Internacional

Biden exalta parceria com Lula e diz que Brasil e EUA têm a obrigação de legar um mundo melhor às próximas gerações

“Senhor Presidente, é um prazer vê-lo novamente. Quando nos encontramos pela última vez, você disse que temos a obrigação de deixar à próxima geração um mundo melhor, e eu não poderia concordar mais com você. O Brasil e os Estados Unidos estão cumprindo essa obrigação juntos”, postou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, após o encontro de ontem com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Confira e saiba mais: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu na tarde desta quarta-feira, 20/9, com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. O encontro, em Nova York, aconteceu à margem da Assembleia Geral da ONU, onde ambos discursaram na véspera, e logo antes do lançamento de uma iniciativa criada pelos governos brasileiro e norte-americano para a defesa do trabalho digno.

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Guerra na Ucrânia escancara “incapacidade” de países da ONU, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu durante discurso na 78ª edição da Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira (19/9), que a guerra na Ucrânia demanda “espaço para negociações”, e voltou a condenar o que classificou como excesso de investimentos em armas e pouco em desenvolvimento. “A guerra da Ucrânia escancara nossa incapacidade coletiva de fazer prevalecer os propósitos e princípios da Carta da ONU. Não subestimamos as dificuldades para alcançar a paz. Mas nenhuma solução será duradoura se não for baseada no diálogo”, declarou o mandatário durante tradicional discurso de abertura entre os chefes de Estado presentes. O pronunciamento de Lula foi acompanhado pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que está em Nova York presencialmente para a assembleia pela primeira vez desde a invasão russa ao território vizinho, em fevereiro de 2022. Vladmir Putin, da Rússia, não participa do evento. Desde que assumiu o governo, o mandatário tem mantido a tradicional posição brasileira neutra no conflito – ao condenar a invasão de um país soberano, mas sem adotar um posicionamento mais duro com relação ao país liderado por Putin. Nesse sentido, Lula busca se colocar como um dos possíveis negociadores da paz, no entanto, alega que os dois lados do conflito relutam em aceitar negociar. Durante o discurso desta terça, o mandatário brasileiro voltou a condenar às sanções unilaterais a Moscou, impostas por nações ocidentais como Estados Unidos e países da União Europeia em razão do conflito. “As sanções unilaterais causam grande prejuízos à população dos países afetados”, prosseguiu. Lula fala de negociações na ONU Lula também reiterou que “é preciso trabalhar para criar espaço para negociações. Investe-se muito em armamentos e pouco em desenvolvimento”. E citou números para colaborar com a tese. “No ano passado os gastos militares somaram mais de 2 trilhões de dólares. As despesas com armas nucleares chegaram a 83 bilhões de dólares, valor vinte vezes superior ao orçamento regular da ONU“.

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Presidente Lula defende reforma tributária, em reunião com empresários em Nova York

O presidente Lula participou de uma reunião e um jantar organizados pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) no Fasano de Midtown Manhattan, na noite de ontem. Lula chegou às 18:02 e saiu às 21:43. Na reunião, o presidente Lula, o ministro Fernando Haddad e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, abordaram os aspectos relacionados à colaboração entre o Poder Executivo e o Legislativo, além de enfatizarem a necessidade de realizar uma reforma tributária para tornar mais simples o sistema de impostos. Os participantes do encontro também discutiram os aportes em projetos de infraestrutura e o Brasil como um país com grande potencial na transição energética. Ele não conversou com a imprensa como prometido na chegada por causa da chuva. Prometeu falar nesta segunda. Veja o vídeo:

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EUA: Presidente da Câmara pede abertura de impeachment contra Biden

O presidente da Câmara dos EUA, Kevin McCarthy, disse nesta 3ª feira (12.set.2023) que está orientando um comitê a abrir um inquérito de impeachment contra o presidente Joe Biden. O motivo seria os negócios da família do democrata. O deputado republicano afirmou que a investigação do Comitê de Supervisão da Câmara encontrou uma “cultura de corrupção” na família de Biden. O colegiado se debruçou sobre as acusações de sonegação contra Hunter Biden, filho de Biden, antes da posse do presidente. Em declaração a jornalistas no Capitólio, McCarthy afirmou que “há alegações de abuso de poder, obstrução e corrupção” e que elas “merecem uma investigação mais aprofundada por parte da Câmara dos Representantes”. “É por isso que hoje estou orientando nosso comitê da Câmara a abrir um inquérito formal de impeachment contra o presidente Joe Biden.”, disse o republicano. Para que um processo de impeachment seja aberto na Câmara norte-americana, é necessário que a maioria dos 435 congressistas seja a favor – ou seja, 218 deputados. O Partido Republicano de McCarthy controla 222 cadeiras na Casa. Se aprovado, o processo segue para o Senado, onde são necessários ⅔ dos votos para aprovação. Na Casa Alta, o Partido Democrata de Joe Biden possui maioria: tem 48 senadores e outros 3 independentes aliados ao governo, contra 49 republicanos. O filho do presidente Joe Biden, Hunter Biden, é acusado de não pagar seus impostos de 2017 a 2018 e comprar e portar ilegalmente uma arma sob efeito de drogas no mesmo período. Em julho, ele se declarou inocente das acusações depois de um acordo com a promotoria norte-americana –no qual ele se declararia culpado para cumprir a pena em liberdade– ter sido recusado pela juíza federal responsável pelo caso, Maryellen Noreika.

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Famílias falam sobre brasileiras “mulas” presas com droga na Itália

Familiares das brasileiras Isabelle Fátima Almeida e Marcela Fernandes Luz, que foram presas com cocaína na Itália, estão tentando conseguir informações sobre o paradeiro delas. Eles estão em contato com o Ministério das Relações Exteriores e com a embaixada brasileira em Roma. As informações são do G1. Isabelle e Marcela são de Minas Gerais e foram detidas no dia 27 de agosto, assim que chegaram em Roma. Elas são acusadas de tráfico. Somente na semana passada os parentes das brasileiras souberam da prisão. Uma advogada que representa Isabelle e Marcela recebeu respostas de autoridades brasileiras no exterior, mas não tem detalhes de como as duas estão e quais os próximos passos para uma possível extradição delas para o Brasil. Sandra Fernandes, mãe de Marcela, disse que está difícil não ter notícias da filha. – Eu só sei que está presa e que está viva porque veio um e-mail [por meio da advogada] para tentar contato conosco. Mas não tivemos mais notícia nenhuma, não sabemos como elas estão lá dentro. Está muito difícil não ter notícias delas – comentou. Ela disse ainda que sua filha costuma viajar a trabalho. – [Marcela] costumava viajar trabalhando e passar dois, três dias fora. Dessa vez ela disse que ia passar mais tempo. Ela estava resolvendo as coisas para ir e sábado cedo ela saiu, tudo normal – contou. Rosineli de Almeida, mãe de Isabelli, disse à Record que sua filha trabalhava como modelo fotográfica e costumava viajar muito. Ela saiu de casa, no Brasil, no dia 25 de agosto e fez o último contato, via WhatsApp, com a mãe no dia 28. O Itamaraty avisou que não comentará o caso, em respeito à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Veja o vídeo:   

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ALEMS é destaque na ONU como exemplo de interação com o terceiro setor

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) é destaque na 6ª edição da Semana de Avaliação em Escolas de Governo (Saeg), que ocorrerá dias 14 e 15 deste mês, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, na Suíça. A deputada Mara Caseiro (PSDB), presidente da Escola do Legislativo Senador Ramez Tebet, irá expor sobre o tema “Interação do Poder Legislativo com o Terceiro Setor”.  O evento discute como a cooperação internacional pode viabilizar o alcance da Agenda 2030 no serviço público brasileiro e global e evidencia o papel das escolas de governo – instituições educacionais dedicadas ao desenvolvimento profissional de agentes públicos. “Ao terceiro setor, a Escola do Legislativo oferecerá cursos de capacitação técnica, organizacional, operacional, tecnológica, financeira, administrativa, comercial, entre outros. Com isso, ajudamos as entidades e associações a fortalecer a luta contra a pobreza, a exclusão e o desemprego, em busca de desenvolvimento social”, explicou Mara Caseiro, que no dia 15 irá relatar a experiência para a cooperação. “É muito importante termos um projeto da Escola selecionado para a 6ª Saeg, é um marco para Mato Grosso do Sul e para a Assembleia Legislativa. Nós só conseguimos essa projeção porque a presidente da Escola é muito comprometida com a capacitação e o envolvimento da Escola. Ela foi atrás, conversou com o presidente Gerson Claro [PP] que deu todo o apoio, hoje podemos mostrar esse projeto da Escola para o mundo”, afirmou a secretária de Recursos Humanos da ALEMS, Marlene Figueira, que  participou da fundação da Escola, há 20 anos, e hoje ocupa o cargo de presidente de honra. Paz Universal Do acesso ao bem-estar social e à justiça para todos, a pauta está no cerne da Agenda 2030, que — através dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e suas 169 metas — funciona como uma bússola para o fortalecimento da paz universal com mais liberdade, mais direitos humanos, menos pobreza e desigualdades. Participam do evento organizações dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, além de organizações dos Tribunais de Contas e dos Ministérios Públicos de 18 estados (e Distrito Federal) de todas as regiões do País, nos três níveis federativos, em 23 escopos distintos de cooperação. A 6ª Edição da SAEG tem como realizadores da Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores do Brasil (ABC/MRE), Associação Brasileira das Escolas do Legislativo e de Contas (ABEL), do Conselho Nacional de Secretários de Administração (CONSAD) e do Instituto Rui Barbosa (IRB). Saiba mais sobre o evento clicando aqui. Escola do Legislativo Criada pela Lei 2.762 de 2003, a Escola do Legislativo tem, entre seus objetivos, oferecer aos parlamentares e aos servidores subsídios para que possam identificar a missão do Poder Legislativo e exercer, de forma eficaz, suas atividades; qualificar os servidores nas atividades de suporte técnico-administrativo, ampliando sua formação em assuntos legislativos; e estimular a pesquisa técnico-acadêmica voltada à Assembleia Legislativa, em cooperação com outras instituições de ensino. Em 2003, por força do Decreto Legislativo 457 de 2007, a Escola do Legislativo passou a se chamar Senador Ramez Tebet, em homenagem ao político sul-mato-grossense, falecido em 2006, que atuou como ministro da Integração e presidente do Senado Federal.

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Momentos de “terror”: Brasileiro fugitivo nos EUA invade casa

Condenado a prisão perpétua pela morte da ex-namorada, o brasileiro Danilo Cavalcante, que escapou de uma cadeia da Pensilvânia, nos Estados Unidos, tem causado pânico para os moradores do subúrbio da Filadélfia. Desta vez, o fugitivo foi visto dentro da casa de um morador no condado de Chester. As informações são do Fantástico, da TV Globo, e foram exibidas neste domingo (10). Durante a reportagem, Ryan Drummond, o homem que teve sua casa invadida por Cavalcante, afirmou ter ouvido barulhos em um dos cômodos de sua casa. O som era como de alguém abrindo os armários e as gavetas de sua cozinha. Após notar que a porta do local estava “entreaberta”, Drummond, que estava no andar de cima da casa, piscou a luz algumas vezes. Instantes depois, Danilo teria respondido da mesma forma. Ele acendeu a luz da cozinha como se dissesse: “Estou aqui”. Foi um terror. Olhei para minha esposa e disse: “Ele está na casa, ligue para a polícia” – contou ao programa. Além de, supostamente, ter roubado uma faca do lar de Drummond, o brasileiro fugitivo também roubou alguns alimentos como: maçã, pêssego e ervilhas. Policiais da região realizaram buscas no local, mas até o momento, Danilo não foi encontrado. O CASO Danilo Cavalcante, de 34 anos, foi considerado culpado por esfaquear Deborah Brandão, também brasileira, cerca de 38 vezes na frente de seus dois filhos, de 4 e 7 anos, em agosto de 2021, na casa dela em Schuylkill Township. Cavalcante tinha um histórico de violência doméstica, segundo os promotores. Ele esfaqueou Deborah depois que ela soube que o brasileiro tinha um mandado de prisão em aberto por um assassinato ocorrido no Brasil em 2017. Os detetives concluíram, então, que Cavalcante matou Deborah depois que ela descobriu a história e ameaçou denunciá-lo para a polícia. Na época do crime, Cavalcante fugiu do local antes da chegada da polícia, mas foi preso após ser rastreado até a Virgínia.

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Brasileiro foragido de prisão nos EUA é visto com novo visual

A polícia da Pensilvânia informou neste domingo (10), que o brasileiro Danilo Cavalcante, de 34 anos, foragido por homicídio, foi visto sem barba e dirigindo um veículo branco. Em novas imagens divulgadas pela polícia, o brasileiro vestia um moletom amarelo ou verde com capuz, usava um boné de beisebol preto e uma calça verde de presídio, além de calçar sapatos brancos. A autoridade policial também informou que o brasileiro foi visto perto de Phoenixville e dirigia uma van branca Ford Transit 2020, de placa ZST-8818. Cavalcanti cumpria pena de prisão perpétua por homicídio, mas fugiu de uma prisão perto da Filadélfia em 31 de agosto. Ele foi condenado em 22 de agosto por esfaquear e matar sua ex-namorada. A fuga do brasileiro levou pânico para o subúrbio da Filadélfia, e escolas chegaram a ser fechadas. CONDENAÇÃO Cavalcante foi considerado culpado por esfaquear Deborah Brandão, também brasileira, cerca de 38 vezes na frente de seus dois filhos, de 4 e 7 anos, em agosto de 2021, na casa dela em Schuylkill Township. Cavalcante tinha um histórico de violência doméstica, segundo os promotores. Ele esfaqueou Deborah depois que ela soube que o brasileiro tinha um mandado de prisão em aberto por um assassinato ocorrido no Brasil em 2017. Os detetives concluíram, então, que Cavalcante matou Deborah depois que ela descobriu a história e ameaçou denunciá-lo para a polícia. Na época do crime, Cavalcante fugiu do local antes da chegada da polícia, mas foi preso após ser rastreado até a Virgínia.

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G20: Presidente Lula propõe taxar mais ricos para reduzir desigualdade

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu aplicar impostos maiores aos mais ricos para reduzir a desigualdade social. A fala foi dita neste sábado (9), durante discurso na cúpula do G20, grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo e a União Europeia. O petista falou em fazer com que as pessoas mais ricas paguem impostos proporcionais aos seus patrimônios. Como líderes das 20 maiores economias do mundo, é nosso papel fortalecer a capacidade do Estado de cuidar dos seus cidadãos. É preciso colocar os pobres no orçamento público e fazer os mais ricos pagarem impostos proporcionais aos seus patrimônios – disse Lula. E continuou: Apesar de todos os esforços, nossa família está cada vez mais desunida. O que nos divide tem nome: é a desigualdade, e ela não para de crescer. Há dois séculos, a renda dos mais ricos era 18 vezes maior do que a dos mais pobres. Lula se mostrou indignado com o aumento dos bens dos mais ricos, frente ao aumento da pobreza. Hoje, em plena quarta revolução industrial, a renda dos mais ricos é 38 vezes a dos mais pobres. Os 10% mais ricos detêm 76% da riqueza do planeta, enquanto os 50% mais pobres possuem apenas 2% – completou. Diante deste cenário, ele fala na urgência de resgatar o espírito de solidariedade e buscar respostas para enfrentar os desafios econômicos.  

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Presidente Lula chega à cupula com G20 dividido sobre temas centrais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa, neste fim de semana, da 18ª Cúpula do G20, em Nova Delhi, na Índia. No evento, o Brasil receberá do país anfitrião a presidência do grupo, pela primeira vez na história, em um contexto marcado por disputas em temas centrais: a busca por um novo olhar sobre o Sul Global, a guerra na Ucrânia e medidas de enfrentamento às mudanças climáticas. Apesar de ser sediada na Índia, país do chamado Sul Global (nações em desenvolvimento), esta edição da cúpula ocorre sob domínio das nações ricas tradicionais, como Estados Unidos, França, Alemanha e Reino Unido. As negociações para a assinatura conjunta de uma declaração final esbarram nas agendas políticas dos países, que atuam conforme as próprias prioridades. Lula, no entanto, espera que o Brasil possa ter relevância nas conversas como uma espécie de intermediário entre os blocos. O presidente brasileiro também pretende enfatizar pontos de sua agenda diplomática, como a pressão por mudanças na governança da Organização das Nações Unidas (ONU). Ele quer aproveitar que, ao fim desta cúpula, o Brasil passará a presidência temporária do G20 – entre dezembro de 2023 e novembro de 2024 – para fazer os membros debaterem pontos como o financiamento dos países do Sul Global para uma transição energética ecológica. Contudo, a adoção de metas de uso de energia renovável e possíveis limitações no uso de combustíveis fósseis são pontos de divergência entre as nações. Outro tema de inflexão entre os membros é a adoção de medidas mais contundentes para encerrar a guerra na Ucrânia. Resistente a condenar Moscou diretamente, a China fica mais isolada nesse debate. O presidente do país, Xi Jinping, nem viaja para a Índia. Com mandado de prisão expedido pelo Tribunal de Haia, Vladimir Putin, presidente da Rússia, também não vai. “O grande ponto de tensão será a guerra da Rússia”, avalia o cientista político e professor da Fundação Getulio Vargas, Leonardo Paz. A ausência dos dois líderes, que são grandes opositores dos EUA, e nações europeias, também contribuirá para um esvaziamento dos debates. “As promessas que poderiam ser feitas vão ter que ficar para depois”, defende. No entanto, “dada a animosidade que existe hoje em relação ao G7 [EUA Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá] e à Rússia em relação à guerra; e à China em relação a essa rivalidade internacional, dificilmente a gente conseguiria, mesmo que eles estivessem lá, um grande compromisso sólido em qualquer tema, eu acho muito difícil neste contexto”, pondera o especialista.

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