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Sefaz promove Semana da Mulher com palestras e debates sobre os desafios e o protagonismo feminino no serviço público

A Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso do Sul (SEFAZ-MS) inicia, a partir desta segunda-feira (10), uma programação especial em alusão à Semana da Mulher, trazendo reflexões, debates e iniciativas voltadas ao fortalecimento feminino dentro do serviço público. O evento de lançamento realizado na sede administrativa da Secretaria foi marcado pela assinatura da criação do “Fórum Permanente das Mulheres Fazendárias”, um espaço de escuta, troca de experiências e construção de políticas internas que fomentem a equidade de gênero na instituição. O ato contou com a presença da primeira-dama do Estado, Monica Riedel. “A criação do Fórum representa um marco na promoção da igualdade e o fortalecimento do papel da mulher dentro da SEFAZ. Acreditamos que, ao proporcionar um espaço de escuta e troca de experiências, podemos transformar o ambiente organizacional, promovendo um lugar mais justo e inclusivo para todas as mulheres”, afirmou Flávio César, enfatizando o compromisso da Secretaria em fortalecer o papel da mulher no serviço público. O Fórum Permanente será uma iniciativa horizontal e participativa, composta por grupos de estudo e discussão, tanto presenciais quanto virtuais. A ideia é proporcionar um ambiente onde todas as trabalhadoras e trabalhadores possam compartilhar suas experiências e sugerir ações que visem a eliminação das desigualdades de gênero. A proposta também inclui a criação de campanhas de conscientização, capacitações e treinamentos, bem como indicadores de acompanhamento para garantir que as medidas adotadas resultem em mudanças concretas. A programação alusiva à Semana da Mulher promovida pela Sefaz se estenderá até o dia 14 de março, com uma série de palestras que vão desde discussões sobre autoestima e cultura organizacional, aos desafios diários enfrentados pelas mulheres no ambiente de trabalho. A primeira palestra, no dia 11, será ministrada pela auditora fiscal da Receita Estadual, Izabel Ribeiro, que apresentará os objetivos e a relevância do Fórum na estrutura da SEFAZ. No dia 12, a auditora fiscal Silvia Cristina Barbosa Leal conduzirá a palestra “O que é ser Mulher na SEFAZ-MS?”, trazendo um panorama sobre as conquistas femininas dentro da instituição, os desafios que ainda precisam ser superados e a necessidade de continuar ampliando espaços de liderança ocupados por mulheres. Dentre os temas abordados, destaca-se a palestra “Mudança na Cultura Masculina”, que acontecerá no dia 13 de março, ministrada pela subtenente da Polícia Militar, Edilaine Mansueto Alves. O debate irá explorar as estruturas do machismo enraizadas na sociedade e nas instituições públicas, promovendo uma reflexão profunda sobre como homens e mulheres podem, juntos, transformar padrões culturais e estabelecer relações mais igualitárias e respeitosas no ambiente de trabalho e na vida cotidiana. Para encerrar a semana, no dia 14, a consultora de beleza Flávia Rech abordará a relevância da autoestima e do autocuidado feminino. Mais do que uma questão estética, a autoestima está diretamente ligada à confiança, à produtividade e ao bem-estar das mulheres em suas vidas pessoais e profissionais. Os encontros acontecem no refeitório do Bloco 2 (sede administrativa da Sefaz), localizado na Avenida Desembargador José Nunes da Cunha, , Parque dos Poderes.

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Ônibus espacial secreto do Exército dos EUA retorna à Terra após 434 dias em órbita testando tecnologia avançada

Missão militar no espaço! Após 434 dias em órbita, ônibus espacial do Exército dos EUA retorna à Terra testando tecnologias inovadoras de propulsão e mudanças de trajetória. O ônibus espacial secreto do Exército dos Estados Unidos, conhecido como X-37B, retornou à Terra na sexta-feira (8) após passar 434 dias em órbita. Esta missão ultrassecreta, conduzida pela Força Espacial dos EUA, testou tecnologias avançadas de manobra e propulsão, incluindo a capacidade de mudar de órbita usando arrasto atmosférico, uma técnica que permite desacelerar sem gastar combustível. O retorno bem-sucedido marca mais um capítulo no misterioso e ambicioso programa espacial militar dos Estados Unidos. Missão secreta do Exército dos EUA: O que sabemos sobre os 434 dias em órbita do Ônibus espacial secreto O X-37B (ônibus espacial secreto) foi lançado em dezembro de 2023 a partir do Kennedy Space Center, na Flórida, utilizando um foguete Falcon Heavy, da SpaceX. Durante sua permanência no espaço, o veículo realizou uma série de experimentos e testes tecnológicos, cujos detalhes permanecem em grande parte desconhecidos para o público. https://x.com/SpaceForceDoD/status/1898001843499794897 Segundo autoridades militares, um dos principais objetivos da missão foi testar a capacidade do veículo de mudar de órbita utilizando o arrasto atmosférico. Essa técnica inovadora permite que o X-37B ajuste sua trajetória sem depender de combustível adicional, o que pode revolucionar a forma como as missões espaciais são conduzidas no futuro. O Tenente-Coronel Blaine Stewart, diretor do programa, descreveu a missão como um “novo capítulo emocionante” para o X-37B, destacando a importância dos avanços tecnológicos alcançados. Pouso discreto e uso de tecnologia avançada O pouso do X-37B ocorreu antes do amanhecer na Vandenberg Space Force Base, na Califórnia. A Força Espacial só anunciou a aterrissagem horas depois, mantendo o caráter discreto que caracteriza o programa. Fotos divulgadas posteriormente mostraram o veículo branco e preto estacionado na pista, sob a escuridão da madrugada. Além do teste de mudança de órbita, a missão também avaliou outras tecnologias avançadas, incluindo sistemas de propulsão e materiais resistentes às condições extremas do espaço. Esses experimentos são fundamentais para o desenvolvimento de futuras missões espaciais, tanto civis quanto militares. O enigmático X-37B: um veículo reutilizável e versátil Este foi o sétimo voo do X-37B, consolidando sua reputação como um dos veículos espaciais mais versáteis e duradouros já construídos. Desenvolvido pela Boeing, o X-37B tem 9 metros de comprimento e uma envergadura de 4,5 metros, lembrando uma versão em miniatura dos antigos ônibus espaciais da NASA. No entanto, ao contrário de seus predecessores, o X-37B é não tripulado e opera de forma totalmente autônoma ou controlado remotamente. Sua capacidade de permanecer no espaço por longos períodos é uma de suas características mais impressionantes. Em uma missão anterior, o veículo ficou 908 dias em órbita, um recorde que demonstra sua resistência e eficiência. Objetivos secretos e especulações Entre as especulações, estão o desenvolvimento de satélites espiões, testes de armas espaciais e a criação de sistemas de defesa contra ameaças orbitais. A falta de transparência em relação às atividades do X-37B levanta questões sobre o futuro da militarização do espaço e o papel dos Estados Unidos nesse cenário. O retorno do X-37B após 434 dias em órbita marca um marco significativo no programa espacial militar dos Estados Unidos. Com sua capacidade de testar tecnologias avançadas de manobra e propulsão, o veículo demonstra o potencial de inovação e liderança dos EUA no espaço. Enquanto o mundo aguarda mais detalhes sobre as atividades secretas do X-37B, uma coisa é certa: o futuro da exploração espacial será moldado por avanços como os testados nesta missão. O espaço continua a ser a próxima fronteira, e os Estados Unidos estão determinados a liderar essa jornada.

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OEA avalia papel de Toffoli contra o combate à corrupção

A denúncia contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, apresentada à Organização dos Estados Americanos (OEA) pela Transparência Internacional, entrará agora em uma fase de avaliação dentro da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). O pedido foi feito durante uma audiência temática que discutiu os impactos da corrupção sobre os direitos humanos na América Latina. O próximo passo será a análise do material apresentado, incluindo documentos e alegações de que decisões recentes no Brasil, como a anulação das provas contra a Odebrecht, enfraquecem o combate à corrupção e geram um efeito dominó nos países vizinhos. Caso a CIDH considere a denúncia relevante, o órgão pode emitir recomendações formais ao governo brasileiro, pedindo medidas para reforçar a transparência e evitar decisões que comprometam investigações. Outra possibilidade é a realização de um relatório específico sobre a situação do Brasil, com base nos riscos apontados pela Transparência Internacional. Além disso, a OEA pode pressionar o Brasil a responder sobre as acusações, abrindo espaço para que o governo apresente sua versão dos fatos. Embora o órgão não tenha poder de punição, suas decisões podem influenciar sanções diplomáticas e até a percepção internacional sobre o Brasil no cenário anticorrupção.

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Bolsonaro e Michelle apoiam frei Gilson, atacado pela extrema esquerda

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se manifestaram apoio a Frei Gilson depois que o religioso sofreu uma série de ataques nas redes sociais por conta de sua influência crescente no meio católico e de suas posições conservadoras. Em publicação feita neste domingo (9), Bolsonaro destacou a mobilização de milhões de convicção em torno das orações conduzidas por Frei e criticou a perseguição que ele vem enfrentando. Frei Gilson cada vez mais se apresenta como um assunto em oração, juntando milhões pela palavra do Criador. Por isso, cada vez mais, vem sendo atacado pela esquerda – escreveu. O ex-presidente também reforçou que a fé cristã jamais se curvou diante de perseguições e expressou solidariedade aos religiosos. A fé cristã nunca se curvou à perseguição e não será diferente agora. Minha solidariedade a ele e a todos que defendem os valores de Deus e da família – Mateus 5:10-12 – conclui. Michelle usou os stories do Instagram para enviar uma mensagem ao frade: Que Deus te proteja e o livre do homem mau. Veja:

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Crise de saúde mental: Brasil tem maior número de afastamentos por ansiedade e depressão em 10 anos

O Brasil vive uma crise de saúde mental com impacto direto na vida de trabalhadores e de empresas. É o que revelam dados exclusivos do Ministério da Previdência Social sobre afastamentos do trabalho. Em 2024, foram quase meio milhão de afastamentos, o maior número em pelo menos dez anos. Os dados, obtidos com exclusividade pelo g1, mostram que, no último ano, os transtornos mentais chegaram a uma situação incapacitante como nunca visto. Se comparado apenas com o ano anterior, as 472.328 licenças médicas concedidas representam um aumento de 68%. (Veja o gráfico abaixo). ➡️ E o que explica o recorde de afastamentos em 2024? De acordo com psiquiatras e psicólogos, é reflexo da situação do mercado de trabalho e das cicatrizes da pandemia, entre outros pontos. 🔴 A crise fez que o governo federal buscasse medidas mais duras. O Ministério do Trabalho anunciou a atualização da NR-1, que é a norma com as diretrizes sobre saúde no ambiente do trabalho. Agora, o tema passa a ser fiscalizado nas empresas e pode, inclusive, render multa. (Leia mais abaixo) Abaixo, nesta reportagem, você vai ler: Raio-x dos afastamentos em 2024 Perfil das pessoas afetadas por doenças de saúde mental O que causa o número recorde? Os rostos por trás dos números, com relatos de quem vive com a doença E o impacto no mercado de trabalho   Raio-x dos afastamentos Foto: Thalita Ferraz | Arte g1 Os dados solicitados pelo g1 ao Ministério da Previdência Social permitem traçar um raio-x da situação, com a lista de doenças que motivaram os benefícios por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença). ➡️ O benefício é concedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) quando o trabalhador precisa se afastar por mais de 15 dias. Para isso, é preciso passar por uma perícia médica, na qual é declarada qual doença justifica a licença. Em 2024, foram 3,5 milhões pedidos de licença no INSS motivados por várias doenças. Desse total, 472 mil solicitações foram atendidas por questões de saúde mental. No ano anterior, foram 283 mil benefícios concedidos por esse motivo. Ou seja, um aumento de 68% e um marco na série histórica dos últimos 10 anos. (Veja a evolução no gráfico abaixo) Afastamentos por saúde mental – por transtorno Foto: Luisa Rivas | Arte g1 ➡️ O número acima traz a lista de doenças de saúde mental que mais geraram concessão de benefícios por incapacidade temporária. O burnout, por exemplo, não está nessa lista. No ano passado, foram 4 mil afastamentos por esse motivo. Os especialistas explicam que o número tem relação com a dificuldade do diagnóstico. ➡️ Além disso, os dados representam afastamentos e não trabalhadores. Isso porque uma pessoa pode tirar mais de uma licença médica no mesmo ano e esse número é contabilizado mais de uma vez. Procurado pelo g1, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não informou quanto de sua verba foi revertida em assistência à saúde mental. Apesar disso, esclareceu que as pessoas passaram, em média, três meses afastadas, recebendo cerca de R$ 1,9 mil por mês. Considerando esses valores, o impacto pode ter chegado a até quase R$ 3 bilhões em 2024. O cenário por estado   O maior número de licenças está nos estados mais populosos como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. No entanto, proporcionalmente, quando consideramos o número de afastamentos em relação à população, os maiores índices foram registrados no Distrito Federal, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. ➡️ Não há uma explicação para o índice de cada estado, mas especialistas lembram que no caso do Rio Grande do Sul, por exemplo, houve uma tragédia: a enchente que matou centenas de pessoas e deixou milhares sem casa, afetando diversas esferas da vida dos trabalhadores. Intertitulo Perfil das pessoas afetadas Foto: Thalita Arte g1 Os dados do INSS permitem traçar um perfil dos trabalhadores atendidos: a maioria é mulher (64%), com idade média de 41 anos, e com quadros de ansiedade e de depressão. Elas passam até três meses afastadas do trabalho. 🔴Por outro lado, não foi possível fazer recortes por raça, faixa salarial ou escolaridade, pois os dados não foram informados pelo INSS. Perfil das pessoas afastadas Foto: Luisa Rivas e Thalita Ferraz | Arte g1 🔴 Os especialistas explicam que mulheres são a maioria por fatores sociais: a sobrecarga de trabalho, a menor remuneração, a responsabilidade do cuidado familiar e a violência: mulheres ganham menos que homens em 82% das áreas, segundo levantamento do IBGE. (Leia mais aqui) Total de casos de feminicídio cresceu 10% nos últimos cinco anos. (Leia mais aqui) mulheres foram as mais afetadas pela crise, com maior índice de desemprego e trabalho não remunerado, segundo pesquisa publicada pela revista científica “Lancet”. (Leia mais aqui)   “Esse padrão social sobre as mulheres gera sobrecarga. Ao mesmo tempo, elas têm salários menores e são, muitas vezes, as responsáveis financeiras pela casa. Ou seja, ainda tem toda essa pressão, que foi ampliada com toda a crise na pandemia”, disse o psiquiatra Arthur Danila, pesquisador sobre ansiedade na Universidade de São Paulo (USP).   Segundo o último Censo, as mulheres mantêm financeiramente 49,1% dos lares brasileiros. Isso significa 35 milhões de famílias pelo país. E a maioria está na faixa etária a partir de 40 anos, a mesma idade média dos afastamentos. “Isso é uma tragédia social anunciada. É a mulher que hoje provém boa parte das casas no país, e essas mulheres estarem neste nível de estafa é um risco econômico. As famílias podem ficar desabastecidas e o consumo diminuir”, diz Thatiana Cappellano, mestre em ciências sociais e consultora sobre trabalho.

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Agora: Lula liberou só 15% das verbas de políticas para mulher

Com 51,5% de sua população formada por mulheres, o Brasil não expõe com transparência os valores destinados exclusivamente pelo Governo Federal para políticas públicas destinadas exclusivamente às brasileiras. Ainda assim, o presidente Lula destinou apenas 15% da previsão de R$ 256,1 milhões em gastos exclusivos com demandas de meninas e mulheres do Brasil. Os dados são resultado de um levantamento exigido ao Executivo pelo esforço da Bancada Feminina do Congresso Nacional, iniciado em 2021, quando foi incluída na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) a produção obrigatória de um relatório periódico, intitulado A Mulher no Orçamento. O levantamento é produzido pelo Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop) do Ministério do Planejamento, que registra apenas R$ 37,3 milhões pagos, do total orçado para em 2024, incluindo cerca de R$ 300 mil de restos a pagar de anos anteriores. Segundo o gráfico elaborado pela Agência Senado, a situação foi pior no último ano do governo de Jair Bolsonaro (PL), quando nada foi pago dos R$ 7,2 milhões autorizados; e no primeiro ano do governo Lula, quando foram pagos 6% dos R$ 18,1 milhões autorizados. Veja o gráfico elaborado pela Agência Senado: Dinheiro parado   A senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) destaca que, além de reduzido, o volume de recursos direcionados exclusivamente para mulheres é pouco usado. “Outro grande problema é que o dinheiro que existe nem sempre é usado como deveria. Em 2024, por exemplo, menos de 20% do orçamento exclusivo para mulheres foi realmente executado. Isso significa que a maior parte dos recursos ficou parada”, disse a senadora Mara à Agência Senado. A consultora de Orçamento do Senado, Rita Santos, avalia que um dos obstáculos para o melhor uso do dinheiro disponível é a desarticulação entre os governos federal, estaduais e municipais. Sem coordenação, o dinheiro disponível na União não é transferido ao governo local e não chega a quem precisa. “Não basta ter um relatório federal do Orçamento Mulher: é preciso ter suas expressões nos estados e municípios e promover a sinergia de esforços. Em um país fortemente federativo como o Brasil, qualquer impacto sobre a vida das mulheres precisará ocorrer na ponta, nos municípios onde essa mulher está”, explicou. O relatório A Mulher no Orçamento está na sua quarta edição, com prazo legal para ser publicado até final de abril.(Com Agência Senado)

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Governo de MS lança edital do Selo Social ‘Empresa Amiga da Mulher’ para incentivar boas práticas no ambiente de trabalho

Empresas públicas, privadas, instituições e fundações interessadas em concorrer ao Selo Social ‘Empresa Amiga da Mulher’, uma iniciativa voltada para a promoção, valorização e defesa dos direitos da mulher no ambiente de trabalho, podem se inscrever a partir deste sábado (8). Nesta edição o edital publicado contemplará além das iniciativas já implementadas, as boas práticas a serem implementadas fundamentadas nos seguintes eixos: contratação e valorização da mulher no mercado de trabalho, buscando a igualdade de gênero no quadro de pessoal; fortalecimento ao combate ao assédio moral e sexual no ambiente corporativo; promoção da igualdade salarial de gêneros, contribuindo para a redução de desigualdades; sensibilização e promoção do debate sobre a igualdade de gênero em todos os espaços, especialmente no ambiente de trabalho e o fomento de boas práticas e o incentivo ao aleitamento materno e à valorização da gestante no ambiente de trabalho. Para a Subsecretária de Estado de Políticas Públicas para Mulheres, Manuela Nicodemos Bailosa, nos últimos anos a busca por um ambiente de trabalho mais inclusivo e equitativo tem sido debatido por diversas organizações. “A promoção da igualdade de gênero no ambiente de trabalho não se limita a ações pontuais. Nosso objetivo com o selo empresa amiga da mulher é estimular a mudança de cultura, reconhecer as instituições que já desenvolvem ações pró equidade e eliminar barreiras estruturais dentro do ambiente corporativo. Um ambiente com equidade de gênero se reflete em um local de trabalho mais justo, saudável e produtivo”, finaliza. As inscrições podem ser realizadas até o dia 11 de julho de 2025, através do envio da documentação para o e-mail: mulheres@sec.ms.gov.br. Ressaltando que cada empresa pode inscrever mais de um projeto. O edital completo pode ser acessado aqui, com o detalhamento dos critérios e requisitos para a obtenção do selo, que tem validade de um ano. A seleção das empresas será feita por um comitê julgador, integrado por representantes da Secretaria de Estado de Cidadania, por meio da Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres; Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos; Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar; Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso do Sul; Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul; Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região; Ministério Público do Trabalho – Procuradoria Regional do Trabalho da 24ª Região; SEBRAE/MS e Conselho Estadual dos Direitos da Mulher.  

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Dia da Mulher: A força feminina na gestão pública de Campo Grande

Nos últimos anos, o espaço das mulheres na vida pública tem se ampliado e na Prefeitura de Campo Grande elas têm sido protagonistas dessa mudança. Hoje, várias secretarias são lideradas por mulheres que, com sensibilidade e empatia, estão a frente do serviço público. Neste 8 de março, a prefeitura celebra essas mulheres, que fazem diferença ao acolher com carinho desde crianças até idosos da nossa cidade. Campo Grande conta com duas mulheres gestoras a frente da prefeitura, a prefeita Adriane Lopes e a vice-prefeita Camilla Nascimento. O papel das mulheres é essencial e o crescimento de lideranças femininas é visível em todas as esferas públicas. Em Campo Grande são 21.228 servidoras públicas de um total de 28.517 funcionários, um percentual de 74,44%. Entre as lideranças, há 10 titulares do primeiro escalão entre as secretárias, agências, e fundações e cinco secretárias e diretoras-adjuntas. “Este é um Dia da Mulher muito significativo para Campo Grande, pois, pela primeira vez na história, temos uma prefeita e uma vice-prefeita mulheres. Além disso, alcançamos a paridade na gestão com praticamente a metade dos cargos ocupados por mulheres. Saímos do discurso para a prática, demonstrando que as mulheres campo-grandenses têm, nesta gestão, a oportunidade de mostrar seu potencial e entregar resultados”, destacou a prefeita Adriane Lopes. Entre os exemplos de conquistas recentes em projetos liderados por mulheres na Capital, está a reforma total das 206 escolas municipais com foco na educação pública, aumento de vagas e a entrega da Escola Municipal Infantil no Jardim Inápolis. Outra medida eficaz gerada na saúde, foi a implantação do Pronto Atendimento Infantil (PAI), no Centro Regional de Saúde (CRS), Tiradentes. Um marco da com atendimento de cerca de 3 mil crianças por mês. A evolução da representatividade feminina na administração municipal e em cargos de liderança geram impacto em áreas estratégias da sociedade como a educação, mobilidade urbana, saúde e em muitas outras. As mulheres na administração pública têm se destacado na formulação de políticas voltadas à igualdade de gênero, proteção social, inovação na saúde e educação. Os dados positivos de Campo Grande só reforçam que a cidade está fortalecendo a democracia através da ocupação desses espaços pela competência, técnica e liderança. As secretárias destacam quais serão os próximos passos e desafios dos quatro anos de gestão. Como gestoras estão atentas às mudanças, demandas futuras e prontas para continuar liderando. A vice-prefeita Camilla Nascimento também comanda a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (SAS). Ela pontua que nos próximos quatro anos, o objetivo é trabalhar intensamente para ampliar essas oportunidades, especialmente para as mulheres, mostrando que todas podem conquistar espaços pela competência. “A presença feminina em cargos de liderança é uma conquista e uma demonstração de força para a sociedade. Embora as mulheres sejam maioria, ainda ocupam poucos espaços de decisão. No entanto, estamos ganhando voz, poder de execução e, com isso, incentivamos mais mulheres a conquistarem seu lugar. Muitas vezes, a presença feminina na gestão é relativizada, como se fosse apenas uma questão de representatividade, mas não se trata de cota. As mulheres estão nesses cargos por competência, experiência e capacidade de decisão. Nada vem de graça, tudo é fruto de muita luta. O mais importante é que, ao ocuparmos esses espaços, possamos abrir caminhos para que mais mulheres tenham oportunidades em diferentes setores e esferas de poder.” A Secretária Especial da Casa Civil, Thelma Mendes, destacou a importância da presença feminina no poder público e o papel transformador que as mulheres exercem na administração pública municipal. “As mulheres, com sua capacidade única de cuidar e liderar, têm contribuído de maneira significativa para a gestão pública. Aqui na Prefeitura de Campo Grande, somos exemplos de que a sensibilidade feminina, aliada à competência, pode transformar realidades. A cada dia, mostramos que a presença da mulher no poder vai além de números — ela significa humanização no atendimento, eficiência na execução de políticas públicas e, acima de tudo, um olhar atento às necessidades de toda a sociedade. Neste 8 de março, celebro todas as mulheres que, com sua força e dedicação, constroem uma Campo Grande mais inclusiva e justa para todos.” A Procuradoria-Geral do Município (PGM), pela primeira vez, conta com uma mulher no comando. Cecília Saad Cruz, nova procuradora-geral, reforça o protagonismo feminino. “Essa é a primeira vez que uma mulher está à frente da PGM. Muitas colegas e profissionais da área ficaram felizes com minha nomeação e se sentiram representadas. Acredito que a escolha de uma mulher para este cargo não foi coincidência, mas sim o reconhecimento da competência profissional. Essa conquista é fruto de anos de luta de muitas mulheres aguerridas da nossa história, que abriram caminho para que hoje possamos ocupar esses espaços.” Seguindo a mesma linha de raciocínio, a secretária municipal de Fazenda (Sefaz), Márcia Okama, compartilha do mesmo pensamento. “Campo Grande vive um momento histórico com a eleição de duas mulheres no Executivo Municipal, prefeita e vice. No entanto, não podemos atribuir nossas conquistas apenas ao fato de sermos mulheres. Para ocupar esses espaços, é preciso competência, prática, conhecimento e experiência. Estou há mais de 30 anos no serviço público, comecei aos 15 anos como mirim no Tribunal de Contas. E todas as mulheres que fazem parte desta gestão estão aqui porque têm capacidade técnica para exercer seus cargos.” Para a presidente do Fundo de Apoio à Comunidade (FAC), Adir Diniz, a competência da mulher vem da dedicação ao trabalho, aliada à sensibilidade e à organização. “A mulher é inteligente em seu profissionalismo, age com razão, mas nem todo cargo exige apenas técnica. É aí que entra a diferença de ser mulher: a sensibilidade. Esse olhar atento e cuidadoso faz a diferença, especialmente no trabalho com as comunidades mais carentes da nossa Capital.” À frente da Secretaria Especial de Planejamento e Parceria Estratégica (SEPPE), Catiana Sabadin acumula mais de 15 anos de experiência na elaboração e gestão de políticas públicas, captação de recursos e desenvolvimento de projetos sociais e de infraestrutura urbana. “Acredito que as mulheres têm uma perspectiva um pouco diferente sobre

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Deputado Rodolfo exige ações imediatas para recuperação das estradas sob concessão da CCR MSVia

O deputado federal Rodolfo Nogueira manifestou profunda preocupação com as condições precárias das rodovias administradas pela concessionária CCR MSVia. Diante do descaso da CCR há anos com as estradas de Mato Grosso do Sul, resultando em inúmeras vidas perdidas, o parlamentar está adotando medidas enérgicas para garantir a recuperação e a manutenção adequadas dessas vias. Entre as iniciativas propostas, destaca-se a convocação do ministro dos Transportes, Renan Filho, para uma comissão geral na Câmara dos Deputados. O objetivo é obter esclarecimentos sobre as ações previstas pelo ministério para solucionar os problemas nas rodovias sob concessão da CCR MSVia e garantir a segurança dos usuários. Além disso, o deputado Nogueira protocolou requerimentos de informações direcionados ao Ministério dos Transportes, buscando detalhes sobre os planos de intervenção e fiscalização relacionados às estradas em questão. O parlamentar também está em contato com autoridades da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e do Tribunal de Contas da União (TCU) para discutir possíveis soluções e assegurar que as concessionárias cumpram integralmente suas obrigações contratuais. É importante ressaltar que, recentemente, o TCU autorizou a continuidade da CCR MSVia na administração da BR-163 em Mato Grosso do Sul, permitindo a repactuação do contrato entre a empresa e a ANTT. Com essa decisão, a concessionária tem até 120 dias para apresentar um plano de investimentos para os mais de 800 quilômetros da rodovia, que se estendem de Sonora a Mundo Novo. “Reafirmo meu compromisso de trabalhar incansavelmente para garantir que as rodovias federais ofereçam condições seguras e adequadas aos usuários. Não podemos mais aceitar essa realidade. A CCR precisa prestar esclarecimentos sobre os atrasos em todas as rodovias. Somente entre janeiro e outubro de 2024, foram registrados 709 acidentes, resultando em 57 mortes. Um cenário inaceitável e lamentável.” – finalizou Nogueira.

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Vereadores de Campo Grande aprovam projetos voltados às mulheres, inclusão e permuta de área

Cinco projetos foram aprovados pelos vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande durante a sessão ordinária desta quinta-feira, dia 6. Na lista, propostas relacionadas aos direitos das mulheres, inclusão saúde, além de propostas para autorizar o Executivo a permutar área e outro para doação. Em regime de urgência, em única discussão, foi aprovado o Projeto de Lei 11.449/24, de autoria do vereador Otávio Trad, para que as concessionárias instalem placas ou cartazes informativos no interior de todos os veículos de transporte coletivo que trafegam em Campo Grande, contendo informações da lei que garante os direitos das mulheres de desembarque fora das paradas obrigatórias dos pontos preestabelecidos pelos coletivos do transporte público. O cartaz deve conter a seguinte informação “Lei nº 5.691, de 6 de abril de 2016, que garante o direito das mulheres de desembarque fora das paradas obrigatórias dos pontos preestabelecidos, nos horários entre 21:00 as 06:00h”. A proposta aprovada na sessão de hoje acrescenta dispositivos à Lei 4.584, de 21 de dezembro de 2007, que dispõe sobre o Sistema Municipal de Transporte Coletivo de Campo Grande. Na proposta, o vereador Otavio Trad justifica que “esta simples ação trará um grande benefício para as mulheres que usam diariamente os ônibus do transporte coletivo e muitas vezes não conhecem o direito de desembarcar no horário noturno, fora dos pontos preestabelecidos pela concessionária do transporte coletivo, desembarcando mais próximo de suas residências e em segurança”. Também em única discussão, foi aprovado o Projeto de Lei 11.671/25, também do Executivo, que autoriza a doação de áreas situadas no Jardim Noroeste à Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) para regularização do complexo penitenciário. Conforme a justificativa, a doação dos imóveis é importante para “regularizar imobiliariamente o complexo, de forma a possibilitar o recebimento de repasses federais”, para viabilizar projeto de ampliação. Ainda em regime de urgência, em única discussão, foi aprovado o Projeto de Lei 11.670/25, também do Executivo, para permutar área da prefeitura com a Novo Destino Empreendimentos Imobiliários, ambas localizadas no Bairro Maria Aparecida Pedrossian. O objetivo dessa permuta é assegurar a mitigação de danos ambientais no entorno dos imóveis. Em primeira discussão, foi aprovado o Projeto de Lei 11.399/24, do vereador Ronilço Guerreiro, que dispõe sobre o direito da pessoa com transtornos mentais a ingressar e permanecer em ambientes de uso coletivo acompanhado de cão de suporte emocional, em Campo Grande. Conforme o projeto, para a identificação da pessoa com transtornos mentais é necessário apresentar atestado emitido por um psiquiatra ou psicólogo indicando o benefício do tratamento com o auxílio do cão de suporte emocional. A proposta foi assinada também pelo vereador Veterinário Francisco. Os vereadores aprovaram ainda, em primeira discussão, o Projeto de Lei 11.439/24, que institui a Semana Municipal de Informação e Conscientização sobre a herpes-zoster no calendário oficial do Município de Campo Grande. Durante a primeira semana do mês de junho, serão feitas campanhas de esclarecimento, palestras, além de treinamento para os profissionais da saúde sobre a doença. A proposta é do vereador Dr. Victor Rocha. Veja o vídeo:

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