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Maior pacote de investimentos na história do esporte de MS será lançado nesta terça-feira

Maior pacote de investimentos na história do esporte de Mato Grosso do Sul. Trata-se do programa “MS +Esporte”, que será lançado nesta terça-feira (19), a partir das 15 horas, em solenidade no Parque Tarsila do Amaral, em Campo Grande. O evento é organizado pelo Governo do Estado e Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte). Serão mais de R$ 120 milhões aplicados no setor, envolvendo lançamento de obras de reforma e construção de ginásios, instalações e complexos esportivos; divulgação de novos programas e projetos; abertura de editais de fomento a clubes e federações; ampliação dos programas Bolsa Atleta e Bolsa Técnico, além do anúncio de grandes eventos esportivos de nível nacional, que serão sediados no estado ainda neste ano e em 2022. Na ocasião, será entregue a primeira arena de grama sintética, no Tarsila do Amaral, do total de 117, integrando o programa “MS Bom de Bola”. Estas terão ainda arquibancada e iluminação de LED. Cada município receberá pelo menos uma, o que oportunizará o acesso à atividade física especialmente de crianças e jovens na capital e interior. A revitalização do Estádio Universitário Pedro Pedrossian (Morenão) também está incluída no “pacotão”, com investimento de R$ 9,5 milhões. A praça esportiva mais emblemática do estado passará a ser também um espaço multicultural. A capital terá ainda piscina olímpica pública no Parque Ayrton Senna e pista de skate nas Moreninhas. O Complexo de Excelência Esportiva de Maracaju também será construído pelo Governo do Estado. Para formar atleta de ponta e receber eventos de grande porte, além de promover o intercâmbio entre desportivas, serão construídas duas pistas oficiais de atletismo, em Ponta Porã e Chapadão do Sul. “Poderemos receber competições internacionais, com alojamento e estrutura de ponta para treinamento, descentralizando a modalidade, já que a única pista oficial hoje se encontra na capital”, salienta o diretor-presidente da Fundesporte, Marcelo Ferreira Miranda. “Teremos um leque de ações, sem dúvidas o maior de todos os tempos em nosso estado. Vamos alavancar o esporte de alto rendimento, a infraestrutura esportiva e dar mais acesso à população sul-mato-grossense das 79 cidades de Mato Grosso do Sul à atividade física. Vai ser um evento marcante e que comprova que o esporte no estado é tratado como política pública essencial”, enfatiza Miranda. Durante a solenidade, diversas atrações serão promovidas ao público. Haverá demonstrações de manobras radicais de skate e mountain bike, de golpes e regras básicas do judô, além de amistosos de basquetebol 3×3, futebol feminino e futebol para amputados. Em razão da pandemia da Covid-19, o evento terá número reduzido de público e haverá a adoção de protocolo rígido de biossegurança, como uso obrigatório de máscara, distanciamento social e disponibilização de álcool em gel pelo local. A cerimônia do “MS +Esporte” terá a presença do governador Reinaldo Azambuja, do secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel; do secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Flávio César Oliveira; do prefeito municipal de Campo Grande, Marquinhos Trad, de deputados estaduais, prefeitos e secretários municipais de esportes, presidentes de federações esportivas, atletas, técnicos e demais autoridades. Lançamento do programa MS +Esporte Data: 19 de outubro de 2021 (terça-feira) Horário: 15 horas Local: Parque Tarsila do Amaral – Rua Santo Augusto, s/nº – Jardim Vida Nova, Campo Grande (MS) Informações Lucas Castro, Fundesporte

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Com tecnologias de produção sustentável, Plano ABC+ pretende reduzir emissão de carbono em mais de 1 bilhão de toneladas

Metas para até 2030 também incluem o aumento de áreas que utilizam técnicas sustentáveis, a ampliação do tratamento de resíduos animais e o abate de gado em tecnologia de terminação intensiva. Reduzir a emissão de carbono equivalente em 1,1 bilhão de toneladas no setor agropecuário é a meta definida pelo Plano Setorial de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária, chamado de ABC+, para o período de 2020 – 2030. O valor é sete vezes maior do que o plano definiu em sua primeira etapa na década passada. Já, em área, o ABC+ tem como meta atingir com tecnologias de produção sustentável 72,68 milhões de hectares (pouco mais do que duas vezes o tamanho do Reino Unido); ampliar o tratamento de 208,4 milhões de metros³ de resíduos animais e abater 5 milhões de cabeças de gado em terminação intensiva.  “Temos uma das mais ambiciosas políticas públicas da agropecuária do mudo, que traça metas ousadas para aprimorar a sustentabilidade da produção brasileira ao longo da próxima década e manter o agro na vanguarda dos esforços de enfrentamento da mudança do clima”, disse a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, no lançamento das novas metas.   A política pública é única no mundo em seu escopo, abrangência e alcance. Com base em comprovações científicas, a atuação do ABC+ foi ampliada em metas ambiciosas para os próximos 10 anos. Afinal, a agropecuária brasileira, comprovadamente, pode auxiliar no combate ao aquecimento global.  “A agropecuária brasileira é parte da solução. Feita com bases tecnológicas e em sistemas sustentáveis, ela pode ser descarbonizante. O futuro é isso. E, por isso, o plano se chama mais (+)”, destaca a diretora do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação do Ministério da Agricultura, Mariane Crespolini.  O plano ABC+ é a segunda etapa do Plano ABC, que foi realizado entre 2010 e 2020 e comprovou resultados para além do previsto, mitigando cerca de 170 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente em uma área de 52 milhões de hectares, superada em 46,5% em relação à meta estabelecida. Vale ressaltar que os valores estabelecidos como meta para esta década são adicionais aos já atingidos pelo ABC, que devem ser mantidos.    Para evoluir na conservação do meio ambiente enquanto produz, o ABC + não só incrementou as metas a serem atingidas para a mitigação de gases de feito estufa, como aprimorou o entendimento de que há que se trabalhar, também, com a resiliência dos recursos naturais. Afinal, os impactos da mudança climática já se fazem presentes e é preciso apresentar soluções com base científicas para este novo cenário, já que setor agropecuário é o mais vulnerável a essas alterações por ser uma indústria a céu aberto.  Para isso, o foco é uma abordagem integrada da paisagem das áreas produtivas, o que consiste em olhar a propriedade não apenas como produtora de alimentos, mas levando em considerações toda a sua paisagem ao redor de forma sistêmica com o cumprimento ao Código Florestal; a saúde do solo; a conservação de água e de toda a biodiversidade. Assim, a abordagem integrada ainda possibilita a valoração econômica dos serviços ambientais gerados pelos ecossistemas durante a produção agropecuária e também se presta ao equacionamento do entendimento do ambiente rural, especialmente em relação ao ordenamento do território.  É o que explica a coordenadora de Mudanças Climáticas, Florestas Plantadas e Agropecuária Conservacionista do Mapa, Fabiana Villa Alves. “Todas as tecnologias propostas no Plano ABC+ atendem o tripé da sustentabilidade em seu fator ambiental, social, econômico. Por isso, há o incentivo para uma maior produtividade com efeito poupa-terra”, declara ao reforçar o conceito de que não é preciso avançar em áreas para se produzir mais e melhor.   O ABC+ será apresentado pelo Brasil durante a Conferência das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas (COP 26). “Iremos demonstrar todo o potencial da agropecuária brasileira como parte da solução e oferecer nossa experiência aos países de realidades semelhantes, com um chamamento a colaboração dos países industrializados por meio da cooperação internacional”, disse Tereza Cristina. https://www.youtube.com/embed/rfo4nwQM-5A?feature=oembed Tecnologias para produção sustentável  A partir do conceito de paisagens integradas, é possível convergir, por exemplo, para que a criação bovina também contribua para a mitigação. A partir de suplementação da dieta do bovino com ração também é possível que ele atinja a idade e peso para abate antecipadamente, o que reduz ainda mais a quantidade de gases que os animais emitiriam se tivessem que alcançar tais medidas apenas com a pastagem. Isso ainda contribui para poupar a forrageira, revigorando a pastagem, que passa a captar e fixar o carbono no solo.  Essa tecnologia, chamada de terminação intensiva, busca atingir 5 milhões de bovinos, a partir de técnica de confinamento ou semi-confinamento, característica da agropecuária tropical. O avanço na alimentação bovina, por exemplo ainda permite agregar à alimentação do gado ingredientes que influenciam na fermentação entérica do bovino, resultando em uma menor emissão de gases de efeito estufa.  Com o uso de irrigação na agricultura nacional potencializa-se a fertirrigação e o aproveitamento de dejetos animais. Em síntese, a manutenção da umidade do solo aumenta o estoque de carbono, pois, solos ricos em matéria orgânica retém mais nutrientes, aumentando a produtividade, ao mesmo tempo em que sequestra e armazena carbono. A proposta de aplicação dessa tecnologia é em uma área de 3 milhões de hectares.  Tanto a terminação intensiva quanto a irrigação são tecnologias que foram incorporadas ao ABC+, que ainda conta com a revisão das outras seis já implementadas na primeira fase do Plano.  A possibilidade de se utilizar diferentes práticas para recuperar ou renovar uma pastagem com algum grau de degradação, o ABC+ amplia o escopo para 30 milhões de hectares com a capacidade produtiva das pastagens degradadas. As práticas para recuperação de pastagens degradadas buscam incrementar a produção da biomassa vegetal das forrageiras presentes, o que, em seguida, propicia ganhos na produção animal pelo manejo racional da pastagem formada.   Outra tecnologia disponível no ABC+ é a plantação de florestas numa expansão de 4 milhões de hectares para o atendimento à recuperação de áreas

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Com recorde de setembro, agronegócio acumula superávit de US$82,3 bilhões este ano

O agronegócio continua produzindo boas notícias para o Brasil: o superávit do setor em setembro foi a US$8,849 bilhões, uma alta de 21% em relação a setembro do de 2020, que somou US$7,298 bilhões, de acordo co informações o Ministério da Agricultura. O superávit decorre da exportação de US$10,10 bilhões (+21%), um recorde, frente à importação de US$1,25 bilhão (+19,2%). No acumulado de 2021, o superávit do agronegócio soma US$ 82,378 bilhões, alta de 20,4% considerando os US$68,413 bilhões de janeiro a setembro do ano passado. Soja e as carnes puxaram o resultado positivo de setembro. Segundo o Ministério da Agricultura, “estes setores somados registraram aumento absoluto do valor exportado de US$1,91 bilhão, cifra superior ao crescimento de US$ 1,75 bilhão no total das exportações do agronegócio brasileiro, comparado a setembro de 2020”. Outros cinco setores são responsáveis por 80,6% do valor total exportado pelo agronegócio nacional: complexo soja (31,6%); carnes (+21,9%); produtos florestais (+11,4%); complexo sucroalcooleiro (+9,6%); cereais, farinhas e preparações (6,2%). O campeão nas exportações do agronegócio brasileiro em setembro foi o complexo soja, cujas exportações subiram de US$2,13 bilhões em setembro de 2020, para US$3,19 bilhões em setembro de 2021 (+50% ou +US$ 1,06 bilhão em termos absolutos). A China foi o principal cliente do produto, em setembro.

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Governo entrega 1,6 mil cartões do “Mais Social” nesta segunda-feira na Capital

Para incluir mais famílias carentes no programa “Mais Social”, o Governo do Estado irá entregar 1,6 mil cartões na segunda-feira (18), em Campo Grande. Ao todo já foram mais de 33 mil contemplados com auxílio de R$ 200,00 por mês, para ajudar na compra de alimentos e materiais de higiene no Estado. No período da manhã, a partir das 9h, serão entregues 425 cartões sociais em evento que vai ocorrer na Igreja Santa Rita, localizada na Rua João Maiolino, no Bairro Universitário, região sul da Capital.  No local 170 famílias  beneficiadas vão receber seus cartões e o restante será entregue na sede do programa “Vale Universidade”, que fica na Rua 14 de Julho. Depois, a partir das 14h, as entregas dos cartões serão na Rede Solidária I – Ruth Cardoso, que fica no Parque Lageado.  Serão entregues lá mais 1.214 cartões.  A expectativa é que o programa possa contemplar ao menos 45 mil famílias em Campo Grande e 100 mil em todo o Estado. “Estamos trabalhando em ritmo acelerado para que esses cartões cheguem o mais rápido possível nas mãos dos beneficiários. Tudo está caminhando bem, sempre respeitando os trâmites necessários, mas quero deixar a população de nosso Estado tranquila, reforçando que estamos chegando em cada beneficiário com perfil para o programa”, afirmou a titular da Sedhast, a secretária Elisa Cleia Nobre . O programa, que tem caráter definitivo e não provisório, visa atender as famílias que estão em situação vulnerável no Estado, para beneficiários que têm renda mensal familiar per capita inferior a meio salário mínimo. A iniciativa tem um investimento de R$ 380 milhões do governo estadual até 2022. “Com esses cartões, as famílias terão R$ 200 para completar a compra de alimentos, ou de material de higiene pessoal. Muitos nos questionaram do porquê de não darmos uma cesta básica em vez do cartão. E a resposta é para dar mais dignidade a elas, que vão poder escolher o que comprar, seja arroz, feijão, macarrão ou outro alimento”, afirmou o governador Reinaldo Azambuja.

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Brasil bate recorde em arrecadação de royalties do petróleo

O Brasil atingiu arrecadação recorde com royalties e participação sobre a produção de petróleo e gás natural em 2021, devido a alta do dólar e do preços internacionais do petróleo. De acordo com estudo do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), no primeiro semestre deste ano o lucro foi de R$ 35,2 bilhões. Um ganho de 28,9% em comparação com o mesmo período do ano passado. O levantamento sugere que ao final de 2021, o país terá arrecadado R$ 37 bilhões a mais que a receita obtida em 2020.

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Mesmo com alguns estragos, escolas estaduais terão aula normalmente nesta segunda em MS

Ao contrário da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande (Reme), que suspendeu as aulas nas escolas municipais nesta segunda-feira (18), o Estado não prevê a necessidade de suspensão. Segundo a Secretaria Estadual de Educação (SED), foram constatados estragos em algumas unidades, mas foi orientado que caso a direção da escola avalie uma medida como a suspensão, que entre em contato com a Coordenadoria de Gestão Escolar para que seja dada a orientação correta, o que, conforme a assessoria, não aconteceu até o momento. Aulas da Reme As aulas da Rede Municipal de Ensino (Reme) de Campo Grande estão suspensas para esta segunda-feira (18) por conta dos estragos causados em várias escolas no temporal de sexta-feira (15). Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Educação (Semed), a própria sede da secretaria foi atingida com uma árvore. De acordo com o superintendente de Finanças da Semed, Walter Pereira, a decisão foi tomada em reunião com diretores. “São várias escolas com queda de árvore, queda de muro, salas de aula com água da chuva e muitas sem energia”.

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Aulas são suspensas em escolas municipais de Campo Grande após estragos do temporal

As aulas da Rede Municipal de Ensino (Reme) de Campo Grande estão suspensas para esta segunda-feira (18) por conta dos estragos causados em várias escolas no temporal de sexta-feira (15). Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Educação (Semed), a própria sede da secretaria foi atingida com uma árvore. De acordo com o superintendente de Finanças da Semed, Walter Pereira, a decisão foi tomada em reunião com diretores. “São várias escolas com queda de árvore, queda de muro, salas de aula com água da chuva e muitas sem energia”. Ainda segundo Walter, várias equipes estão trabalhando nessas escolas para que as condições mínimas de funcionamento sejam reestabelecidas. “Está sendo realizado um grande esforço com os diretores de cada unidade para limpar e fazer os reparos possíveis. Por isso imaginamos que já na terça teremos aula”. O superintende explica por fim que o único impedimento para que alguma escola não tenha aula na terça é falta de energia. “Árvore caída, muro caído, nada disso é impedimento para ter aula”.

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Mãe de Paulo Gustavo recusa convite da CPI da Covid

Déa Lúcia Vieira Amaral, mãe do ator Paulo Gustavo —que morreu de Covid em maio — recusou o convite da CPI para participar da cerimônia de encerramento da comissão. Em entrevista a O Globo, Déa afirmou que não quer “se meter” com política. “Me meter com política eu não vou. Fui convidada esta semana agora. Eu agradeci o convite e disse que não iria. Já tivemos mil coisas para fazer o impeachment desse cara [Jair Bolsonaro]”, afirmou. “Vou me meter no momento certo, de acordo com o candidato que tiver. Se surgir uma Terceira Via.” Na sexta-feira, o relator da CPI da Covid, Renan Calheiros, anunciou que a comissão não vai mais realizar uma cerimônia de encerramento em homenagem às vítimas da doença. Como mostramos, o evento contaria com uma apresentação do cantor Ivan Lins.

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Covid é a principal causa de afastamento do trabalho em 2021

A Covid foi a principal causa de afastamentos do trabalho nos primeiros sete meses de 2021, segundo o Ministério do Trabalho e Previdência. De acordo com a pasta, a doença gerou o maior número de benefícios por incapacidade temporária nesses meses. Até julho, foram 68.014 concessões.  Esse número já equivale a 54,5% das liberações para segurados com Covid em todo ano passado. Em 2020, a doença foi a terceira maior causa de concessões de benefício por incapacidade temporária no país.

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Alexandre de Moraes dá prazo de 30 dias para Jair Bolsonaro depor à Polícia Federal

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, estipulou prazo de 30 dias, contados a partir dessa quinta-feira (07), para que o presidente Jair Bolsonaro deponha quanto à suposta interferência no comando da Polícia Federal (PF), denunciada pelo ex-ministro e ex-juiz Sérgio Moro, ano passado. Em setembro do ano passado, o ministro Celso de Mello, que era relator do inquérito, decidiu que o depoimento deveria ser colhido presencialmente, negando prerrogativa processual para que Jair Bolsonaro depusesse por escrito. O presidente da República, no entanto, deixou claro, publicamente, que pretende fazê-lo pessoalmente. A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que o presidente da República manifestou interesse em prestar depoimento sobre os fatos pessoalmente, com o pedido de poder agendar local e data para comparecimento à PF. No entanto, o despacho de Alexandre de Moraes apenas determina que a oitiva seja em até 30 dias, “mediante comparecimento pessoal e prévio ajuste de local, dia e hora”, informou o site CONJUR. No Boletim da Manhã desta sexta-feira (08) o analista político Carlos Dias lembrou o fato de que a presidência da República tem sido permissiva com as interferências indevidas de outros poderes em atos que são de sua competência, sobretudo no âmbito do inquérito da Polícia Federal. Carlos Dias sugere que antes de depor, o Presidente deveria se comunicar com a população a respeito das suspeitas levantas e esclarecer que não há crime na nomeação de cargos, função típica do Chefe do Executivo. Ademais, questiona a eficácia da carta de trégua entre os três poderes, assinada pelo Presidente no último mês. “Pegue o microfone e fale! Chame em cadeia nacional e diga o que está acontecendo com este país. Explique de uma maneira muito direta, e aí de forma respeitosa me dirijo à Vossa Excelência, que carta foi essa? Porque não é possível que uma carta como essa, quando você manda na intenção de ser um documento de mão dupla, tem que haver um arrefecimento dessas relações. Se é para tudo se modificar e voltar à institucionalidade, então muito mais o campo do judiciário e legislativo brasileiro deve ao Executivo do que o contrário. Submeter-se a essa humilhação desnecessária é colocar o povo de joelhos diante daqueles que estão escarnecendo diariamente em todos os aspectos, da liberdade de expressão, do exercício sagrado do voto, do respeito ao que as urnas declararam como vontade […] por um ato jurídico indecoroso interferindo em ato próprio e totalmente constitucional do Presidente da República quando nomeia”, concluiu o analista político.

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