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Ramagem sob proteçao dos EUA ; Trump blinda deputado perseguido pelo STF

O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), apontado por aliados como alvo de uma ofensiva judicial de cunho político comandada pelo ministro Alexandre de Moraes, está em segurança nos Estados Unidos desde setembro. Longe do cerco que enfrentava no Brasil, o ex-diretor da Abin se estabeleceu em Miami com total anuência das autoridades americanas — um recado direto da nova administração Trump sobre como Washington enxerga o que ocorre hoje no sistema de justiça brasileiro. Em declarações recentes, Ramagem afirmou estar “tranquilo e protegido”, ressaltando que sua permanência em território americano não é fruto de acaso, mas de uma decisão política: os Estados Unidos, sob Trump, não pretendem entregar nenhum opositor que denuncie abusos judiciais ou perseguições motivadas por divergências ideológicas. O entorno do deputado reforça que a recepção americana foi clara: quem foge de tribunais contaminados por ativismo político não será extraditado. Nos bastidores, fontes da Procuradoria-Geral da República e da Polícia Federal já reconhecem que trazer Ramagem de volta é, na prática, uma missão impossível. O tratado de extradição Brasil–EUA impede entrega em casos classificados como “crimes de natureza política” — exatamente a leitura que o governo americano e aliados republicanos fazem dos processos abertos contra o deputado no Brasil. A decisão final caberá ao secretário de Estado, Marco Rubio, um crítico contundente de Moraes, a quem já chamou de “violador de direitos humanos” e alvo legítimo de futuras sanções internacionais. Rubio articula dentro do Departamento de Estado para impedir qualquer pedido brasileiro de ganhar tração, reforçando a mensagem de que os EUA não servirão de instrumento para disputas políticas internas de governos alinhados à esquerda. Com o respaldo direto de Donald Trump e o ambiente político favorável aos perseguidos ideológicos da América Latina, a permanência de Ramagem nos Estados Unidos consolida-se como uma vitória simbólica e estratégica: um parlamentar conservador protegido por uma potência que declara, abertamente, que não compactuará com excessos judiciais cometidos em regimes que se afastam das liberdades garantidas em democracias maduras.

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Urgente: Embaixada dos EUA critica decisão de Moraes e o chama de violador de direitos humanos sancionado

A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil divulgou uma nota em que critica a decisão do ministro Alexandre de Moraes (STF), que decretou a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro neste sábado (22/11). No comunicado, a embaixada afirma que “Moraes, um violador de direitos humanos sancionado, expôs o Supremo Tribunal Federal do Brasil à vergonha e ao descrédito internacional ao desrespeitar normas tradicionais de autocontenção judicial e politizar de forma escancarada o processo judicial”. A representação diplomática dos EUA também manifestou preocupação com os impactos da decisão. “Os Estados Unidos estão profundamente preocupados diante de seu mais recente ataque ao Estado de Direito e à estabilidade política no Brasil: a provocativa e desnecessária prisão do ex-presidente Bolsonaro, que já estava em prisão domiciliar sob forte vigilância e com rígidas restrições de comunicação.” O comunicado encerra com críticas diretas ao magistrado, alvo de sanções impostas pelo governo Donald Trump no âmbito da Lei Magnitsky, mecanismo americano que permite punir autoridades estrangeiras acusadas de violações de direitos humanos. “Não há nada mais perigoso para a democracia do que um juiz que não reconhece limites para seu poder.” Veja a nota:

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Agora: marchas da Geração Z crescem após morte de prefeito e pedem a saída da presidente de esquerda do México

Milhares de pessoas foram às ruas do México neste sábado (15/11) para protestar contra as políticas de segurança do governo, acusando as autoridades de não conseguirem conter o aumento da violência no país. Manifestantes marcharam na histórica praça principal da capital do país, a Praça da Constituição, conhecida popularmente como Zócalo, em uma marcha impulsionada por jovens mexicanos ligados a uma onda global de protestos da Geração Z, assim como por apoiadores do “Movimento Sombrero” local, que surgiu após o recente assassinato de um prefeito conhecido por sua luta contra o crime organizado. “Carlos não morreu; o governo o matou”, gritavam os ativistas, referindo-se ao prefeito de Uruapan, no estado de Michoacán, que foi morto a tiros durante uma celebração pública do Dia dos Mortos, em 1º de novembro. Confrontos com a polícia Um grupo de manifestantes encapuzados chegou a derrubar as grades de metal ao redor do Palácio Nacional, onde a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, reside e trabalha, provocando confrontos com a polícia de choque, que respondeu com gás lacrimogêneo e extintores de incêndio. “Por muitas horas, essa mobilização transcorreu pacificamente, até que um grupo de indivíduos encapuzados começou a cometer atos de violência”, disse a repórteres Pablo Vázquez, chefe de segurança da Cidade do México. “Era assim que vocês deveriam ter protegido Carlos Manzo”, gritaram alguns dos manifestantes para as forças de segurança. O secretário de Segurança Pública da Cidade do México, Pablo Vázquez, afirmou em coletiva de imprensa que 100 policiais ficaram feridos, incluindo 40 que precisaram de atendimento hospitalar. Outros 20 civis também ficaram feridos, 20 foram presos e outros 20 foram “encaminhados para responder por infrações administrativas”. “Estamos trabalhando para identificar todos os que cometeram atos criminosos durante a manifestação e estamos iniciando as investigações correspondentes em coordenação com a Procuradoria-Geral da Cidade do México”, explicou Vázquez. Veja o vídeo:

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Agora: Estados Unidos reduzem tarifas para café, laranja, carne bovina e outros produtos

A Casa Branca publicou, nesta sexta-feira (14), um decreto assinado pelo presidente Donald Trump que isenta alguns produtos agrícolas de tarifas recíprocas atualmente em vigor. Entre os produtos beneficiados estão café e chá; frutas tropicais e sucos; cacau e especiarias; bananas, laranjas e tomates; carne bovina; além de determinados fertilizantes, embora alguns nunca tenham sido submetidos às tarifas recíprocas. Em abril, Trump já havia anunciado uma tarifa global sobre importados de diversos países, definindo para o Brasil uma alíquota de 10%. Na ocasião, as taxas aplicadas foram de 20% para a União Europeia, 34% para a China e 46% para o Vietnã. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do Brasil informou que está estudando a ordem executiva emitida nos Estados Unidos.

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Visita técnica ao CCPI Amazônia e ao CIAPA encerra a 36ª Reunião do INTERPOL Wildlife Crime Working Group

Nos dias 7 e 8 de novembro, foi realizada uma visita técnica ao Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia (CCPI Amazônia) e ao Centro de Integração e Aperfeiçoamento em Polícia Ambiental (CIAPA), marcando o encerramento da 36ª Reunião do INTERPOL Wildlife Crime Working Group (WCWG). A atividade ocorreu a convite das Diretorias de Amazônia e Meio Ambiente e de Ensino da Polícia Federal (DAMAZ/PF e DIREN/PF) e da Superintendência Regional da Polícia Federal no Amazonas (SR/PF/AM), reunindo representantes da INTERPOL, UNODC, The Royal Foundation, integrantes do próprio INTERPOL WCWG, além de acadêmicos e representantes do terceiro setor. Desde 2023, o Brasil ocupa a vice-presidência do INTERPOL WCWG, com a eleição do Agente de Polícia Federal Demian Mikejevs Calca, integrante da DAMAZ/PF, para esta função, ampliando a participação brasileira nas ações globais de combate aos crimes contra a vida selvagem. No CCPI Amazônia, os visitantes conheceram as instalações do centro, que também abriga o Centro de Coordenação da Polícia Federal para a COP30. O Coordenador do CCPI Amazônia, Paulo Henrique Oliveira Rocha, apresentou os primeiros resultados obtidos, como a Operação Boiuna, que inutilizou quase 300 dragas usadas na extração ilegal de minério no Rio Madeira. Também foi demonstrado o uso da plataforma Brasil MAIS, de monitoramento por satélite, ferramenta estratégica de combate aos crimes ambientais. No CIAPA, os participantes acompanharam apresentações sobre o uso de isótopos em investigações de crimes contra a flora e os mecanismos de controle da produção florestal no país. O Perito Criminal Federal José Haroldo de Oliveira destacou a relevância da parceria com instituições acadêmicas e órgãos ambientais, cuja capilaridade é essencial para os trabalhos envolvendo isótopos. O Chefe do CIAPA, Demetrius Luiz dos Santos Bernal, conduziu a visita às instalações e apresentou palestra sobre a obtenção de alimentos de origem vegetal disponíveis na floresta amazônica, proporcionando aos visitantes estrangeiros a degustação de frutas típicas da região. A visita foi encerrada com a apresentação do Coordenador-Geral de Polícia de Repressão a Crimes Ambientais (CGMA/DAMAZ/PF), Renato Madsen Arruda, que detalhou as atribuições da DAMAZ e das Delegacias de Meio Ambiente (DMAs). O Superintendente Regional da PF no Amazonas, João Paulo Garrido Pimentel, reforçou o compromisso da instituição com a cooperação internacional e colocou o CIAPA à disposição para treinamentos conjuntos com parceiros nacionais e estrangeiros. A iniciativa reafirma o papel estratégico do Brasil na proteção da biodiversidade amazônica e o fortalecimento da integração entre forças policiais, instituições científicas e organizações da sociedade civil na luta contra os crimes ambientais. Com informações: Coordenação-Geral de Comunicação Socialimprensa@pf.gov.br

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 Trump critica governo Lula: “Amazônia do Brasil foi destruída para a construção de uma estrada de quatro faixas para que ambientalistas pudessem viajar”

O presidente dos EUA, Donald Trump, publicou em sua rede social, a Truth Social, no domingo (9), que a “Amazônia do Brasil foi destruída para a construção de uma estrada de quatro faixas para que ambientalistas pudessem viajar”. Trump completou dizendo que o caso “se tornou um grande escândalo”. A publicação de Trump traz um vídeo da emissora conservadora dos EUA, a Fox News, de um dos correspondentes que está em Belém, no Pará, para a cobertura da COP30. Na reportagem, âncora e repórter criticam o Brasil sobre “suas prioridades” e dizem que a ministra do Clima e Meio Ambiente, Marina Silva, “se gabou de cortar milhares de árvores para a construção desta estrada de quatro faixas para a COP30 para mostrar como [o governo brasileiro] está cuidando da floresta”. A CNN entrou procurou o Planalto e o ministério do Meio Ambiente para comentar a postagem, mas ainda não teve retorno. Veja o vídeo: https://truthsocial.com/@realDonaldTrump/115520633257497938

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Agora: Países do Brics e até Mercosul ignoram Lula e não aparecem na cúpula da COP30

As ausências dos países do Mercosul e principalmente do Brics, organismos multilaterais tão festejadas e bajuladas por Lula (PT), expuseram aos olhos do mundo o fracasso da reunião de cúpula que antecedeu os debates técnicos previstos na COP30. O caso mais grave foi a ausência dos presidentes de países do Mercosul, justo quando Lula ocupa a presidência rotativa do organismo. Para diplomatas, pode ter havido boicote liderado pelo presidente da Argentina, Javier Milei. A ausência de países do Brics é humilhante, após Lula arruinar relações com os EUA pregando a substituição do dólar nas relações comerciais, e Nenhum dos “parceiros” do Brics veio à cúpula: Xi Jiping (China), Putin (Rússia), Narendra Modi (Índia) e Matamela Ramaphosa (África do Sul). Diplomatas suspeitam que isolando Lula na COP30, países do Brics e do Mercosul quiseram “fazer um gesto” a Donald Trump. Até o uruguaio Yamandú Orsi, raro esquerdista que conseguiu ser eleito no continente, também não apareceu na cúpula. O Itamaraty silencia. Veja mais: Agora: apenas 17 chefes de Estado e Governo Lula na Cúpula de Belém expõem fracasso da COP30 – Correio Campo-Grandense

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