Os parlamentares já tinham criticado o benefício, após centenas de presos não retornarem aos presídios em todo o país.
Deputados federais, membros da Comissão de Segurança Pública na Câmara, lamentaram a morte do sargento Roger Dias, da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), que foi baleado na cabeça por um bandido beneficiado com a ‘saidinha’ de natal e tinha 18 passagens pela polícia.
O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) apontou que a morte do policial também pode ser atribuída a políticos que são a favor das ‘saidinhas’.
“Lamentavelmente, o Sargento Dias não resistiu ao ataque sofrido. Que Deus o acolha, conforte os familiares e proteja os irmãos de farda que estão na batalha. O sangue de inocentes foi derramado após a saidinha de fim de ano. Os assassinos são culpados, mas esse sangue também está nas mãos dos políticos que são a favor. Que nesse ano o Congresso reveja e coloque um basta nesses ‘passeios’, que só trazem o caos ao povo de bem”, afirmou.
Na mesma linha, o deputado federal Sargento Gonçalves (PL-RN) também prestou condolências.
“Muito triste ver um irmão de farda partir dessa forma. Meus sentimentos aos amigos e familiares. Que possamos endurecer as penas para crimes contra agente de segurança pública, a fim de que se possa coibir outras atrocidades como essa”, declarou Gonçalves.
O deputado federal Sargento Portugal (Pode- RJ), afirmou que o Congresso precisa “dar um basta” com esse beneficio aos presos.
“Precisamos dar um basta nessas saídas temporárias de presos, e votarmos com urgência no Senado. O presidiário tem que estar longe da sociedade de bem. Lamentável a perda de um irmão de farda por um covarde desses. Meus sentimentos aos familiares”, pontuou.
O deputado federal Rodrigo Valadares (União-SE) falou em endurecer penas para esse tipo de crimes.
“As imagens são revoltantes. A impunidade impera no Brasil. Precisamos trabalhar no próximo ano para aumentar as penas para crimes bárbaros como esse. Bandido na rua traz pânico para a sociedade”, declarou.
Os mesmos parlamentares já tinham criticado o benefício, após centenas de presos não retornarem aos presídios em todo o país. Na mesma ocasião, os deputados também cobraram o Senado Federal para debaterem com urgência a proposta que põe fim as ‘saidinhas’.