Política

Simone Tebet se reúne com o presidente da Bolívia para discutir parcerias

Simone Tebet se reúne com o presidente da Bolívia para discutir parcerias

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, junto de o presidente da Petrobras, Jean Paulo Prates, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, se reuniram nesta terça-feira (8) com o presidente da Bolívia, Luis Arce, para discutirem parcerias. Durante o encontro, foi demonstrado ao presidente boliviano o interesse do governo brasileiro em retomar parceiras com governos e empresas da região com o objetivo de se fortalecer a integração e desenvolver a economia da América Latina. Logo após o encontro, Simone lembrou que a Petrobras já manifestou que pretende retomar os investimentos na área de fertilizantes, dentre eles, a conclusão da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN3) de Três Lagoas, e destacou a importância da oferta de gás da Bolívia para o Brasil o pleno funcionamento da fábrica. “A conclusão desse investimento é importante não apenas para a economia da cidade e do Mato Grosso do Sul, mas para todo o agronegócio brasileiro e para a própria economia brasileira”, explicou a ministra. Durante a reunião, também foi combinada uma visita do grupo presente da reunião de hoje à Bolívia, que deve acontecer entre setembro e outubro, para dar andamento às discussões e ao interesse reafirmado no encontro de hoje.   Fonte

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Torres afirma que não sabe quem entregou minuta do golpe

Torres afirma que não sabe quem entregou minuta do golpe

Foi ouvido pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre os ataques do 8 de janeiro, nesta terça-feira (8), o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal Anderson Torres. Um dos principais temas abordados pelos parlamentares foi a minuta do golpe, documento que Torres afirma não saber a origem. “Em razão da sobrecarga de trabalho, eu normalmente levava a pasta de documentos para casa. Os documentos importantes eram despachados e retornavam ao ministério, sendo os demais descartados. Um desses documentos deixados para descarte foi o texto chamado de minuta do golpe”, explicou. O ex-ministro afirmou que o documento não acabou indo ao lixo por descuido.  A versão, no entanto, foi questionada pela relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que citou documento do Ministério Público Federal, que diz que a minuta estava “muito bem guardada em uma pasta do governo federal, junto com outros itens de especial singularidade, como fotos de família e imagem religiosa”. Segundo Eliziane, a CPMI tem fotos que mostram que o documento estava bem posicionado em um armário. “Não é crível, por exemplo, que seja um documento para descarte”, acrescentou.   Torres se defendeu, afirmando que, provavelmente, alguém arrumou o quarto e mudou a minuta do golpe de lugar. “Ele [documento] não estava guardado em um lugar privilegiado na minha casa, ele saiu da minha área de atuação ali no quarto e, por isso, ele não tinha sido descartado”, rebateu. O deputado federal Rafael Brito (MDB-AL) também questionou o ex-ministro, e afirmou que a versão apresentada contradiz a perícia da Polícia Federal, que encontrou somente três impressões digitais no documento, a de Torres, a do advogado dele e a do delegado que fez a apreensão da minuta.   Questionado por Soraya Thronicke (Podemos-MS) sobre o porquê só haverem três digitais, dada a versão apresentada, Torres afirmou que voltou a defender o que havia dito. “Pelo que eu li, eu não tenho esse laudo, mas pelo que eu li, tem uma série de fragmentos [de digitais] ainda não identificados”.   Fonte

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Assembleia define deputados que irão compor a Comissão da Cassems

Assembleia define deputados que irão compor a Comissão da Cassems

Durante a sessão ordinária da ALEMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), desta terça-feira (8), o presidente da Casa de Leis, Gerson Claro (PP), anunciou os nomes dos deputados que irão compor a Comissão da Cassems. Além de mais três projetos, que foram aprovados durante sessão. Voltados a Comissão da Cassems, os nomes dos deputados escolhidos foram: Londres Machado (PP) – escolhido como presidente; Coronel David (PL) e Pedro Kemp (PT) – como membros titulares. Lia Nogueira (PSDB) e Roberto Hashioka (União) – como suplentes. No fim da tarde de hoje (8), será realizada a primeira reunião. A comissão foi formada apara atender reivindicação dos servidores públicos, que não concordam com a nova contribuição aprovada em recente assembleia geral. Projetos aprovados Em primeira discussão, foi aprovado o Projeto de Lei 155 de 2023, de autoria do deputado Junior Mochi (MDB), que obriga estabelecimentos comerciais do tipo restaurante, lanchonete, casa noturna, bares, hotéis e congêneres a informarem aos consumidores o percentual cobrado a título de taxa de serviço. A informação deverá estar disponibilizada em local de fácil visualização, e também ser incluída no cardápio junto à conta ou nota de despesa, sendo redigida de maneira que facilite a compreensão por parte dos consumidores. Ainda do deputado Junior Mochi, foi aprovado, em discussão única, Projeto de Resolução 22 de 2023, que condece  Título de Cidadão Sul-Mato-Grossense. Foi aprovado o Projeto de Lei 186 de 2023, da deputada Lia Nogueira (PSDB), que inclui no Calendário Oficial de Eventos de Mato Grosso do Sul a Festa do Padroeiro Santo Antônio da Colônia Zanata, a ser comemorado, anualmente, no mês de junho. Foi pedido vista ao Projeto de Decreto Legislativo 18 de 2023, de autoria da Mesa Diretora, que aprova o Balanço Geral do Estado referente ao exercício econômico-financeiro de 2020.   Tenha em seu celular o aplicativo do JD1 e acompanhe em tempo real todas as notícias. Para baixar no IOS, clique aqui. E aqui para Android Fonte

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Após morte de candidato, deputado quer diminuir tempo de provas físicas em concursos

Após morte de candidato, deputado quer diminuir tempo de provas físicas em concursos

Durante sessão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul nesta terça-feira (8), o deputado Pedro Kemp (PT) apresentou o Projeto de Lei 228/2023, para limitar os horários de prova física de concursos públicos. O deputado aproveitou sua fala na Tribuna e relembrou a morte do goianiense Arthur Matheus Martins Rosa, de 25 anos, candidato do concurso da Polícia Militar do Mato Grosso do Sul que passou mal durante o teste de aptidão física (TAF) para soldado e morreu no dia seguinte, última sexta-feira (4). Para o presidente da ALEMS, deputado Gerson Claro (PP), o tema traz uma realidade que merece reflexão. “É um tema bastante triste, e a partir da palavra tragédia, percebe-se que não é nada planejado, não era algo que esperávamos, e acontece a partir de um evento fatal. O teste é feito para ver se a pessoa tem a capacidade de exercer aquilo que está se propondo a exercer. Pode ter erro e negligência, mas temos que dar oportunidade para as pessoas que realizam o teste falarem com a gente. Mas me preocupo com a condenação da fatalidade”, destacou. De acordo com o Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (Idecan), organizador do certame, Arthur foi atendido imediatamente no local por equipe médica da ambulância de plantão, que constatou um quadro de desidratação profunda. “Os laudos de Arthur indicavam que o rapaz estava apto a se submeter à prova.  As regras e especificações do TAF são estabelecidas pelo edital da comissão especial da Polícia Militar e executadas pela banca. O modelo é padronizado para concursos de policiais e bombeiros em todo o país”, declarou o Idecan na ocasião. JD1 No Celular Tenha em seu celular o aplicativo do JD1 e acompanhe em tempo real todas as notícias. Para baixar no IOS, clique aqui. E aqui para Android.   Fonte

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Carlão põe o "pau na mesa" e sela paz entre vereadores

Carlão põe o "pau na mesa" e sela paz entre vereadores

Toda polêmica envolvendo os vereadores Alírio Villasanti (União) e Professor Juari (PSDB) tinha data para acabar, assim como adiantou o também vereador Marcos Tabosa ao JD1. Segundo ele, tudo se resolveria na volta do presidente da Câmara, vereador Carlão.  Confirmando previsão do edil, toda a discussão e bate boca cessaram após reunião dos dois, na manhã desta terça-feira (8), às portas fechadas com o presidente da Casa de Leis.  Conforme relato à reportagem pelo vereador Carlão, depois de uma conversa que durou cerca de 40 minutos, Vilassanti e Juari reconheceram que houve excessos de ambos os lados, e se desculparam. Eles entenderam também que não há necessidade de levar a “briga” para o plenário.  “Ficou tudo certo, os dois reconheceram os erros e ficou tudo bem. Eles são amigos há mais de 20 anos”, pontuou Carlão ao JD1. “Foi uma conversa emocionante, e com certeza a discussão não foi de cunho político, provavelmente estarão “juntos” na eleição [2024]”, concluiu o presidente da Casa de Leis.    Fonte

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Deputados avaliam as contas do Balanço Geral do Estado em 2020

Deputados avaliam as contas do Balanço Geral do Estado em 2020

Entre as quatro projetos pautados na Ordem do Dia da sessão desta terça-feira (8) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), está o Projeto de Decreto Legislativo da Mesa Diretora, que aprova o Balanço Geral do Estado referente ao exercício econômico-financeiro de 2020. De acordo com a legislação, a o Parlamento deve julgar anualmente as contas apresentadas pelo governador e apreciar os relatórios sobre planos de governo. Em 2020, as receitas correntes somaram R$ 17,27 bilhões e as despesas pagas, R$ 13,72 bilhões. A votação do projeto, com aprovação do Balanço Geral do Estado, será em discussão única. Também deve ser votado, nesta terça-feira, em primeira discussão o Projeto de Lei 155/2023, de autoria do deputado Junior Mochi (MDB). A proposta obriga estabelecimentos comerciais do tipo restaurante, lanchonete, casa noturna, bares, hotéis e congêneres a informarem aos consumidores o percentual cobrado a título de taxa de serviço. Os deputados devem votar, também em primeira discussão, o Projeto de Lei 186/2023, da deputada Lia Nogueira (PSDB). A proposta inclui no calendário oficial de eventos de Mato Grosso do Sul a Festa do Padroeiro Santo Antônio da Colônia Zanata, a ser comemorado anualmente, no mês de junho. Está pautado também para a sessão plenária desta terça-feira o Projeto de Resolução 22/2023, do deputado Junior Mochi. A proposição é relativa à concessão do Título de Cidadão Sul-Mato-Grossense. Serviço As sessões são realizadas no Plenário Deputado Júlio Maia, a partir das 9h, e podem ser acompanhadas presencialmente ou pela transmissão ao vivo dos canais oficiais da Casa de Leis. Fonte

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Arthur Lira: ‘Se o Brasil não tivesse o Centrão, seria uma Argentina’

O presidente da Câmara dos Deputados, Artur Lira, (PP-AL) afirmou nesta segunda-feira (7), que “se o Brasil não tivesse o Centrão, seria uma Argentina.” Lira comentou que o governo do presidente Lula (PT) vem enfrentando dificuldades por ter um Congresso mais de direita, principalmente para aprovar pautas mais ideológicas. O discurso foi dado sobre a reforma ministerial da Esplanada já decretada pelo petista. O centrão trata-se de um grupo composto por parlamentares de centro, direita e centro-direita. Os partidos que compõem o centrão são Partido Progressista (PP), de Arthur Lira, Partido Social Democrático (PSD), União Brasil, Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e Republicanos. Além disso são os partidos que vêm negociando com o Palácio do Planalto mais participação na Esplanada. “Muitos me tratavam assim: o deputado Arthur Lira é o sustentáculo do governo Bolsonaro. É quem dá a sustentação e quem dá o apoio. Qual era o espaço que a gente tinha? Muitas vezes essas histórias, ah o Arthur quer a saúde, o Arthur quer isso, o centrão quer aquilo. Primeiro que, se o Brasil não tivesse o centrão, ele seria uma Argentina.” O deputado também afirmou que a composição ministerial foi pensada na aprovação da Proposta de Emenda à Constituição PEC da Transição, votada antes de Lira assumir o cargo. “Ele não balanceou ali a Câmara e o Senado. Tem bastante Senado nos ministérios mas pouca Câmara. Então se o critério do governo não é o nosso, é de acomodação de partidos na Esplanada, ele está desequilibrado”, disse Lira.

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Governo investe em segurança das mulheres

Governo investe em segurança das mulheres

Em alusão à campanha do Agosto Lilás, o governador Eduardo Riedel assinou nesta segunda-feira (7), durante evento no auditório da governadoria do Estado, termos de comprometimento de combate à violência doméstica e familiar. Essa é a maior campanha de combate à violência contra a violência doméstica e familiar contra meninas e mulheres no Estado, e ocorre durante as celebrações dos 17 anos da publicação da lei Maria da Penha. A campanha do Agosto Lilás 2023 contará com trabalhos nas áreas de cidadania, segurança pública e educação.  Na área de cidadania, a campanha agora contará com uma nova abordagem, com homens falando para homens sobre a questão da violência doméstica, buscando despertar consciência com relação à violência contra mulheres e evitar a omissão diante dessas situações. Na segurança, o Estado anunciou a compra de 600 kits de tornozeleira eletrônica para monitorar agressores de mulheres que possuem medidas protetivas contra as vítimas. Já na educação, será aplicado o programa ‘Maria da Penha vai à Escola’, com o objetivo de inserir o tema no planejamento dos professores, permitindo que o assunto seja discutido e tratado durante o ano letivo. Cristiane Sant’ Anna de Oliveira, subsecretária de Políticas Públicas para Mulheres, explica a importância dessa campanha para se enfrentar esse tipo de crime. “Esta campanha, que é extremamente importante, que se tornou uma campanha no Brasil inteiro para neste Agosto Lilás, falar do enfrentamento a violência contra a mulher”, comentou. “É uma campanha de diálogo com a sociedade, por que nós sabemos que só o poder público não vai dar conta de enfrentar a violência que milhares de mulheres acabam sentindo na sua pele, na sua dor, no seu coração, todos os dias”, completou. Sant’ Anna ainda agradeceu o serviço da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, que vem apoiando o combate à violência feminina. “Quero agradecer o governador, por que a Assembleia, por meio da bancada feminina, tem nos dado um apoio extremamente importante”, explicou. Riedel destacou que essas ações só foram possíveis com a colaboração de diversos setores. “Quero agradecer muito à todas as instituições das quais estamos conveniados”. “A gente falar de combate à violência contra a mulher não dá para focar área de segurança pública tão somente. Não dá para falar disso sem educação, não dá para falar sem Justiça, não dá para discutir isso sem as diversas do governo, sem assistência social, sem as diversas áreas de governo presentes no dia a dia dessa construção”, comentou Riedel. O governador ainda aponta que “agosto talvez evidencie, a gente coloca a mídia em campo, alerta, chama atenção, mas temos que construir política pública” para combater esse tipo de violência ao longo do ano. Convênios Os convênios foram firmados pelo Núcleo Institucional de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher (Nudem) e a Setescc, por meio da Subsecretaria de Políticas Públicas para Mulheres. Com a Defensoria Pública, o Estado firmou um convênio para a capacitação de 55 gestoras de Políticas para Mulheres nos municípios de MS Já com o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS), a Corte eleitoral sul-mato-grossense destinará 5% das vagas nas empresas terceirizadas que prestam serviço aos órgãos do Poder Judiciário para mulheres em situação de violência. Com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), foi firmado o fortalecimento de ações de combate à violência contra as mulheres, com prioridade em ações para mulheres indigenas, negras e com deficiência. A Fundação do Trabalho (Funtrab) também foi um dor órgãos conveniados, e irá cadastrar e encaminhar ao mercado de trabalho mulheres em situação de violência e de vulnerabilidade social. Também foi firmado um acordo entre a Secretaria de Administração e a faculdade Insted para que sejam oferecidos subsídios a 30 servidoras em pós-graduação em Direitos Humanos das Mulheres e Políticas Públicas, que após a formação irão formar um grupo de trabalho para elaborar políticas públicas voltadas ao assunto.   Tenha em seu celular o aplicativo do JD1 e acompanhe em tempo real todas as notícias. Para baixar no IOS, clique aqui. E aqui para Android. Fonte

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Presidente Lula defende a expansão do BRICS, a despeito da resistência do Itamaraty

O Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, se prepara para sua cúpula anual na África do Sul, e a expansão da entidade é um dos principais temas em discussão. Enquanto o presidente Lula já manifestou apoio à inclusão de países como Arábia Saudita, Venezuela e Argentina no grupo, o Brasil é o membro que mais apresenta resistência à adição de novos sócios, aponta reportagem de Ricardo Della Coletta, na Folha de S. Paulo. A China tem sido a principal defensora da entrada de novos países no Brics e busca integrar praticamente todos os candidatos interessados, seja como membros plenos ou associados. Rússia e África do Sul têm apoiado essa posição chinesa, parte de uma estratégia para consolidar um bloco que se contraponha aos Estados Unidos e às organizações ocidentais, como o G7. No entanto, dentro do governo Lula, a estratégia liderada pela China é vista como uma expansão desorganizada do Brics, que não atende aos interesses do Brasil. Representantes brasileiros argumentam que é fundamental discutir critérios para qualquer reforma da entidade, como equilíbrio geográfico, população e tamanho da economia dos países candidatos. A avaliação interna da gestão Lula é que o Brics, por sua concisão, confere ao Brasil um peso e protagonismo que não se encontra em outros fóruns internacionais. Diplomatas afirmam que um crescimento desenfreado diluiria a influência brasileira no bloco. Enquanto Lula defende publicamente a entrada de países como Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Argentina no Brics, o Itamaraty, órgão responsável pela política externa brasileira, se mantém em silêncio sobre o assunto.

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Estadão lembra STF do “dever de respeitar o Congresso”

Em mais um de seus editoriais críticos a autoridades de Brasília, o Estadão concentrou-se desta vez em apontar que o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a descriminalização do porte de drogas para consumo pessoal invade a competência do Congresso. Para o jornal, ao propor uma nova regulação, o ministro Alexandre de Moraes age como parlamentar e extrapola os limites de seu cargo. No texto, intitulado O Dever de Respeitar o Congresso, o jornal relembra que o Parlamento já retirou, em 2006, a pena de prisão para consumidores de entorpecentes. A legislação atual determina que uma pessoa em tal situação deve receber uma advertência sobre o efeito das drogas, prestar serviços à comunidade e participar de curso educativo sobre o tema. Entretanto, o periódico afirma que juízes de todo o país têm burlado a decisão e passaram a “condenar como crime de tráfico de entorpecentes o que antes era mero porte de drogas para consumo pessoal”, ampliando o “conceito de tráfico” para punir os usuários. O Estadão aponta que, a fim de conter tais juízes, o STF tenta instituir uma nova legislação, em vez de “proteger a vontade do Legislativo, assegurando a aplicação efetiva da Lei 11.343/2006 por todos os juízes e tribunais do país”. Na sequência, o jornal concentra suas críticas especificamente no ministro Alexandre de Moraes, sugerindo que ele não compreende o papel da Suprema Corte. – O ministro Alexandre de Moraes utilizou o seu voto para redigir uma nova legislação antidrogas. (…) Ao inventar uma nova regulação das drogas, a partir de como acha que ela deveria ser, o ministro do STF atua como se fosse parlamentar. Com razão, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, qualificou como “invasão de competência do Poder Legislativo” eventual decisão do STF que crie um novo regime jurídico, diferente do que foi aprovado pelo Congresso, para as drogas – acrescentou. O jornal finalizou seu editorial ratificando que “o dever do Supremo é assegurar respeito à vontade do Legislativo” e advertindo que tentar substituir o Congresso seria “inconstitucional e politicamente desastroso”.

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