Saúde

Hospital Cassems de Campo Grande comemora um ano do lançamento do serviço de cirurgia cardíaca pediátrica

Para celebrar a data, o hospital recebe uma aula com membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia.   No próximo dia 19 de maio, o Hospital Cassems de Campo Grande comemora um ano do início da implantação do serviço de cirurgia cardíaca pediátrica. Para celebrar o sucesso do procedimento, o hospital realiza, em seu auditório, uma aula com o cirurgião cardiovascular Leandro Miana, presidente do Departamento de Cirurgia Cardiovascular Pediátrica da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV). Ao inaugurar o serviço, em maio de 2024, a Cassem cumpre, mais uma vez, um papel importante na Saúde do estado, diminuindo a distância entre o acesso a uma assistência à saúde de ponta e a população. Desde a inauguração do serviço, 24 cirurgias foram realizadas. A cada ano, entre 300 e 400 crianças necessitam de cirurgia cardíaca e, quando não conseguem acessar o atendimento em Mato Grosso do Sul, precisam se deslocar para outras localidades. Além de abalar emocionalmente os pais e mães dessas crianças, que correm contra o tempo para encontrar onde realizar a cirurgia, traz consequências econômicas para essas famílias, decorrentes dos gastos com as despesas de locomoção. Os responsáveis técnicos pelo serviço de cirurgia cardíaca pediátrica da Cassems são o cirurgião cardíaco pediátrico Guilherme Viotto e a cardiologista e ecocardiografista pediátrica Camila Lino Martins. O cardiologista Guilherme faz um balanço dos 12 primeiros meses da oferta do serviço, que reafirma a excelência do Hospital Cassems de Campo Grande, à altura dos grandes polos do país. “Em um ano, operamos 24 crianças, muitas delas em situações críticas, e conseguimos resultados que nos colocam no mesmo nível dos grandes centros do Brasil. Isso mostra que é possível fazer medicina de altíssimo nível fora dos grandes eixos, desde que exista compromisso, preparo e amor pela profissão. Esse primeiro ano representa muito mais do que um marco cronológico para nós. É a concretização de um sonho construído com muito planejamento, dedicação e, acima de tudo, propósito. Quando decidimos estruturar um serviço de cirurgia cardíaca pediátrica aqui, sabíamos da responsabilidade que isso envolvia. Estamos lidando com crianças, com famílias em momentos extremamente delicados e com uma carência histórica desse tipo de atendimento no nosso estado” Além da tecnologia de ponta, o fator humano é determinante para o sucesso do serviço, como elenca o cardiologista. “Montamos uma estrutura que nos orgulha, com centro cirúrgico equipado para alta complexidade, UTI com suporte intensivo 24 horas, tecnologias modernas como ECMO, óxido nítrico e hemodinâmica integrada. Mas o mais importante de tudo é a equipe. Reunimos profissionais extremamente competentes, comprometidos e apaixonados pelo que fazem. Esse serviço só é possível porque existe um time inteiro que acredita na causa”. Guilherme ainda salienta que o resultado positivo, do ponto de técnico, agrega o valor humano e alimenta ainda mais o desejo da equipe de que podem fazer ainda mais pela saúde das crianças. “Ver essas crianças se recuperando, voltando para casa, voltando a brincar, isso não tem preço. Cada cirurgia representa uma chance de vida e uma nova história. A gente comemora esse primeiro ano com muito orgulho, mas também com a certeza de que é só o começo. Ainda temos muito a fazer, muitas crianças a alcançar, e seguimos firmes nesse propósito”, finaliza Viotto.

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Mais Social garante alimentação e fortalece o futuro de milhares de famílias em Mato Grosso do Sul

Em cada canto de Mato Grosso do Sul, histórias de superação, luta e esperança se entrelaçam com a atuação dos programas sociais do Governo do Estado. E, quase sempre, mulheres, mães, protagonizam essas histórias. O Mais Social, criado para garantir segurança alimentar e aliviar o peso das despesas básicas, vem mudando vidas e, principalmente, alimentando sonhos e redesenhando trajetórias dessas mães, e consequentemente, de suas famílias. Atualmente, mais de 38 mil famílias são atendidas pelo programa Mais Social, que oferece um auxílio de R$ 450 para compra de alimentos e itens de primeira necessidade. O programa tem um recorte importante: 95% dos cartões estão em nome de mulheres, reforçando o papel feminino no cuidado com o lar e na gestão dos recursos da casa. Mãe de quatro filhos pequenos – João Lucas, Dafiny, Artur e Lohan – a Dayana Pereira Ortiz, de 28 anos, mora em Corumbá e conta que o Mais Social foi essencial nos momentos mais difíceis. “O cartão é só para compras, o que me ajuda a me controlar. Quando o valor cai na conta, corro para o mercado. Compro arroz, feijão, carne, produtos de limpeza. Foco no essencial”, diz. Dayana Ortiz: “O Mais Social é uma bênção na minha vida” Mesmo com dificuldades, Dayana sonha alto. Planeja crescer como influenciadora e um dia poder devolver o cartão. “Se eu ficar famosa, quero devolver com prazer. Eu penso no próximo, como sempre pensei. Um dia a gente precisa, outro dia a gente pode ajudar”. Ela também destaca a orientação da equipe do programa em Corumbá e o cuidado com os recursos. “Se sobra, eu guardo para o mês seguinte. Pesquiso as ofertas. Levo dois ou três carrinhos cheios, com comida boa para meus filhos”. Em outro ponto de Corumbá, Aline Borges, 24 anos, vive com a filha Eloá, de apenas um ano, numa casa cedida pelo avô. Sem emprego, aguarda uma vaga em creche para poder buscar oportunidades no mercado de trabalho. Enquanto isso, o Mais Social e o Conta de Luz Zero fazem a diferença. “O Mais Social me ajuda demais. Compro as coisinhas do dia a dia, frutas, verduras, tudo o que minha filha precisa. E a conta de luz zerada é um alívio. Hoje em dia, tudo está muito caro”, explica. Ela cuida com carinho do cartão e participa das reuniões do programa. “Tem que cuidar direitinho. Não pode comprar bobagem. É só pra comida.” E já faz planos para o futuro. “Quero fazer faculdade. Ainda não sei o que, mas vou conseguir”. Em Ladário, Claudineia Alencar, 38 anos, divide a casa com os filhos Sérgio, Karolyne, Caroline e Camile, de apenas um ano. Desempregada, ela encontrou no Mais Social e no Conta de Luz Zero o apoio para manter a casa de pé. “O benefício chega na hora certa. Compro arroz, feijão, óleo, mistura. Sem ele, eu estaria em dificuldade. A luz zerada me salva todo mês. Se tivesse que pagar, já estaria cortada”. Ela é grata à equipe local pela orientação e reforça que usaria o benefício apenas enquanto necessário. “Arrumando um emprego melhor, devolvo o cartão. Mas enquanto isso, ele alimenta minhas filhas”. Ela é grata à equipe local pela orientação e reforça que usaria o benefício apenas enquanto necessário. “Arrumando um emprego melhor, devolvo o cartão. Mas enquanto isso, ele alimenta minhas filhas”. Também moradora de Ladário, Jocilene Conceição, 34 anos, é mãe da Paloma, de 11 anos. Abandonadas pelo pai da menina, as duas seguem em frente com fé, esforço e o apoio do governo. “O Mais Social alimenta minha filha. Faço diárias, mas com o cartão consigo manter a comida em casa. Arroz, feijão, macarrão, mistura. E com a luz zerada, respiro melhor”. Jocilene sonha com o futuro da filha.  “Quero ver minha menina formada. Vai ser um orgulho. Deus sabe do futuro, mas quero estar do lado dela nessa conquista”. Jocilene Conceição: “Com o Mais Social, eu consigo alimentar minha filha e o Conta de Luz Zero completa me ajuda ainda mais” As histórias de Dayana, Aline, Claudineia e  Jocilene, quatro mães, mostram que o investimento social não é apenas um número: é um compromisso real com a dignidade. São mulheres, mães, que mesmo enfrentando desafios diários, seguem firmes, cuidando de suas famílias e sonhando com dias melhores. Um compromisso com quem mais precisa O programa Mais Social, gerenciado pela Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos), garante o mínimo necessário à mesa de milhares de famílias. Já o Conta de Luz Zero complementa esse cuidado, isentando famílias de baixa renda do pagamento da conta de energia, um dos gastos fixos mais pesados do mês.

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Secretaria de Saúde de MS reabre ‘Drive-thru de Vacinação’ no Corpo de Bombeiros para o Dia D nacional

Neste sábado (10), Campo Grande recebe a mobilização do Dia D de Vacinação contra a Influenza, dentro da programação do Dia Nacional prevista pelo Ministério da Saúde. A ação tem como objetivo ampliar a cobertura vacinal e conter a disseminação do vírus, especialmente entre os grupos mais vulneráveis, e estará aberta a toda a população. Para isso, o Drive-thru de Vacinação no Corpo de Bombeiros será reaberto, proporcionando mais uma opção para a população, principalmente na região Central da cidade. A campanha, que ocorre em todo o país, também acontece na véspera do Dia das Mães, reforçando o convite à população para cuidar da própria saúde e de seus entes queridos. De acordo com o gerente de Imunização da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Frederico Moraes, a vacinação é fundamental para evitar complicações causadas pela gripe e reduzir a sobrecarga nos serviços de saúde. Ele explica que em Campo Grande a imunização está aberta, por meio de decreto, para toda a população a partir de 6 meses. “Estamos em um período de maior circulação de vírus respiratórios. A vacina é segura, eficaz e salva vidas. Esperamos que a população aproveite o sábado para se proteger e atualizar sua caderneta de vacinação”, destaca. A vacinação está aberta para toda a população a partir de 6 meses, porém é recomendado que os grupos prioritários se vacinem preferencialmente. São eles: trabalhadores da Saúde; puérperas; professores dos ensinos básico e superior; povos indígenas; pessoas em situação de rua; profissionais das forças de segurança e de salvamento; profissionais das Forças Armadas; pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade); pessoas com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores dos Correios; trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso); trabalhadores portuários; funcionários do sistema de privação de liberdade; população privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos). A SES aplicou mais de 10 mil doses na campanha deste ano e reforça a importância da participação da população neste sábado. A estrutura no quartel dos Bombeiros foi organizada para garantir conforto e agilidade, com fluxo contínuo de atendimento durante todo o dia. A orientação é levar documento com foto, CPF e, se possível, a caderneta de vacinação. Serviço Dia D de Vacinação Sábado, 10 de maio ⏰ Das 8h às 16h Corpo de Bombeiros Militar – Rua 14 de Julho, n.º 1.502. Centro, Campo Grande MS Levar documento com foto, CPF e carteira de vacinação (se tiver) Público-alvo: toda a população a partir de 6 meses

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Para ampliar o acesso, Cassems realiza Assembleia Geral Ordinária online nos dias 29 e 30 de abril

A Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems) realiza, nos dias 29 e 30 de abril, a 24ª Assembleia Geral Ordinária (AGO). Neste ano, a AGO será realizada online, garantindo mais acessibilidade e participação dos associados titulares do plano de todas as regiões de Mato Grosso do Sul. Para participar, o associado titular deverá realizar o credenciamento prévio até as 17 horas do dia 29 de abril. Para isso, é necessário acessar o aplicativo Cassems e selecionar a opção Assembleia para ser direcionado ao portal Assembleia, plataforma online disponibilizada pela Cassems. É preciso atualizar o aplicativo para ter acesso a plataforma. Por meio do portal Assembleia os associados poderão analisar demonstrações financeiras, referentes ao exercício 2024, acompanhadas do Relatório da Administração, Parecer do Conselho Fiscal e Relatório dos Auditores Independentes. Os documentos estarão disponíveis a partir do dia 22 de abril e são para o cumprimento da pauta do Edital de Convocação, publicado na sexta-feira (11) no Diário Oficial, que tem o objetivo de discutir e votar as contas do exercício 2024. Para a Gestão da Cassems, a realização da AGO em formato virtual, além de atender uma solicitação dos associados titulares, também faz parte do compromisso com a transparência na gestão e com a inclusão dos beneficiários, respeitando o tempo e a logística dos associados ao plano. Tem direito a voto os associados titulares sem débitos e com a situação cadastral regularizada até a data da 24ª AGO. E quem tiver dificuldade para realizar o credenciamento poderá comparecer nos locais de atendimento Cassems, levando consigo os documentos pessoais de identificação (CNH ou RG). Como vai funcionar? No dia 29 de abril, das 8h às 17h, o associado credenciado para a Assembleia poderá participar do fórum de discussão com foco na ordem do dia, publicado no Edital. Neste mesmo dia, também às 17h, termina o prazo para o servidor estadual realizar o credenciamento para participar da Assembleia. No dia 30 de abril, às 7h, inicia a votação da prestação de contas na plataforma Curia. A partir das 15h30, terá início a cerimônia de encerramento da 24ª Assembleia Geral Ordinária da Cassems, de forma online e ao vivo. A votação termina às 17h e após o encerramento será feita a divulgação do resultado. O Fórum e votação acontecem na plataforma Curia, voltada para a realização de votações e assembleias online, reconhecida e frequentemente utilizada por organizações, associações, empresas e planos de saúde para facilitar a participação remota em processos de decisão. Para mais informações sobre o acesso à plataforma e o passo a passo para o credenciamento entre em contato com a Cassems por meio da Central de Atendimento (67) 3314-1010 (WhatsApp ou Telefone).

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R$ 25 milhões da bancada: Governador Eduardo Riedel cobra mudança estrutural e no modelo de gestão da Santa Casa

O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul destinou R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal, para atender a Santa Casa de Campo Grande. Em uma reunião e trabalho que formalizou o repasse e discutiu a situação do hospital, o governador Eduardo Riedel cobrou uma mudança estrutural e no modelo de gestão da unidade de saúde. O encontro realizado nesta quinta-feira (3), reuniu representantes da saúde pública estadual, municipal e gestores da Santa Casa. Para que a unidade de saúde receba o valor, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) fez um remanejamento de outros projetos, e assim foi possível que a quantia fosse enviada ao hospital. “Agradeço muito a bancada federal, que é quem colocou esse recurso. É necessário que haja uma mudança no modelo de gestão, uma mudança estrutural”, explicou o governador Eduardo Riedel. O recurso extra para o hospital foi viabilizado com o apoio da bancada federal, que destinou o aporte via Fundo Estadual de Saúde. “É um compromisso de transferências de recursos, em torno de R$ 25 milhões, em três parcelas de R$ 8,3 milhões, que são oriundos de emendas parlamentares depositadas no Fundo Estadual de Saúde para serem imediatamente transferidos à Santa Casa. A fim de dar a oportunidade de suprir, principalmente, os estoques de material e medicamento, que nesse momento estão impedindo que a Santa Casa execute a assistência hospitalar, que é a sua função”, explicou o secretário de Estado de Saúde, Maurício Simões. Na sexta-feira (28), o Governo do Estado anunciou o repasse dos R$ 25 milhões para auxiliar o hospital a enfrentar a crise financeira, com a liberação das parcelas a partir do dia 20 de abril até o mês de junho. “Nós observamos que a Santa Casa está passando por dificuldade econômica e financeira desde o ano passado. Em outubro, o governador Eduardo Riedel, autorizou a fazer um convênio repassando R$ 15 milhões, em três parcelas, para suprir as necessidades já do final do ano de 2024. Assim como repassamos R$ 9 milhões de um décimo terceiro que não havia previsão contratual. Exatamente para tentar antecipar esses fatos que estão ocorrendo agora nesse momento. Então, considerando o que nós repassamos no final de 2024 e agora no começo de 2025, já totalizam praticamente R$ 50 milhões”, explicou o secretário da SES. O novo modelo de gestão, com alterações estruturais da unidade para que situações emergências deixem de ocorrer a cada dois meses, é uma solicitação do Governo do Estado e também será realizado no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul). A área da saúde em Campo Grande, recebe recursos estaduais de mais de R$ 1 bilhão por ano. “Foi uma reunião de trabalho, entre todos os atores que cuidam da saúde pública, Estado, município e a bancada federal, além da Assembleia Legislativa e a Câmara Municipal. Nós vamos procurar resolver juntos as questões que afetam a saúde. Esse recurso, de R$ 25 milhões, vai trazer um alívio para que a Santa Casa de Campo Grande. A partir do momento que ele entra, vai dar uma estabilidade para que os serviços possam continuar sendo prestados da forma que a população precisa”, disse a presidente do hospital, Alir Terra Lima. Participaram da assinatura a coordenadora da bancada, senadora Soraya Thronicke e o senador Nelsinho Trad, os deputados federais Luiz Ovando, Geraldo Resende e Beto Pereira, e ainda o presidente da ALEMS, deputado Gerson Claro e o presidente da Câmara Municipal, vereador Papy, além de Rosana Leite (Sesau) e a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes.

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Em Bonito, Paulo Corrêa defende desenvolvimento sustentável e cobra aplicação da Lei das Águas Cristalinas

O deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB), autor da Lei das Águas Cristalinas, reforçou neste sábado (22) a importância de aliar desenvolvimento urbano à preservação ambiental durante audiência pública que discutiu a elaboração do novo plano diretor de Bonito. O 1º secretário da Assembleia Legislativa destacou que o município, conhecido por suas belezas naturais e pelo ecoturismo – sua principal atividade econômica –, deve priorizar a sustentabilidade em seu planejamento. Corrêa demonstrou preocupação com o avanço de empreendimentos imobiliários que não respeitam a infraestrutura necessária para preservar o meio ambiente. “Tem muita gente que quer acabar com a Lei das Águas Cristalinas para fazer loteamento, condomínio, com frente de 20 metros para o Rio Formoso e fundo de 40 hectares, jogando fezes no rio. Nós não aceitamos isso. Condomínio que quiser se instalar em Bonito, tem que ter uma infraestrutura adequada, com tratamento de esgoto, energia e asfalto”, afirmou. A Lei das Águas Cristalinas, em vigor desde 1998, estabelece uma faixa de proteção de 150 metros de cada lado das margens dos rios da Prata e Formoso, dois dos principais cursos d’água da região. A legislação proíbe atividades que possam comprometer o equilíbrio ambiental, como agricultura, extração de madeira, instalação de indústrias, mineração e criação de animais na área de proteção especial. “Bonito é um patrimônio natural do Brasil e do mundo. Precisamos garantir que o desenvolvimento da cidade seja feito de forma responsável, preservando nossos rios, nossa fauna e flora. A Lei das Águas Cristalinas é um instrumento fundamental para isso, mas é preciso que seja aplicada de forma efetiva”, ressaltou Corrêa. Crescer sem destruir o meio ambiente O deputado enfatizou que a aplicação da lei é essencial para garantir a qualidade das águas dos rios da Prata e Formoso, que são atrativos turísticos de grande relevância. “A lei não é um obstáculo ao progresso, mas uma garantia de que o desenvolvimento será sustentável. Bonito tem a oportunidade de se tornar um exemplo de como crescer sem destruir o meio ambiente”, disse. Corrêa cobrou maior fiscalização e conscientização sobre a importância da legislação, além de sugerir a inclusão de medidas de proteção ambiental no novo plano diretor. Ele também propôs a criação de programas de educação ambiental e parcerias com o setor privado para promover práticas sustentáveis. Lei das Águas Cristalinas Sancionada em 1998, a Lei das Águas Cristalinas visa proteger os rios da Prata e Formoso, que são fundamentais para o ecossistema e o turismo na região de Bonito. A legislação estabelece restrições rigorosas para atividades que possam causar danos ambientais, reforçando o compromisso do estado com a preservação de seus recursos hídricos.

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Dia Mundial da Água: AGEMS amplia fiscalização sobre a água potável e investe em inovação

Monitoramento ampliado do Índice de Qualidade, novo laboratório móvel e estratégias do Comitê de Fluoretação fortalecem a regulação e as políticas públicas que unem saneamento e saúde. Na semana em que se comemora o Dia Mundial da Água – 22 de março – o consumidor de Mato Grosso do Sul pode celebrar os resultados da atuação da Agência Estadual de Regulação (AGEMS) no monitoramento sobre os parâmetros físicos, químicos e microbiológicos da água para consumo humano. A avaliação do IQA – Índice de Qualidade da Água – é hoje tão importante que seus valores e os procedimentos de monitoramento são regulamentados por uma Resolução conjunta entre a Agência e a Secretaria de Estado de Saúde, reforçando normatização do Ministério da Saúde. A norma estabelece que o IQA somente é considerado satisfatório para resultados acima de 90. Foto: Comunicação Sanesul – agenciadenoticias.ms.gov.br A metodologia adotada envolve a avaliação de dados sobre as características da água potável coletada em pontos estratégicos do sistema de abastecimento. O trabalho abrange os 68 municípios atendidos pela Sanesul e o Sistema Autônomo de Água e Esgoto de Cassilândia (SAAE), por meio de convênio. “É um trabalho muito transparente. O próprio consumidor tem acesso aos resultados, que são divulgados na fatura. O foco é sempre o de promover melhoria, elevar a qualidade, porque isso significa saúde pública”, destaca o presidente da Agência, Carlos Alberto de Assis. Nós últimos monitoramentos foram identificados alguns resultados como insatisfatórios, principalmente em localidades de distritos, que são mais afastados das sedes municipais. “Assim, a AGEMS solicitou e está monitoramento as ações de contingência propostas pelo prestador do serviço, visando melhorar o indicador”, conta o coordenador da Câmara Técnica de Saneamento, Leandro Caldo. Inovação Um projeto da Agência Reguladora em andamento promete trazer grande inovação à estrutura fiscalizatória do IQA, implantando um laboratório móvel. Já está aberto um Chamamento Público para a prospecção de mercado visando a viabilização de um veículo adaptado para a realização dessa atividade. E já existe investimento garantido, por meio de emenda parlamentar da bancada federal e contrapartida do Governo do Estado. “Será um veículo totalmente adaptado para esse trabalho especializado. Vai nos dar mobilidade em campo e ampliar a capacidade de fiscalização e monitoramento da qualidade da água potável em pontos estratégicos”, revela a diretora de Saneamento Básico e Resíduos Sólidos, Iara Marchioretto. Flúor Dentre os parâmetros monitorados no IQA está o de flúor. A fluoretação da água é considerada uma das estratégias mais eficazes para a prevenção da cárie dentária. Ele atua diretamente no fortalecimento do esmalte dentário, criando resistência à desmineralização causada por ácidos gerados na fermentação de carboidratos pelas bactérias presentes na cavidade oral.  Essa é uma medida de saúde pública amplamente reconhecida e recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde. No estado, a fluoretação é obrigatória em sistemas que possuem Estação de Tratamento de Água onde o abastecimento é por manancial, como rios e córregos. Onde existem poços é opcional ao prestador de serviço adicionar flúor, mas a ideia do Comitê de Monitoramento da Fluoretação da Água para o Consumo Humano, que tem participação da AGEMS, é ampliar esse procedimento, pois os benefícios são muitos. Nesta semana, o colegiado está realizando o 1º Encontro Estadual de Fluoretação da Água para Consumo Humano em MS, com a discussão de práticas de saúde pública, desafios e regulamentações estratégicas para acelerar a implantação em sistemas ainda não atendidos. Foto destaque:  Edemir Rodrigues – Agência de Notícias MS

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Governo de Mato Grosso do Sul destinou R$ 2,3 bilhões para ações e serviços de saúde no ano de 2024

Governo de Mato Grosso do Sul avança na área da saúde em 2024 com investimento de R$ 2,3 bilhões.   No compromisso de oferecer uma saúde pública de qualidade, o Governo de Mato Grosso do Sul destinou R$ 2,3 bilhões para ações e serviços de saúde no ano de 2024. A aplicação dos recursos, a maior parte deles (86,79%) oriundos do próprio Estado, foi apresentada terça-feira (18) em audiência pública de prestação de contas na Assembleia Legislativa. Operacionalizada pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), a saúde estadual contou com investimentos diversos em áreas como construção e reforma de hospitais, aquisição de equipamentos e insumos médiso, além da contratação de novos profissionais. Os dados constam todos no balanço do 3º quadrimestre (setembro a dezembro) de 2024. Durante a audiência, o secretário de Estado de Saúde, Maurício Simões Corrêa, destacou os avanços obtidos na saúde pública sul-mato-grossense com a realização de ações diversas, como a finalização do Hospital Regional de Dourados e reformas de unidades de saúde no interior do Estado, garantindo o acesso a tratamentos de qualidade e melhor atendimento à população. “Os investimentos foram distribuídos por diferentes áreas, incluindo a Atenção Primária, com reformas nas unidades básicas de saúde, além de veículos e ambulâncias para o enfrentamento das arboviroses, facilitando o transporte de pacientes e o controle dos vetores”, afirmou o secretário. Ele também ressaltou os avanços no Hospital Regional na Capital – que passou a ser administrado diretamente pelo governo estadual em 2024 -, a ampliação dos serviços no Hospital Regional em Três Lagoas e o trabalho para lançar um PPP na saúde. e acordo com o gerente de Instrumentos de Planejamento para Gestão do SUS da SES, Waldeir Sanches, houve um aumento significativo nos investimentos na área de saúde pública em comparação com 2023, com diversos projetos estão em andamento, abrangendo desde a atenção primária até a assistência especializada nos hospitais. “Entre os investimentos de destaque, estão a construção do Hospital Regional de Dourados e a ampliação do Hospital Regional de Campo Grande, iniciativas fundamentais para o fortalecimento da saúde no Estado, refletindo o compromisso da Secretaria de Estado de Saúde com a qualidade de vida da população sul-mato-grossense”, enfatizou o gerente de planejamento. Mais Saúde, Menos Fila A superintendente de Gestão Estratégica da SES, Maria Angélica Benetasso, também fez um balanço positivo do programa “MS Saúde: Mais Saúde, Menos Fila’, que na sua totalidade já ultrapassou 60 mil procedimentos realizados, com destaque para os avanços de 2024. “Neste ano superamos 20 mil cirurgias e mais de 20 mil exames, e estamos nos aproximando da conclusão da segunda fase, prevista para abril. Em seguida, daremos início à terceira fase do projeto, com a expansão para novas áreas de atuação, além de novos estabelecimentos que se juntarão a nós para a execução dos procedimentos cirúrgicos”. Benetasso completa ainda que existe um trabalho para que seja ampliado o número de exames com fins de diagnósticos. “Estamos buscando sempre melhorar o acesso e a qualidade dos serviços de saúde à população”, afirmou. Na área de Atenção Primária a Saúde, o programa Saúde na Escola, parceria entre SES e SED (Secretaria de Estado de Educação), tem contribuído significativamente para a melhoria de indicadores de saúde, seguindo a premissa da gestão estadual da transversalidade. Para a superintendente de Atenção Primária à Saúde da SES, Karine Cavalcante, o programa é uma excelente oportunidade para os profissionais de saúde interagirem diretamente com os alunos, que, por sua vez, disseminam os conhecimentos adquiridos para suas famílias, ampliando o impacto das ações de saúde. “A promoção da saúde não apenas melhora a qualidade de vida da comunidade, mas também gera um impacto positivo em indicadores essenciais de saúde. No ano passado, todos os 79 municípios do Estado aderiram ao programa Saúde na Escola, com mais de 900 escolas participantes, que receberam apoio das secretarias municipais de Saúde. Ao todo, foram realizados mais de 300 mil atendimentos”, destacou Karine. Já o presidente da Comissão de Saúde da Alems, deputado estadual Lucas de Lima, enfatizou a importância da fiscalização dos recursos e ações na saúde. “Acredito que a Secretaria de Estado de Saúde tem realizado um trabalho excepcional, em parceria com o governador Eduardo Riedel. Aqui tivemos a oportunidade de acompanhar os investimentos na saúde ao longo de 2024”, destacou o parlamentar. Segundo o relatório apresentado, o Governo do Estado empenhou R$ 1,031 bilhão no terceiro quadrimestre de 2024, dos quais R$ 1,011 bilhão foram liquidados e R$ 1,002 bilhão já pagos. Esse último valor representa alta de R$ 32 milhões sobre os R$ 970,78 milhões aplicados na saúde, comparado ao terceiro quadrimestre de 2023. Na comparação com os recursos aplicados durante todo o ano de 2023, quando foram pagos R$ 2,2 bilhões (2.211.238.440,14), a alta em 2024 é ainda maior com R$ 2,3 bilhões (R$ 2.385.392.469,85) investidos na saúde pública de Mato Grosso do Sul. Investimentos em infraestrutura A política de regionalização da saúde segue firme com a construção do Hospital Regional de Dourados e Centros de Diagnóstico e Especialidades Médicas. A inauguração do complexo hospitalar está prevista para o primeiro semestre de 2025 e vai beneficiar uma população de cerca de 900 mil pessoas, abrangendo 33 municípios. Além disso, o Governo de Mato Grosso do Sul está promovendo reformas e ampliação no HRMS e Lacen MS (Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande, além da ampliação das enfermarias do Hospital Regional de Ponta Porã e da reforma do hemocentro de Dourados.

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Hospital Regional de Três Lagoas faz 1ª cirurgia neurológica em novo setor e define protocolos com equipe da SES

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) segue avançando na ampliação da assistência neurológica com a consolidação da neurologia no Hospital Regional da Costa Leste Magid Thomé, em Três Lagoas. Após iniciar o atendimento especializado em neurologia no dia primeiro de março, o hospital já realizou sua primeira cirurgia na especialidade: uma craniotomia, consolidando Três Lagoas como polo de referência para toda a região. Nesta semana, equipe da SES esteve na unidade para definir protocolos para a nova modalidade de atendimento. A primeira intervenção cirúrgica feita na unidade, a craniotomia, é um procedimento que consiste na retirada de parte do osso do crânio para acessar o cérebro. A cirurgia foi realizada na última quarta-feira (5) em um paciente de 62 anos, que sofreu uma queda da própria altura, e durou 45 minutos. A equipe médica especializada contou com suporte completo para garantir a segurança do paciente e a qualidade do procedimento. Visita técnica contou com a superintendente de Gestão Estratégica, Maria Angélica Benetasso; e equipe da Assessoria Técnica Médica: o titular, Dr. João Ricardo Tognini, e Dr. Rodrigo Quadros. A inclusão da neurologia dentro do modelo de regionalização da saúde faz parte do processo de descentralizar os atendimentos de alta complexidade, reduzindo a necessidade de deslocamento dos pacientes. Agora, moradores da Costa Leste contam com um serviço especializado mais próximo, garantindo mais agilidade e qualidade na assistência. O fortalecimento da especialidade em Três Lagoas como polo de referência reafirma o compromisso da SES em estruturar os hospitais regionais e interiorizar serviços médicos antes concentrados na Capital. “A Neurologia sempre foi um sonho para nós, e agora estamos empenhados em continuar aperfeiçoando o que fazemos aqui”, pontuou o diretor-geral do hospital, Henrique Schultz. Protocolos de atendimento Para garantir a organização e a eficiência do novo serviço, uma equipe da SES esteve no hospital nesta semana para alinhar fluxos e definir protocolos de atendimento. A visita técnica contou com a participação da superintendente de Gestão Estratégica da SES, Maria Angélica Benetasso; e da equipe da Assessoria Técnica Médica: o titular, Dr. João Ricardo Tognini, e Dr. Rodrigo Quadros. Segundo a superintendente, a implantação do serviço no Hospital Regional Magid Thomé representa um avanço expressivo para a regionalização da saúde. “Desde o dia 1º de março, o hospital passou a ser referência nesta especialidade para toda a Costa Leste. Viemos conhecer de perto a equipe, os fluxos e alinhar diretrizes para garantir a melhor assistência aos pacientes”, detalhou.

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Crise de saúde mental: Brasil tem maior número de afastamentos por ansiedade e depressão em 10 anos

O Brasil vive uma crise de saúde mental com impacto direto na vida de trabalhadores e de empresas. É o que revelam dados exclusivos do Ministério da Previdência Social sobre afastamentos do trabalho. Em 2024, foram quase meio milhão de afastamentos, o maior número em pelo menos dez anos. Os dados, obtidos com exclusividade pelo g1, mostram que, no último ano, os transtornos mentais chegaram a uma situação incapacitante como nunca visto. Se comparado apenas com o ano anterior, as 472.328 licenças médicas concedidas representam um aumento de 68%. (Veja o gráfico abaixo). ➡️ E o que explica o recorde de afastamentos em 2024? De acordo com psiquiatras e psicólogos, é reflexo da situação do mercado de trabalho e das cicatrizes da pandemia, entre outros pontos. 🔴 A crise fez que o governo federal buscasse medidas mais duras. O Ministério do Trabalho anunciou a atualização da NR-1, que é a norma com as diretrizes sobre saúde no ambiente do trabalho. Agora, o tema passa a ser fiscalizado nas empresas e pode, inclusive, render multa. (Leia mais abaixo) Abaixo, nesta reportagem, você vai ler: Raio-x dos afastamentos em 2024 Perfil das pessoas afetadas por doenças de saúde mental O que causa o número recorde? Os rostos por trás dos números, com relatos de quem vive com a doença E o impacto no mercado de trabalho   Raio-x dos afastamentos Foto: Thalita Ferraz | Arte g1 Os dados solicitados pelo g1 ao Ministério da Previdência Social permitem traçar um raio-x da situação, com a lista de doenças que motivaram os benefícios por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença). ➡️ O benefício é concedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) quando o trabalhador precisa se afastar por mais de 15 dias. Para isso, é preciso passar por uma perícia médica, na qual é declarada qual doença justifica a licença. Em 2024, foram 3,5 milhões pedidos de licença no INSS motivados por várias doenças. Desse total, 472 mil solicitações foram atendidas por questões de saúde mental. No ano anterior, foram 283 mil benefícios concedidos por esse motivo. Ou seja, um aumento de 68% e um marco na série histórica dos últimos 10 anos. (Veja a evolução no gráfico abaixo) Afastamentos por saúde mental – por transtorno Foto: Luisa Rivas | Arte g1 ➡️ O número acima traz a lista de doenças de saúde mental que mais geraram concessão de benefícios por incapacidade temporária. O burnout, por exemplo, não está nessa lista. No ano passado, foram 4 mil afastamentos por esse motivo. Os especialistas explicam que o número tem relação com a dificuldade do diagnóstico. ➡️ Além disso, os dados representam afastamentos e não trabalhadores. Isso porque uma pessoa pode tirar mais de uma licença médica no mesmo ano e esse número é contabilizado mais de uma vez. Procurado pelo g1, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não informou quanto de sua verba foi revertida em assistência à saúde mental. Apesar disso, esclareceu que as pessoas passaram, em média, três meses afastadas, recebendo cerca de R$ 1,9 mil por mês. Considerando esses valores, o impacto pode ter chegado a até quase R$ 3 bilhões em 2024. O cenário por estado   O maior número de licenças está nos estados mais populosos como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. No entanto, proporcionalmente, quando consideramos o número de afastamentos em relação à população, os maiores índices foram registrados no Distrito Federal, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. ➡️ Não há uma explicação para o índice de cada estado, mas especialistas lembram que no caso do Rio Grande do Sul, por exemplo, houve uma tragédia: a enchente que matou centenas de pessoas e deixou milhares sem casa, afetando diversas esferas da vida dos trabalhadores. Intertitulo Perfil das pessoas afetadas Foto: Thalita Arte g1 Os dados do INSS permitem traçar um perfil dos trabalhadores atendidos: a maioria é mulher (64%), com idade média de 41 anos, e com quadros de ansiedade e de depressão. Elas passam até três meses afastadas do trabalho. 🔴Por outro lado, não foi possível fazer recortes por raça, faixa salarial ou escolaridade, pois os dados não foram informados pelo INSS. Perfil das pessoas afastadas Foto: Luisa Rivas e Thalita Ferraz | Arte g1 🔴 Os especialistas explicam que mulheres são a maioria por fatores sociais: a sobrecarga de trabalho, a menor remuneração, a responsabilidade do cuidado familiar e a violência: mulheres ganham menos que homens em 82% das áreas, segundo levantamento do IBGE. (Leia mais aqui) Total de casos de feminicídio cresceu 10% nos últimos cinco anos. (Leia mais aqui) mulheres foram as mais afetadas pela crise, com maior índice de desemprego e trabalho não remunerado, segundo pesquisa publicada pela revista científica “Lancet”. (Leia mais aqui)   “Esse padrão social sobre as mulheres gera sobrecarga. Ao mesmo tempo, elas têm salários menores e são, muitas vezes, as responsáveis financeiras pela casa. Ou seja, ainda tem toda essa pressão, que foi ampliada com toda a crise na pandemia”, disse o psiquiatra Arthur Danila, pesquisador sobre ansiedade na Universidade de São Paulo (USP).   Segundo o último Censo, as mulheres mantêm financeiramente 49,1% dos lares brasileiros. Isso significa 35 milhões de famílias pelo país. E a maioria está na faixa etária a partir de 40 anos, a mesma idade média dos afastamentos. “Isso é uma tragédia social anunciada. É a mulher que hoje provém boa parte das casas no país, e essas mulheres estarem neste nível de estafa é um risco econômico. As famílias podem ficar desabastecidas e o consumo diminuir”, diz Thatiana Cappellano, mestre em ciências sociais e consultora sobre trabalho.

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