Brasil, Destaques

Modernização do Programa de Alimentação do Trabalhador melhora o serviço para todo mundo, diz presidente Lula

O Governo do Brasil deu um passo definitivo para modernizar o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), com o objetivo de ampliar a concorrência e a integridade do sistema de vale-alimentação e vale-refeição, estimulando a entrada de pequenos comerciantes. A iniciativa foi anunciada nesta terça-feira, 11 de novembro, por meio de decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que será publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (12/11). “Esse decreto é bom para os supermercados brasileiros, grandes, pequenos e médios. É bom para restaurantes grandes, pequenos e médios. É bom para padarias grandes, pequenas e médias e é bom para quem vende frutas nesse Brasil inteiro. Então, se é bom para todo mundo, é bom para o trabalhador, também. E se é bom para o trabalhador e é bom para o Brasil, é bom para todos nós”, ressaltou Lula. Após a assinatura, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, destacou que a medida vai ampliar a concorrência e reduzir a taxa cobrada dos estabelecimentos, que não poderá ultrapassar 3,6%. “O que nós estamos fazendo a partir do decreto assinado hoje pelo presidente Lula é fortalecer ainda mais o Programa de Alimentação do Trabalhador. Ao gerar condições de aumentar a concorrência, de diminuir taxas, de antecipar o pagamento, cria condições de, inclusive, chegar lá para o trabalhador e ele ser beneficiado desse processo que estamos anunciando hoje”, explicou Marinho. As novas regras limitam as taxas cobradas de bares, restaurantes, padarias e mercados que utilizam vale-refeição e alimentação. Também reduzem os prazos de repasse dos pagamentos das operadoras. Com isso, devem incentivar a adesão de pequenos comércios, ampliando as opções de locais para o trabalhador que usa o benefício. Além disso, em até um ano, os vales poderão ser usados em qualquer maquininha, sem redes exclusivas, o que signfica mais liberdade para o trabalhador e mais oportunidades para o comércio. As mudanças beneficiam diretamente mais de 22 milhões de trabalhadores, que terão mais liberdade de escolha e melhor aceitação dos cartões. O decreto também traz equilíbrio e previsibilidade para empresas e estabelecimentos, ao assegurar que os recursos sejam usados exclusivamente para a alimentação. “O que acontece hoje é que o arranjo fechado cria um modelo de lucro fácil, de alto custo, que quem paga a conta é o pequeno comerciante e que repassa para o consumidor na ponta. O novo modelo acaba com esse oligopólio, vamos dizer assim, de quatro empresas com 80% do faturamento. Esse mercado, há muito tempo, precisava ser regulamentado e, enfim, foi regulamentado hoje com esse decreto”, enfatizou o presidente da Associação de Supermercados (Abras), João Galassi. IMPACTOS E BENEFÍCIOS – Com regras mais claras e mecanismos de controle aprimorados, o novo decreto fortalece a fiscalização do PAT, evita distorções contratuais e garante que os recursos sejam usados exclusivamente para a alimentação dos trabalhadores, promovendo equilíbrio de mercado e segurança para empregadores, estabelecimentos e beneficiários. As mudanças devem gerar impactos positivos para todos os envolvidos: Para os trabalhadores Para os estabelecimentos Para as empresas beneficiárias No mercado em geral, espera-se maior concorrência, estímulo à inovação tecnológica e ambiente mais justo e equilibrado. POLÍTICA — O PAT é a mais antiga política pública do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e vai completar 50 anos em 2026. Atualmente, o programa conta com 327.736 empresas beneficiárias cadastradas e alcança 22,1 milhões de trabalhadores em todo o país.

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Agora: Gilmar Mendes blinda mais um suspeito de roubar aposentados, e revolta CPMI do INSS

O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Pode-MG), protestou ontem (10) contra o ministro do STF Gilmar Mendes, acusado de desdenhar do Congresso no habeas corpus usado para blindar Igor Delecrode, suspeitíssimo no roubo bilionário a aposentados. O relator Alfredo Gaspar (União-AL) disse que, aos 28 anos, Igor ficou milionário com dinheiro roubado. “Isso não pode ficar assim”, protestou Viana. Ele diz que, para Gilmar e STF, o Congresso “não vale absolutamente nada”. Convocado para depor como testemunha, Igor Dias Delecrode é acusado de participar do esquema que roubou R$1,4 bilhão de aposentados. Gilmar disse que a condição de investigado “não pode ser artificialmente modificada” para testemunha, que o obrigaria a respondera às perguntas, o senador Rogério Marinho (PL-RN) cobrou da Câmara que vote projeto do Senado impondo limites ao poder cada vez mais exacerbado do STF. “A investigação da CPMI é autônoma e não se confunde com a da Polícia Federal”, diz Marinho, que vê o STF tentando desmoralizar o Congresso. Veja o vídeo da revolta do Presidente da CPMI DO INSS:

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Visita técnica ao CCPI Amazônia e ao CIAPA encerra a 36ª Reunião do INTERPOL Wildlife Crime Working Group

Nos dias 7 e 8 de novembro, foi realizada uma visita técnica ao Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia (CCPI Amazônia) e ao Centro de Integração e Aperfeiçoamento em Polícia Ambiental (CIAPA), marcando o encerramento da 36ª Reunião do INTERPOL Wildlife Crime Working Group (WCWG). A atividade ocorreu a convite das Diretorias de Amazônia e Meio Ambiente e de Ensino da Polícia Federal (DAMAZ/PF e DIREN/PF) e da Superintendência Regional da Polícia Federal no Amazonas (SR/PF/AM), reunindo representantes da INTERPOL, UNODC, The Royal Foundation, integrantes do próprio INTERPOL WCWG, além de acadêmicos e representantes do terceiro setor. Desde 2023, o Brasil ocupa a vice-presidência do INTERPOL WCWG, com a eleição do Agente de Polícia Federal Demian Mikejevs Calca, integrante da DAMAZ/PF, para esta função, ampliando a participação brasileira nas ações globais de combate aos crimes contra a vida selvagem. No CCPI Amazônia, os visitantes conheceram as instalações do centro, que também abriga o Centro de Coordenação da Polícia Federal para a COP30. O Coordenador do CCPI Amazônia, Paulo Henrique Oliveira Rocha, apresentou os primeiros resultados obtidos, como a Operação Boiuna, que inutilizou quase 300 dragas usadas na extração ilegal de minério no Rio Madeira. Também foi demonstrado o uso da plataforma Brasil MAIS, de monitoramento por satélite, ferramenta estratégica de combate aos crimes ambientais. No CIAPA, os participantes acompanharam apresentações sobre o uso de isótopos em investigações de crimes contra a flora e os mecanismos de controle da produção florestal no país. O Perito Criminal Federal José Haroldo de Oliveira destacou a relevância da parceria com instituições acadêmicas e órgãos ambientais, cuja capilaridade é essencial para os trabalhos envolvendo isótopos. O Chefe do CIAPA, Demetrius Luiz dos Santos Bernal, conduziu a visita às instalações e apresentou palestra sobre a obtenção de alimentos de origem vegetal disponíveis na floresta amazônica, proporcionando aos visitantes estrangeiros a degustação de frutas típicas da região. A visita foi encerrada com a apresentação do Coordenador-Geral de Polícia de Repressão a Crimes Ambientais (CGMA/DAMAZ/PF), Renato Madsen Arruda, que detalhou as atribuições da DAMAZ e das Delegacias de Meio Ambiente (DMAs). O Superintendente Regional da PF no Amazonas, João Paulo Garrido Pimentel, reforçou o compromisso da instituição com a cooperação internacional e colocou o CIAPA à disposição para treinamentos conjuntos com parceiros nacionais e estrangeiros. A iniciativa reafirma o papel estratégico do Brasil na proteção da biodiversidade amazônica e o fortalecimento da integração entre forças policiais, instituições científicas e organizações da sociedade civil na luta contra os crimes ambientais. Com informações: Coordenação-Geral de Comunicação Socialimprensa@pf.gov.br

Destaques, Mato Grosso do Sul

História e cultura do Japão são celebradas em Dourados, com apoio do Governo de Mato Grosso do Sul

Para celebrar a cultura japonesa e ainda as comemorações dos 130 anos das relações diplomáticas entre Brasil e Japão, o governador Eduardo Riedel participou do encerramento da 22ª edição da Japão Fest, na noite de domingo (9), em Dourados. “É a primeira vez que eu venho na Japan Fest em Dourados, estou impressionado pela dimensão da festa, com a força da comunidade japonesa aqui no Estado”, disse Riedel. Realizada pela Comissão Organizadora da Comunidade Nipo-Brasileira de Dourados e Região, a festa acontece desde sexta-feira (7). O evento reúniu música, gastronomia, apresentações artísticas e culturais, além de atrações típicas como o Bon Odori, o karaokê, o taiko e as exibições de dança e artes marciais. “Com exemplo de união trabalhamos na sociedade. O apoio do Governo do Estado é fundamental para realizar este evento, por isso agradecemos a parceria”, disse Nélio Kurimori, presidente da associação. O evento é um dos mais tradicionais da comunidade japonesa em Mato Grosso do Sul e reforça os laços históricos, culturais e de amizade entre os dois países. “A gente tem estreitado cada vez mais os laços com o Japão, recebemos a princesa Kaku recentemente, estive no Japão para abrir mais mercados para o Mato Grosso do Sul. Nós vamos ter uma Rota Bioceânica que vai aproximar ainda mais”, disse o governador. História A imigração japonesa ao Brasil teve início oficialmente em 1908, com a chegada do navio Kasato Maru ao Porto de Santos, trazendo 781 imigrantes (165 famílias). A viagem começou no porto de Kobe e terminou, 52 dias depois, no Porto de Santos em 18 de junho de 1908 que foram trabalhar nos cafezais do oeste paulista. No entanto, as condições precárias de trabalho desagradaram alguns descendentes que vieram para Mato Grosso do Sul para trabalhar na construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. Entre os anos de 1914 e 1922, parte desses imigrantes, que haviam trabalhado na construção da ferrovia, se fixaram em Campo Grande (após a conclusão das obras) trabalhando no setor alimentício e na produção de hortifrutigranjeiros. Muitos também chegaram por rotas como a região de Santos, Ana Dias (SP) e pela Bacia do Rio Paraguai, alcançando Porto Esperança, em Corumbá. Esses primeiros anos no Brasil foram marcados por inúmeras dificuldades, como a barreira da língua, diferenças culturais, climáticas e alimentares, além do preconceito enfrentado. Apesar dos desafios, os imigrantes perseveraram, se adaptaram e prosperaram em terras brasileiras. Nesse contexto, surgiram as primeiras associações regionais conhecidas como Kenjinkai, criadas como forma de apoio mútuo e fortalecimento da identidade cultural entre os imigrantes.

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710 mil jovens aprendizes no mercado de trabalho: programa bate recorde

Pelo sétimo mês seguido, o número de jovens aprendizes bateu recorde no país. Em setembro, foram contabilizados 710.875 jovens no mercado de trabalho por meio da lei da aprendizagem profissional. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. Em setembro, o saldo de novos aprendizes foi de 15.357, com o setor de Serviços liderando as contratações (5.510); seguido pela Indústria (4.307), Comércio (2.830), Construção Civil (2.231) e Agropecuária (478). No acumulado de janeiro a setembro, já são 111.976 novos aprendizes contratados, com destaque para a Indústria, que respondeu por 42.803 vagas. O saldo corresponde a diferença entre os novos contratos e os encerrados. Saldo positivo — Segundo o secretário de Qualificação, Emprego e Renda do Ministério do Trabalho e Emprego, Magno Lavigne, em todos os meses de 2025 foram registrados saldo positivo na inserção de jovens no mercado de trabalho por meio da aprendizagem profissional. “Aprendizagem é um dos programas que orgulham o Governo do Brasil, pois soma educação, direitos e trabalho decente, bandeiras que sempre nortearam as vidas e as carreiras do Presidente Lula e do Ministro Marinho”, afirmou. 25 anos de história — Em dezembro, a Lei da Aprendizagem (Lei 10.097/2000) completa 25 anos, consolidada como uma das maiores políticas públicas do país, com a promoção de inclusão social e formação de profissionais para o futuro. Ela determina que toda empresa de grande ou médio porte deve ter entre seus funcionários o quantitativo de 5% a 15% de aprendizes. Perfil dos contratados — Jovens entre 14 e 24 anos podem ser contratados como aprendizes, desde que estejam matriculados em instituições de qualificação profissional credenciadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Jornada — O programa oferece remuneração proporcional ao salário mínimo por hora trabalhada, com jornada reduzida de até seis horas diárias, o que facilita a conciliação entre trabalho e estudo. A formação técnica é gratuita e combina aulas teóricas com a prática profissional nas empresas. Além disso, o jovem aprendiz tem direito a FGTS com alíquota de 2%, 13º salário, vale-transporte e férias, que devem, preferencialmente, coincidir com o recesso escolar.

Destaques, Mato Grosso do Sul

Barbárie: Mãe, filha e neto são brutalmente mortos a facadas e tem os corpos incendiados em Rochedo

Rosimeire Vieira de Oliveira, de 37 anos, a mãe, Irailde Vieira Flores Oliveira, de 83 anos, e o filho, Bruno de Oliveira Gonçalves, de 14 anos, foram esfaqueados antes de terem os corpos carbonizados na madrugada desta segunda-feira (10), em Rochedo, a 67 quilômetros de Campo Grande. O suspeito pelo duplo feminicídio e homicídio é Higor Thiago Santana de Almeida, vulgo ‘Pezão’. Segundo informações de populares repassadas à polícia, ele não teria aceitado o fim do relacionamento e agiu por vingança. O homem já foi localizado e ouvido pela polícia. Ele nega o crime. O caso foi registrado como morte a esclarecer, mas todas as hipóteses seguem sob apuração.   Embora as causas das mortes ainda não tenham sido oficialmente esclarecidas, exames preliminares indicam que as vítimas foram esfaqueadas na região do pescoço e tórax pelo menos seis vezes, cada uma. Uma faca com vestígios de sangue foi encontrada próximo ao local do crime. Ela foi recolhida e encaminhada para perícia. Segundo o boletim de ocorrência, a PM foi acionada e, chegando ao endereço, encontrou vários moradores com mangueiras tentando conter o fogo. No local, havia um brigadista de um frigorífico, que relatou ter entrado na casa e visto um corpo, aparentemente de uma criança, carbonizado. Aos policiais, uma amiga de Rosimeire contou que a vítima lhe pediu socorro pelo WhatsApp, dizendo que havia uma pessoa na residência. Na ocasião, a amiga relatou que possivelmente o incêndio teria sido criminoso, pois ela suspeitava de que o autor seria um ex-companheiro que não aceitava o fim do relacionamento com Rosimeire. Diante dos fatos, os militares iniciaram diligências e foram até a casa do suspeito, na Rua Mato Grosso, onde foi localizado e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil, onde o caso é investigado. Veja os vídeos: Informações Diário Digital

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Michelle Bolsonaro: Congresso Nacional ‘está de joelhos’ diante do STF

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) afirmou, no sábado (8), que o Congresso Nacional “está de joelhos” diante do Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração foi feita durante um evento do PL Mulher em Londrina (PR), onde Michelle também defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “a única opção da direita” para as eleições de 2026 — apesar de ele estar inelegível. “Hoje, só quem governa é o Judiciário. Os nossos deputados aprovam leis e, se não estiverem em concordância, eles anulam”, declarou. Michelle criticou a atuação do STF poucos dias após a Primeira Turma da Corte rejeitar recursos de Bolsonaro e de outros seis réus condenados pela tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, a ex-primeira-dama também comentou o estado de saúde do marido, que completa 100 dias em prisão domiciliar nesta terça-feira (11). Segundo ela, o ex-presidente “tem vivido dias muito difíceis” e enfrenta sequelas da última cirurgia. “Ele chega à exaustão, tem vários problemas de saúde, e todos os seus direitos estão sendo violados. Mas essa injustiça vai acabar”, afirmou. Condenado a 27 anos e três meses de prisão por liderar a trama golpista, Bolsonaro poderá começar a cumprir a pena em regime fechado ainda em 2025, após o trânsito em julgado do processo, relatado pelo ministro Alexandre de Moraes.

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 Trump critica governo Lula: “Amazônia do Brasil foi destruída para a construção de uma estrada de quatro faixas para que ambientalistas pudessem viajar”

O presidente dos EUA, Donald Trump, publicou em sua rede social, a Truth Social, no domingo (9), que a “Amazônia do Brasil foi destruída para a construção de uma estrada de quatro faixas para que ambientalistas pudessem viajar”. Trump completou dizendo que o caso “se tornou um grande escândalo”. A publicação de Trump traz um vídeo da emissora conservadora dos EUA, a Fox News, de um dos correspondentes que está em Belém, no Pará, para a cobertura da COP30. Na reportagem, âncora e repórter criticam o Brasil sobre “suas prioridades” e dizem que a ministra do Clima e Meio Ambiente, Marina Silva, “se gabou de cortar milhares de árvores para a construção desta estrada de quatro faixas para a COP30 para mostrar como [o governo brasileiro] está cuidando da floresta”. A CNN entrou procurou o Planalto e o ministério do Meio Ambiente para comentar a postagem, mas ainda não teve retorno. Veja o vídeo: https://truthsocial.com/@realDonaldTrump/115520633257497938

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Agora: Países do Brics e até Mercosul ignoram Lula e não aparecem na cúpula da COP30

As ausências dos países do Mercosul e principalmente do Brics, organismos multilaterais tão festejadas e bajuladas por Lula (PT), expuseram aos olhos do mundo o fracasso da reunião de cúpula que antecedeu os debates técnicos previstos na COP30. O caso mais grave foi a ausência dos presidentes de países do Mercosul, justo quando Lula ocupa a presidência rotativa do organismo. Para diplomatas, pode ter havido boicote liderado pelo presidente da Argentina, Javier Milei. A ausência de países do Brics é humilhante, após Lula arruinar relações com os EUA pregando a substituição do dólar nas relações comerciais, e Nenhum dos “parceiros” do Brics veio à cúpula: Xi Jiping (China), Putin (Rússia), Narendra Modi (Índia) e Matamela Ramaphosa (África do Sul). Diplomatas suspeitam que isolando Lula na COP30, países do Brics e do Mercosul quiseram “fazer um gesto” a Donald Trump. Até o uruguaio Yamandú Orsi, raro esquerdista que conseguiu ser eleito no continente, também não apareceu na cúpula. O Itamaraty silencia. Veja mais: Agora: apenas 17 chefes de Estado e Governo Lula na Cúpula de Belém expõem fracasso da COP30 – Correio Campo-Grandense

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Agora: apenas 17 chefes de Estado e Governo Lula na Cúpula de Belém expõem fracasso da COP30

A ausência dos presidentes de Estados Unidos, China e Rússia na cúpula da COP30, em Belém (PA), já sinalizava fracasso da conferência do clima, mas foi ainda mais constrangedor. Apenas 17 chefes de Estado e de Governo apareceram. O Planalto jura que ainda são esperados outros na próxima semana, e serão 29 no total geral. Mas, ainda assim, o número é embaraçoso. A presença desses dignitários em versões anteriores da COP variou entre 75 e 120. A Cúpula da Terra, nossa Rio-92, atraiu 108. Dos 17 em Belém, três deles são chefes de Estado, não governam: os reis da Suécia, o príncipe de Mônaco e o presidente da Finlândia, os presidentes dos desconhecidos arquipélagos de Palau (17 mil habitantes) e Comores estão entre os demais: ao todo, 14 governantes na COP30. O simpaticão príncipe William, que esteve na COP30, não é chefe de Estado e nem de governo, no Reino Unido. E só o herdeiro ao trono. A lista por ordem alfabética dos chefes de Estado e Governo presentes na COP30 começa pela letra C, de Chile. Com iniciais A e B, nenhum.

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