Eleitora diz que Marquinhos cometeu assédio após deixar a Prefeitura de Campo Grande

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Um dos casos de assédio sexual investigados no inquérito contra Marquinhos Trad (PSD) teria acontecido em 31 de maio deste ano, quando ele já tinha deixado a Prefeitura de Campo Grande para concorrer ao Governo de Mato Grosso do Sul pelo PSD. Marquinhos era pré-candidato ao Governo.

A vítima diz que o político teria cometido atos libidinosos ao visitar a empresa onde ela trabalha e pedir para fazer uma foto com ela. Era um ato da pré-campanha.

Este é o caso mais recente entre os mais de 15 relatos de mulheres que procuraram a Polícia Civil para denunciar supostos crimes sexuais por parte de Marquinhos Trad, desde quando ele era deputado estadual e durante o período em que esteve à frente da Prefeitura de Campo Grande.

A Justiça já desconsiderou 10 desses casos relatados no inquérito da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) porque o entendimento jurídico foi que os crimes prescreveram ou as vítimas não representaram contra o acusado no prazo legal.

No entanto, Marquinhos Trad admitiu adultério com pelo menos duas das vítimas. Apesar de confessar as relações extraconjugais, o político nega que tenha cometido crimes sexuais e atribui as denúncias ao que chama de “armação eleitoral”.

Apalpada na hora da foto com o candidato

Em um breve relato a que o Midiamax teve acesso, a vítima detalha que estava no trabalho quando Marquinhos Trad chegou ao local, já como pré-candidato, divulgando a candidatura ao Governo. Ele teria abordado a vítima “de forma libidinosa”.

Consta no registro que a vítima foi abraçada, de forma que os seios encostassem no acusado. Além disso, ao tirarem uma fotografia, ele teria acariciado a vítima também com intuito libidinoso, indo com as mãos até abaixo da cintura da mulher. Olhares maliciosos de Marquinhos teriam constrangido a mulher.

Marquinhos foi intimado durante caminhada em Dourados

O candidato ao Governo do Estado foi intimado para prestar depoimento na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) na quarta-feira (21), às 14 horas, sobre os casos em que é acusado de assédio sexual. Momentos antes, a defesa entregou documento na delegacia, pedindo o adiamento da oitiva para depois da eleição, que acontece em 2 de outubro.

No entanto, nesta quinta-feira (22) o candidato foi novamente intimado pela Polícia Civil, conforme o Jornal Midiamax apurou, durante caminhada pela cidade de Dourados, em campanha. A resposta foi de que não terá tempo para prestar depoimento, já que cumpre agenda em outras cidades do interior.

Mais uma vez, foi feito pedido para que o depoimento aconteça após as eleições, havendo possibilidade de que este seja colhido no dia 3 de outubro.

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