Ao verificar denúncias anônimas que indicavam que duas mulheres estariam vendendo drogas em uma boca de fumo no bairro Nova Lima, em Campo Grande, policiais encontraram entorpecentes, dinheiro e camisetas de protesto contra violência policial. A manifestação ocorreu pela manhã, no Parque dos Poderes, e a prisão na tarde desta quarta-feira (12).
Segundo as denúncias, o local seria conhecido como “Boca da Leiliene” e, ao fazer busca no sistema, os policiais descobriram que a suspeita, de mesmo nome, tinha um mandado de prisão em aberto.
A outra mulher em questão seria faccionada e estaria sendo monitorada por meio de tornozeleira eletrônica. Ela foi vista saindo de um GM Prisma e entrando em uma casa na Rua Eugênia Lima.
Quando os policiais se aproximaram para cumprir o mandado de prisão, as duas mulheres correram para dentro do imóvel e se esconderam no banheiro, onde foram encontradas pelos agentes.
Ao vistoriar o local, os policiais encontraram dinheiro no interior do vaso sanitário e um celular que teria sido danificado pelas suspeitas, além de duas bolsas femininas. Em uma das bolsas, de cor branca, foram encontradas duas porções e 22 papelotes de cocaína, conforme constatado pelo laudo da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico).
A segunda mulher, que é faccionada, afirmou que somente a bolsa seria sua, e que a droga seria de seu marido, que também é membro de facção. Ela teria dito, ainda, que quem jogou o dinheiro no vaso sanitário seria a outra mulher, apontada como dona da “boca”.
A dona da “boca”, no entanto, afirma que seu esposo, também da facção, estava no imóvel e que quem jogou o dinheiro no vaso sanitário teria sido a segunda suspeita. Ainda, segundo o boletim de ocorrência, as duas mulheres e os dois homens em questão residem todos na mesma casa.
Além da cocaína, também foram apreendidas, com eles, duas porções de maconha, segundo laudo da Denar. Diante da situação, todos receberam voz de prisão.
Ainda conforme o boletim de ocorrência, na posse dos conduzidos foram apreendidas duas camisetas da manifestação ocorrida na data de ontem (12), onde familiares de – segundo os policiais – membros do PCC e foragidos da Justiça foram mortos em confronto com a polícia.
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