Brasil, Destaques, Uncategorized

Banco Master: fundo Ligado ao PCC Injetou Bilhões em Empresas do banqueiro Daniel Vorcaro preso pela PF

A complexa rede financeira que sustenta os negócios do banqueiro Daniel Vorcaro passou a ser detalhada com mais profundidade com a revelação envolvendo o fundo Hans 95. Documentos de investigação mostram como uma estrutura de fundos fechados e interligados dificultava rastrear a origem e o destino de aportes bilionários ligados ao empresário. As informações foram publicadas pelo UOL, que teve acesso a documentos de investigação fiscal e judicial. A maior parte dos investimentos relacionados ao Hans 95 não ocorria diretamente, mas por meio de outros veículos controlados pelo fundo, criando uma estrutura de cascata semelhante à já identificada na Operação Carbono Oculto, que apura lavagem de dinheiro associada ao PCC. Com patrimônio próximo de R$ 35 bilhões, o Hans 95 deixou de enviar declarações obrigatórias à Receita Federal desde 2022, além de não entregar auditorias à CVM entre 2022 e 2024 — embora essas avaliações sejam mandatórias. Na última análise, realizada em 2021, os auditores se abstiveram de emitir opinião por falta de dados suficientes. Para os investigadores, essa opacidade pode ter servido para inflar artificialmente o patrimônio de empresas ligadas a Vorcaro. Uma decisão judicial que embasou buscas na Operação Compliance Zero aponta que o Banco Master ofertava ao mercado títulos sem lastro, emitidos por empresas de fachada controladas pelo próprio banco. Apesar de a decisão não citar o Hans 95, a Carbono Oculto ou a gestora Reag, o modelo de investimentos em cadeia se repete. Aportes bilionários em títulos do Banco Master Um dos eixos identificados envolve a compra de ativos do Banco Master pelo Hans 95 e fundos sob seu controle. Em outubro de 2024, o próprio Hans 95 registrou R$ 124 milhões em CDBs do Master. A estrutura se aprofunda com fundos subordinados: o Astralo 95 detinha R$ 622 milhões em títulos do Master em março de 2025, sendo 95% de suas cotas controladas pelo Hans 95. Desse total, R$ 436 milhões estavam em CDBs e R$ 186 milhões em crédito privado. Outro fundo ligado ao grupo, o Murren 41, detinha R$ 103 milhões em CDBs do Master em junho de 2024. Somados, os veículos financeiros movimentaram ao menos R$ 849 milhões em títulos do banco desde o ano passado. Investimentos na empresa dona da casa de Vorcaro A investigação também aponta que o Hans 95 é o principal investidor, ainda que de forma indireta, da empresa proprietária da mansão de alto padrão onde Vorcaro vive em Brasília. Quatro níveis abaixo do fundo está o Termopilas, que tinha mais de 90% de suas cotas pertencentes ao Hans 95 em junho de 2024. O Termopilas concentrava R$ 1,65 bilhão em ações da Super Empreendimentos, dona do imóvel. A Super comprou a casa — de 1.699 metros quadrados — por R$ 36,1 milhões em junho de 2024. A empresa é uma sociedade anônima fechada e não divulga seus proprietários. Entre 2021 e julho de 2024, o diretor da Super foi Fabiano Zettel, cunhado de Vorcaro. Ele afirmou, em nota, ter deixado o cargo antes de o Hans 95 aparecer como investidor, mas dados da CVM analisados pelo UOL indicam que o fundo já era o principal cotista indireto no mesmo período. R$ 1 bilhão em empresa ligada ao banqueiro Outra empresa associada a Vorcaro, a Akka Empreendimentos, também recebeu aportes bilionários indiretos do Hans 95. O Murren 41 investiu R$ 1 bilhão em ações da Akka — valor muito acima do capital social declarado pela empresa, de R$ 31 milhões. Desse total, R$ 28 milhões foram aportados em 2022 pelo próprio Vorcaro e por seu então sócio, Augusto Lima, que também foi preso. A Akka não possui registros públicos de atividade, assim como a Super. Ambas são sociedades anônimas fechadas. A defesa de Augusto Lima afirmou que as operações investigadas são posteriores à sua saída do Banco Master, em 2024. Ligação com a compra do Atlético-MG Segundo o Estadão, o Hans 95 também tem relação com o fundo utilizado por Vorcaro para adquirir parte do Atlético Mineiro. O Astralo 95 era o principal cotista do fundo Galo Forte FIP, veículo utilizado na operação. Em março de 2025, o fundo tinha R$ 300 milhões investidos no clube. Transferências e elo com suspeito ligado ao PCC A investigação da Receita Federal apontou que o Hans 95 recebeu R$ 17 milhões, em 2023, da esposa de Mohamad Hussein Mourad, suspeito de integrar o PCC — acusação negada pela defesa. O fundo também recebeu R$ 45 milhões do BK Bank, instituição investigada por lavagem de dinheiro. Além disso, o Hans 95 alocou recursos em outros dois fundos que, segundo a Polícia Federal, seriam controlados por Mohamad: o Gold Style e o Mabruk II. Ambos recebiam e enviavam valores via BK Bank. Relatório da Receita Federal afirma que o patrimônio do Mabruk II estava concentrado em debêntures emitidas por empresas ligadas ao suspeito, levantando a hipótese de ativos “inexistentes”. Outro lado Vorcaro e o Banco Master não responderam aos questionamentos. Sobre a prisão, defesa do banqueiro afirmou: “Advogados [de Vorcaro e do Banco Master] colocaram-se, como já haviam feito antes, à disposição para cooperar com as autoridades, prover informações, participar de audiências, inclusive com a presença de Vorcaro”. A Reag, gestora do Hans 95, também não comentou. Em comunicado divulgado à época da Operação Carbono Oculto, afirmou estar colaborando com as autoridades. Veja mais:

Uncategorized

Presidente da CNSECOM fortalece parceria com Universidade de Lisboa para formação em comunicação pública e combate à desinformação

A aproximação entre o Conselho Nacional de Secretarias de Estado de Comunicação (CNSECOM) e a Universidade de Lisboa avançou mais um passo nesta semana, em Portugal, durante reunião técnica realizada no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP). O encontro reuniu o presidente do CNSECOM e secretário executivo de Comunicação de Mato Grosso do Sul, Frederico Souza, o diretor executivo do ISCSP, Jorge Piteira Martins, e o vice-presidente da instituição, Fernando Humberto Serra. Também participou da agenda o secretário de Comunicação da Paraíba, Nonato Bandeira. A iniciativa reforça a construção de uma frente internacional de cooperação voltada à formação de gestores públicos de comunicação, qualificação profissional e intercâmbio de experiências em políticas de informação, enfrentamento à desinformação e fortalecimento institucional. Segundo os representantes do Conselho, essa articulação internacional busca elevar o nível técnico da comunicação pública brasileira, conectando-a a debates acadêmicos e práticas consolidadas em outros países. Frederico Souza ressaltou que a parceria com a Universidade de Lisboa representa um avanço significativo para o setor. Para ele, o diálogo com Portugal ganha ainda mais relevância diante do cenário político atual vivenciado no país europeu, que começa a enfrentar uma polarização semelhante à já consolidada no Brasil. A troca de experiências, afirma, permitirá entender fenômenos contemporâneos e construir estratégias conjuntas de proteção à democracia e aos direitos individuais. Durante o encontro, ficou acordado que o ISCSP e o CNSECOM irão desenvolver uma proposta formal de formação e pesquisa voltada à comunicação pública. O plano inclui a criação de uma carta de intenção e a preparação de um laboratório binacional para monitoramento e análise de eleições — modelo que será empregado no Brasil com a participação direta de pesquisadores portugueses. A reunião também dá continuidade à missão oficial realizada em outubro, quando representantes do CNSECOM estiveram em Portugal para acompanhar as eleições autárquicas. Na ocasião, o grupo mapeou práticas de transparência, governança da informação e modelos de comunicação institucional que agora servirão de base para projetos de cooperação acadêmica e técnica. A construção da parceria segue dentro da estratégia do Conselho de ampliar oportunidades de capacitação e fortalecer a comunicação pública como instrumento de confiança, informação e estabilidade democrática.

Uncategorized

Escolagov homenageia servidor público que acompanhou a criação e evolução da instituição

Todos os dias, ao cruzar os corredores da Fundação Escola de Governo de Mato Grosso do Sul, o agente público, Victor Figueiras, carrega não apenas a rotina de um servidor experiente, mas também um pedaço vivo da história da instituição. São 25 anos de caminhada lado a lado com uma escola que ele viu nascer, crescer e se transformar, e à qual dedicou boa parte da sua vida profissional. Durante a comemoração dos 25 anos da Escolagov, Victor foi homenageado pela diretora-presidente, Ana Paula Martins, recebendo uma placa de reconhecimento das mãos do governador ,Eduardo Riedel, na cerimônia pública do XX Prêmio Sul-Mato-Grossense de Gestão Pública. A homenagem reconheceu sua trajetória marcada por dedicação, compromisso e significativa contribuição para o crescimento e fortalecimento do órgão. “Victor é um exemplo de dedicação e compromisso com a inovação no serviço público. Ele representa a excelência que buscamos em nossos servidores, e seu trabalho tem sido fundamental para o sucesso da Escola de Governo ao longo de todos esses anos”, destacou a diretora-presidente. A história de Victor com a instituição começou em setembro de 2000, ainda antes da Fundação ganhar forma. Na época, ele assessorava um grupo de auditores fiscais na Secretaria de Fazenda, sob a direção de José Carlos Gomes. Foi justamente José Carlos, convidado pelo então governador da época, para presidir a recém-criada Fundação Escola de Governo, quem o chamou para ajudar a tirar o projeto do papel. “Foi nessa época que ele começou a reunir as pessoas para ajudá-lo na empreitada de concretizar a Escolagov. Eu fui um dos convidados, e aceitei o desafio de fazer parte dessa construção”, lembra Victor. Conforme o servidor, o início foi modesto, mas cheio de entusiasmo. A primeira sede ficava na Avenida Afonso Pena, no pátio da Casa da Saúde, uma pequena casa de quatro cômodos. Em um deles funcionava a área administrativa; em outro, a sala do presidente; depois, o espaço da equipe e, por fim, a sala de informática onde Victor passava seus dias. “Era tudo simples, mas havia uma força de vontade enorme em toda a equipe. Todos acreditavam que daria certo, e isso foi o que mais me marcou naquele começo”, recorda. Com o tempo, relembrou Victor, a Escolagov cresceu e mudou de endereço diversas vezes, sempre em busca de melhores condições para atender aos servidores públicos. Da Afonso Pena, passou pela Secretaria de Administração, depois pelo CEPEF (Centro de Educação Profissional Ezequiel Ferreira Lima), pela Rua Pedro Celestino, pela Rua Monte Castelo, pela Avenida Mato Grosso, até chegar à atual sede, um prédio amplo e moderno na Rua Michel Scaff, na Chácara Cachoeira, mais moderno e estruturado. Victor acompanhou todas essas mudanças e também todos os diretores-presidentes que passaram pela instituição. “Foi maravilhoso poder acompanhar e contribuir com a evolução da Escola de Governo. Cada gestor deixou sua marca, sempre com o mesmo propósito de fortalecer e engrandecer a escola”, destaca. Especialista em Tecnologia da Informação, Victor foi testemunha e protagonista da transformação digital da entidade. Vivenciou a chegada da Educação a Distância, a modernização dos sistemas internos e a integração de novas ferramentas tecnológicas que ampliaram o alcance e a eficiência da escola. “Foi muito gratificante ver a escola abraçar a inovação. Minha área sempre esteve à frente desse processo, buscando oferecer as melhores soluções para que a escola entregasse cada vez mais e melhores serviços”, explica. Entre tantas evoluções, Victor destaca com orgulho as conquistas que mudaram o patamar da Escolagov. “A oferta de cursos de graduação e pós-graduação aos servidores e a realização anual do Prêmio de Inovação foram grandes avanços. Eles mostram o compromisso da escola em valorizar o servidor e incentivar novas ideias para melhorar o serviço público”, disse. Dos seus 35 anos de carreira, 25 foram dedicados à Escolagov. E Victor não se limitou à área de TI, cuidou do patrimônio, da frota, das compras, do almoxarifado, foi professor de informática e cerimonial, além de mestre de cerimônias em quase todos os eventos do órgão. “O meu maior legado é ter contribuído com tudo isso e ver o quanto a ela cresceu nesse tempo. É gratificante saber que fiz parte dessa história”, afirma com emoção. Entre memórias, mudanças e conquistas, Victor segue sendo um dos pilares da Escola de Governo, alguém que viu a instituição nascer e ajudou a moldá-la, com trabalho, compromisso e paixão pelo que faz. “A Escolagov é parte da minha vida. E ver o quanto ela cresceu me enche de orgulho. É mais do que um local de trabalho, é uma história que ajudei a construir”, destacou Victor emocionado.

Uncategorized

Campo Grande apresenta modelo de gestão da arborização urbana na COP30

Campo Grande, reconhecida como a capital mais arborizada do Brasil e, por seis anos consecutivos, ostentando o título de Tree City of the World (Cidade Árvore do Mundo), levará sua experiência de gestão da floresta urbana à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada em Belém (PA). A cidade participará do painel “Florestas urbanas no foco das NDC: uma infraestrutura essencial para moldar a resiliência das cidades no sul global”, que acontecerá no dia 17 de novembro, das 9h30 às 11h, na Zona Verde da COP30. A representação das ações implementadas em Campo Grande será feita pela auditora fiscal de meio ambiente da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável (Semades), Silvia Rahe Pereira. Ela foi convidada como painelista para compartilhar o modelo de governança, planejamento e resultados obtidos com as políticas de arborização urbana desenvolvidas pela Prefeitura. O convite foi feito pela Universidade de São Paulo (USP), responsável pela proposta do painel em parceria com a Secretaria-Geral da Presidência da República, em reconhecimento ao trabalho de referência desenvolvido por Campo Grande na governança e no planejamento técnico da arborização urbana. Plano Diretor de Arborização Urbana Campo Grande foi uma das primeiras cidades do país a elaborar um Plano Diretor de Arborização Urbana, em vigor desde 2011, consolidando diretrizes para o manejo, plantio e conservação das árvores urbanas. Atualmente, o documento passa por atualização e será transformado em Política Municipal de Arborização Urbana, incorporando novos parâmetros de resiliência climática e equidade socioambiental. Entre as inovações incorporadas está a Regra 3-30-300, diretriz internacional que estabelece que cada morador deve ver pelo menos três árvores de sua residência, viver em um bairro com 30% de cobertura arbórea e estar a no máximo 300 metros de uma área verde pública. Campo Grande foi a primeira cidade do Brasil a formalizar o compromisso com essa metodologia, por meio de uma Carta de Intenções enviada ao Comitê Tree Cities of the World – Brasil, em setembro de 2024. Segundo a auditora fiscal Silvia Rahe Pereira, participar da COP30 é uma oportunidade de projetar internacionalmente o trabalho técnico desenvolvido em Campo Grande e de fortalecer a visão de que a arborização urbana é parte essencial das estratégias de adaptação climática. “Campo Grande demonstra que investir na floresta urbana é investir na qualidade de vida, na saúde e na resiliência das cidades. Nosso modelo de governança combina base legal sólida, equipe técnica qualificada, participação social e integração com as políticas de desenvolvimento urbano”, destacou Silvia. Durante o painel, serão apresentados dados técnicos e resultados alcançados pelas ações desenvolvidas pela Prefeitura, como o Projeto Via Verde, que realiza plantios em larga escala priorizando bairros mais vulneráveis, e o Viveiro Municipal “Flora do Cerrado”, responsável pela produção e distribuição de mudas nativas e frutíferas, incentivando o envolvimento da população no plantio e cuidado com o verde urbano. Para o secretário municipal Semades, Ademar Silva Junior, a presença de Campo Grande na COP30 reforça o compromisso do município com o desenvolvimento sustentável e amplia as possibilidades de cooperação técnica e financeira. “Campo Grande tem se destacado por transformar a arborização em política pública estruturante. Participar da COP30 é uma oportunidade de mostrar ao mundo que o verde urbano é uma infraestrutura essencial, capaz de promover resiliência climática, saúde e bem-estar para a população”. “Estamos em sintonia com as discussões ocorridas na COP30. Campo Grande vem se tornando referência no Centro-Oeste com relação ao enfrentamento às mudanças climáticas e conhecer novas experiências será de grande importância para continuarmos desenvolvendo ações de adaptação e mitigação às mudanças climáticas”, pontuou a diretora-executiva da Agência Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Mariana Massud. A prefeita Adriane Lopes destaca que a presença de Campo Grande na COP30 é um reconhecimento ao trabalho contínuo de planejamento e gestão responsável realizado pelo município. “Campo Grande tem se consolidado como cidade modelo em sustentabilidade, com ações que unem inovação, responsabilidade ambiental e cuidado com as pessoas. Levar nossa experiência para a COP30 é motivo de orgulho e reforça o compromisso da gestão em construir uma cidade cada vez mais verde, humana e preparada para o futuro”. Portal de informações E para reunir e divulgar parte das ações implementadas pela gestão municipal foi desenvolvida a página cop30.campogrande.ms.gov.br que apresenta dados sobre a Estratégia de Descarbonização, Projeto Via Verde, Comitê Municipal de Enfrentamento às Mudanças Climáticas, Plano Diretor de Arborização Urbana e a regra 3-30-300, Painel Público das Árvores Urbanas, Unidades de Conservação, Viveiro Municipal Flora do Cerrado, Comitê Municipal de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais e Urbanos, Parques Ecológicos e Programas de Qualidade Ambiental entre outros temas. A participação de Campo Grande na COP30 consolida o município como referência nacional e internacional em planejamento urbano sustentável, reforçando o papel das florestas urbanas como infraestrutura essencial para a resiliência climática e a qualidade de vida nas cidades.

Uncategorized

Executivo encaminha alteração em norma do CBMMS e propostas de doações de imóveis

Tramita na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) o Projeto de Lei 293/2025, de autoria do Poder Executivo, que acrescenta e altera a redação de dispositivos da Lei 6.300, de 5 de setembro de 2024, nos termos que menciona, e dá outras providências. A matéria segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). A principal alteração com o projeto é o acréscimo de dispositivos ao artigo 13 da referida lei, a fim de assegurar o afastamento remunerado ao militar temporário quando a moléstia incapacitante tiver relação com as atividades por ele executadas no âmbito do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso do Sul (CBMMS), e a alterar a redação do seu artigo 15. “O objetivo é uniformizar a sua redação com a terminologia constante nos seus demais dispositivos, substituindo a expressão “bombeiro militar do Quadro de Praças Temporários” por “bombeiro militar temporário”, para abranger também os integrantes do Quadro de Oficiais Temporários. Assim, o alcance da norma é ampliado, assegurando que todos os bombeiros militares temporários exerçam suas funções exclusivamente nas fileiras do CBMMS, permanecendo vedada a cessão, a disposição, a designação ou a agregação para o exercício de função em outro órgão ou entidade municipal, estadual ou federal ou em outro Poder”, destacou o governador do Estado, Eduardo Riedel (PP), na justificativa da matéria. Doação de imóveis Outras duas propostas foram enviadas pelo Poder Executivo à Assembleia Legislativa. Ambas também serão analisadas pela CCJR. O Projeto de Lei 291/2025, que autoriza o Estado de Mato Grosso do Sul, por intermédio do Poder Executivo Estadual a doar, com encargos, ao município de Miranda-MS, o imóvel urbano e as construções de sua propriedade que especifica, e dá outras providências. O pedido de doação do imóvel por finalidade a construção de casas populares destinadas a atender famílias de baixa renda e a estruturação de novos equipamentos públicos. E o Projeto de Lei 292/2025, de autoria do Poder Executivo, que autoriza o Estado de Mato Grosso do Sul, por intermédio do Poder Executivo Estadual a doar, com encargos, ao município de Coxim-MS, o imóvel de sua propriedade que especifica, e dá outras providências. O pedido de doação do imóvel tem por finalidade o desenvolvimento econômico e sustentável, e a realização de ações de extensão e de pesquisa pelo município de Coxim. fonte : ALEMS

Campo Grande, Uncategorized

Moradores do Residencial Oliveira cobram obras de asfalto ao presidente da CMCG Papy

A obra de asfalto é a principal reivindicação dos moradores do Residencial Oliveira. Mas a falta de calçadas, problemas com bocas de lobo e inundações em residências também estão entre as reclamações apresentadas ao vereador Epaminondas Vicente Neto, o Papy, presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, em mais uma edição do “Pé no Bairro”, realizada na noite de segunda-feira (10). “Eu estou aqui, primeiro porque tenho um compromisso com a cidade, independente de qualquer coisa. Mas, segundo, porque aqui há um claro e evidente exercício da cidadania dentro da representatividade do povo. Vocês estão acompanhando a cidade. Existe uma dificuldade pela nova administração: é uma crise financeira enorme para o Município, onde têm sido feitos vários cortes e ajustes fiscais e financeiros”, explicou Papy. Em 2021, as obras de asfalto chegaram ao bairro depois de mais de duas décadas de espera. Mas as ruas previstas no projeto inicial não foram todas contempladas. Outro ponto que decepcionou os moradores foi o início das obras pela parte baixa, pois, quando chove, a terra é levada da parte alta para todo o bairro. “Aqui havia um processo de começar uma obra que, no meio do caminho, tomou outros rumos. Uma vez que o Município faz o projeto, tem o orçamento e uma dotação específica, é preciso respeitar isso. Qualquer alteração feita sem o devido planejamento causa problemas: a rua sai fora do lugar, o traçado muda e a pavimentação não fica bem feita”, pontuou o vereador. Moradora há 31 anos no Residencial Oliveira 3, Amábila Gonçalves da Silva contou que a rua da casa dela – Rua Maria Carlota Jordano – não é asfaltada e a situação piorou com o desenvolvimento da cidade. “A água desce com força lá da Base Aérea até a Avenida Lúdio Martins Coelho. E depois que criaram o Girassóis, há 10 anos, piorou muito”, disse. Figueiredo Beiçola encorajou os demais moradores a não desistirem da luta por melhorias para o bairro. “A luta não está morta. Não podemos ficar inertes. Além da obra inacabada do asfalto, com alguns trechos que ficaram sem pavimentação, também queremos que arrumem as calçadas e as bocas de lobo, que ficam de um lado enquanto a água escorre do outro. Ainda há o problema das residências que inundam toda vez que chove”, destacou a liderança. O presidente firmou o compromisso com os moradores de marcar uma reunião com o Poder Executivo para discutir a situação e tentar encontrar uma solução para os trechos que ficaram sem asfalto, além de incluir uma emenda na dotação orçamentária do próximo ano. “O diálogo é sempre o melhor caminho. Podemos cobrar o secretário de Obras sobre a situação do bairro. Faço esse compromisso com vocês hoje: vamos levantar todas as ruas que estão sem asfalto e incluir uma emenda orçamentária. No ano que vem, quando formos pleitear os recursos, já estará previsto no Orçamento”, afirmou Papy. Assessoria de Imprensa do Vereador

Mato Grosso do Sul, Uncategorized

Primeira ação conjunta entre AGEMS e AEM reforça segurança no transporte intermunicipal

Em dois dias de operação integrada, a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul (AGEMS) e a Agência Estadual de Metrologia de Mato Grosso do Sul (AEM) fiscalizaram 65 veículos utilizados no transporte rodoviário intermunicipal de passageiros. O foco foi a inspeção dos cronotacógrafos, equipamentos que registram velocidade, distância percorrida e tempo de condução do veículo, essenciais para o controle da segurança nas viagens.A ação marca a primeira operação fiscalizatória prática do Acordo de Cooperação Técnica, firmado entre as duas agências, iniciativa que fortalece no Estado as políticas públicas de regulação e segurança, amplia a eficiência da atuação técnica e reforça o compromisso de proteger quem utiliza os serviços essenciais.“O que estamos colocando em prática é um compromisso direto com o usuário. Quando duas instituições públicas se unem, compartilham estrutura e conhecimento, quem ganha é a população. Essa cooperação amplia nossa capacidade de fiscalizar, de prevenir riscos e de proteger vidas”, destaca o diretor-presidente da AGEMS, Carlos Alberto de Assis.O diretor-presidente da AEM/MS, Marcos Henrique Derzi Wasilewski, reforça que essa “é a junção de esforços e a entrega de resultados concretos em prol do Estado de Mato Grosso do Sul, sempre com foco na população e em ações reais”. Fiscalização estendida e impactos para o cidadãoCom operação em larga escala, as equipes das duas Agências foram a campo para vistoriar ônibus e micro-ônibus utilizados no transporte intermunicipal. O trabalho envolveu a aferição técnica e operacional dos equipamentos de cronotacógrafo.Na sede da cooperativa que agrega os micro-ônibus das linhas intermunicipais, foram vistoriados equipamentos de 23 veículos na quinta-feira (6). Na sexta-feira, o trabalho chegou ao terminal rodoviário de Campo Grande, onde equipes da AEM e da Câmara Técnica de Fiscalização inspecionaram 42 ônibus. Ao todo, 65 veículos fiscalizados em dois dias, com duas autuações registradas.A diretora de Transportes, Caroline Tomanquevez, reforça que a AGEMS já realiza fiscalização permanente no transporte intermunicipal, e que a integração com a AEM aumenta a efetividade desse trabalho. “A segurança do passageiro está no centro da nossa atuação. O transporte intermunicipal exige controle, responsabilidade e presença constante da fiscalização. Acredito que essa cooperação fortalece tecnicamente e agrega precisão ao trabalho permanente que realizamos em favor de quem utiliza o serviço”, afirma. Próximos passos da cooperaçãoDesde a formalização do Acordo, em agosto, um Grupo Técnico de Trabalho conjunto (GTT) formado por equipes das duas agências vem desenhando o cronograma de operações para 2025 e 2026.Com base nas áreas de atuação da AGEMS e AEM, serão temas prioritários da cooperação: transporte rodoviário intermunicipal de passageiro, qualidade das rodovias, medição no gás canalizado, hidrômetros em saneamento, transporte de cargas perigosas, e os tacógrafos em inspeção veicular, definidos como primeiro foco de operações.A Agência conta com dois profissionais de cada diretoria técnica no grupo interno, garantindo discussão sobre todos os serviços regulados e as oportunidades de aprimoramento da fiscalização: saneamento básico e resíduos sólidos; gás, energia e mineração; além de transportes, rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.“Os próximos passos da cooperação irão acompanhar a evolução das sugestões propostas, sempre orientados por resultados, como essa primeira ação prática em prol do usuário”, explica a coordenadora do Grupo de Trabalho da AGEMS na cooperação. Agência estadual de regulação de serviços públicos de MSAv. Afonso Pena 3026, Centro – Campo Grande | MS | CEP: 79002-075

Mato Grosso do Sul, Uncategorized

Mostra Itinerante Cinema de Sala abre inscrições para edição 2026 os filmes produzidos em MS serão exibidos nas ruas de Corumbá, Ladário e Puerto Quijarro e receberão premiação em dinheiro

Entre os dias 10 e 20 de novembro de 2025, estarão abertas as inscrições para a Mostra Itinerante Cinema de Sala 2026, que acontecerá de 14 a 23 de janeiro de 2026, nas cidades de Corumbá, Ladário (MS) e Puerto Quijarro (BO). A ação gratuita e aberta ao público levará o cinema para praças, largos e ruas, celebrando a força do audiovisual sul-mato-grossense e o encontro de fronteiras entre Brasil e Bolívia. Interessados podem se inscrever pelo link: https://docs.google.com/forms/d/1wwZR50Y7qYqg4qbrcqhp0HipYdkkiEKd__pI7zEgVMM/closedform. Idealizada por Salim Haqzan, o projeto nasce da tradição do Cineclube Cinema de Sala, ativo desde 1998, que ao longo de quase três décadas tem promovido exibições e debates sobre cinema nas comunidades do Pantanal. Agora, o sonho se expande: da pequena televisão de 16 polegadas que marcou o início do projeto, surge uma mostra itinerante com tela inflável de quatro metros, cadeiras acessíveis e som de alta qualidade. “O Cinema de Sala começou em 1998, com uma TV pequena na Casa de Cultura, e hoje ver essa história se transformar em uma mostra que atravessa fronteiras é emocionante. A gente sempre quis levar o cinema com dignidade — boa imagem, som de qualidade e acessibilidade — para as ruas. É muito gratificante saber que as pessoas vão poder assistir aos filmes produzidos aqui no estado e se reconhecer nas telas”, afirma Salim Haqzan, idealizador do projeto. A Mostra Itinerante Cinema de Sala é voltada para obras audiovisuais produzidas em Mato Grosso do Sul entre 2024 e 2025, que sejam resultados de Políticas Públicas Culturais e contemplem recursos de acessibilidade comunicacional, como audiodescrição, Libras ou legendas em português e espanhol. Ao todo, onze produções serão premiadas. Serão selecionadas três obras de até 20 minutos, que receberão R$ 1,5 mil cada; seis obras de até 5 minutos, com premiação de R$ 500 cada; e duas obras de audiovisual experimental (poesia,videoarte…) com duração até 5 minutos, premiadas com R$ 500 cada. As produções escolhidas integrarão a programação nas três cidades, que também contará com bate-papos e atividades formativas. Para Diego Cafola, produtor executivo da mostra, o projeto é um convite para ampliar o olhar sobre o cinema feito no interior do país. “Há uma necessidade de valorização das produções que nascem dessas políticas culturais e dos artistas que vivem fora dos grandes centros. Essa mostra foi pensada para difundir as obras, mas também para provocar o debate, aproximar o público e fortalecer nossa identidade audiovisual”, explica. Mais do que exibir filmes, o Cinema de Sala leva o cinema de volta ao seu lugar mais humano: o encontro. As exibições ao ar livre permitem que as pessoas se reconheçam na reação dos outros, que conversem depois dos créditos e que percebam o poder coletivo das histórias contadas em tela. “Democratizar o audiovisual não é só dar condições para as pessoas filmarem, é garantir que todos possam assistir, compreender e conversar sobre o que viram. É por isso que fazemos questão da acessibilidade, dos tradutores de Libras, das praças com acesso fácil e da diversidade de olhares. Cinema é partilha, é diálogo, e é isso que queremos levar para as ruas e para as fronteiras”, completa Salim. A premiação, além de reconhecer o talento dos realizadores, busca fortalecer a cadeia produtiva local e encorajar novas produções no estado. Ao premiar curtas, micro curtas e vídeos experimentais, a mostra reafirma o compromisso com a diversidade estética e narrativa do audiovisual sul-mato-grossense — valorizando tanto os novos realizadores quanto os artistas que já vêm construindo trajetória em regiões periféricas e fronteiriças. Durante dez dias de programação, a mostra vai reunir o público fronteiriço-pantaneiro do Brasil e da Bolívia, em uma travessia de imagens e afetos, promovendo o intercâmbio cultural entre os países e reforçando a importância da arte como ponte entre povos. Este projeto conta com investimento da PNAB (Política Nacional Aldir Blanc), do Governo Federal, através do MinC (Ministério da Cultura), operacionalizado pelo Governo do Estado, por meio da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul).

Campo Grande, Uncategorized

Senador Nelsinho e Keilla Trad participam de confraternização com instituições sociais em Campo Grande

Sob a organização da assessora parlamentar Maria Fernanda Bezerra, o senador Nelsinho Trad e sua esposa, Keilla Soares Trad, participaram de uma tarde especial de confraternização com representantes de diversas instituições sociais que atuam em Campo Grande. O evento, denominado Café com Propósito, teve como objetivo fortalecer laços e valorizar o trabalho das entidades que dedicam tempo e amor ao atendimento de pessoas em situação de vulnerabilidade, a deficientes e crianças e idosos. Durante a abertura, Maria Fernanda destacou que o encontro foi inspirado pela atuação solidária de Keilla Trad. “Quisemos fazer deste momento um abraço coletivo, uma forma de agradecer e reconhecer o esforço de cada um que se doa pelas causas sociais”, afirmou. Em sua fala, Keilla Trad agradeceu a presença de todos e ressaltou a emoção de ver o amor refletido em cada detalhe do evento. “Senti muito amor nos detalhes organizados pela Fernanda. É bonito ver também a todos aqui que transformam vidas”, disse. O senador Nelsinho Trad reforçou o compromisso de seu mandato com o apoio às entidades que trabalham por um Mato Grosso do Sul mais humano e solidário. “São essas instituições que chegam onde o poder público muitas vezes não consegue chegar. Nosso papel é garantir que elas tenham apoio e reconhecimento”, destacou.Entre os participantes, Valdinei Batista, diretor do Projeto Aspirante, elogiou a iniciativa. “Fiquei muito feliz em participar e ser convidado para este momento de integração.”Já Eliandro Simonetti, do Projeto Simão, compartilhou com Keilla Trad o trabalho desenvolvido em Campo Grande na recuperação de dependentes químicos. O Café com Propósito reuniu dezenas de instituições parceiras do gabinete do senador e encerrou com um clima de gratidão e compromisso coletivo com a solidariedade. Os participantes receberam orientações do superintendente da Receita Federal, Erivelto Alencar, sobre doações e da gerente do Grupo Pereira, Fernanda Barduli, sobre troco solidário. “Crescemos com propósito, agimos com paixão e inspiramos resultados”, disse a Keilla, no encerramento do evento.

Mato Grosso do Sul, Uncategorized

IDOSOS DE BONITO EMBARCAM EM AÇÃO VOLTADA À NATUREZA E À SEGURANÇA AMBIENTAL

Em uma iniciativa que une envelhecimento ativo, conservação ambiental e gestão de parques, moradores de mais de 60 anos da cidade de Bonito (MS) participaram, no dia 8 de novembro, de uma visita técnica ao Parque Nacional da Serra da Bodoquena (PNSB) — ação promovida pela Fundação Neotrópica do Brasil em parceria com o ICMBio e a Pew Charitable Trusts. A atividade integra o “Protocolo de Gestão de Segurança” do parque, cujo objetivo é aprimorar práticas de manejo de visitantes, garantir acessibilidade e ampliar a experiência de qualidade — especialmente para grupos que exigem atenção especial, como os idosos. Durante o percurso de aproximadamente 7 km na trilha do Cânion do Rio Salobra, os participantes observaram, registraram e apontaram aspectos relacionados à segurança, conforto e acessibilidade ao longo da rota. Essas percepções serão incorporadas ao protocolo de gestão da unidade de conservação. A gestão municipal, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Bonito, apoiou a ação, viabilizando transporte para o grupo de idosos. A participação direta da comunidade sênior em ações de preservação reforça valores de responsabilidade, cidadania e respeito à natureza — pilares de uma sociedade que valoriza tradição, ordem e convívio intergeracional. Apesar de ser uma iniciativa positiva, cabe questionar se programas como esse receberão recursos e continuidade suficientes frente aos desafios que as áreas de conservação enfrentam — burocracia, dependência de parcerias externas e falta de incentivos à participação comunitária mais ampla. O protagonismo dos idosos é louvável, mas não pode substituir políticas públicas robustas que garantam proteção constante às unidades de conservação. De fato, ao partirmos do princípio de que o respeito à natureza vem junto com o dever de proteger e conservar o legado para as próximas gerações, é necessária uma política pública que valorize tais públicos (como os idosos) e envolva de fato o cidadão comum, fora dos padrões de “turismo assistido”. Esse tipo de iniciativa deve servir como modelo, mas não como ato isolado. A ação no parque demonstra que, mesmo em um cenário dominado por agendas modernas, ainda há espaço para a integração entre comunidade tradicional, cidadania ativa e conservação ambiental — contanto que a iniciativa seja sustentada por governança efetiva e por valores que resgatem o orgulho local, o respeito pela natureza e a dignidade do idoso como agente participante, não tutelado. Em suma: Bonito, ao promover essa visita e incorporar a voz dos idosos no protocolo de gestão do PNSB, dá um exemplo de como combinar patrimônio natural, cidadania e tradição. Resta agora à administração pública e parceiras garantir que esse modelo tenha continuidade real — não apenas como evento simbólico, mas sim como política pública duradoura que fortaleça identidade, comunidade e o lugar de cada geração no cuidado com o Brasil.

Rolar para cima