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Governo de MS abre licitações para obras de pavimentação em Naviraí e Cassilândia

A Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) lançou dois editais de licitação que somam mais de R$ 6 milhões em investimentos em infraestrutura urbana. As concorrências, contemplam os municípios de Naviraí e Cassilândia, cidades que têm papel estratégico no setor do agronegócio e figuram entre os polos regionais em desenvolvimento, em Mato Grosso do Sul. Em Naviraí, município localizado no Conesul de Mato Grosso do Sul, a cerca de 360 quilômetros de Campo Grande, o edital prevê a execução de 5.800,34 metros quadrados de pavimentação asfáltica e 682,33 metros de drenagem de águas pluviais no bairro Jardim Paraíso. As obras contemplarão as ruas Avenida Miguel Lopes de Moraes, Maria Rosa Ianchuki, Joaquim Cardoso Castro, Sudeste e Maria Santiago, totalizando um investimento estimado em R$ 1,8 milhão. Já em Cassilândia, distante aproximadamente 430 quilômetros da Capital, o investimento de R$ 4,1 milhões será destinado à pavimentação de 1.461,40 metros quadrados e à restauração funcional de 33.697,15 metros quadrados de pavimento. O projeto abrangerá vias importantes dos bairros Jardim Minas Gerais e Bom Jesus, incluindo as avenidas José Carlos Freitas e Samir M. Alawid, além das ruas João da Silva, Francelino de Moreira, Luís Machado e Antônio Sobrinho. No bairro Bom Jesus, as melhorias contemplarão as ruas Nicanor Alves Dias, Alvelino Pereira de Almeida, Joaquim Lúcio, Antônio Pereira Duarte, Ivanor R. Silva, Renato de Freitas, José C. Silva, Ordezino A. Rodrigues, Francisco Cardoso, Acyr S. Cruvinel, Augustinho R. Souza e Sebastião A. de Souza. O secretário estadual de Infraestrutura, Guilherme Alcântara de Carvalho, afirmou que as obras fazem parte do esforço do Governo em levar desenvolvimento urbano a todas as regiões do Estado. “Naviraí e Cassilândia têm papel fundamental na economia sul-mato-grossense, especialmente pela força da agropecuária. Investir em infraestrutura urbana é garantir que esse dinamismo econômico se traduza em bem-estar e mobilidade para as pessoas”, disse o secretário. Os investimentos estão inseridos no programa MS Ativo – Municipalismo, iniciativa que tem direcionado recursos para obras de pavimentação, saneamento e drenagem nos 79 municípios do Estado. A proposta é melhorar a infraestrutura local e fortalecer a economia regional. As sessões de abertura estão marcadas para o dia 24 de novembro de 2025. Os editais e anexos estão disponíveis nos sites www.agesul.ms.gov.br e www.gov.br/pncp.

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A pedido do deputado Paulo Corrêa, Corpo de Bombeiros realiza treinamento de guias turísticos de Bonito

Em mais uma ação voltada ao fortalecimento do turismo sustentável e seguro em Bonito, o deputado estadual Paulo Corrêa, 1º secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, articulou junto ao Corpo de Bombeiros Militar a realização de um curso de formação e atualização para guarda-vidas e guias turísticos que atuam no município. O treinamento, que teve início nesta terça-feira (4), é resultado de uma solicitação conjunta do prefeito Josmail Rodrigues, da vice-prefeita e secretária de Turismo Juliane Salvadori, e da empresária Luiza Coelho, do Grupo Rio da Prata. A proposta foi discutida em reunião realizada no gabinete de Paulo Corrêa, em Campo Grande, no dia 12 de setembro, com a presença do comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Frederico dos Reis Pouso Salas. Nesta primeira etapa do curso, 18 alunos participam da formação inicial e 10 da atualização profissional. De acordo com a Prefeitura de Bonito, devido à grande procura, uma nova turma já está prevista para o período de 24 a 28 de novembro, com 43 inscritos na lista de espera.“Nosso compromisso é fortalecer o turismo responsável e seguro em Bonito. Tenho orgulho de ser o deputado de Bonito e de contribuir para que o município continue sendo referência em preservação ambiental e qualidade na experiência turística”, afirmou Paulo Corrêa. O prefeito Josmail Rodrigues destacou a importância da parceria entre as instituições. “Unir forças entre o poder público e a iniciativa privada é fundamental para garantir que nossos visitantes tenham uma experiência de segurança e organização em nossos destinos turísticos”, pontuou.Para Paulo Corrêa, ações como essa reforçam o compromisso de Bonito com a segurança e a qualificação profissional, fortalecendo o turismo e impulsionando a geração de renda local.“Bonito é um orgulho para Mato Grosso do Sul e para o Brasil. Nosso papel é apoiar quem trabalha todos os dias para cuidar desse patrimônio natural e fazer o turismo crescer com responsabilidade”, concluiu Paulo Corrêa.

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Senador Nelsinho Trad presidirá comissão para analisar o Auxílio Gás do Povo

O Congresso Nacional instalou nesta terça-feira (4) a comissão destinada a avaliar a Medida Provisória 1.313/2025 — instrumento jurídico que altera o programa originalmente batizado de Auxílio Gás dos Brasileiros para a nova rubrica chamativa de Auxílio Gás do Povo. Pela “delegação” de cargos — ou melhor: pelo arranjo político que se montou — o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) foi eleito presidente da comissão, e o deputado federal Hugo Leal (PSD-RJ) ficará como relator. O que a MP propõe Segundo o texto legislativo em avaliação: Haverá duas modalidades de benefício: (1) repasse bimestral em dinheiro, equivalente a até 50% do preço nacional do botijão de gás de cozinha, e (2) entrega física e gratuita de botijões, mediante credenciamento junto à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O público-alvo são famílias inscritas no Sistema Único de Assistência Social – CadÚnico, com renda igual ou inferior a meio salário-mínimo (o que hoje corresponde a pouco mais de R$ 1 500). Também haverá prioridade para famílias chefiadas por mulheres vítimas de violência doméstica que estejam sob medidas protetivas de urgência. Os riscos e os contornos políticos Embora o anúncio sofra elogios como “medida voltada à urgência social”, não se pode ignorar o teatro político que se desdobra — onde o benefício vira instrumento eleitoral e simbólico, mais do que política estrutural de impacto. 1. Nome muda, foco é marketing político: Mudar “dos Brasileiros” para “do Povo” soa mais como adereço retórico do que avanço técnico. Reforça a retórica populista de “nós × eles” e de “estado provedor”, em que o governo se apresenta como salvador das camadas mais vulneráveis. 2. Comissão com quem interessa ao governo: O zelo pela composição da comissão — liderada por nomes de um partido que se aproxima da base governista — levanta suspeitas de que o relatório poderá refletir mais interesses de poder do que a real eficácia ou sustentabilidade do programa. 3. Sustentabilidade fiscal ignorada: Garantir repasses bimestrais e entrega de botijões exige logística, credenciamento, fiscalização e acompanhamento orçamentário. O país vive crise fiscal e alta inflação: haverá como garantir que o auxílio não seja corroído pela inflação ou que não gere distorções como desabastecimento ou especulação? 4. Critérios vulneráveis a manipulação: O uso de CadÚnico e critérios de renda é salutar, mas associa-lo a regimes de violência doméstica (apesar de justificável) pode gerar adoção retórica de “benefício especial”, que abre espaço para seletividade político-assistencial — e, em última instância, para clientelismo. 5. Botijões gratuitos? Efetividade em dúvida: A entrega física de botijões exige cadeia logística complexa — distribuição, credenciamento, controle de qualidade, transporte, segurança. O país já enfrenta problemas em programas de distribuição gratuita ou “subsidiada”: risco de descaso, pilhagem, perdas ou caos local. Por que esse momento? O anúncio da MP data de 4 de setembro de 2025.  A instalação da comissão agora joga o programa para o centro da agenda legislativa em pleno ano eleitoral, intensificando o ciclo de visibilidade pública. Como o benefício alcança milhões de famílias, o impacto simbólico (e eleitoral) é alto. O governo liderado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) busca consolidar sua imagem de protetor social, enquanto adversários conservadores questionam se o mecanismo é de fato sustentável e livre de manipulação. O que observar daqui para frente A composição final da comissão e os prazos de relatório: se houver atropelos ou relatórios baixados com rapidez, pode sinalizar preguiça de debate ou viés pró-governo. As audiências públicas da comissão: quem será ouvido? Se prevalecerem representantes do governo e aliados, e houver escassez de vozes críticas (como entidades de controle social, especialistas independentes), o relatório será previsível. O texto final da MP: se forem incluídas cláusulas que permitam ampliação de gasto, flexibilização de critérios ou execução sem licitação/logística rígida — isso pode se transformar em rastilho para futura corrupção ou desperdício. O controle de custos e execução operacional: se a entrega de botijões realmente for implementada, será testado o sistema de logística, convênios, fiscalização e medição de resultados — falhas aqui podem significar que o programa vira custo e escândalo. A reação da oposição e da sociedade civil: pressões por transparência, controle externo, auditorias independentes são essenciais para que o programa não vire mero instrumento de propaganda. A criação da comissão para analisar o “Auxílio Gás do Povo” representa uma nova etapa no ciclo de assistencialismo estatal do século XXI — com forte carga simbólica, mas cujos resultados práticos e eficiências permanecem incertos. Sob o prisma conservador, cabe questionar: há realmente emancipação das famílias vulneráveis ou apenas mais um programa de consumo político? O Brasil precisa de políticas públicas que fortaleçam a autonomia e o mercado, não de injeções pontuais que criam dependência estatal. Esse debate será crucial nos próximos meses, enquanto a medida corre no Congresso e busca se materializar em benefício real.

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Riedel e Tarcísio discutem economia verde e desenvolvimento sustentável em SP

Riedel e Tarcísio discutem economia verde e desenvolvimento sustentável em SP Com debate que envolve meio ambiente, sustentabilidade, transição energética, produção, logística e infraestrutura, o governador Eduardo Riedel e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, participaram do painel com o tema “Nova Visão da Economia Verde”, durante o “Summit Agenda SP+Verde”, evento que acontece no Parque Villa-Lobos, em São Paulo (SP) e deve reunir 10 mil pessoas em dois dias, para tratar de quatro eixos temáticos: Finanças Verdes, Resiliência e Futuro das Cidades, Justiça Climática e Sociobiodiversidade e Transição Energética e Descarbonização. Para debater sobre desenvolvimento sustentável e economia verde, o evento pré-COP –promovido pelo Governo do Estado de São Paulo, Prefeitura de São Paulo e USP (Universidade de São Paulo) – é uma plataforma de parcerias e conexões, que gera cooperação de impacto com articulação multissetorial em temas como investimentos verdes, justiça climática, resiliência urbana, transição energética e economia circular. “Nossas ações são feitas com clareza no propósito e alinhamento. Desenvolvimento sustentável ocorre sob a lógica de valorização do ativo ambiental e econômico. Eficiência produtiva é também ambiental, com balanço de carbono e tecnologia. Por isso é preciso haver proximidade com a ciência, não tem como avançar nesta agenda sem conhecimento”, disse Riedel. O painel entre Riedel e Tarcísio – mediado por Joaquim Leite, ex-ministro de Meio Ambiente e Mudança do Clima – teve entre as discussões temas como a universalização do saneamento básico, que em Mato Grosso do Sul deve ser alcançada até 2033, além da produção agropecuária e o aproveitamento de resíduos para gerar etanol e biometano, redução de emissão de carbono, produção de celulose e recuperação de áreas degradadas por meio das florestas plantadas, a ainda logísitica ferroviária, hidroviária e rodoviária. Com visão clara para liderar o processo de atração de segmentos específicos da economia, o Governo de MS definiu a forma de trabalho e com isso atuou de maneira eficiente, contribuindo para a instalação de setores consolidados e em expansão no Estado. Foto João Valério Governo do Estado de SPFoto João Valério Governo do Estado de SP“Era necessário ter essa lógica implantada no setor de proteína animal e bioenergia, por exemplo, que são importantes e estão em crescimento industrial. São segmentos que vão contribuir para que o MS se torne carbono neutro até 2030. Nesse conjunto de ações, destaco a preservação da biodiversidade e a valorização da eficiência produtiva, gerando balanço de carbono mais adequado. Isso tem efeito transformador”, disse o governador de MS. Enquanto isso, Tarcísio destacou os grandes projetos em diferentes seguentos que já apresentam resultados transformadores em São Paulo. Ele também pontuou sobre a crescente industrialização e diversificação econômica de Mato Grosso do Sul, que gera diferentes possibilidades para o Estado e ainda impulsiona a economia paulista, como no caso do escoamento da produção de celulose. “Estamos fazendo a estruturação para escoamento para o porto de Santos, que recebe intervenções para aumentar a capacidade e receber cargas. O Brasil tem muito o que mostrar e se posionar de fato como potência agroambiental, com sustentabilidade e produtividade. Temos muito a oferecer na área de biocombustíveis e um potencial enorme para lidar com resídios”, disse Tarcísio. Com agenda direcionada para o crescimento sustentável, a melhoria da qualidade de vida da população sul-mato-grosense também é prioridade. “Trabalhamos para a universalização do saneamento básico, que é um grande ganho para qualidade de vida das pessoas. Eu falo muito sobre a dor do cescimento, e de fato, o Estado está preparado com equilíbrio fiscal e capacidade. A costa leste do Estado, na divisa com São Paulo, são 12 municípios que cresceram 1,2 milhão de hectares em floresta plantada, um grande impacto no balanço de carbono. São investimentos bilionários de grandes empresas, com impacto positivo do ponto de vista social”, disse Riedel. O Estado do Mato Grosso do Sul está em caminho acelerado para a universalização dos serviços de saneamento básico, atualmente conta com 74% de cobertura de esgotamento sanitário e previsão de universalização até 2028 com a PPP do saneamento. Nos 12 municípios do Vale da Celulose estão aproximadamente 1,5 milhão de hectares de eucalipto, 87% da produção estadual. Investimentos O setor florestal vive um ciclo de expansão em Mato Grosso do Sul, com investimentos privados que ultrapassam R$ 89 bilhões entre 2023 e 2025, voltados à produção de papel, celulose e MDF. A transformação industrial é liderada por empresas globais como Suzano, Eldorado Brasil, Arauco, e Bracell, que consolidam o Estado como um dos maiores polos florestais do mundo. Entre os principais empreendimentos estão a fábrica da Suzano em Ribas do Rio Pardo (R$ 23 bilhões), a nova planta da Eldorado Brasil em Três Lagoas (R$ 25 bilhões), o “Projeto Sucuriú”, da Arauco em Inocência (R$ 25,1 bilhões), a implantação da Bracell em Bataguassu (R$ 16 bilhões) e a ampliação da Greenplac em Água Clara (R$ 120 milhões). Com base em florestas plantadas e tecnologias de baixo carbono, o setor florestal reforça a liderança de Mato Grosso do Sul na bioeconomia e na produção sustentável de base renovável. Vale destacar que a nova fábrica da Arauco em Inocência terá capacidade para produzir sozinha quase a metade da atual capacidade instalada de celulose do Grupo Arauco, que é equivalente a 3,5 milhões de toneladas (2,5 milhões era no início, mas foi ampliado), passando o conglomerado chileno a produzir 8,7 milhões de toneladas/ano a partir de 2028. Bioenergia Mato Grosso do Sul é um dos líderes nacionais na produção de energia limpa e renovável, com destaque para a produção de etanol, açúcar e bioeletricidade a partir da cana-de-açúcar e do milho. Atualmente, o Estado conta com 22 usinas de bioenergia em operação, sendo um novo projeto em construção (Usina Coruripe). A indústria sucroenergética de Mato Grosso do Sul é formada por 22 unidades em operação, 19 de cana-de-açúcar e três dedicadas ao etanol de milho, todas produtoras de etanol e bioeletricidade, com 13 delas exportando energia excedente para a rede nacional, 13 produtoras de açúcar. O setor sucroenergético participa com 17% no PIB industrial do

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Defensoria Pública da União pede que STF rejeite denúncia contra Eduardo Bolsonaro

A Defensoria Pública da União pediu ao Supremo Tribunal Federal a rejeição da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra o deputado Eduardo Bolsonaro, no inquérito que apura a suposta participação do parlamentar em sanções impostas pelos Estados Unidos ao Brasil. O órgão argumenta que as acusações se baseiam apenas em manifestações públicas de Eduardo Bolsonaro, o que configuraria o exercício legítimo da liberdade de expressão e das prerrogativas do mandato parlamentar. A Defensoria também sustenta que não há provas de que o deputado tenha influenciado ou determinado a adoção das sanções econômicas. Além disso, o pedido aponta a existência de nulidades processuais, ausência de dolo específico e falta de justa causa para a ação. A DPU ainda questiona a competência do ministro Alexandre de Moraes como relator do caso, alegando possível suspeição.

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Rodolfo Nogueira quer convocar Lewandowski por falas contraditórias sobre operação no RJ

O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS)apresentou requerimento na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado para convocar o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, para que ele preste esclarecimentos sobre a declaração do governador do Rio de Janeiro de que o governo federal não atendeu pedido de ajuda durante operação mais letal que ocorreu na cidade. De acordo com o documento apresentado pelo deputado, o ministro e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, admitiram durante entrevista que a PF foi comunicada antecipadamente sobre a operação contra o Comando Vermelho, mas decidiu não participar, sob a justificativa de que “não haveria atribuição legal” para atuar no caso. O parlamentar alegou que a instituição foi omissa e que a falta de ação do governo federal feriu o dever constitucional de cooperação entre os entes federativos, previsto no artigo 144 da Constituição Federal e na Lei nº 13.675/2018, que criou o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP). Nogueira declarou que faltou comprometimento do Governo Federal com a Segurança Pública Nacional diante de uma das maiores operações contra o crime organizado no estado. O deputado também destacou a negativa do governo em autorizar o uso das Forças Armadas em apoio às forças estaduais, o que, segundo ele, agravou a vulnerabilidade dos agentes envolvidos e impediu uma resposta mais eficiente ao avanço do crime. “É inadmissível que o Governo Federal se omita em um momento tão crítico. A recusa em apoiar as forças estaduais coloca vidas em risco e enfraquece o combate ao crime organizado. O ministro precisa explicar, com transparência, quem tomou essas decisões e por que o governo se negou a agir”, afirmou Rodolfo Nogueira. Ainda de acordo com o requerimento, Nogueira alega que o Ministério da Justiça é responsável direto pela Polícia Federal, e que a tentativa de Lewandowski de se eximir da responsabilidade “contradiz o próprio papel da Pasta e o princípio da hierarquia administrativa”.

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Agora: Governador Riedel vai na comitiva de governadores para apoiar as forças de segurança contra o crime organizado no Rio de Janeiro

Em uma demonstração pública de apoio ao estado do Rio de Janeiro após a mais letal operação policial já registrada em sua história, o governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PP), confirmou sua participação na comitiva de chefes de Executivo estaduais que vão deslocar-se à capital fluminense. A iniciativa ocorre à reboque da operação deflagrada na terça-feira (28), nos complexos do Complexo do Alemão e da Penha, zonas norte do Rio, que resultou em mais de 120 mortos segundo fontes locais, acionando críticas à condução do policiamento e à escalada da violência. Riedel, que enfrenta internamente no Mato Grosso do Sul tensões graves no campo — com conflitos entre indígenas, policiais e fazendeiros em Caarapó — usa a viagem para alargar sua presença nacional e reforçar discurso de segurança. Um gesto político ou estratégico? A composição da comitiva reúne governadores de perfil centro-direita e direita: os chefes dos estados de Santa Catarina (Jorginho Mello, PL), Mato Grosso (Mauro Mendes, União), Rio Grande do Sul (Eduardo Leite, PSDB), Minas Gerais (Romeu Zema, Novo), Paraná (Ratinho Júnior, PSD) e o próprio Riedel já manifestado.A proposta declarada é prestar “solidariedade” ao governador do Rio, Cláudio Castro (PL), e apoiar as forças de segurança que enfrentam a escalada do crime organizado. Segurança, integração e ausência de comando federal? Apesar do gesto, o movimento expõe fragilidades e interrogações. O Ministério da Justiça e Segurança Pública alertou que não havia sido acionado formalmente pelo governo do Rio para validar a operação ou mesmo para integrar previamente a ação.Analistas observam que o fenômeno da violência fluminense ultrapassa os limites estaduais e exige uma coordenadoria nacional — algo que, na prática, ainda não se operacionaliza. O que está em jogo para Riedel Para o governador sul-mato-grossense, a participação tem duplo significado: Externamente, reforça seu alinhamento com pautas de segurança pública nacional, fortalecendo seu discurso de “governo firme” frente ao crime organizado. Internamente, permite capitalizar sob o argumento de que o Mato Grosso do Sul vive desafios semelhantes (como os embates em Caarapó) e que sua liderança extrapola o regional.Contudo, o risco também existe: se a operação do Rio gerar mais críticas (nacionais ou internacionais), os governadores que se associaram podem ficar vinculados à narrativa de conivência ou insuficiente controle. Conclusão Mais do que um gesto simbólico, a ida de Riedel à comitiva que se dirige ao Rio de Janeiro revela o esforço de um político que busca ampliação de palco, associação com pautas de ordem pública, e construção de imagem de “guerreiro contra o crime”.Ao mesmo tempo, evidencia o vácuo de ações nacionais efetivas de integração no combate ao crime organizado — colocando cada vez mais os estados como atores isolados em batalhas que já transcenderam fronteiras regionais. Se a operação fluminense for bem-sucedida e respaldada pela união federativa, poderá ser lançada como modelo. Se fracassar ou gerar escândalos, o palco se tornará armadilha.Para o Mato Grosso do Sul, restará observar se o discurso se transforma em resultado — tanto lá no Rio quanto aqui em seu próprio território.

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‘O sr. deveria sair daqui preso pela safadeza contra aposentados’, diz relator a depoente na CPMI

Durante depoimento desta terça-feira (28) na CPMI que investiga a roubalheira no INSS, o relator Alfredo Gaspar (União-AL) fez um desabafo indignado diante doe “empresário” Domingos Sávio de Castro, apontado como dono de empresas de call center envolvidas no esquema da gatunagem. “O senhor deveria sair daqui preso pela safadeza cometida contra aposentados e pensionistas”, disse ele. Domingo não é flor que se cheire: provocado por pergunta do relator, que investigou sua vida, ele admitiu ter sido condenado recentemente por envolvimento em organização criminosa. Alfredo Gaspar, que é procurador de Justiça de carreira, observou que não poderia pedir a prisão do investigado por falso testemunho porque ele estava blindado por ato do Supremo Tribunal Federal (STF) que, na prática, o autoriza até mesmo a mentir. “Mas vou ter que pedir sua prisão para garantia da ordem pública e da instrução criminal”. O relator já chefiou o Ministério Público de Alagoas, Estado onde também exerceu as funções de secretário de SegurançaO parlamentar exibiu no telão detalhes da investigação apontando que somente o grupo do qual Domingos Sávio de Castro faz parte “roubou mais de R$500 milhões dos aposentados e ensionistas”. Depois ele se viu ara os integrantes da CPMI e foi mais enfático: “Minha genten ão estav=mos falando de 500 reais e nem de 500 mil reais, estamos falando de 500 milhões de reais, e estamos aqui diante de um dos cabeças dessa organização criminosa.” Já o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), criticou o silêncio do depoente e lembrou suas ligações de Sávio com Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, e destacando seu papel de um dos idealizadores do esquema.“Lamentavelmente estamos diante de um depoente que já foi condenado anteriormente. Quando o relator começa a fazer perguntas que importam, ele prefere permanecer em silêncio, o que joga suspeição sobre tudo o que fez”, disse o parlamentar.O deputado detalhou casos envolvendo vítimas do esquema. Uma delas relatou que sua mãe teve descontos indevidos de seu benefício por mais de dez anos, desde 2008 até sua morte, em 2015, após adquirir um suposto seguro de vida oferecido por Castro. Apesar de prometer ressarcir a família, o empresário “não cumpriu a promessa”.Van Hattem ainda chamou a atenção para a atuação de Castro em operações anteriores, como a Operação Strike, de 2018, e para os registros encontrados em sua residência, que incluíam mais de 1.000 registros de servidores públicos distritais e documentos de entidades investigadas por fraudes com precatórios.“O senhor inventou uma forma de obter dinheiro fácil, primeiro no Distrito Federal e depois exportou o esquema para o INSS, roubando idosos e aposentados. Aqui estamos falando de um golpe que causou prejuízos enormes e que envolve empresas de call center como Calvox e True Trust”, afirmou o parlamentar.Domingos Sávio de Castro manteve silêncio durante grande parte da sessão, frente às acusações. Van Hattem chegou a questionar se ele não se sentia envergonhado de sua atuação, mas novamente não obteve resposta. O deputado finalizou reforçando a conexão de Castro com Camilo, o “Careca do INSS”, classificando-o como “coordenador adjunto” do esquema.Segundo ele, a investigação mostra que o empresário foi peça central na fraude que explorou aposentados e idosos, manipulando documentos e aplicando golpes por meio de call centers. Informações Diário do Poder

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STF Reconfigurado : Com Fux na segunda turma , Bolsonaro tem grande chance de ter sua condenação anulada

A nova composição da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) promete ser um divisor de águas no cenário político e jurídico do país. Com a entrada do ministro Luiz Fux ao lado de André Mendonça e Nunes Marques — ambos indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro — o colegiado passa a ser visto como mais equilibrado ideologicamente, rompendo com o viés progressista que marcou decisões anteriores. Nos próximos dias, essa formação terá seu primeiro grande teste: o julgamento do pedido de anulação da condenação de Bolsonaro. A defesa do ex-presidente alega que o processo anterior, conduzido pela Primeira Turma, foi repleto de irregularidades, com violações de garantias constitucionais e excessos processuais, sobretudo na fase de instrução. A movimentação nos bastidores do Supremo é vista por especialistas como um “reajuste interno” da Corte após anos de domínio de uma ala ideologicamente alinhada à esquerda. A presença de Fux na Segunda Turma cria um novo ponto de equilíbrio num tribunal que vinha sendo duramente criticado por decisões parciais e politicamente direcionadas contra conservadores. Juristas e analistas de direito constitucional afirmam que essa nova configuração pode alterar profundamente o eixo de decisões do STF, especialmente em temas como liberdade de expressão, abuso de poder e criminalização política — pautas frequentemente utilizadas para cercear vozes de direita. Diferente da Primeira Turma, conhecida por posições mais punitivas e progressistas, a Segunda tende a adotar uma postura mais garantista, respeitando princípios fundamentais e o devido processo legal. Nos corredores do poder, a mudança é interpretada como um contrapeso necessário dentro da Suprema Corte, após anos de tensionamento institucional e denúncias de perseguição política.

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Agora: Senadores eleitos na “onda Bolsonaro” em 2018 e que romperam com ex-presidente agora enfrentam risco de naufrágio nas urnas de 2026, veja lista

Quando Jair Bolsonaro disputou a Presidência em 2018, sua popularidade arrastou consigo uma verdadeira legião de aliados ao Senado. A chamada “onda Bolsonaro” levou ao Congresso dezenas de novatos embalados pelo discurso anticorrupção, conservador e de ruptura com a velha política. Oito anos depois, o cenário é bem diferente. Dois terços do Senado (54 cadeiras) serão renovados nas eleições de 2026, e muitos dos senadores que chegaram embalados pelo bolsonarismo hoje estão na berlinda, sem o apoio do ex-presidente e com o eleitorado conservador migrando para novos nomes alinhados à direita. Soraya Thronicke: da tropa de choque à linha de fogo. A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) é o caso mais acintoso. Eleita com apoio direto de Bolsonaro em 2018, ela se tornou figura recorrente nos palanques bolsonaristas e no discurso antipetista. Mas ao romper com o ex-presidente e tentar se reposicionar como “centrista”, Soraya perdeu a base que a elegeu. Hoje, em Mato Grosso do Sul, sua reeleição é considerada improvável, e o campo bolsonarista já se articula em torno de novos nomes para a disputa. Jorge Kajuru da base ao desgaste. O senador Jorge Kajuru (PSB-GO), que surfou a onda conservadora em 2018, também vive momento delicado. Seu rompimento com o bolsonarismo e aproximação com a esquerda o deixaram sem base sólida em Goiás. Major Olímpio: o símbolo de uma geração política. O falecido senador Major Olímpio (PSL-SP) sintetiza a trajetória de muitos políticos eleitos na “onda Bolsonaro”. Foi um dos principais defensores da candidatura em 2018, mas rompeu com o Planalto e acabou isolado antes de sua morte, em 2021. Sua história ilustra o ciclo de ascensão e desgaste vivido por parte daquela geração política. Cleitinho: o bolsonarista que tenta se desvincular. O senador Cleitinho (Podemos-MG), eleito em 2022, embora não faça parte da leva de 2018, já dá sinais de desgaste com a base conservadora. Ao afirmar recentemente que “Bolsonaro lhe proporcionou a vaga, mas que já pagou o favor”, Cleitinho despertou críticas de eleitores e aliados do ex-presidente, que não perdoam gestos de distanciamento. Um Senado em reconfiguraçãoEm 2026, 54 senadores terão seus mandatos colocados à prova, e boa parte deles foi eleita sob o impulso de Bolsonaro. O quadro abaixo lista todos os parlamentares que precisam renovar seus mandatos no próximo pleito: Senadores com mandato até 2026: Acre • Marcio Bittar (PL) • Sérgio Petecão (PSD) AL – Alagoas • Dra. Eudócia (PL) .Renan Calheiros (MDB) AM – Amazonas • Eduardo Braga (MDB)• Plínio Valério (PSDB) Amapá • Lucas Barreto (PSD)• Randolfe Rodrigues (PT) Bahia • Angelo Coronel (PSD)• Jaques Wagner (PT) Ceará• Cid Gomes (PSB)• Eduardo Girão (NOVO) Distrito Federal• Izalci Lucas (PL)• Leila Barros (PDT) Espírito Santo • Fabiano Contarato (PT)• Marcos do Val (PODEMOS) Goiás • Jorge Kajuru (PSB)• Pedro Chaves (MDB) Maranhão • Eliziane Gama (PSD)• Weverton (PDT) Minas Gerais • Carlos Viana (PODEMOS)• Rodrigo Pacheco (PSD) Mato Grosso do Sul • Nelsinho Trad (PSD)• Soraya Thronicke (PODEMOS) Mato Grosso • Jayme Campos (UNIÃO)• José Lacerda (PSD) Pará • Jader Barbalho (MDB)• Zequinha Marinho (PODEMOS) Paraíba • Daniella Ribeiro (PP)• Veneziano Vital do Rêgo (MDB) Pernambuco • Fernando Dueire (MDB)• Humberto Costa (PT) Piauí • Ciro Nogueira (PP)• Marcelo Castro (MDB) Paraná • Flávio Arns (PSB)• Oriovisto Guimarães (PSDB) Rio de Janeiro • Carlos Portinho (PL)• Flávio Bolsonaro (PL) Rio Grande do Norte • Styvenson Valentim (PSDB)• Zenaide Maia (PSD) Rondônia • Confúcio Moura (MDB)• Marcos Rogério (PL) Roraima • Chico Rodrigues (PSB)• Mecias de Jesus (REPUBLICANOS) Rio Grande do Sul • Luis Carlos Heinze (PP)• Paulo Paim (PT) Santa Catarina • Esperidião Amin (PP)• Ivete da Silveira (MDB) Sergipe • Alessandro Vieira (MDB)• Rogério Carvalho (PT) São Paulo • Giordano (MDB)• Mara Gabrilli (PSD) Tocantins • Eduardo Gomes (PL)• Irajá (PSD) Total: 54 senadores eleitos em 2018. Fonte: Senado Federal, consulta atualizada em outubro de 2025. .A eleição de 2026 promete ser um teste de fidelidade ao bolsonarismo e à direita conservadora. Muitos senadores que se beneficiaram do “efeito Bolsonaro” em 2018 agora buscam um novo discurso, mas correm o risco de ser engolidos pela mesma onda que os elegeu.No tabuleiro político que se desenha, a força de Jair Bolsonaro ainda é o fator de maior peso no campo conservador. Romper com ele pode continuar sendo, como em 2026, a sentença de fim de carreira para muitos desses senadores. Informações Terra Brasil

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