Brasil, Destaques, Internacional, Política

Ramagem sob proteçao dos EUA ; Trump blinda deputado perseguido pelo STF

O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), apontado por aliados como alvo de uma ofensiva judicial de cunho político comandada pelo ministro Alexandre de Moraes, está em segurança nos Estados Unidos desde setembro. Longe do cerco que enfrentava no Brasil, o ex-diretor da Abin se estabeleceu em Miami com total anuência das autoridades americanas — um recado direto da nova administração Trump sobre como Washington enxerga o que ocorre hoje no sistema de justiça brasileiro. Em declarações recentes, Ramagem afirmou estar “tranquilo e protegido”, ressaltando que sua permanência em território americano não é fruto de acaso, mas de uma decisão política: os Estados Unidos, sob Trump, não pretendem entregar nenhum opositor que denuncie abusos judiciais ou perseguições motivadas por divergências ideológicas. O entorno do deputado reforça que a recepção americana foi clara: quem foge de tribunais contaminados por ativismo político não será extraditado. Nos bastidores, fontes da Procuradoria-Geral da República e da Polícia Federal já reconhecem que trazer Ramagem de volta é, na prática, uma missão impossível. O tratado de extradição Brasil–EUA impede entrega em casos classificados como “crimes de natureza política” — exatamente a leitura que o governo americano e aliados republicanos fazem dos processos abertos contra o deputado no Brasil. A decisão final caberá ao secretário de Estado, Marco Rubio, um crítico contundente de Moraes, a quem já chamou de “violador de direitos humanos” e alvo legítimo de futuras sanções internacionais. Rubio articula dentro do Departamento de Estado para impedir qualquer pedido brasileiro de ganhar tração, reforçando a mensagem de que os EUA não servirão de instrumento para disputas políticas internas de governos alinhados à esquerda. Com o respaldo direto de Donald Trump e o ambiente político favorável aos perseguidos ideológicos da América Latina, a permanência de Ramagem nos Estados Unidos consolida-se como uma vitória simbólica e estratégica: um parlamentar conservador protegido por uma potência que declara, abertamente, que não compactuará com excessos judiciais cometidos em regimes que se afastam das liberdades garantidas em democracias maduras.

Campo Grande, Destaques, Política

Aprovação da Prefeita Adriane Lopes se mantém sólida e reflete estabilidade na capital aponta pesquisa de instituto

Campo Grande volta a registrar um cenário de estabilidade administrativa e aprovação consistente da gestão municipal sob comando da prefeita Adriane Lopes (PP). O novo levantamento do Instituto Ômega Pesquisas — o mesmo que acertou com precisão os dois turnos das eleições de 2024 — confirma que a líder do Executivo mantém índices firmes de apoio e segue bem avaliada pela população. Realizada entre 18 e 21 de novembro de 2025, a pesquisa ouviu 1.500 moradores da capital sul-mato-grossense, com margem de erro de quatro pontos percentuais. Os números mostram que Adriane Lopes não apenas preserva a confiança do eleitorado, como sustenta uma base sólida distribuída por todas as regiões da cidade. No índice de aprovação direta, 53,60% dos entrevistados afirmam aprovar a administração da prefeita — um percentual expressivo e coerente com o desempenho pós-reeleição. A reprovação ficou em 42,87%, enquanto 3,53% não souberam responder. Na avaliação qualitativa, a gestão registra 22,93% como “ótima” e 23,07% como “boa”, resultado que confirma um cenário equilibrado entre percepção popular e trabalho entregue. O dado de “ruim ou péssimo”, 40,93%, permanece dentro da margem de disputa natural em capitais brasileiras, sem comprometer o desempenho geral. A pesquisa também avaliou a gestão do governador Eduardo Riedel (PP), que segue bem posicionada entre os campo-grandenses: 61,80% aprovam o governo estadual, demonstrando sintonia entre Prefeitura e Governo do Estado em termos de percepção pública. A boa avaliação de Riedel reforça o ambiente de estabilidade política, embora não interfira diretamente na leitura do desempenho municipal. O Instituto Ômega destaca que utilizou metodologia rigorosa, com amostragem probabilística estratificada e dados oficiais do IBGE e TRE, garantindo alta confiabilidade aos resultados. Foi esse mesmo rigor que garantiu a precisão das projeções eleitorais de 2024. Os números mostram que Adriane Lopes mantém a confiança construída ao longo de sua gestão e reforçada após a reeleição. Sua capacidade de diálogo com a população, o foco em estabilidade administrativa e a manutenção de entregas contínuas contribuem para o cenário de aprovação consolidada. O retrato atual indica que a prefeita segue firme, com apoio expressivo e governando com equilíbrio em um dos momentos mais desafiadores do país. A Pesquisa Ômega foi encomendada pelo Jornal O Estado MS e ouviu 1.500 pessoas entre 18 e 21 de novembro de 2025. Margem de erro: 4 pontos percentuais.

Brasil, Destaques, Política

Hollywood imortaliza a ascensão de Bolsonaro em superprodução com Jim Caciezel no papel do mito

Em um momento em que o noticiário nacional se afoga em escândalos, crises políticas e ataques à liberdade, uma boa notícia surge para quem acredita em um Brasil verdadeiramente livre: Hollywood vai transformar a saga eleitoral de 2018 — a mais surpreendente e improvável da história recente do país — em um longa-metragem épico. A produção contará a trajetória de Jair Bolsonaro, que saiu de um candidato desacreditado pela mídia, ignorado pelas elites políticas e tratado como irrelevante pelos “especialistas”, para se tornar o presidente eleito com uma campanha sem tempo de TV, sem grandes recursos, sem alianças partidárias robustas, mas com algo que seus adversários jamais tiveram: o povo ao seu lado. O filme trará como protagonista o ator Jim Caviezel — conhecido mundialmente por interpretar Jesus Cristo em A Paixão de Cristo, dirigida por Mel Gibson, e estrela do sucesso O Som da Liberdade, obra que expôs a realidade brutal do tráfico humano e incomodou setores progressistas em Hollywood. A direção será do americano Cyrus Nowrasteh, cineasta reconhecido por produções de forte impacto político e narrativas densas. A obra promete retratar todos os momentos decisivos da eleição de 2018: a campanha improvisada que virou fenômeno popular; a perseguição midiática que buscou desmoralizar o candidato; a facada que quase tirou sua vida e que, paradoxalmente, consolidou a força de um movimento nacional; e, por fim, a vitória considerada impossível pelos analistas, mas inevitável pela massa que tomou as ruas de verde e amarelo. Para muitos brasileiros, será a chance de reviver nas telonas o capítulo histórico que rompeu o domínio político da esquerda, expôs a fragilidade das velhas estruturas e mostrou que o poder, quando vem do povo, pode derrotar qualquer máquina partidária ou midiática. A expectativa é que o filme seja um sucesso estrondoso de bilheteria, com salas lotadas, aplausos, bandeiras e o reencontro emocional de milhões que acreditaram — e ainda acreditam — em um país soberano, livre e verdadeiramente democrático. Hollywood, desta vez, decidiu contar a história que a mídia brasileira tentou esconder. E o mundo inteiro vai assistir.

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EUA muda o tom e Brasil entra no radar ; Galípolo é chamado as pressas em mega alerta sanções

WASHINGTON MUDA O TOM E BRASIL ENTRA NO RADAR: GALÍPOLO É CHAMADO À PRESSAS EM MEGA ALERTA DE SANÇÕES Brasília amanheceu em clima de tensão diplomática. A reunião marcada para as 9h desta quarta-feira entre Gabriel Galípolo, diretor do Banco Central, e o encarregado de negócios interino dos EUA, Gabriel Escobar, não surgiu por rotina técnica. Surgiu por ordem direta da Embaixada americana, feita na noite de segunda-feira, em tom classificado por interlocutores como “urgência incomum”.Nos bastidores, a explicação é dura: Washington considera aplicar sanções individuais pela Lei Magnitsky contra autoridades brasileiras — incluindo nomes de dentro do Judiciário e figuras políticas próximas ao governo. Três fontes que acompanham o tema de perto confirmam que a preocupação dos EUA cresceu depois que o Brasil adotou posições consideradas “hostis” em temas sensíveis para o governo Trump 2.0: alinhamento com regimes sancionados, votações em fóruns multilaterais e movimentos diplomáticos que soaram como afronta direta à política externa americana. O que mais chocou em Brasília foi o timing da pressão. Há menos de um mês, representantes do governo tratavam alertas de retaliação como “ruídos de mercado” e “paranoia da Faria Lima”. Agora, porém, o discurso desabou: a mudança abrupta indica que ou o Itamaraty errou feio na avaliação do ambiente internacional, ou a lista preliminar de alvos da Magnitsky já circula e trouxe surpresas indigestas — nomes que ninguém imaginava ver associados a sanções. O encontro de hoje foi montado a portas fechadas, sem presença do Ministério da Fazenda, sem registro prévio na agenda pública e com o BC funcionando como único interlocutor confiável. Para diplomatas experientes, isso é um recado direto: o Banco Central virou a última ponte institucional que os EUA ainda consideram técnica, séria e livre do aparelhamento político que tomou outros setores da Esplanada. Caso o diálogo não avance, o cenário é explosivo. Sanções Magnitsky atingem patrimônio, viagens, contas, contratos e reputações — e, quando entram em vigor, arrastam o país para um desgaste internacional profundo. Brasília tenta apagar incêndio. Washington já atua como se o fogo estivesse fora de controle.

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EUA concede proteção a Alexandre Ramagem e família , alegando perseguição por Alexandre de Moraes

O governo dos Estados Unidos teria concedido uma forma de proteção formal ao deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) e a sua família, segundo alegações feitas por ele próprio e repercutidas nas redes. Ramagem afirma que o Departamento de Estado americano considerou procedente suas denúncias de “animus pessoal” por parte do ministro Alexandre de Moraes, quando este suspendeu ilegalmente sua nomeação para a Diretoria-Geral da Polícia Federal, embora ele já tivesse todos os requisitos para o cargo. De acordo com declarações do parlamentar, ele se encontra nos EUA “em segurança” justamente para se proteger de perseguição política. Ramagem defende que a decisão de Moraes é injusta e arbitrária, e caracteriza a ordem de prisão preventiva emitida contra ele como parte de uma perseguição sistemática. Em vídeo publicado em sua rede social, Ramagem afirmou: “esse violador de direitos humanos … se quiser pedir minha extradição, vai ter de mandar essa ação do golpe — nula do começo ao fim, cheia de ilegalidades … para análise dos Estados Unidos.” Ele também nega que esteja fugindo ou se escondendo, dizendo que se mudou para os EUA para “trabalhar pelo Brasil” e continuar seu mandato a distância. O contexto para essa situação é grave: o ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva de Ramagem depois que ele foi visto em um condomínio de luxo em North Miami, nos EUA, mesmo estando proibido de sair do Brasil e tendo seus passaportes apreendidos. A condenação de Ramagem, proferida pelo STF, alcança 16 anos de prisão por sua participação na chamada “trama golpista” de 2023, segundo decisões da Primeira Turma da Corte. Ramagem acusa Moraes de abuso de poder e de usar a toga para reprimir opositores conservadores. Segundo ele, a medida de prisão preventiva é “manifestamente ilegal” e viola garantias constitucionais de mandato e imunidade parlamentar. Ele também defende uma anistia ampla e irrestrita para os condenados nos processos relacionados aos atos políticos de 8 de janeiro. A possibilidade de os EUA oferecerem proteção diplomática ou refúgio político a Ramagem gera tensão institucional e diplomática significativa. Para aliados de Ramagem e do campo conservador, seria uma evidência de que instituições brasileiras estariam agindo de forma autoritária e seletiva, especialmente contra figuras ligadas à oposição. Por outro lado, críticos argumentam que a narrativa de “perseguição” pode ser usada para fugir de responsabilidades legais. Se as alegações de Ramagem forem confirmadas — ou ao menos levadas a sério pelas autoridades norte-americanas —, estamos diante de um episódio sem precedentes de crise entre Brasília e Washington, com implicações para o equilíbrio de poder interno e para a credibilidade das cortes brasileiras.

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Alckmin reforça medidas para ampliar investimentos e promover exportações nos estados

Após reunião com secretários estaduais de Desenvolvimento nesta segunda-feira, 24 de novembro, no Palácio do Planalto, o presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, detalhou, em entrevista coletiva, as medidas apresentadas pelo Governo do Brasil para alavancar investimentos estrangeiros. O encontro foi organizado com o objetivo de promover o comércio exterior nos estados. A Janela Única de Investimentos deve reduzir em R$ 50 bilhões o Custo Brasil. Você vai ter numa janela só todas as informações. Os estados serão incluídos. Será feito um monitoramento de investimentos com total transparência e busca de eficiência para a gente otimizar ao máximo e atrair investimentos para o Brasil”, destacou Alckmin. O Custo Brasil é formado por uma série de custos de produção, que tornam difícil ou desvantajoso para o exportador brasileiro colocar seus produtos no mercado internacional ou tornam inviável ao produtor nacional competir com os produtos importados. A ferramenta Janela Única de Investimentos terá seu primeiro módulo lançado em fevereiro de 2026. Outra plataforma desenvolvida pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) para promover mais integração dos entes federativos na área de investimentos é o Monitor de Investimentos, que já está em operação. PLANOS — Na reunião, foram apresentados os Planos de Promoção da Cultura Exportadora já elaborados para sete estados – Pará, Pernambuco, Rondônia, Tocantins, Mato Grosso, Amapá e Espírito Santo –, dentro da Política Nacional da Cultura Exportadora. “Nós queremos envolver os estados e municípios. Hoje, não apenas vieram os secretários de estado, veio também o prefeito de Petrolina [Simão Durando], representando a Frente Nacional de Prefeitos, que também é importante para atrair investimentos e para fortalecer exportações. Veio até para agradecer, porque a área de frutas saiu do tarifaço”, declarou Alckmin. TARIFAÇO — O presidente em exercício apresentou aos participantes da reunião um resumo do último avanço do país em relação ao tarifaço imposto pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros. “Nós tiramos 11% da exportação brasileira do tarifaço. São 238 produtos que saíram do tarifaço”, ressaltou. FINANCIAMENTO — Outro assunto abordado durante o encontro foi o status de projetos já iniciados com a linha de financiamento de R$ 11 bilhões lançada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no começo deste ano, voltadas para Investimentos, Comércio Exterior, Desenvolvimento Regional Sustentável, Infraestrutura Logística e Inovação. “Dois estados já assinaram o financiamento: Paraná e Tocantins. E temos mais outros tantos já na linha para poderem ter o financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento”, afirmou Alckmin. RECORDE DE EXPORTAÇÃO — Na entrevista após o encontro, Alckmin enfatizou o recorde no volume de exportação do país. “Nesse mês de outubro, o crescimento da exportação foi de 9,1% a mais. De janeiro a outubro, nós já estamos com 1,9% a mais. Já exportamos US$ 289,7 bilhões este ano”, disse. Os principais destinos das exportações brasileiras neste ano foram China, Canadá, Argentina e União Europeia. IED — Dados do Banco Central mostram a expansão das exportações e dos investimentos estrangeiros diretos (IED) no Brasil nos últimos anos. Em 2024, o IED foi de US$ 71,1 bilhões, resultado 13,8% superior a 2023. Em 2025, o acumulado de janeiro a setembro já soma US$ 63,3 bi. ACORDOS COMERCIAIS — Ainda em conversa com os jornalistas, Alckmin relembrou que o Mercosul, bloco econômico do qual o Brasil faz parte, ficou mais de uma década sem fazer nenhum novo acordo comercial. Esse cenário foi alterado a partir de 2023. “Foi feito em 2023, o acordo Mercosul-Singapura. Este ano, Mercosul-EFTA — são os quatro países de maior renda per capita: Noruega, Suíça, Liechtenstein e Islândia. E no dia 20 de dezembro, o presidente Lula já anunciou: Mercosul-UE. É o maior acordo. Nós estamos falando de mais de 700 milhões de pessoas, 22 trilhões de dólares, nesse acordo entre a União Europeia, com 27 países, e o Mercosul, que vai para o quinto país, com a entrada da Bolívia”, relatou.

Destaques, Mato Grosso do Sul

Governador Eduardo Riedel participa de Fórum que reforça rede de proteção às mulheres e consolida articulação entre Estado e municípios em MS

Um espaço estratégico para o fortalecimento da rede de proteção e promoção dos direitos das mulheres em todo o estado e para a construção de estratégias intersetoriais que qualifiquem o funcionamento dos fluxos de atendimento às mulheres em situação de violência, ampliando a atuação conjunta entre Estado e municípios. Com esse propósito, a Secretaria de Estado da Cidadania, por meio da Subsecretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, realiza entre hoje (24) e amanhã, em Campo Grande, o 2º Fórum Estadual das Gestoras Municipais de Políticas Públicas para as Mulheres de Mato Grosso do Sul. O encontro reúne gestoras dos 79 municípios do Estado e se consolida como espaço de diálogo, alinhamento técnico e fortalecimento das políticas públicas voltadas à proteção, prevenção e garantia de direitos das mulheres. Na abertura, o governador Eduardo Riedel destacou que o enfrentamento à violência contra as mulheres exige uma atuação que vá além da resposta policial, com foco em prevenção, educação e mudança cultural, a partir do fortalecimento da parceria com os municípios. “Se queremos uma política de Estado, precisamos de maturidade para focar no resultado. A prevenção começa na escola, na comunidade e na capacidade de identificar qualquer sinal de ameaça. Vocês, que estão na ponta, são a referência para as mulheres que precisam falar e ser ouvidas.” A programação inclui debates sobre as diversas formas de violência contra as mulheres, com atenção às interseccionalidades étnico-raciais e a outros marcadores sociais, além da participação de lideranças comunitárias e juventudes na formulação e execução das políticas públicas. Um dos pontos centrais é a discussão do Plano de Metas do Programa PROTEGE, que orienta o enfrentamento integrado da violência doméstica e familiar nos municípios sul-mato-grossenses. A secretária de Estado da Cidadania, Viviane Luiza da Silva, ressaltou a importância do Fórum como espaço de união e fortalecimento coletivo, destacando que a presença do Governo do Estado simboliza o reconhecimento do papel desempenhado pelas gestoras municipais. “Este Fórum reafirma que nenhuma gestora está sozinha. Vocês acolhem, protegem e sustentam políticas que transformam vidas. É essa união que fortalece a política pública e faz com que ela chegue, de fato, a cada território.” O evento também marca um avanço histórico para Mato Grosso do Sul com a instalação do Fórum Estadual Permanente das Gestoras Municipais de Políticas para as Mulheres, que será oficializado por resolução como instância consultiva e propositiva. O colegiado será composto pela Subsecretaria de Políticas Públicas para as Mulheres e representantes dos Organismos Municipais de Políticas para Mulheres (OPMs), com atuação estruturada em quatro eixos: fortalecimento institucional; enfrentamento às violências; autonomia econômica, trabalho e renda; e saúde integral, direitos sexuais e reprodutivos, participação política e liderança. Para a subsecretária Manuela Nicodemos, a criação do Fórum Permanente coloca o Estado na vanguarda nacional. “Este é o primeiro Fórum Permanente do país. Ele representa um modelo de governança colaborativa, baseado na construção coletiva e na continuidade das ações, fortalecendo quem está na ponta e garantindo políticas mais eficazes.” A data escolhida para a instalação do Fórum Permanente coincide com o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, celebrado em 25 de novembro, reforçando o simbolismo e o compromisso institucional com o enfrentamento à violência de gênero. A vice-presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher e secretária-adjunta da Segov (Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica), Ana Carolina Nardes, destacou o papel fiscalizador e articulador dos conselhos, reforçando o caráter transversal da pauta e a necessidade de inseri-la em todas as áreas do governo. “A pauta das mulheres é transversal e precisa estar presente em todas as secretarias. Nosso papel é garantir que esses direitos sejam permanentes e que cada mulher seja reconhecida como cidadã plena.” Amanhã (25), a programação segue com painéis sobre estratégias intersetoriais de atendimento, mesa redonda sobre interseccionalidade nas políticas para mulheres, oficina com foco no papel das lideranças comunitárias e o uso da inteligência artificial na rede de enfrentamento à violência contra as mulheres, além de um diálogo sobre os Conselhos Municipais dos Direitos das Mulheres. Representando as gestoras municipais, Francis Jaqueline da Rocha, da Divisão de Direitos Humanos de Rio Brilhante, defendeu uma política municipalista estruturada, com equipe técnica mínima, reconhecimento institucional e apoio permanente do Estado. “Não somos executoras isoladas. Somos a ponta que sustenta toda a política estadual. E políticas que sustentam vidas precisam de estrutura, orçamento, reconhecimento e diálogo permanente.” Ao longo dos dois dias, o Fórum tem como objetivo principal apresentar o balanço das ações da Subsecretaria de Políticas Públicas para as Mulheres (SPPM) em 2025, além de avaliar as políticas municipais desenvolvidas no mesmo período, identificando avanços, desafios e necessidades específicas de cada região. O encontro também propõe a construção de estratégias intersetoriais que qualifiquem o funcionamento dos fluxos da rede de atendimento às mulheres em situação de violência, fortalecendo a atuação conjunta entre Estado e municípios.

Destaques, Mato Grosso do Sul

Delegado-Geral participa da apresentação do IntegraJus Mulher, programa do TJMS de combate à violência de gênero

O Delegado-Geral da Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, Lupérsio Degerone Lucio, participou nesta segunda-feira (24) da apresentação do programa IntegraJus Mulher, desenvolvido pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) para fortalecer o combate à violência de gênero. A solenidade ocorreu no Tribunal Pleno do TJMS e reuniu autoridades do sistema de justiça e segurança pública. Considerado o mecanismo mais completo de enfrentamento à violência doméstica no Estado, o IntegraJus Mulher integra a campanha mundial dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Durante a cerimônia, foram detalhadas as ações e os resultados já alcançados pela Coordenadoria da Mulher no combate aos crimes praticados contra mulheres. Instituído pelo Acordo de Cooperação Técnica n.º 03.010/2025 e desenvolvido em parceria com a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Polícia Civil e Polícia Militar, o programa avança ao integrar tecnologia e fluxos operacionais entre o Judiciário e os órgãos de segurança, garantindo o cumprimento de medidas protetivas em até 48 horas — marca já alcançada em quase 100% dos casos. A Desembargadora Jaceguara Dantas ressaltou que a integração dos sistemas acelerou a proteção às vítimas ao permitir o boletim de ocorrência digital, os pedidos de medidas protetivas e a gravação audiovisual do depoimento da vítima em tempo real, com envio automático ao Judiciário. Segundo ela, o fluxo digital, disponível em 100% das delegacias do Estado, “representa uma resposta séria e imediata para salvar vidas, superando barreiras burocráticas e sistêmicas”. O Secretário de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, afirmou que o programa continuará sendo aperfeiçoado conforme as necessidades da rede de proteção e destacou a importância da parceria entre o público e o privado no desenvolvimento da ferramenta. Ele observou que “a união de esforços foi decisiva para superar desafios e mostrar que, quando todos trabalham juntos, é possível preservar aquilo que temos de mais precioso: a vida”. O Superintendente de Segurança Pública, Delegado Tiago Macedo, explicou que o IntegraJus Mulher moderniza por completo a tramitação da medida protetiva ao eliminar processos manuais e lentos. De acordo com ele, desde o início do projeto-piloto, em abril, já foram registradas mais de 7.900 medidas protetivas eletrônicas, além de mais de 200 pedidos realizados pela rede de saúde para mulheres que não procuraram diretamente uma delegacia. Ele destacou ainda que o modelo sustentável e monitorável permitirá economia superior a R$ 115 mil por ano apenas com a eliminação de impressões, possibilitando que os recursos sejam direcionados a outras áreas da segurança pública, “especialmente na defesa das mulheres”. O programa também incorpora intimações eletrônicas, interoperabilidade entre sistemas, assinaturas digitais, distribuição automática de processos e painel de Business Intelligence para monitoramento em tempo real. Além disso, policiais civis e militares capacitados pela Escola Judicial de Mato Grosso do Sul (Ejud-MS) passaram a atuar como oficiais de justiça ad hoc, ampliando a efetividade das diligências. O registro integrado das ocorrências com gravação audiovisual das oitivas e envio automático ao Judiciário já permitiu a tramitação totalmente digital de mais de 7.500 medidas protetivas, reduzindo o tempo de decisão para menos de uma hora e eliminando a impressão mensal de milhares de páginas.

Brasil, Destaques, Internacional

Urgente: Embaixada dos EUA critica decisão de Moraes e o chama de violador de direitos humanos sancionado

A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil divulgou uma nota em que critica a decisão do ministro Alexandre de Moraes (STF), que decretou a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro neste sábado (22/11). No comunicado, a embaixada afirma que “Moraes, um violador de direitos humanos sancionado, expôs o Supremo Tribunal Federal do Brasil à vergonha e ao descrédito internacional ao desrespeitar normas tradicionais de autocontenção judicial e politizar de forma escancarada o processo judicial”. A representação diplomática dos EUA também manifestou preocupação com os impactos da decisão. “Os Estados Unidos estão profundamente preocupados diante de seu mais recente ataque ao Estado de Direito e à estabilidade política no Brasil: a provocativa e desnecessária prisão do ex-presidente Bolsonaro, que já estava em prisão domiciliar sob forte vigilância e com rígidas restrições de comunicação.” O comunicado encerra com críticas diretas ao magistrado, alvo de sanções impostas pelo governo Donald Trump no âmbito da Lei Magnitsky, mecanismo americano que permite punir autoridades estrangeiras acusadas de violações de direitos humanos. “Não há nada mais perigoso para a democracia do que um juiz que não reconhece limites para seu poder.” Veja a nota:

Brasil, Destaques, Mato Grosso do Sul

Governador Riedel se manifesta sobre prisão do maior líder de Direita da América Latina: “Importante pontuar que a decisão ocorre em um momento do processo em que sequer foram esgotados todos os recursos judiciais”

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, se manifestou em sua rede social sobre a prisão arbitrária do ex-presidente Bolsonaro . Veja: “Lamento a prisão preventiva do ex-presidente Bolsonaro, a quem ofereço minha solidariedade – um homem de 70 anos com notórias comorbidades e necessidades de cuidados especiais na área da saúde. Importante pontuar que a decisão ocorre em um momento do processo em que sequer foram esgotados todos os recursos judiciais e permanecem inúmeras dúvidas e questionamentos que aprofundam a polarização política, tão prejudicial ao país. O Brasil precisa de paz e segurança jurídica para enfrentar problemas reais e as demandas urgentes da população. Só assim o país pode alcançar o patamar de desenvolvimento que anseia o povo brasileiro”.

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