Brasil, Uncategorized

Comando Vermelho se ergueu no cárcere e bebeu nas fontes da esquerda

No calabouço da repressão e da miséria do sistema penitenciário fluminense, nasceu o que hoje é uma das organizações criminosas mais poderosas do Brasil: o Comando Vermelho (CV). A gênese não se deu na favela, como muitos imaginam, mas sim dentro dos muros de presídios, onde presos comuns conviveram com esquerdistas condenados na era da ditadura militar — e dessa convivência brotou o embrião da facção. Nos anos 70, mais precisamente por volta de 1979, no Instituto Penal Cândido Mendes, na ilha de Ilha Grande (RJ), presos comuns, envolvidos em roubos, assaltos e crimes diversos, hospedavam juntos presos políticos — de esquerda, que haviam sido enquadrados pela Lei da Segurança Nacional. Essa mistura criou um caldo de cultura em que ideias de guerrilha e de organização coletiva transbordaram para o mundo do crime. Foi desse ambiente que emergiu, primeiro, a Falange Vermelha — espécie de célula embrionária — que mais tarde se reorganizou e deu origem ao Comando Vermelho. A mão esquerdista no berço criminoso De acordo com vários estudos, os presos políticos da ditadura, detidos em unidades como a de Ilha Grande, costumavam trazer conceitos de coletivização, de resistência ao Estado, de “camaradagem” entre presos . Esse know-how não permaneceu restrito ao universo político: logo foi apropriado por criminosos comuns, que enxergaram nessa fraternidade detenta uma vantagem estratégica. O “vermelho” no nome do CV não foi mera coincidência ou marketing: era uma homenagem — simbólica ou direta — à presença dos presos políticos esquerdistas. Da proteção intra-presídio ao crime organizado A “organização” interna do presídio tinha antes que tudo um objetivo: autoproteção. Entre condições degradantes, torturas, superlotação e abandono, os presos vislumbraram que estariam mais seguros agrupados, com hierarquia própria, comissão interna, divisão de tarefas — tudo “emprestado” da lógica militante e adaptada ao crime. Com o tempo, o CV se profissionalizou: deixou de atuar apenas no cárcere e migrou para fora — tráfico de drogas, roubos, assaltos, controle territorial nas favelas — e estabeleceu um código interno, solidariedade, punindo delações e traidores, imitando partes da guerrilha e da esquerda radical. A ruptura entre ideal político e negócio criminoso Importante destacar que, apesar da origem “inspirada” pela esquerda, o CV nunca operou como uma organização ideologicamente de esquerda. Muito pelo contrário: o que prevaleceu foi o capitalismo do crime, o “lucro rápido”, o tráfico, a expansão violenta. Ou seja: as práticas foram herdadas da esquerda, mas o fim foi o oposto dos ideais revolucionários. O paradoxo nacional Assim, o Brasil de hoje enfrenta um paradoxo: a esquerda que tanto lutou contra o Estado autoritário no passado — e deu à luz, ainda que involuntariamente, a organizadores de poder paralelo — agora paga o preço simbólico e real desse legado preso-político-presídio-crime. Conclusão O Comando Vermelho é, portanto, fruto de um ambiente onde o Estado falhou — presídios que eram “escolas do mal” onde se ensinava organização, solidariedade e rebeldia — e onde a esquerda, em busca de direitos e liberdade, acabou cedendo terreno para que ideias fossem cooptadas pelo crime. A estrutura da facção mostra mãos esquerdas, mas opera com punhos do crime. Se o Brasil deseja romper essa cadeia histórica, precisa começar por reformar presídios, separar presos políticos de criminosos comuns, mudar o discurso de “direito humanitário” que permite a cultura do cárcere virar escola de crime organizado, e encarar a verdadeira raiz de poder paralelo que nasce dentro da prisão.

Brasil, Destaques, Uncategorized

Rio em Guerra: após fala irresponsável de Lula onde disse que “Traficantes são vítimas dos usuários” Comando Vermelho ataca Polícia com drones e bombas

Quatro dias após o presidente Lula declarar que traficantes seriam “vítimas dos usuários”, o Rio de Janeiro viveu uma das ofensivas mais ousadas e violentas já registradas em território urbano. Criminosos ligados ao Comando Vermelho lançaram bombas transportadas por drones contra agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da Polícia Militar durante uma megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, na zona norte carioca. A ação, digna de cenário de guerra, é o retrato mais recente da escalada do poder bélico das facções e da perda de controle do Estado sobre áreas dominadas pelo tráfico. A ofensiva criminosa expõe a fragilidade do governo federal diante do avanço das organizações criminosas, que hoje desafiam abertamente as forças de segurança, com armamento pesado e táticas cada vez mais sofisticadas. O episódio ocorre poucos meses depois de o Palácio do Planalto rejeitar um pedido formal dos Estados Unidos para que o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) fossem classificados como organizações terroristas. A solicitação norte-americana, apresentada em maio por representantes do Departamento de Estado, tinha como objetivo endurecer as sanções internacionais e facilitar o bloqueio de ativos, a cooperação em inteligência e a restrição de fluxos financeiros que sustentam o crime organizado no Brasil e fora dele. Washington alertou que a expansão internacional dessas facções já atinge países da América do Sul, Europa e África, com redes logísticas e financeiras semelhantes às de grupos insurgentes. Mesmo assim, o governo brasileiro recusou a proposta, alegando “motivos diplomáticos” — decisão que vem sendo duramente criticada por especialistas em segurança e autoridades estrangeiras. Enquanto o Planalto evita classificar os grupos como terroristas, as comunidades do Rio vivem um cotidiano de medo. A ausência de uma política firme e de respaldo federal à ação das forças de segurança tem deixado policiais em desvantagem frente a criminosos cada vez mais organizados. O resultado é a crescente deterioração do controle estatal sobre regiões inteiras. Dados recentes apontam que mais de 40 milhões de brasileiros já vivem sob o domínio de facções ou milícias — uma estatística alarmante que revela a falência do poder público em garantir segurança e soberania dentro do próprio território nacional. A leniência ideológica e a inversão de valores, ao tratar traficantes como “vítimas”, minam o moral das forças policiais e fortalecem o discurso criminoso. Enquanto o governo tenta relativizar a violência e culpabilizar a sociedade, o tráfico avança, o Estado recua e o cidadão comum é quem paga o preço do caos. O que se vê hoje no Rio é o retrato de um país sem comando, onde o crime impõe suas leis e o governo prefere fechar os olhos em nome de um discurso politicamente conveniente.

Mato Grosso do Sul, Uncategorized

Sancionado pelo governo de MS lei que estabelece o Marco Legal do Processo Administrativo

O Governo de Mato Grosso do Sul sancionou a Lei nº 6.490, que estabelece o Marco do Processo Administrativo no Estado. A nova legislação dispõe sobre normas gerais de processo administrativo e procedimentos em matéria processual, com o objetivo de agilizar trâmites, fortalecer a segurança jurídica e padronizar a atuação de todos os órgãos do Poder Executivo Estadual. Antes da sanção da lei, existiam normas específicas para alguns processos administrativos, como o tributário, além de atos normativos infralegais. Com a aprovação da legislação, a Administração Pública e os administrados passam a contar com maior previsibilidade e clareza sobre direitos, deveres e prazos para a prática de atos administrativos. A proposta foi elaborada por um grupo de trabalho da PGE/MS (Procuradoria-Geral do Estado de Mato Grosso do Sul), composto pela procuradora-geral do Estado, Ana Carolina Ali Garcia, pelo procurador-geral adjunto do Consultivo, Ivanildo Costa, e pelas procuradoras do Estado Marcela Gaspar, Ana Lígia Zanin e Luiza Iara. Um dos destaques da lei é a proteção de direitos fundamentais, incluindo a aplicação da norma mais benéfica, o respeito ao contraditório e a garantia de que ninguém seja punido duas vezes pelo mesmo fato. Conforme explica a procuradora-geral do Estado, o Marco Legal do Processo Administrativo Estadual traz segurança jurídica, padronização e modernização à Administração Pública. “A legislação que regula o processo administrativo estadual traz uniformização para os atos e procedimentos, segurança jurídica e modernização. Institui-se o meio eletrônico como regra e permite-se o uso de inteligência artificial nas decisões administrativas, tornando os procedimentos mais céleres e eficientes”, afirmou. Ana Ali destacou ainda o incentivo à celebração de acordos entre a Administração e os cidadãos como outro aspecto relevante. “Adicionalmente, o Marco Legal do Processo Administrativo estimula a celebração de acordos com os cidadãos, fortalecendo a resolução consensual de conflitos e aproximando a Administração da sociedade. Ele também estabelece conexões importantes com o Código de Processo Civil, contemplando a cooperação institucional, a adoção da contagem de prazos em dias úteis e a suspensão de prazos processuais administrativos no mesmo período de suspensão dos prazos judiciais”, destacou. A lei também disciplina os meios de participação da população no processo administrativo, por meio de consultas e audiências públicas, ampliando a transparência e o diálogo com a sociedade. Para o procurador-geral adjunto do Consultivo, Ivanildo Costa, a legislação gera benefícios diretos para todos os envolvidos. “Para o cidadão, garante maior celeridade nas respostas do Estado. Para advogados e representantes, proporciona eficiência e previsibilidade na atuação processual. Já para a Administração Pública, oferece padronização de procedimentos, reduz burocracia e gera economia de recursos”, pontuou. Com a nova lei, o Estado de Mato Grosso do Sul consolida um marco legal abrangente para os processos administrativos, promovendo maior segurança jurídica e eficiência.

Campo Grande, Uncategorized

Prefeitura convoca para uma audiência sobre estudos e seus impactos em bairro Taveirópolis na Capital

A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb), convida a população para participar da Audiência Pública que discutirá o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) do empreendimento multirresidencial com 200 unidades habitacionais, localizado no lote HAL, com frente para a Rua São Sebastião, entre as ruas Antônio Pinto da Silva e José Rosa, no Bairro Taveirópolis, de responsabilidade da empresa MRV Prime Incorporações Centro-Oeste Ltda. A audiência será realizada no dia 9 de dezembro de 2025 (terça-feira), às 18 horas, na sede da Planurb (Avenida Calógeras, 356 – entrada pela Rua Dr. Mário Corrêa, Bairro Glória). O evento também contará com transmissão ao vivo pelo canal da Planurb no YouTube: youtube.com/@educacaoambientalplanurbcg9987 Os documentos relacionados ao EIV estão disponíveis para consulta pública na Biblioteca Geógrafa Aparecida Lopes de Oliveira, localizada na sede da Planurb, e no site oficial: www.campogrande.ms.gov.br/planurb Serviço:Evento: Audiência Pública Estudo de Impacto de Vizinhança no Bairro TaveirópolisLocal: Sede da PlanurbEndereço: Avenida Calógeras, 356 – entrada pela Rua Dr. Mário Corrêa, Bairro GlóriaHorário: 18hData: 09/12/2025

Mato Grosso do Sul, Uncategorized

A assembléia legislativa de MS reforça compromisso no desenvolvimento da fronteira do Brasil com o Paraguai

O 1º secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB),participou nesta segunda-feira (27), em Ponta Porã, de uma reunião com prefeitos, vereadores e representantes de órgãos públicos do Brasil e do Paraguai para discutir ações conjuntas voltadas ao desenvolvimento das cidades-irmãs e à integração fronteiriça entre os dois países. Paulo Corrêa destacou o compromisso dos deputados estaduais e do governador Eduardo Riedel em fortalecer a infraestrutura das regiões de fronteira, criando condições para que o desenvolvimento avance de forma equilibrada e integrada. “Ao lado do governador Riedel, temos dado todo o apoio para impulsionar obras e investimentos que melhoram a infraestrutura e aproximam as cidades dos dois lados da fronteira. Mas também precisamos garantir segurança jurídica para que essas ações conjuntas tenham continuidade e tragam resultados concretos para a população”, afirmou Corrêa. O parlamentar lembrou que há mais de 20 anos defende o SUS-Fronteira, programa que busca assegurar o custeio da saúde nos municípios que atendem cidadãos de países vizinhos. Também ressaltou a necessidade de regulamentar a circulação de vans escolares paraguaias em território brasileiro, tema que tem tratado em conjunto com o vereador Agnaldo Pereira, presidente da Câmara de Ponta Porã. Segundo ele, a situação afeta diretamente crianças brasileiras residentes em Pedro Juan Caballero que estudam em escolas do lado brasileiro. “Estamos tratando de questões reais, que fazem parte da vida das pessoas. Muitas famílias vivem em Pedro Juan, mas trabalham, estudam e dependem dos serviços públicos de Ponta Porã. Precisamos construir soluções conjuntas, com respaldo legal, e o Acordo de Localidades Vinculadas pode ser o caminho para isso”, reforçou Corrêa. O deputado também destacou que já existem obras em andamento na região de fronteira voltadas a melhorar a logística, a mobilidade e o acesso entre os países — reflexo da política de integração defendida pelo governo estadual. “Essas obras mostram que a integração está acontecendo na prática. O próximo passo é assegurar mecanismos legais e institucionais para consolidar esse processo, transformando a fronteira em um verdadeiro polo de desenvolvimento”, completou. Corrêa ressaltou a importância da parceria com o vereador Agnaldo Pereira de Lima, presidente da Câmara de Ponta Porã, destacando sua dedicação em buscar soluções para os desafios da fronteira. “O vereador Agnaldo tem sido um parceiro fundamental na articulação de políticas públicas e na busca de soluções práticas para melhorar a vida das famílias que vivem na região”, disse. O evento, realizado na Prefeitura de Ponta Porã, reuniu o prefeito Eduardo Campos, a primeira-dama Paula Campos, o senador Nelsinho Trad, o presidente da Câmara de Pedro Juan Caballero, Jorge Medina, e o especialista em fronteiras Rafael Reis, além de vereadores e lideranças locais. Durante o encontro, foi formalizado o Protocolo de Intenções para a criação de um Grupo de Trabalho das Cidades Fronteiriças, responsável pela elaboração de um Plano de Desenvolvimento Regional Integrado entre os municípios da faixa de fronteira sul-mato-grossense. A proposta busca fortalecer o planejamento conjunto, a cooperação institucional e o intercâmbio de políticas públicas voltadas ao crescimento sustentável da região.

Brasil, Destaques, Política, Uncategorized

STF Reconfigurado : Com Fux na segunda turma , Bolsonaro tem grande chance de ter sua condenação anulada

A nova composição da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) promete ser um divisor de águas no cenário político e jurídico do país. Com a entrada do ministro Luiz Fux ao lado de André Mendonça e Nunes Marques — ambos indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro — o colegiado passa a ser visto como mais equilibrado ideologicamente, rompendo com o viés progressista que marcou decisões anteriores. Nos próximos dias, essa formação terá seu primeiro grande teste: o julgamento do pedido de anulação da condenação de Bolsonaro. A defesa do ex-presidente alega que o processo anterior, conduzido pela Primeira Turma, foi repleto de irregularidades, com violações de garantias constitucionais e excessos processuais, sobretudo na fase de instrução. A movimentação nos bastidores do Supremo é vista por especialistas como um “reajuste interno” da Corte após anos de domínio de uma ala ideologicamente alinhada à esquerda. A presença de Fux na Segunda Turma cria um novo ponto de equilíbrio num tribunal que vinha sendo duramente criticado por decisões parciais e politicamente direcionadas contra conservadores. Juristas e analistas de direito constitucional afirmam que essa nova configuração pode alterar profundamente o eixo de decisões do STF, especialmente em temas como liberdade de expressão, abuso de poder e criminalização política — pautas frequentemente utilizadas para cercear vozes de direita. Diferente da Primeira Turma, conhecida por posições mais punitivas e progressistas, a Segunda tende a adotar uma postura mais garantista, respeitando princípios fundamentais e o devido processo legal. Nos corredores do poder, a mudança é interpretada como um contrapeso necessário dentro da Suprema Corte, após anos de tensionamento institucional e denúncias de perseguição política.

Destaques, Uncategorized

Agora: General americano diz que CIA interferiu nas eleições brasileiras

O general aposentado Michael T. Flynn, ex-conselheiro de Segurança Nacional do ex-presidente Donald Trump, fez uma denúncia explosiva nas redes sociais: segundo ele, a CIA estaria profundamente envolvida em ações para interferir na política brasileira, utilizando recursos do próprio contribuinte americano para “derrubar o governo do Brasil”. Flynn, que comandou a Agência de Inteligência de Defesa e foi uma das figuras mais influentes na segurança nacional dos EUA, afirmou em sua conta na rede X que “Donald Trump não tinha qualquer conhecimento de que isso estava acontecendo — e certamente nenhum contribuinte americano sabia que seu dinheiro estava sendo usado para desestabilizar o Brasil”. A declaração reacende um tema sensível: a longa e sombria história de ingerências da CIA na América Latina. Desde a Guerra Fria, a agência foi acusada de financiar golpes, manipular eleições e sustentar regimes alinhados a seus interesses geopolíticos — do Chile de Allende ao Panamá de Noriega, passando pelo Brasil nos anos 1960. Flynn exigiu que o governo americano esclareça o caso e responsabilize os envolvidos. Segundo ele, “a instrumentalização da inteligência americana para intervir em países soberanos é um abuso de poder que ameaça a própria democracia”. As palavras do general ganharam força entre setores conservadores dos EUA e da América do Sul, que veem na denúncia a confirmação de um antigo temor: o uso do aparato estatal norte-americano para moldar governos e enfraquecer lideranças conservadoras no continente. No Brasil, a acusação ganhou eco entre apoiadores de Jair Bolsonaro, que há anos denunciam tentativas externas e internas de manipular o cenário político nacional. A menção direta a um suposto financiamento para “derrubar o governo brasileiro” levantou suspeitas sobre a atuação de ONGs, fundações e entidades estrangeiras que operam no país sob o pretexto de “defesa da democracia” — mas que, na prática, segundo críticos, atuam como braços ideológicos de potências estrangeiras. Até o momento, não há provas documentais ou investigações oficiais que confirmem as alegações de Flynn. Ainda assim, o alerta do general traz à tona um debate crucial: até que ponto o Brasil tem controle real sobre sua soberania política? E quem, de fato, lucra com a instabilidade nacional? Enquanto a esquerda tenta desqualificar as denúncias, setores conservadores reforçam a necessidade de o Brasil investigar se há interferência internacional nas decisões de governo, na imprensa e até nas urnas. O caso expõe a vulnerabilidade das nações latino-americanas diante de um sistema global onde, muitas vezes, a “democracia” é apenas uma fachada para o domínio estrangeiro travestido de liberdade.

Brasil, Uncategorized

Agora: Ex-corregedora do Conselho Nacional de Justiça denuncia plano para tirar Bolsonaro das Eleições 2026

No mais recente e alarmante alerta vindo do universo jurídico-político brasileiro, a ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Eliana Calmon, afirmou categoricamente que há uma “movimentação silenciosa, porém concreta” dentro das estruturas do Poder Judiciário para afastar Jair Bolsonaro do pleito de 2026. Segundo Calmon, o episódio ocorrido em 8 de janeiro de 2023 — quando manifestantes invadiram prédios públicos em Brasília — está sendo usado como instrumento político-judicial de desgaste contínuo contra o ex-presidente. Para a jurista, a ritualização desse evento como “golpe” tem servido para consolidar uma narrativa única que o coloca como inimigo da democracia, mesmo sem que haja provas robustas de que ele tenha ordenado ou comandado tais atos. Ela critica, ainda, que o STF atua em “auto­-suficiência”, sem admitir revisão ou autocrítica, e que advogados e juristas estariam vivendo sob clima de medo de retaliações por críticas públicas ao tribunal. “Hoje o medo é outro… é o de ser punido por exercer o direito de opinião dentro do próprio sistema de Justiça.” Se a acusação se confirmar — ou ao menos se tornar consenso — o Brasil estará diante de algo muito além de disputa política convencional: de um Judiciário que, segundo a visão de Calmon, busca moldar o resultado eleitoral com base em narrativas construídas e não em fatos legalmente demonstrados. O risco desse tipo de intervenção vai ao cerne da soberania popular, da liberdade de candidatura e do princípio da igualdade perante a lei. É indispensável observar que, para o campo conservador e patriota, essa denúncia representa um sinal de alerta vermelho. Em um cenário onde vozes que se opõem ao pensamento dominante são postas à margem por decisões judiciais ainda que tenham amplo respaldo popular, o princípio da soberania nacional e da alternância legítima de poder fica ameaçado. Enquanto o processo político avança em direção a 2026, a denúncia de Calmon coloca duas grandes perguntas no centro do debate: 1. Até que ponto o sistema de Justiça está operando como árbitro imparcial de litígios políticos e eleitorais? 2. Quando o julgamento político deixa de ser um mecanismo legítimo de controle e se torna instrumento de exclusão de adversários? Resta acompanhar como reagirão os partidos, a sociedade civil e o próprio sistema judicial. Mas o fato é que uma parte expressiva do país passa a considerar que a regra da democracia — “quem ganha assume, quem perde respeita” — pode estar sendo substituída por “quem o Judiciário decidir que perde, fica de fora”. Por trás das cortinas de toga podem estar traçadas as decisões que definirão o futuro da direita brasileira.

Brasil, Uncategorized

Lula declara à Trump: “Rei morto é rei posto” — e manda Bolsonaro para o limbo político

Em Kuala Lumpur, nesta segunda-feira (27), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o encontro que manteve no sábado (25) com o ex-presidente Donald Trump representa claramente uma virada diplomática: segundo Lula, Trump reconheceu que “rei morto é rei posto” — e que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) agora “é passado”. Lula disse ter explicado a Trump “a gravidade do que ocorreu no Brasil” — em referência ao julgamento que Bolsonaro enfrenta no Supremo Tribunal Federal (STF). Afirmou que o estadunidense compreendeu o “novo patamar” das relações entre Brasil e Estados Unidos, e estaria disposto a mirar adiante, ignorando o que considera o “nada” representado por Bolsonaro. Virada estratégica e narrativa pós-Bolsonaro Na entrevista coletiva, Lula não poupou retórica: “Com três reuniões que ele fizer comigo, vai perceber que o Bolsonaro era nada, praticamente.” A frase foi estrategicamente colocada para simbolizar tanto o distanciamento de Bolsonaro quanto o início de uma nova fase de protagonismo diplomático para o Brasil, mediado por Lula. Trata-se de um movimento político claro: ao colocar Bolsonaro como “passado”, o presidente sinaliza às elites internacionais — e ao establishment norte-americano — que o Brasil inicia um capítulo de mudanças. O uso da expressão “rei morto, rei posto” reforça uma ideia de transição de poder simbólica, evitando que o legado bolsonarista seja visto como contínuo ou ameaçador para os parceiros externos. Impactos no cenário interno e externo Do ponto de vista externo, o recado é duplo: reforça ao governo americano e a outros atores internacionais que o Brasil sob Lula deseja uma reaproximação, e que há vontade de “virar a página”. Essa fala pública — e carregada de ironia — serve também para testar a reação do setor político interno bolsonarista e mostrar que a agenda diplomática pode servir como instrumento de reafirmação de poder para Lula. Internamente, a declaração tem potencial de repercussão significativa: ao afirmar que “Bolsonaro é passado”, Lula busca reduzir a visibilidade política de seu adversário e, ao mesmo tempo, mobilizar sua base em torno de uma narrativa de “renascimento” e limitação à influência bolsonarista. Trata-se de uma ofensiva simbólica que tem tanto função electoral quanto estratégica

Mato Grosso do Sul, Uncategorized

Educação Especial: quando o direito à aprendizagem se torna realidade nas escolas estaduais de MS

Com estrutura especializada, equipe técnica qualificada e serviços diversos, a REE garante uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade para mais de 5 mil estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação Educação Especial é sinônimo de cuidado, planejamento e compromisso na REE (Rede Estadual de Ensino) de Mato Grosso do Sul. Atualmente, mais de 5,4 mil estudantes são acompanhados nessa modalidade por uma rede de 3.175 especialistas, com atendimento qualificado e políticas públicas que priorizam o desenvolvimento humano e pedagógico de cada indivíduo. Esse esforço tem nome e direção: Coesp (Coordenadoria de Educação Especial), vinculada à SED (Secretaria de Estado de Educação). Atuando com base no fortalecimento de um sistema educacional inclusivo, a Coesp organiza os serviços de apoio pedagógico especializado para estudantes com deficiência, TEA (Transtorno do Espectro Autista), transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. E por trás desses números e conceitos, há histórias de vidas transformadas. Uma delas é a de Jhennyfer Teixeira Koutchin, de 15 anos, estudante da Escola Estadual Maria de Lourdes Toledo Areias, em Campo Grande. “Quando eu tinha 11 anos, descobri uma doença degenerativa e passei a precisar de cadeira de rodas. Aqui na escola, eu me sinto acolhida. Os professores sempre me ajudam, principalmente minha professora de apoio, que está comigo todos os dias. Eu gosto de vir para cá porque me sinto parte de tudo. Já aprendi muita coisa e estou mais confiante, minha professora de apoio me estimula e me motiva”, frisa. Estrutura que acolhe e acompanha Na escola Maria de Lourdes Toledo Areias, como em outras da rede, a presença de uma equipe especializada garante o acesso ao currículo com qualidade e respeito à individualidade do estudante. Cada caso é avaliado, acompanhado e direcionado aos os serviços adequados, conforme as necessidades identificadas. Já aqui, está a coordenadora Ziei.Ziei Ferreira da Costa Sejas, coordenadora de Educação Especial da escola, é uma das responsáveis por organizar esses apoios. Ela atua como ponte entre os professores da classe comum, os professores de apoio, as famílias e os centros especializados da rede. “Nosso foco é garantir que o estudante realmente aprenda e se desenvolva, respeitando sua individualidade. Acima de tudo, queremos que todos tenham equidade e recebam o atendimento que cada um necessita para realizar as atividades no ambiente escolar”, afirmou a coordenadora. Um dos serviços mais importantes da educação especial da REE/MS é o do professor de apoio especializado, profissional que atua diretamente com estudantes que demandam apoios intensos e contínuos. Ele não substitui o professor da classe comum, mas complementa seu trabalho com adaptações, orientações e suporte diário. “Trabalhar com a Jhennyfer é uma experiência incrível. O atendimento já começa quando ela chega à escola, ali eu já converso com a mãe dela e já entendo como ela está. O apoio também é emocional, a Jhennyfer é muito dedicada e tem uma força que nos inspira. Eu auxilio nas adaptações das atividades, na rotina e no acompanhamento constante. Cada conquista dela é uma vitória para todos nós”, disse Jardeane Ribeiro da Silva, professora de apoio. Além da Jhennyfer, a escola atende vários outros estudantes, que fazem parte da Educação Especial, entre eles, alunos com transtorno do espectro autista, surdos, estudantes com baixa visão e com diferentes tipos de deficiências. Para todos, o atendimento é humanizado e personalizado, pois cada aluno recebe o apoio necessário para que a equidade se concretize. Alunos acompanham tradutora de Libras. Escola também oferece suporte para autistas.A política que transforma Essa estrutura não é pontual, é uma política pública consolidada. A REE/MS conta com 213 Salas de Recursos Multifuncionais, atendimento educacional especializado em ambiente domiciliar e hospitalar, e com seis Centros e Núcleos nas CRE’s (Coordenadorias Regionais de Educação) que oferecem formações, atendimentos diretos, avaliações e tecnologias assistivas. Entre eles estão: CEAME/TEA, para estudantes com Transtorno do Espectro Autista;CEESPI, para deficiência intelectual e múltipla;CAP-DV/MS, voltado ao apoio de estudantes com deficiência visual;CAS/MS, para apoio a estudantes com surdez;CEAM/AHS, voltado às Altas Habilidades/SuperdotaçãoCEADA (Centro Estadual de Atendimento ao Deficiente da Audiocomunicação).Além disso, a formação de professores é um eixo estruturante. Apenas entre 2024 e 2025, mais de 4.400 professores participaram de formações específicas em educação especial, promovidas pela Coesp. “Acreditamos que a inclusão de verdade acontece quando se oferece não apenas acesso à escola, mas condições reais de aprendizagem, desenvolvimento e convivência. A política pública da REE/MS é construída com base nesse compromisso. E a história da Jhennyfer mostra que, quando os apoios certos estão no lugar, a educação transforma vidas”, explicou Janaina Belato, coordenadora de Educação Especial da SED. Na ponta do processo estão as escolas. É ali que os serviços se concretizam e se humanizam. Para a diretora da escola Maria de Lourdes Toledo Areias, Adriana Belai, a educação inclusiva não é apenas uma diretriz, mas um valor institucional. “Na nossa escola, inclusão é prática diária. A equipe se dedica para garantir que todos os estudantes tenham acesso ao conhecimento de forma justa e acolhedora. Temos orgulho de contribuir com uma educação que respeita as diferenças e prepara os jovens para o mundo”. A Educação Especial oferecida pela Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul mostra que é possível, sim, fazer inclusão com qualidade, responsabilidade e afeto. A história da Jhennyfer é apenas uma entre tantas que ilustram o impacto de uma política pública bem estruturada, aplicada com sensibilidade e planejamento. Na REE/MS, cada estudante é visto como sujeito único. E é isso que torna essa rede tão especial.

Rolar para cima