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Em parceria com a Justiça Federal, Governo de MS leva ação de cidadania para aldeias de Aquidauana

Para levar ações de cidadania e atendimento social aos povos indígenas da região de Aquidauana, o Governo do de Mato Grosso do Sul soma esforços e junto com a Justiça Federal oferece uma série de serviços dos dias 11 a 15 de setembro, nas aldeias Limão Verde e Bananal. Subsecretário de Políticas Públicas para os Povos Originários, pasta ligada à Setescc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania), Fernando Souza explica que indígenas não só das duas aldeias, como das comunidades ao redor, poderão emitir certidão de nascimento, RG, título de eleitor, certidão de casamento, além de receber orientações jurídicas. “O Governo do Estado, juntamente com outros parceiros, estarão levando todos os equipamentos para dentro do território indígena, facilitando assim o acesso dessa população que tem dificuldade de buscar na cidade ou até mesmo em Campo Grande esse serviço. Então será uma ação de cidadania, onde nós queremos disponibilizar para a população em geral serviços mais perto do usuário indígena”, descreve Fernando Souza. O atendimento será das 8h30 às 16h30 e, para facilitar o deslocamento dos moradores até o local, a Prefeitura de Aquidauana vai disponibilizar transporte. Atendimentos É importante ter em mãos documentos de identificação pessoal, comprovante de residência, e documentos ou provas que possam auxiliar no atendimento, como atestados, laudos e exames. Com o apoio da Prefeitura de Aquidauana, do Governo Estado do Mato Grosso do Sul, da UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul) e outras entidades, a população indígena poderá obter orientações jurídicas, realizar perícias e buscar soluções relacionadas à Previdência e à Assistência Social. Diretora do Foro da Seção Judiciária de Mato Grosso do Sul, juíza federal Monique Marchioli Leite enfatiza que a ação será um marco. “Pela primeira vez, o Juizado Especial Federal e instituições parceiras levarão seus serviços até os povos originários. Significa uma efetividade na concretização dos direitos humanos, de olhar e de inclusão da população indígena”, afirma.

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Ciclone no sul: n° de mortos sobe para 37 e 9 seguem desaparecidos

O número de mortes provocadas pela passagem do ciclone extratropical na Região Sul do país subiu para 37. O aumento ocorreu após confirmação, no início da noite desta quarta-feira (6/9), da Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul de mais 5 mortes. Enquanto o Rio Grande do Sul registra 36 óbitos, o estado de Santa Catarina informa uma morte em decorrência das fortes chuvas ocasionadas pelo ciclone. De acordo com a atualização, o município de Roca Sales registrou mais dois óbitos, enquanto Lajeado teve o acréscimo de uma morte. Já a cidade de Cruzeiro do Sul registou duas mortes. O aumento é acompanhado por Santa Tereza e Encantado, que passaram a figurar com um óbito cada. Além disso, houve uma atualização na tabela apresentada pela pasta que revisou o número de mortes em Muçum de 15 para 14 óbitos. Veja os vídeos: Mortes por município: Muçum: 14 mortes; Roca Sales: 9 mortes; Lajeado: 3 mortes; Ibiraiaras: 2 mortes; Cruzeiro do Sul: 3 mortes; Estrela: 2 mortes; Mato Castelhano: 1 morte; Santa Tereza: 1 morte; Encantado: 1 morte; Passo Fundo: 1 morte.

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Com monitoramento integral, Bombeiros de MS atuam no combate a três incêndios florestais no Pantanal

Equipes do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul atuam no combate a três incêndios florestais no Pantanal, nas regiões do Nabileque, Salobra e Paiaguás. O trabalho com maior duração, na ilha do Nabileque, próximo a terra indígena Kadiwéu, completa oito dias nesta quarta-feira (6). O local é de difícil acesso e as equipes demoraram um dia para chegar a região. A área em chamas é conhecida como “Carandazal”, onde as árvores frondosas contribuem para a propagação do fogo, que já consumiu aproximadamente 10 mil hectares em diferentes propriedades rurais. As equipes atuam – especialmente durante a noite – para conter o incêndio, de grande extensão, mesmo em meio a condições climáticas que favorecem as chamas. “Neste período de estiagem, a vegetação está muito seca. Então quando você tem essas condições climáticas de humidade relativa baixa, temperaturas que facilmente ultrapassam os 30°C e ventos fortes de mais de 40 km/h no Pantanal, a gente tem propagação de incêndio rápida”, disse a tenente-coronel Tatiane Inoue, chefe do CPA (Centro de Proteção Ambiental) do Corpo de Bombeiros Militar de MS. Todo o trabalho também é monitorado pelo CPA – que funciona em Campo Grande –, com imagens de satélite, além do auxílio de dados enviados do local (com uso de drones) para auxiliar no controle do fogo. “No nosso monitoramento que funciona 24h por dia a gente acompanha os focos de calor que são detectados pelos satélites. O satélite detecta temperatura acima de 47°C na superfície da terra, que é considerado foco de calor. A cada 10 minutos nós temos uma informação atualizada. Nós acompanhamos cada detecção e partir de cada uma investigamos em qual propriedade se localiza aquele foco de calor e fazemos contato com o proprietário para saber a situação real na área”, disse o tenente Alexandre Araújo, engenheiro ambiental especialista CPA. Alerta Desde o dia 17 de julho, o Corpo de Bombeiros Militar de MS está em alerta para atuar em caso de incêndios florestais no Pantanal, e também no Cerrado e Mata Atlântica, biomas presentes no Estado. Com o alerta, publicado pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), foram suspensas as autorizações ambientais de “queima controlada”, até 31 de dezembro deste ano. Na prática, o período é de cautela e monitoramento constante. O que possibilita a pronta atuação das equipes a postos em diferentes regiões do Estado, nas ocorrências como os três atendimentos atuais de combate a incêndios. Outra área do Nabileque, próximo ao Forte Coimbra, também ficou em chamas – no dia 7 de julho –, e na ocasião foram usadas técnicas de combate aos incêndios florestais aliadas a tecnologia para a extinção das chamas. A linha de fogo chegou a atingir aproximadamente 4km de extensão e só foi controlado após dois dias de trabalho. Prevenção O uso da tecnologia contribui para as ações de monitoramento e preservação do Pantanal e do Cerrado em Mato Grosso do Sul, no trabalho desenvolvido pelo Corpo de Bombeiros no combate aos incêndios florestais. A ação integrada do Governo do Estado para prevenir e controlar os incêndios no Pantanal e em outros biomas de Mato Grosso do Sul já surte efeito com a redução significativa de áreas queimadas. Levantamento do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de MS) divulgado em abril deste ano, aponta redução de 74,7% nos focos de calor nos três biomas do Estado – Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica -, entre 2021 e 2022, passando de 9.377 para 2.368 ocorrências. No período entre janeiro e 14 de agosto deste ano, também houve redução de 77,6% na área queimada do Pantanal em relação a 2022. As ações de prevenção do CBM iniciadas em maio, contribuíram para que mesmo em período crítico em relação ao clima, os incêndios florestais tivessem menos impacto no bioma. As ocorrências de incêndios florestais atendidas pelo Corpo de Bombeiros tiveram redução de 15,15%, passando de 3.127 (2022) para 2.653 (2023). “No CPA notamos essa redução da quantidade de focos de calor e atribuímos as políticas públicas, orientações passadas para a população, além das atividades de prevenção. E também as condições climáticas desse ano não são tão severas como nas últimas temporadas. Mesmo não detectando incêndios, focos ativos, o Corpo de Bombeiros, desde maio, tem deslocado guarnições para trabalhar preventivamente no Pantanal, e demais biomas do Estado. Levando orientações de brigadas de combate a incêndios florestais, educação ambiental e orientação para os proprietários, comunidades locais e ribeirinhos”, afirmou a tenente-coronel Tatiane Inoue.

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Passageira diz que motorista que atropelou Kayky Brito não corria

A dentista Maria Estela Lima, a passageira que estava no carro de aplicativo que atropelou o ator Kayky Brito no último sábado (2), prestou depoimento sobre o caso nesta segunda-feira (4), na 16ª Delegacia Policial (DP), na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Após ser ouvida pelos policiais, ela conversou com jornalistas e disse que o motorista não estava correndo na hora da colisão. Não estava em excesso de velocidade, estava supertranquilo (…). Estava em uma velocidade tranquila – declarou. Maria chegou à delegacia por volta das 16h desta segunda, acompanhada da mãe. Ao conversar com a imprensa, a dentista relatou que a filha, de 10 anos, que estava no carro junto com ela, ficou assustada após a colisão. A passageira disse que o motorista ficou bastante abalado, mas que foi atencioso com ela. Minha filha estava muito nervosa. Eu saí e falei para ela não olhar, porque ela estava chorando. Apareceu um outro Uber para me levar para casa, mas o motorista veio e perguntou como que eu estava. Eu perguntei se ele já tinha chamado socorro. E praticamente foi isso – declarou. Em um trecho do depoimento de Maria à Polícia Civil, divulgado pelo portal G1, a mulher também disse que não percebeu excesso de velocidade na condução do motorista e que, inicialmente, achou que o veículo em que estava tivesse colidido com uma moto. ESTADO DE SAÚDE DO ATOR Kayky foi intubado e sedado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Copa D’Or, na Zona Sul do Rio. Segundo o boletim médico mais recente, divulgado pelo hospital nesta segunda, o artista “passou por fixação de fratura da pelve e do membro superior direito, com sucesso”.

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Sobe para 21 número de vítimas do ciclone extratropical no RS

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, confirmou 21 mortes pela passagem do ciclone extratropical que atingiu o estado na segunda-feira (4). Desse total, 15 óbitos ocorreram apenas na cidade de Muçum, na região central do estado. Segundo o governador, é o maior volume de mortes em evento climático no estado. Veja acima. De acordo com a Defesa Civil estadual, o Corpo de Bombeiros encontrou 15 corpos ao vistoriar uma casa nesta terça-feira (5). Outras seis mortes foram confirmadas entre segunda (4) e esta terça, em cidades do Norte do RS. Segundo o governo, duas viaturas do Instituto Geral de Perícias (IGP) de Caxias do Sul estão em deslocamento para Muçum, para auxiliar na remoção dos corpos, que deverão ser levados para Porto Alegre. Ainda não há previsão para a chegada dos corpos da Capital. Passagem do ciclone no RS 21 mortos; 3.084 desalojados; 1.650 desabrigados; 67 cidades afetadas.   Santa Catarina também foi atingida por tempestades e rajadas de vendo, deixando uma pessoa morta. Mais de 85% da cidade de Muçum foi atingida pelas águas. Em razão do nível do rio que abrange a região, moradores precisaram ser resgatados em cima de telhados e forros das casas. O nível da água atingiu o centro da cidade, alagando residências, escolas, estabelecimentos comerciais e hospitais. Informações G1

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Polícia Federal faz operação contra financiadores de ataques de 8 de janeiro e cumpre mandados em MS

A Polícia Federal realiza, nesta terça-feira (5/9), mais uma fase da Operação Lesa Pátria. O objetivo é identificar pessoas que financiaram e fomentaram os atos golpistas do 8 de Janeiro. São cumpridos 53 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná, Santa Catarina, Tocantins, Ceará e Minas Gerais. Foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. De acordo com as apurações, os valores dos danos causados ao patrimônio público no dia podem chegar à cifra de R$ 40 milhões. Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido. As investigações continuam em curso, e a Operação Lesa Pátria se torna permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas.  

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Governo de MS investe mais de R$ 70 milhões na pavimentação da Estrada da Balsinha (MS-290)

No Conesul de Mato Grosso do Sul, o projeto de pavimentação da MS-290, mais conhecida como Estrada da Balsinha, segue avançando com investimentos de R$ 70,8 milhões do Governo do Estado. Oficialmente chamada de Deputado Estadual Onevan de Matos, a rodovia liga o município de Naviraí, pela BR-163, até a MS-180, em Iguatemi. Pelo menos 60 pessoas trabalham diretamente na obra, que está na fase de terraplenagem e pavimentação. Duas equipes fazem a limpeza mecanizada e preparam as camadas do subleito da rodovia. Outras três executam a sub-base e a base de cascalho cimento, aplicam as camadas iniciais de asfalto e soltam a capa asfáltica em CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente). Os serviços são fiscalizados pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), autarquia vinculada à Seilog (Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística). “A obra contempla a região com duas novas pontes de concreto armado, sendo uma com 25 metros de extensão no Córrego Toro e outra com 90 metros de extensão no Rio Amambaí”, explica o engenheiro Alexandre Zoboli, fiscal de obras da Agência. Com 31,26 quilômetros, a Estrada da Balsinha passa por uma região agroindustrial, com forte cultivo de cana-de-açúcar e de grãos, além da bovinocultura. Durante o período de safra da cana-de-açúcar, inclusive, a rodovia se torna a principal rota de escoamento da produção até uma usina local. “A pavimentação é uma demanda antiga que já é realidade. A obra está acontecendo, levando desenvolvimento para toda a região. Com mais essa iniciativa, o governador Eduardo Riedel segue atendendo as demandas da população, fortalecendo o municipalismo em Mato Grosso do Sul”, afirma o secretário Hélio Peluffo, da Seilog.

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Exclusivo: esquema com liminares sigilosas oculta R$ 20 bi em dívidas

“Tá com nome sujo? Limpe seu nome!”. “Restauramos seu poder de compra”. “Tire seu nome do Serasa”. Promessas como essas, anunciadas na internet e até em outdoor em estradas, são a vitrine de um esquema utilizado por associações de fachada para ocultar protestos de dívidas nas bases de consultas públicas em todo o país, por meio de dezenas de liminares sigilosas (decisões provisórias) obtidas na Justiça. Não importa o tamanho da dívida, por até R$ 1,5 mil a indústria limpa-nome já conseguiu ocultar ao menos R$ 20,4 bilhões em protestos dos sistemas de busca mais conhecidos, como Serasa, SPC Brasil e o Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil (IEPTB). Só em São Paulo, mais de 745 mil protestos foram retirados do ar por força de decisão judicial — 512 mil envolvendo empresas e 233 mil CPFs. No Brasil, por lei, os cartórios de protestos são obrigados a manter consulta gratuita sobre devedores, lista que é disponibilizada pelo IEPTB. Esta base de dados é extremamente relevante para o mercado, porque empresas e instituições financeiras a utilizam para saber se pessoas e companhias com as quais pretendem fazer negócios estão inadimplentes. Se a pesquisa retorna repleta de protestos, é um alerta para evitar calote. O problema é que o instituto tem recebido diariamente dezenas de notificações judiciais para tirar nomes de empresas e pessoas físicas da sua base de dados. Além disso, as decisões proíbem que seja mencionado que os casos estão judicializados. Dessa forma, quem fizer uma consulta pelo CNPJ ou CPF de um beneficiário dessas liminares vai encontrar um nome limpo, sem nenhuma pendência. As decisões, porém, não derrubam os protestos, nem as dívidas, que continuam ativas em cada cartório onde foram registradas e estão apenas ocultadas da lista para consultas públicas. O benefício para o caloteiro é que fica praticamente inviável fazer a pesquisa, que é paga, em todos os cartórios do país. “Isso que está acontecendo é uma verdadeira praga, nunca tivemos esse tipo de situação. É um mal enorme para o mercado de crédito porque tem pessoas que têm um, dois, dez, cem, mil protestos e ficam de uma hora para a outra todas positivadas”, afirma o presidente do IEPTB em São Paulo, José Carlos Alves. Em um caso concreto relatado ao Metrópoles, uma empresa gaúcha fechou um contrato de mais de R$ 600 mil com uma construtora, após constatar que ela estava com o nome limpo na consulta pública de protestos e uma boa avaliação (score) junto aos serviços de proteção ao crédito. Resultado: a empresa levou um calote e registrou dois protestos contra a construtora. Como o nome não apareceu nas consultas, os advogados questionaram os cartórios e descobriram que a construtora havia conseguido limpar seu nome graças a uma liminar da Justiça do Piauí. Após uma apuração, eles constataram que a construtora havia ocultado 238 protestos, que correspondem a R$ 3,5 milhões em dívidas. Com o calote escondido, ela detém um score (avaliação) de 895 no Serasa — em uma escala de 0 a 1.000 — e uma probabilidade de inadimplência de apenas 0,4%. O Metrópoles apurou outros 17 casos de empresários e pessoas físicas que tomaram calote após fecharem negócios com inadimplentes que estavam com seus nomes “limpos” nas bases de consulta, em razão de liminares judiciais. As vítimas acabaram descobrindo só no cartório de protestos que essas empresas e pessoas estavam atoladas em dívidas. Segredo de Justiça Em regra, as liminares que determinam a exclusão do nome dos inadimplentes estão em segredo de Justiça, mas o Metrópoles teve acesso a algumas delas. Uma mesma canetada chega a beneficiar milhares de pessoas e empresas. As decisões recaem tanto sobre o IEPTB quanto o Serasa, que mantém um sistema pago para consulta de dados de crédito — as duas ficam sediadas em São Paulo. Os processos são movidos em comarcas no interior e nas capitais de Pernambuco, Paraíba e Piauí. Só nesses estados há 60 ações judiciais com o mesmo pedido em curso. Em Luis Correia, cidade de 30 mil habitantes no litoral piuauiense, são sete processos. Em Cortês, cidade pernambucana de 12 mil habitantes e a 109 quilômetros de Recife, quatro ações judiciais chegaram a beneficiar milhares de pessoas em todo o país. Todas essas ações são movidas por associações, que conseguem o direito à Justiça gratuita por não terem fins lucrativos — isso seria mais difícil caso o processo fosse ajuizado por um dos devedores. O Metrópoles apurou que essas entidades, na verdade, são uma fachada para os interesses de quem vende a limpeza de nomes na praça e usa justamente essas decisões judiciais para cumprir a promessa. Em uma estratégia para escolher os juízes que vão julgar essas ações, parte destas entidades faz o mesmo pedido à Justiça mais de uma dezena de vezes e desiste das ações até que o sorteio caia com um determinado magistrado. Em outra frente, também escolhem comarcas pequenas onde só há um juiz. Parte dos juízes têm aceitado os pedidos para beneficiar, em uma mesma decisão, centenas de associados. Operação conjunta Uma das empresas que vendem o serviço limpa-nome nas bases do Serasa é a CredCem, que fica em uma casa no centro de Barueri, na Grande São Paulo. De acordo com registro em cartório, na mesma cidade foi fundada a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Abrae). O cadastro da entidade foi feito em nome de seu vice-presidente, Geová Nunes, que também é o único sócio da CredCem. No site da Associação, consta o endereço do escritório da empresa. A entidade aprovou, no cartório, a constituição de uma nova “sede” em Pernambuco, onde entra na Justiça estadual para obter as liminares para beneficiar seus associados. O Metrópoles encontrou apenas a sede da CredCem. Questionada sobre a Abrae, uma atendente da empresa disse: “Quando os clientes [da associação] vêm fechar, eles vêm aqui porque é o local mais fácil de acesso. É como se fosse um parceiro da associação, mais ou menos isso”, disse. Já Geová diz que não pode dar “muitos detalhes” porque o processo das decisões liminares “ocorreu há algum tempo”. “Não possuo conhecimento exato nem estudei

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Mato Grosso do Sul inicia semana com 4,3 mil vagas de emprego em diferentes setores

Para quem busca uma oportunidade no mercado de trabalho, a Funtrab (Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul) começa a semana com 4,3 mil vagas de empregos em diferentes cidades do Estado. As chances são para diferentes setores, como comércio, serviços, setor industrial e construção civil. Em Campo Grande tem 1.698 vagas disponíveis, entre elas 152 de auxiliar de limpeza, 120 para auxiliar de linha de produção, assim como pedreiro (79), operador de caixa (49), ajudante de carga e descarga de mercadorias (47), atendente de lanchonete (29) e auxiliar de armazenamento (38), entre outros. Para Dourados, maior cidade do interior do Estado, são 413 oportunidades no mercado. Nesta lista estão vagas de auxiliar de linha de produção (40), motorista entregador (20), operador de processo de produção (20), classificador de grãos (10), assistente administrativo (10). Polo industrial do Estado, em Três Lagoas a Funtrab tem 215 vagas. As oportunidades aparecem em diferentes setores, entre eles motorista carreteiro (20), pedreiro (20), oficial de serviços gerais na manutenção de edificações (15), operador de caixa (12), atendente de lojas (10) e auxiliar de limpeza (6), entre outros. Quer for pessoalmente nas unidades da Fundação em busca das vagas precisam levar RG, CPF e Carteira de Trabalho, de segunda a sexta, das 7h30 às 17h30, para concorrer às vagas e também requerer Seguro-Desemprego. (Confira a lista completa).

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Apesar de laudo, Adélio não toma remédio, nem recebe tratamento

Adélio Bispo de Oliveira, o homem que tentou tirar a vida de Jair Messias Bolsonaro (PL) em plena campanha eleitoral, em 2018, na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, recusa medicamentos e se encontra sem qualquer tratamento para o transtorno delirante, patologia apresentada em laudo técnico para justificar tal ação – segundo informações da Folha de S. Paulo. Embora ele não receba – e recuse – os cuidados inerentes a um paciente acometido por esta enfermidade psíquica, o distúrbio fez com que a Justiça o considerasse inimputável. Uma vez que Adélio esteja com os problemas mentais controlados, poderá deixar a Penitenciária Federal de Campo Grande, onde se encontra desde que tentou matar Jair Bolsonaro com uma facada. A Defensoria Pública da União, que assumiu a defesa de Adélio, reivindica a transferência. Como uma melhora parece improvável nessas circunstâncias, a indefinição está colocada. Os laudos psiquiátricos recentes sugerem um agravamento do estado de saúde mental de Adélio, 45. Ele evita os banhos de sol, pouco fala com outros presos e não recebe visitas de familiares – diz a Folha.

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