Federal, que é o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, o qual pode ser entendido como a garantia das necessidades vitais de cada indivíduo, além de ser um dos fundamentos do Estado Democrático de Direito, tendo sua previsão no artigo 1º, inciso III, da Constituição Federal.
Uma Pauta dessa não merece ser tratada com tamanho descaso pelo Poder Público, pois envolve o coração da nossa Constituição Federal que é a máxima proteção a dignidade da pessoa humana.
O enfermo, dependente de drogas, não tem respeitada essa dignidade por parcela da sociedade nem por parte do poder público, os quais os desconsideram como pessoa e ser humano, mas os tratam como lixo, ou bandido.
E tudo isso parece proposital, pois o Poder Público não informa a população que o drogado não é bandido! Mas um doente que precisa de socorro.
Mas isso vai mudar porque os familiares estão se levantando, bem como os verdadeiros cristãos e a parte lúcida da sociedade que não se deixou levar pela violência ideológica de tudo resolver no extremo da violência ou repressão.