Brasil, Destaques, Política

Ministro André Mendonça acusa STF de ativismo reage a restrições sem base legal

Em um raro gesto de enfrentamento interno, o ministro do Supremo Tribunal Federal André Mendonça criticou abertamente colegas da Corte por, segundo ele, adotarem decisões que extrapolam os limites constitucionais e impõem restrições à internet sem qualquer respaldo em lei. A declaração foi feita nesta segunda-feira (17), durante almoço com empresários promovido pelo grupo Lide, em São Paulo, e acendeu novo debate sobre o ativismo judicial no país. Mendonça, em tom firme, defendeu uma recomposição do papel do Judiciário dentro do equilíbrio previsto pela Constituição. “Tem que ter lei, tem que aplicar a lei. O grande problema é compreender que cabe ao Judiciário dar a última palavra e criar os próprios marcos limitadores”, afirmou, criticando a prática de ministros que, segundo ele, assumem funções legislativas ao impor normas não previstas pelo Congresso Nacional. O ministro citou como exemplo o julgamento concluído em junho sobre a responsabilidade das plataformas digitais no âmbito do Marco Civil da Internet. Para ele, a decisão majoritária da Corte criou obrigações e restrições que não estavam previstas no texto legal. “Com a devida vênia da maioria que se formou, na própria decisão do Marco Civil da Internet, nós criamos restrições sem lei. Isso se chama ativismo judicial. E os próprios colegas têm defendido esse ativismo. Eu não defendo”, disse. Segundo Mendonça, reconhecer e denunciar esse tipo de postura é fundamental para preservar a segurança jurídica e garantir que direitos digitais não sejam limitados por interpretações expansivas do Judiciário, mas sim dentro das regras estabelecidas pela Constituição e pelo Legislativo — o único Poder legitimado para criar normas gerais. As falas do ministro reacendem o debate sobre os limites do STF em temas sensíveis e de alta repercussão social, especialmente no ambiente digital. Empresários presentes ao encontro interpretaram as declarações como um recado direto ao próprio tribunal, num momento em que decisões envolvendo internet, redes sociais e liberdade de expressão têm provocado atritos entre setores políticos, econômicos e jurídicos. A crítica pública de Mendonça expõe fissuras internas na Corte e amplia a pressão por delimitação clara do que cabe ao Supremo julgar e do que deve continuar sob responsabilidade exclusiva do Legislativo — um embate que promete ganhar ainda mais força nos próximos meses.

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Agora: marchas da Geração Z crescem após morte de prefeito e pedem a saída da presidente de esquerda do México

Milhares de pessoas foram às ruas do México neste sábado (15/11) para protestar contra as políticas de segurança do governo, acusando as autoridades de não conseguirem conter o aumento da violência no país. Manifestantes marcharam na histórica praça principal da capital do país, a Praça da Constituição, conhecida popularmente como Zócalo, em uma marcha impulsionada por jovens mexicanos ligados a uma onda global de protestos da Geração Z, assim como por apoiadores do “Movimento Sombrero” local, que surgiu após o recente assassinato de um prefeito conhecido por sua luta contra o crime organizado. “Carlos não morreu; o governo o matou”, gritavam os ativistas, referindo-se ao prefeito de Uruapan, no estado de Michoacán, que foi morto a tiros durante uma celebração pública do Dia dos Mortos, em 1º de novembro. Confrontos com a polícia Um grupo de manifestantes encapuzados chegou a derrubar as grades de metal ao redor do Palácio Nacional, onde a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, reside e trabalha, provocando confrontos com a polícia de choque, que respondeu com gás lacrimogêneo e extintores de incêndio. “Por muitas horas, essa mobilização transcorreu pacificamente, até que um grupo de indivíduos encapuzados começou a cometer atos de violência”, disse a repórteres Pablo Vázquez, chefe de segurança da Cidade do México. “Era assim que vocês deveriam ter protegido Carlos Manzo”, gritaram alguns dos manifestantes para as forças de segurança. O secretário de Segurança Pública da Cidade do México, Pablo Vázquez, afirmou em coletiva de imprensa que 100 policiais ficaram feridos, incluindo 40 que precisaram de atendimento hospitalar. Outros 20 civis também ficaram feridos, 20 foram presos e outros 20 foram “encaminhados para responder por infrações administrativas”. “Estamos trabalhando para identificar todos os que cometeram atos criminosos durante a manifestação e estamos iniciando as investigações correspondentes em coordenação com a Procuradoria-Geral da Cidade do México”, explicou Vázquez. Veja o vídeo:

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PIBÃO: Mato Grosso do Sul tem o 2º maior crescimento do país, segundo IBGE

O PIB (Produto Interno Bruto) de Mato Grosso do Sul registrou em 2023 um crescimento real de 13,4%, avanço 4,1 vezes superior ao PIB nacional, que ficou em 3,2% no período. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O desempenho sul-mato-grossense foi o segundo maior do país, atrás apenas do Acre (14,7%). Conforme o relatório do Sistema de Contas Regionais do IBGE, elaborado em parceria com a Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), o PIB estadual totalizou R$ 184,4 bilhões, consolidando Mato Grosso do Sul como a 15ª economia do país, mantendo uma participação de 1,7% no PIB brasileiro. Em termos per capita, o valor chegou a R$ 66.884,75, o 6º maior do Brasil e o 2º da Região Centro-Oeste. “Esse resultado é um marco importante, pois reflete o primeiro ano da gestão do governador Eduardo Riedel, que vem consolidando um modelo de desenvolvimento baseado em sustentabilidade, inovação e competitividade. Esse crescimento é resultado direto da força produtiva do Estado, da eficiência da agropecuária e da consolidação industrial. É um sinal claro de que Mato Grosso do Sul está no caminho certo”, destaca o secretário Jaime Verruck, da Semadesc. O desempenho do PIB de 2023, de acordo com o relatório, foi sustentado por um forte avanço da agropecuária, que cresceu mais de 25% em valor adicionado e ampliou sua participação no PIB estadual para 25,92%, o equivalente a R$ 41,8 bilhões. O resultado reflete safras recordes de soja, milho e cana-de-açúcar, com ganhos expressivos de produtividade e expansão de área cultivada. O relatório das Contas Regionais destaca que o setor apresentou o maior crescimento em volume de valor adicionado dentre todas as atividades econômicas do Estado, sendo 55% superior ao registrado em 2022. O setor industrial também teve desempenho positivo, respondendo por 22,35% do PIB estadual (R$ 36 bilhões) e sustentado principalmente pelas indústrias de transformação, que representaram 14,77% do total. Nesse grupo, destacam-se a produção de celulose, biocombustíveis, alimentos e bebidas, além da geração e distribuição de energia elétrica e gás, que cresceram cerca de 7% em volume. Já o setor de serviços manteve o maior peso na economia, representando 51,7% do PIB, o equivalente a R$ 83,5 bilhões. Nesse segmento, o destaque vai para atividades imobiliárias (7,55%), comércio (10,48%), atividades financeiras (3,63%) e administração pública, educação e saúde (16,63%). “O crescimento do PIB em 2023 foi impulsionado principalmente pela agropecuária, com as safras recorde de grãos, de cana-de-açúcar e pela força do complexo da proteína animal e da silvicultura, que mantiveram alto nível de produção e exportações. As indústrias de transformação e da construção também contribuíram para o avanço. O setor de serviços registrou expansão, acompanhando a recuperação do emprego formal e o aumento da renda”, explica a economista Bruna Mendes, assessora especial de Economia e Estatística da Semadesc, responsável pela elaboração técnica do relatório. Na comparação com os demais estados, Mato Grosso do Sul registrou a segunda maior taxa de crescimento do Brasil, à frente de Mato Grosso (12,9%) e Tocantins (8,0%). Dentro da Região Centro-Oeste, o Estado respondeu por 15,9% do PIB regional. O levantamento também mostra que, entre 2019 e 2023, Mato Grosso do Sul apresentou taxa média anual de crescimento de 3,75%, mais que o dobro da média nacional, que foi de 1,79%. Desde 2010, o PIB nominal quase quadruplicou, saltando de R$ 47,3 bilhões para R$ 184,4 bilhões. O vigor econômico de 2023 se refletiu diretamente no mercado de trabalho. Conforme dados do Caged, Mato Grosso do Sul gerou 27,1 mil novos empregos formais naquele ano, com destaque para os setores de indústria, comércio, serviços e agropecuária. Esse desempenho reforça o papel do Estado como polo de investimentos em cadeias produtivas de alto valor agregado, como bioenergia, florestas plantadas, proteína animal, logística e tecnologia. “Nosso desafio é continuar crescendo com base nos pilares de um Mato Grosso do Sul Verde, Próspero, Inclusivo e Digital, agregando valor à produção e gerando oportunidades em todo o território. Esse resultado do PIB comprova que o modelo de desenvolvimento sustentável e inovador adotado pelo governador Eduardo Riedel é eficiente e tem impacto real na vida das pessoas”, concluiu o secretário Jaime Verruck. O ex-governador Reinaldo Azambuja comemorou essa grande notícia em sua rede social, veja: https://www.instagram.com/p/DRElhtykcSA/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=NTc4MTIwNjQ2YQ==

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CPMI DO INSS: Escândalo do INSS leva mais ex-funcionários do governo Lula 3 à prisão

Integrante da CPMI do INSS, a senadora Tereza Cristina (PP-MS) comemorou nesta quinta-feira, 13/11, os resultados concretos da ação da Comissão. “Grande dia! Prisões preventivas, algumas pedidas por nós há meses, foram finalmente cumpridas! Entre elas, a do ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto”, disse Tereza Cristina. Toda a cúpula do INSS durante o governo Lula 3 também foi presa. A senadora participou do depoimento do advogado Eric Douglas Martins Fidelis, filho do ex-diretor de Benefícios do INSS André Fidelis, que também foi teve prisão preventiva decretada nesta quinta-feira. Ele se negou a responder à imensa maioria das perguntas, inclusive as feitas pela senadora. Por meio de seu escritório de advocacia, Eric Fidelis, um advogado de 34 anos, manteve relações diretas com entidades ligadas ao INSS, tendo recebido pelo menos R$ 5,1 milhões de intermediários do esquema que lesou aposentados e pensionistas. Além disso, entre 2023 e 2024, o advogado movimentou valores superiores a R$ 10,4 milhões. Esse montante é considerado incompatível com a atividade advocatícia comum e pode configurar ocultação ou dissimulação da origem ilícita dos recursos. A avaliação é do presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), autor de um dos requerimentos de convocação de Fidelis (REQ 416/2025 – CPMI-INSS). De acordo com investigações da Polícia Federal (PF), o filho do ex-diretor de Benefícios do INSS teria transacionado altíssimos valores com as seguintes empresas: Acca Consultoria, Prospect Consultoria, AAPB, Inovar Assessoria, E&A Security e ADS Soluções. Tereza perguntou sobre as relações de Eric Fidelis com essas empresas envolvidas no esquema, mas ele não respondeu. Escândalo do INSS leva mais ex-funcionários do governo Lula 3 à prisão, veja o vídeo:

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Mídia Digital: as redes sociais mais populares do Brasil em 2025

As redes sociais são hoje parte fundamental da vida dos brasileiros, influenciando desde a forma como consumimos notícias até como nos relacionamos com marcas e fazemos compras online. Entender quais plataformas lideram o uso no Brasil é chave para empresas que querem investir em uma presença digital sólida e competitiva. Em 2025, o cenário mostra transformações relevantes: algumas redes mantêm sua dominância, enquanto outras ganham força rapidamente entre diferentes faixas etárias e perfis de público. Neste artigo, vamos ver quais são as redes sociais mais usadas no Brasil e conhecer as tendências que devem moldar o futuro do marketing digital no País. Acompanhe! Ranking: Como vimos, o Brasil é um dos países que mais usam redes sociais no mundo. Com tantas pessoas conectadas, o uso dessas plataformas é bastante disseminado na população. A seguir, vamos ver o ranking das redes sociais mais usadas no Brasil em 2025. Antes, um aviso: existem muitos levantamentos que estimam o número de usuários em cada plataforma no Brasil. Por isso, vamos nos basear, sobretudo, no relatório Digital 2025: Brazil, da DataReportal. Vamos lá. 1. WhatsApp O aplicativo de mensagens da Meta continua absoluto no Brasil. O Digital 2025 não traz números sobre o WhatsApp, mas os dados de outras pesquisas indicam que cerca de 160 milhões de brasileiros utilizam o app. E o mais impressionante: ele está presente em praticamente todos os smartphones do País. Literalmente: um estudo mostra que o app está em 99% dos celulares do Brasil. Essa penetração fez com que o “Zap” deixasse de ser apenas uma ferramenta de conversas para se tornar um verdadeiro hub de comunicação e negócios. Com recursos como pagamentos, catálogos e o WhatsApp Business, a plataforma é usada tanto por usuários comuns quanto por empresas para atendimento, vendas e relacionamento. 2. YouTube Nada mais, nada menos do que 144 milhões de pessoas usam o YouTube no Brasil. E apesar da ascensão dos vídeos curtos, a plataforma do Google mantém posição de destaque no top 3. A rede se adaptou às tendências com o YouTube Shorts, mas segue sendo a principal referência para vídeos longos e transmissões ao vivo. Inclusive, ela vem avançando na preferência de consumo dos brasileiros na TV: 75 milhões de pessoas conectaram-se ao YouTube nas suas smart TVs, tornando-o mais assistido do que a TV Globo. 3. Instagram O Instagram segue como uma das redes sociais preferidas dos brasileiros. De acordo com os números da DataReportal, existem 141 milhões de usuários no País. Os Reels continuam sendo o principal motor de crescimento e engajamento, competindo diretamente com o TikTok. Para marcas e influenciadores, o Instagram é uma vitrine essencial, com grande impacto em moda, gastronomia, lifestyle e entretenimento. 4. TikTok O crescimento do TikTok no Brasil foi meteórico. Em 2025, a plataforma já é parte do dia a dia de mais de 91 milhões de brasileiros, especialmente entre os mais jovens. Seu algoritmo altamente personalizado mantém os usuários conectados por horas, criando tendências culturais e impactando diretamente a indústria da música, moda e publicidade digital. 5. Facebook Embora tenha perdido espaço e sofra com o estigma de “abandonado”, o Facebook ainda é relevante no Brasil. São 112 milhões de usuários no País. Os grupos e marketplaces são os principais atrativos, além da integração com o Meta Business Suite, que facilita a gestão de páginas e anúncios. 6. LinkedIn O LinkedIn segue em ascensão no Brasil. Atualmente, cerca de 81 milhões de pessoas utilizam a plataforma, que cresce tanto pelo networking quanto pelo consumo de conteúdo corporativo. A rede se tornou essencial para profissionais que buscam oportunidades de carreira e para empresas que desejam construir autoridade em seus segmentos e encontrar talentos. 7. Kwai O Kwai mantém presença no mercado brasileiro como concorrente direto do TikTok. Embora com menor alcance, com seus 60 milhões de usuários, a rede conseguiu atrair usuários por meio de programas de recompensas e parcerias locais, especialmente em cidades fora dos grandes centros e nas classes C, D e E. 8. Pinterest O Pinterest aparece no top 10 como referência em inspiração visual e busca de tendências. No Brasil, mais de 40 milhões de pessoas mantêm-se ativas na rede, que é muito usado para áreas como moda, design, gastronomia e decoração. 9. Telegram Menos popular que o WhatsApp, mas com uma base fiel, o Telegram se destaca pela oferta de recursos avançados, como canais com milhares de inscritos, bots personalizados e maior capacidade de armazenamento. Durante eventos e períodos eleitorais, a plataforma tende a ganhar mais protagonismo no país. Alguns estudos estimam mais de 21 milhões de usuários no Brasil. 10. X (antigo Twitter) Mesmo com as mudanças implementadas após a transição para “X”, a plataforma ainda mantém relevância no Brasil, principalmente por conta dos debates políticos. Embora tenha “apenas” 16 milhões de usuários, a rede segue forte no seu papel de lançadora de tendências.

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Agora: Estados Unidos reduzem tarifas para café, laranja, carne bovina e outros produtos

A Casa Branca publicou, nesta sexta-feira (14), um decreto assinado pelo presidente Donald Trump que isenta alguns produtos agrícolas de tarifas recíprocas atualmente em vigor. Entre os produtos beneficiados estão café e chá; frutas tropicais e sucos; cacau e especiarias; bananas, laranjas e tomates; carne bovina; além de determinados fertilizantes, embora alguns nunca tenham sido submetidos às tarifas recíprocas. Em abril, Trump já havia anunciado uma tarifa global sobre importados de diversos países, definindo para o Brasil uma alíquota de 10%. Na ocasião, as taxas aplicadas foram de 20% para a União Europeia, 34% para a China e 46% para o Vietnã. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do Brasil informou que está estudando a ordem executiva emitida nos Estados Unidos.

Destaques, Mato Grosso do Sul

Bomba: Reino Unido suspende parcialmente o compartilhamento de informações de inteligência com os Estados Unidos

Em uma das decisões mais significativas desde a Guerra do Iraque, o Reino Unido suspendeu parcialmente o compartilhamento de informações de inteligência com os Estados Unidos, após uma série de ataques a embarcações suspeitas de tráfico de drogas ordenados pelo presidente Donald Trump nas águas do Caribe e do Pacífico Oriental. As informações da inteligência eram enviadas para ajudar no combate ao tráfico de drogas. O Reino Unido repassava os detalhes para a Força-Tarefa Interagências Conjunta Sul (em inglês, Joint Interagency Task Force South – JIATF South), um órgão dos Estados Unidos sediada em Key West, Flórida, cuja missão principal é combater o tráfico de drogas nas áreas marítima e aérea do Caribe, Golfo do México e Pacífico Leste. Autoridades britânicas acreditam que os ataques militares dos EUA, que mataram 76 pessoas, violam o direito internacional, disseram as fontes. A pausa no fornecimento de informações de inteligência começou há mais de um mês, ainda de acordo com a CNN. O Reino Unido passou a temer que os EUA pudessem usar informações de inteligência fornecidas pelos britânicos para selecionar alvos. Trump afirmou estar em guerra contra cartéis de drogas latino-americanos. A medida britânica, revelada por veículos como The Guardian e The Times, marca um abalo sem precedentes na “relação especial” entre Londres e Washington — um laço que, por décadas, definiu a política de segurança do Ocidente.

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Agora: Polícia Federal prende ex-presidente do INSS do governo Lula

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira uma nova fase da Operação Sem Desconto, que investiga um vasto esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com ramificações políticas e administrativas em diversos estados do país. O ex-presidente do órgão, Alessandro Stefanutto, foi preso preventivamente durante as diligências. A operação, que tem como base investigações reveladas pelo portal Metrópoles, também atingiu o deputado federal Euclydes Pettersen (Republicanos-MG) e o ex-ministro da Previdência José Carlos Oliveira — conhecido no meio político como Ahmed Mohamad. Contra Oliveira, que comandou a pasta durante o governo Jair Bolsonaro, foi expedido mandado de busca e apreensão, além da determinação judicial para uso de tornozeleira eletrônica. Ao todo, a PF e a Controladoria-Geral da União (CGU) executam 63 mandados de busca e apreensão, 10 mandados de prisão preventiva e outras medidas cautelares. As ações ocorrem em 14 estados — entre eles São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Maranhão, Goiás e Rio Grande do Sul —, além do Distrito Federal. A investigação apura fraudes milionárias relacionadas a descontos indevidos em benefícios previdenciários, com indícios de que servidores e intermediários teriam se beneficiado de um esquema de corrupção sistêmica dentro da estrutura do INSS. A defesa de Alessandro Stefanutto se manifestou afirmando não ter tido acesso à decisão judicial que determinou sua prisão. Em nota, os advogados classificaram a medida como “completamente ilegal”, alegando que o ex-presidente do instituto não estaria interferindo nas apurações. A equipe jurídica informou ainda que vai solicitar as informações processuais para adotar as providências cabíveis. A Operação Sem Desconto segue em andamento, e a Polícia Federal não descarta novas prisões e desdobramentos envolvendo figuras políticas e ex-integrantes da cúpula da Previdência Social.

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PF cumpre mandado contra nora de Lula em operação que apura fraudes em licitações

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (12) a Operação Coffee Break, que investiga um esquema de corrupção e fraudes em licitações públicas, e cumpriu um mandado de busca e apreensão contra uma das noras do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A ação foi autorizada pela 1ª Vara Federal de Campinas (SP) e contou com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Militar de São Paulo. Segundo informações do portal R7, a operação apura crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações, lavagem de dinheiro, contratação direta ilegal e atuação em organização criminosa. As diligências ocorreram simultaneamente em endereços ligados aos investigados, incluindo pessoas com atuação direta em contratos públicos. Ao todo, a Justiça Federal expediu 50 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva, cumpridos nos estados de São Paulo, Distrito Federal e Paraná. A investigação mira empresas e agentes públicos suspeitos de integrar um esquema de desvio de recursos em contratos federais. Até o momento, a Polícia Federal não divulgou os nomes completos dos alvos nem os valores envolvidos. O Palácio do Planalto também não se manifestou oficialmente sobre o cumprimento do mandado contra uma integrante da família do presidente. A Operação Coffee Break segue em fase de instrução, com as apurações sob sigilo judicial.

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Deputado Guilherme Derrite se emociona ao homenagear policiais mortos e cobra respeito às forças de segurança

Em um momento de forte comoção no plenário do Congresso Nacional, o deputado federal Guilherme Derrite (PL-SP) chorou ao prestar homenagem aos policiais mortos durante a megaoperação realizada em comunidades do Rio de Janeiro no último mês. A cerimônia solene, realizada nesta quarta-feira (12), foi marcada por discursos de respeito, indignação e reconhecimento ao sacrifício diário das forças de segurança. Ex-policial militar com 18 anos de serviço ativo, Derrite relembrou os desafios enfrentados pela corporação e destacou a falta de valorização dos agentes que arriscam a vida em defesa da população. “São dezoito anos de serviço ativo na Polícia Militar, e o momento mais duro é quando um colega cai em combate. Não há dor maior do que ver um irmão de farda não voltar para casa”, disse, com a voz embargada. Durante o pronunciamento, o parlamentar fez duras críticas ao discurso de setores políticos e midiáticos que, segundo ele, tratam operações policiais como “ações de extermínio”, ignorando o contexto de guerra travada diariamente nas favelas dominadas pelo crime organizado. “Esses homens e mulheres não são assassinos, são heróis que colocam o corpo à frente do perigo para proteger inocentes. O que falta é respeito e coragem para dizer isso em voz alta”, afirmou Derrite. A sessão contou com a presença de familiares de policiais mortos, representantes da Polícia Militar e autoridades federais. Em vários momentos, o clima foi de emoção e aplausos, principalmente quando o deputado defendeu que o Congresso adote medidas mais firmes para garantir a proteção jurídica dos agentes de segurança. “Enquanto criminosos têm defensores e narrativas favoráveis, nossos policiais têm lápides e viúvas”, disse Derrite, arrancando aplausos de parte dos parlamentares. O discurso ganhou destaque nas redes sociais, onde muitos usuários elogiaram a postura do deputado e pediram mais reconhecimento ao trabalho das forças policiais no país. A homenagem simbolizou não apenas um tributo aos que tombaram, mas também um apelo por mudança — para que o Brasil volte a enxergar seus policiais como o que realmente são: protetores da sociedade e guardiões da ordem pública.

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