Internacional

Terremoto no Marrocos: 820 pessoas morreram e outras 672 ficaram feridas em diferentes cidades

Ao menos 820 pessoas morreram e outras 672 ficaram feridas em diferentes cidades do Marrocos em consequência do terremoto de magnitude 7 na escala Richter ocorrido, na noite desta sexta-feira (8). O epicentro foi registrado a 60 quilômetros a sudoeste de Marrakech, no norte do país. Segundo o Ministério do Interior marroquino, até as 2h (horário local; 22h de Brasília) foram registradas mortes nas províncias e cidades de Al Haouz, Marrakech, Ouarzazate, Azilal, Chichaoua e Taroudant. Os feridos, de diferentes graus de gravidade, foram levados a hospitais, acrescentou a pasta, além de dizer que também houve danos materiais em áreas onde não havia pessoas. Nas redes sociais, os marroquinos compartilharam várias fotos e vídeos mostrando prédios danificados e desabados, alguns com pessoas feridas ou aparentemente mortas sob escombros. Vários edifícios na medina (cidade antiga) de Marrakech foram danificados pelo terremoto. De acordo com um boletim de alerta divulgação emitido pelo Instituto Nacional de Geofísica do Marrocos, o terremoto de magnitude 7 atingiu a região de Marrakesh às 23h11 (horário local; 19h11 de Brasília). O epicentro foi registrado na cidade de Ighil, a 63 quilômetros a sudoeste de Marrakech. Testemunhas relataram à Agência EFE que o terremoto foi sentido em cidades do norte, como Larache, a 550 km do epicentro, bem como em Casablanca e a capital, Rabat, a 300 km e 370 km de distância, respectivamente, onde os moradores foram às ruas para evitar os efeitos de possíveis réplicas.

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“MS para o Mundo”: Turismo cresce com a Rota Bioceânica

Um leque de possibilidades turísticas se abre com a Rota Bioceânica. Aproximadamente 2.200 km separam a capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, dos portos chilenos, por um novo trajeto rodoviário, que em breve se tornará possível, abrindo caminho para novas possibilidades turísticas. Trata-se da Rota Bioceânica, que ligará os dois oceanos: Atlântico e Pacifico, facilitando o comércio entre a América do Sul e o Sudeste Asiático. A Rota Bioceânica inclui trechos rodoviários no Brasil, Paraguai, Argentina e Chile. “Os grandes diferenciais da Rota Bioceânica são as singularidades dos países que a compõem”, explica Thiago Andrade Asato, professor do curso de Turismo da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e Mestre e Doutor pela UCDB (Universidade Católica Dom Bosco). O professor Thiago Asato acredita que o turismo sul-mato-grossense terá um crescimento exponencial. “Considerando o trecho de Campo Grande a Porto Murtinho, temos as águas transparentes do Rio da Prata em Jardim, que deve ter um incremento nas vendas turísticas junto a Bodoquena e Bonito, este último um destino já consolidado”, justifica. Na sua avaliação, a capital Campo Grande terá destaque pela procura pelo Bioparque Pantanal e pelos corredores gastronômicos que a cidade vem aprimorando ao longo dos anos, além do turismo de natureza em seu entorno, onde se enquadra também a modalidade do turismo de observação de aves. “Oficialmente não temos uma rota turística sul-americana entre países. No mundo, a rota mais conhecida entre países é o Caminho de Santiago de Compostela. Considero também um trajeto importante a Rota 66, que não é entre países, mas pela dimensão geográfica do itinerário – passa por 5 estados norte-americanos – merece ser estudada como benchmarking“, avalia. Além de um grande entusiasta pela concretização da Rota, o professor estuda suas potencialidades com o olhar para o turismo desde seu doutorado em Desenvolvimento Local em 2018. “A vegetação de Chaco Paraguaio é singular. Na Argentina e Chile, temos as paisagens desérticas, que não há no Brasil, como o Deserto de Sal e o Deserto do Atacama. Existe ainda a Bolívia como destino indutor para aqueles que desejarem estender a viagem”, acrescenta o estudioso, que já percorreu várias vezes parte do trecho da Rota Bioceânica, entre o Brasil e Paraguai. De acordo com o professor, houve uma melhora considerável de infraestrutura em Porto Murtinho, com abertura de um restaurante com espaço para mais de 400 pessoas, além de um amplo espaço de estacionamento para caminhões, já se antecipando ao grande movimento que se espera no trecho de fronteira com Carmelo Peralta, no Paraguai. “A parte infraestrutural é o primeiro indício de construção de uma rota de turismo e é a fase que vivenciamos no momento. As lacunas estão em parte das estradas em trecho paraguaio e na construção da ponte bioceânica, que já ultrapassa os 25% de sua etapa de construção”. Assato pontua que nas cidades de fronteira espera-se uma uniformidade em termos de ofertas que compõem a cadeia turística como opções de meios de hospedagem (hotéis, pousadas, hostels e serviços de aluguel por temporada), crescimento do número de agências de viagens, casas de câmbio, oferta gastronômica e entretenimento para diferentes perfis de viajantes. “Os pontos de apoio na estrada vão evoluir a medida que a ponte binacional se aproxime da sua conclusão. Com esta proximidade, plataformas de aplicativos de motoristas devem ocupar mais espaço nas cidades de fronteira. A gestão da saúde também deve ser pautada com implantação de mais leitos e clínicas ou hospitais”, diz. Cenários Deslumbrantes No chaco paraguaio, o turista poderá apreciar lagoas de água salgada e presença de árvores como o palo borracho, típico daquela vegetação. A gastronomia paraguaia já presente em Mato Grosso do Sul será destaque ao longo do trecho da Rota, com menção honrosa ainda para as empanadas argentinas e os vinhos argentinos e chilenos. “O turismo cultural de Porto Murtinho, Salta, Jujuy e San Pedro de Atacama ficarão ainda mais evidenciados, bem como o patrimônio imaterial, como as danças e festividades: a Pachamama, na Argentina, é uma das mais conhecidas na região. O turismo de observação de estrelas será outro destaque em trecho chileno, bem como o enoturismo no Chile e Argentina”. O estudioso ainda vislumbra possibilidade para o turismo de negócios. “Certamente se consolidará a partir da concretização da ponte binacional, bem como o turismo de contemplação, que terá como ponto forte a vista dos dois lados da ponte binacional”. A Rota da Sustentabilidade O professor analisa que do ponto de vista da sustentabilidade turística, a educação é o principal indutor da mudança de paradigma. Ele acredita que a inserção de uma grade curricular escolar no ensino médio, contemplando eixos como empreendedorismo e idiomas pode ser um caminho de conscientização e capacitação. “É o segundo elemento característico na construção de uma rota internacional de turismo. Pedágios nos trechos rodoviários, que se voltem para a preservação ambiental, com multas que pesem no bolso do contribuinte, também podem ser pensados. Esperamos que haja leis nos primeiros anos da nova Rota que tragam subsídios para os empresários locais se prepararem com antecedência para criar caminhos uniformes de infraestrutura, pessoas capacitadas e variedade de produtos e serviços”, garante. Para o professor Asato, a Rota Bioceânica vai atrair todos os tipos de viajantes, “desde a geração Z, iniciando no mercado de trabalho e ansiosa por experiências, principalmente pela lacuna de entretenimento e expansão da ansiedade e traumas que a pandemia do Covid19 trouxe, até viagens de grandes famílias e pessoas em busca de um resignificado para suas vidas, além da experiência de conhecermos três culturas diferentes em uma única viagem.”

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Em Washington, governador destaca potenciais e crescimento de MS para empresários, executivos e líderes mundiais

Ambiente de negócios, Rota Bioceânica e demais projetos para o Estado foram apresentados para executivos das principais financiadoras do mundo. Um debate entre os principais líderes do Brasil sobre oportunidades de financiamento com as maiores entidades de fomento econômico do mundo, acessando assim recursos específicos para investir em serviços públicos como infraestrutura, saúde e educação. Esse foi o cenário do Lide Brazil Development Forum, evento no qual o governador Eduardo Riedel participa nesta sexta-feira (1º) e sábado (2) em Washington, capital dos EUA. Ao todo, 18 governadores, vices e prefeitos dos principais estados e municípios do país se encontraram para conhecer novas perspectivas, discuti-las e buscar as oportunidades que podem ampliar a capacidade de investimentos locais, em uma verdadeira ponte entre esses líderes e os executivos das instituições financiadoras internacionais. “Hidrovias talvez sejam o nosso grande diferencial. Estive recentemente com o presidente recém eleito do Paraguai, Santiago Peña, e ele vai colocar foco total na Hidrovia do Paraguai. Conseguimos também R$ 100 milhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para melhorar a capacidade de escoamento. Fizemos a concessão de um porto que já escoou 3 milhões de tonaladas de grãos, e um segundo está vindo dentro dessa esteira”, conta Riedel. O governador foi o sexto a subir no púlpito para mostrar os potenciais sul-mato-grossenses em evento internacional. “Falar de Mato Grosso do Sul é fácil. A gente construiu um enfrentamento e tem feito o dever de casa para se chegar a ter Capag A [capacidade de pagamento], reformas duras para chegar a ter capacidade de investimento”, frisa, completando. “Esse é o Estado de Mato Grosso do Sul com seus 306 milhões de hectares, quase 3 milhões de habitantes, um crescimento da indústria de transformação muito rápido. Vamos universalizar o saneamento em seus anos e nos últimos 10 anos estamos entre os 10 maiores PIBs (Produto Interno Bruto) em crescimento do Brasil. Tudo fruto da industrialização”, conclui. Riedel apresenta MS para executivos internacionais e lideranças nacionais Riedel também aproveitou o momento para destacar os índices relevantes do Estado, como ser o terceiro em capital humano, quinto em transparência, sexto em qualidade e sexto em maior renda média do Brasil. A taxa de desocupação na casa dos 4% também foi lembrada. “Isso significa praticamente pleno emprego. O grande desafio é investir cada vez mais em educação”. Quanto a projetos em andamento, o governador aponta ações em infraestrutura e logística que resultaram em 600 km de estradas já concedidas pelo Estado e 900 km de rodovias em estudo de pré-viabilidade. Com atualmente seis aeroportos, além de 11 aeródromos, três deles já estão concedidos à iniciativa privada através do Governo Federal, enquanto os outros três (Bonito, Dourados e Ponta Porã) estão sob análise para concessão. “Isso significa R$ 10 bilhões nos últimos oito anos em internalização de recursos do capital privado e nos próximos três anos mais R$ 18 bilhões em concessões a serem realizadas”, comenta o governador, se referindo a todos os projetos, fora os citados. Rota Bioceânica e Pantanal O governador Eduardo Riedel também mostrou ao público a Rota Bioceânica e o que ela pode mudar na lógica geopolítica e econômica da América do Sul, focando em Mato Grosso do Sul como o grande eixo de ligação da produção nacional com o mercado da Ásia. “Boa parte da produção sul-mato-grossense de produtos com valor mais agregado não vão mirar mais para Santos, e isso não é nenhum prejuízo a São Paulo, até por que o volume de carga cresce muito. Mas vamos sair pelos portos do Chile. Hoje 60% do nosso mercado é a Ásia e a gente pode chegar de uma maneira mais competitiva lá, com 12 dias a menos de navio, e isso passa por essa rodovia”, destaca o chefe do Executivo de Mato Grosso do Sul. Riedel comenta ainda que a Rota deve estar operando já em 2025, contando atualmente com 30% da ponte sobre o rio Paraguai – ligando Porto Murtinho a paraguaia Carmello Peralta – pronta e com o indicativo de que o Paraguai entrega até o fim do ano 500 km de estradas pavimentadas. Evento foi acompanhado por principais líderes do país, em Washington (Foto: Vanessa Carvalho/Lide) Na quinta-feira (31), o governador esteve ao lado do secretário de Desenvolvimento e Inovação, Jaime Verruck, e da secretária-especial de Parcerias Estratégicas), Eliane Detoni, na sede do Banco Mundial e do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para discutir com executivos dessas instituições projetos que envolvem infraestrutura e investimentos no Pantanal. “Duas agendas importantes. No Banco Mundial discutimos mais questões de infraestrutura e projetos estruturantes dentro de uma nova modelagem. No BID, além de PPPs (Parcerias Público-privadas), a pauta foi avançar em algo estruturante para o nosso principal bioma”, explica. Durante sua fala no Lide Brazil, Riedel abordou a situação do Pantanal. “Estamos levando a diante o projeto Pro-Pantanal junto ao BID e Ministério da Agricultura. Que a gente resolva de uma vez por toda a questão do assoreamento do Taquari. São 200 milhões de dólares para uma ação muito forte no planalto, para que a gente possa ter impacto e influência na planície pantaneira, da inundação que teve fruto do assoreamento do rio Taquari”. Lide Brazil nos EUA O Lide Brazil Development Forum deste ano teve como tema central o ‘Potencial de investimentos multilaterais no Brasil’, sendo dividido em cinco partes no Willard Hotel. Na abertura, foi feito uma apresentação dos debates, indo em seguida para o primeiro painel do dia, entitulado ‘Fatores que promovem o desenvolvimento sustentável’. Na sequência, o presidente do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), Ilan Goldfajn, fez uma apresentação especial, sendo o seguido pelo segundo painel do dia, que trouxe ao debate entre líderes nacionais a temática ‘Como obter melhor acesso aos fundos multilaterais: sabeamento, energias renováveis, meio ambiente, saúde e educação’. Já o período da tarde foi aberto pela palestra do presidente do Banco do Brasil, Roberto Campos Neto, sobre ‘Perspectivas Econômicas para o Brasil’. Em seguida foi realizado o painel ‘Oportunidades de Financiamentos para infraestrutura e serviços públicos no estados e

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Pantanal e Infraestrutura: Governador Riedel discute MS com executivos do BID e Banco Mundial nos EUA

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, esteve nesta quinta-feira (31) nas sedes do BIRD (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento, mais conhecido como Banco Mundial. Instituição financeira internacional ligada à Organização das Nações Unidas), e BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), em Washington (DC) nos Estados Unidos, para discutir questões como a preservação do Pantanal e projetos de infraestrutura. “Duas agendas importantes para o nosso Estado. No Banco Mundial discutimos mais questões de infraestrutura e projetos estruturantes dentro de uma nova modelagem. No BID, além de PPPs, a pauta foi avançar em algo estruturante para o nosso principal bioma, o Pantanal”, explicou Eduardo Riedel. Acompanhado do titular da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, e da secretária especial da EPE (Escritório de Parcerias Estratégicas), Eliane Detoni, o governador explicou ainda que os projetos de infraestrutura englobam importantes rodovias do Estado. Riedel destacou ainda a importância dos ministros Carlos Fávaro (Agricultura), e Simone Tebet (Planejamento), nas tratativas juntos aos bancos internacionais, especialmente na pauta tratada com o BID, onde o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) já anunciou aporte de US$ 400 milhões para melhorias em várias áreas de saneamento e sustentabilidade na região do Pantanal. Como o Brasil é um dos países membros fundadores do BID, cabe ao país designar um ‘governador’ para representa-lo na ‘Assembleia de Governadores’. Atualmente, tal cargo é ocupado pela ministra Simone Tebet.

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Vídeo: Felipe Melo se desculpa por imitar galinha na Argentina

O volante Felipe Melo, do Fluminense, publicou um vídeo nesta sexta-feira (25/8), se desculpando por ter imitado uma galinha durante a partida contra o River Plate, no Monumental de Nuñez, na fase de grupos da Libertadores. O vídeo é parte do acordo que o jogador firmou com o Ministério Público da Argentina. Além do pedido público de desculpas, Melo ainda foi obrigado a pagar uma multa de 150 mil pesos (aproximadamente R$ 2 mil na cotação atual). O incidente ocorreu na partida entre as duas equipes pela 5ª rodada da fase de grupos, no dia 7 de junho. O zagueiro imitou uma galinha, apelido utilizado por rivais para a torcida do River Plate, durante a partida. No entendimento da polícia argentina, Felipe Melo incitou a violência com o gesto provocativo. Eles chegaram a ir no vestiário do Flu durante a partida e notificaram o atleta. “Gostaria de esclarecer que não sabia que minha atitude constituía uma violação na República Argentina e por isso gostaria de pedir desculpas a todas as pessoas que se sentiram incomodadas com o ocorrido”, afirma o jogador. “Não tive intenção de prejudicar ou incomodar ninguém ou nenhum amante do futebol, que é um esporte tão lindo. Então, deixo aqui meu pedido de desculpas e mais uma vez reforço a importância de termos muita paz e muito respeito entre nós”, conclui.      

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“Conseguimos avanços extraordinários na cúpula do BRICS”, diz Lula

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, encerrou sua viagem à África do Sul nesta quinta-feira (24/08), onde participou da 15ª Cúpula de chefes de Estado do BRICS. Após três dias de atividades, Lula afirmou que os resultados da reunião foram extraordinários e que a união com novos países vai permitir maior competitividade no mercado internacional. Para Lula, essa Cúpula foi uma das mais importantes que já participou enquanto presidente, tanto pela aprovação dos novos membros, como pelas discussões sobre a criação de uma moeda comum para transações comerciais entre os países. Passam a compor o bloco: a Argentina, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. A nova composição valerá a partir de 1º de janeiro de 2024. “Conseguimos avanços extraordinários. E não foi de forma aleatória, por acaso. Outros países vão pedir, e nós vamos fazer da mesma forma seletiva e criteriosa, escolhendo de acordo com a importância geopolítica de cada um”, declarou Lula. O presidente brasileiro destacou ainda que o grupo agora tem quase 37% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, pelo critério de poder de paridade de compra, que reduz os efeitos da conversão de moedas desvalorizadas em relação ao dólar. “Quando nós começamos a discutir os BRICS, em 1995, os países do G7 detinham 44.9% do PIB por paridade de compra. Os países do BRICS só tinham, naquele momento, 16.9%. Em 2010, o G7 já tinha caído para 34.3% e os BRICS tinham subido para 26.6%. Em 2023, o G7 tem 29.9%, e os BRICS, 32.1%”, exemplificou. Na avaliação do presidente, outro avanço importante foi a discussão em torno de uma moeda de negócio, sem precisar necessariamente mudar a moeda nacional – o Brasil continuaria com o real, a Argentina com o peso, a China com yuan, exemplificou. “Ninguém quer mudar a unidade monetária do país. O que nós queremos é criar uma moeda que faça negócios sem precisar comprar dólar. É muito importante a gente se comprometer em criar paridade nessas relações comerciais”, explicou. Lula argumentou que essa moeda tornaria as transações comerciais entre os membros do grupo mais competitivas e disse que, como encaminhamento da Cúpula, as áreas econômicas de cada país deve elaborar sua proposta para apresentar na próxima Cúpula, prevista para 2024, na Rússia.

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DeSantis a brasileiros: “Vocês não têm o direito de vir para este país”

Nesta terça-feira (22), o governador da Flórida, Ron DeSantis, fez comentários sobre a questão da imigração. Ele citou países como o Brasil e a Polônia ao dizer que as pessoas não têm o direito de irem para os Estados Unidos. A fala do pré-candidato à Presidência dos EUA foi dada durante entrevista à emissora WGIR. A forma como eu vejo a imigração é: se você está na Polônia ou no Brasil ou em qualquer outro lugar, você não tem o direito de vir para este país. As pessoas vêm porque o povo americano pensa que é do nosso interesse ter as pessoas vindo – disse. Ele avisou ainda que, se for eleito, a política de imigração de seu país será “como no Canadá ou na Austrália”, com foco nas habilidades dos imigrantes.

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Ana Maria Braga se batiza no Rio Jordão: “Emoção única”

Em viagem a Israel, a apresentadora Ana Maria Braga fez uma parada no Rio Jordão a fim de batizar-se no mesmo local que Jesus. A comunicadora da Rede Globo compartilhou com os seguidores imagens do momento e disse tratar-se de uma “emoção única”. Yardenit é um local significativo de peregrinação para cristãos que buscam a confirmação do batismo no Rio Jordão. Localizado nas margens do rio, em Israel, esse local sagrado oferece aos fiéis a oportunidade de participar de cerimônias de batismo em um ambiente reverenciado pela sua conexão com a tradição bíblica. O gesto é simbólico, mas importante para quem crê. Emoção única – descreveu Ana Maria Braga. Em vídeo publicado nas redes, a apresentadora exibiu detalhes sobre a preparação para o ato de fé e também o momento em que se encontra dentro do Rio Jordão vestida com o traje de batismo. Em outras postagens, Ana Maria mostra mais registros de sua viagem na Terra Santa, incluindo sua passagem pela Via Dolorosa. – É como uma trilha no tempo. Dizem que Jesus andou por aqui, carregando uma cruz pesada até o local onde o crucificaram. Caminhar pela Via Dolorosa é como entrar numa história antiga, composta por 14 paradas que nos fazem sentir o que Jesus passou. E chegando no fim dessa trilha, você vê a Igreja do Santo Sepulcro, uma igreja muito importante para os cristãos. Dizem que ela foi construída no lugar exato onde Jesus foi enterrado. Essa igreja é compartilhada por diferentes grupos de cristãos e é como um símbolo vivo de fé que vai além das divisões. E estar lá é emocionante, é quase difícil de explicar. Você sente como se o tempo parasse por um momento e você estivesse conectado a algo muito maior. Uma verdadeira experiência que nos lembra do que é realmente importante na nossa fé e na nossa humanidade – escreveu a apresentadora. Confira o vídeo do batismo: https://www.instagram.com/reel/CwTDt2CpwkA/?utm_source=ig_web_copy_link&igshid=MzRlODBiNWFlZA==

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BRICS: Lula diz que comércio em moeda comum “aumenta nossas opções e reduz nossas vulnerabilidades”

O presidente Lula (PT) discursou na manhã desta quarta-feira (23) na Cúpula do BRICS e voltou a defender que os países membros do bloco operem suas transações em uma moeda comum que ofereça uma alternativa ao dólar: “tenho certeza de que sob a liderança da minha companheira Dilma Rousseff, o banco [Novo Banco de Desenvolvimento, o Banco do BRICS] estará à altura desses desafios. A criação de uma moeda para as transações comerciais e de investimentos entre os membros do BRICS aumenta nossas opções e reduz nossas vulnerabilidades”. Lula também falou em tom crítico sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia e citou “a mentalidade obsoleta da Guerra Fria e da competição geopolítica”. “Hoje, representamos 41% da população e somos responsáveis por 31% do PIB global, em paridade com o poder de compra. Mas enfrentamos um cenário mais complexo do que quando nos reunimos pela primeira vez. Em poucos anos retrocedemos de uma conjuntura de multipolaridade benigna para uma que retoma a mentalidade obsoleta da Guerra Fria e da competição geopolítica. Essa é uma insensatez que gera grandes incertezas e corrói o multilateralismo. Sabemos bem onde esse caminho pode nos levar. O mundo precisa compreender que os riscos envolvidos são inaceitáveis para a humanidade”. “A guerra da Ucrânia evidencia limitações no Conselho de Segurança [da ONU]. Muitos outros conflitos e crises estão por vir. O BRICS se consolidou como um fórum para a discussão dos principais temas que afetam a paz e a segurança mundiais. Não podemos nos furtar a tratar o principal conflito da atualidade, que ocorre na Ucrânia, e tem efeitos globais. O Brasil tem uma posição histórica de defesa da soberania e da integridade territorial e de todos os propósitos e princípios das Nações Unidas. Achamos positivo que o número crescente de países, entre eles os países do BRICS, também estejam engajados e em contato direto com Moscou e Kiev. Não subestimamos as dificuldades para alcançar a paz, tampouco podemos ficar indiferentes às mortes e à destruição que aumentam a cada dia. O Brasil não contempla fórmulas unilaterais para a paz. Estamos prontos para nos juntar a um esforço que possa efetivamente contribuir para um pronto cessar-fogo e uma paz justa e duradoura”, completou. Na sequência, o presidente citou outros conflitos, alguns deles patrocinados pelos Estados Unidos. “Muitos outros conflitos e crises não recebem a atenção devida, mesmo causando vasto sofrimento para suas populações. Haitianos, sírios, líbios, sudaneses e palestinos, todos merecem viver em paz. É inaceitável que os gastos militares globais em um único ano ultrapassem US$ 2 trilhões, enquanto a FAO nos diz que 735 milhões de pessoas passam fome todos os dias no mundo”.  

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A ex-presidente Dilma Rousseff, apresenta perspectivas de trabalho no banco do BRICS

Dilma Rousseff, a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) do BRICS, sediado em Shanghai, concedeu uma entrevista ao programa Leaders Talk do Grupo de Mídia da China, falando das suas perspectivas de trabalho no NBD. “Temos o compromisso com o povo de cada um dos países no sentido de garantir uma melhor condição de vida”, determinou Dilma Rousseff sobre seu mandato até 2025. Na conversa, ela abordou sobre as pautas que mais chamam atenção, como a participação dos países desenvolvidos no NBD, transações comerciais em moedas locais e o novo modelo de financiamento oferecido aos países do Sul Global. “O que está acontecendo aqui fará a diferença para toda a humanidade,” resumiu com convicção a ex-presidente do Brasil.

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