Programa MS em Ação, da Sejusp, atendeu 8,2 mil indígenas nos dias 25 e 26 de agosto.
“Sem documentos básicos, como certidão de nascimento, carteira de identidade, CPF e título de eleitor, o cidadão não consegue ter acesso aos programas sociais nem exercer sua cidadania na plenitude. Essa ação, comandada pela Sejusp, é uma forma de o Governo do Estado reconhecer a importância dos povos originários para Mato Grosso do Sul, porque eles ajudaram a construir a nossa história”. Com essas palavras, o deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB) parabenizou, na sessão plenária desta terça-feira (29), a realização do Programa MS em Ação, da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), na Aldeia Amambai, responsável pela emissão de 2.181 documentos para a população indígena das aldeias Amambai, Limão Verde e Jaguari. Ao todo, foram 8,2 mil atendimentos ao longo dos dias 25 e 26 de agosto. “Quero deixar aqui registrada nossa admiração ao governador ao governador Eduardo Riedel, ao secretário de Justiça Carlinhos Videira, ao prefeito Dr. Bandeira à Viviane Luiza, secretária-adjunta da Setescc, e a todos os envolvidos nessa brilhante ação de reconhecimento de cidadania e por garantirem mais dignidade aos povos indígenas, que tem todo nosso respeito”, acrescentou o parlamentar. Além da emissão de documentos, o MS Em Ação ofereceu também serviços como consultas médicas e odontológicas, cortes de cabelos, design de sobrancelhas, orientação sobre escovação e distribuição de kits de higiene bucal com pasta e escova de dentes, brinquedos infláveis, distribuição de lanches para as crianças, exposição de animais taxidermizados e de equipamentos do DOF, Bope, do Choque e do Corpo de Bombeiros Militar.
Sobre o MS Em Ação
Transversal e inclusiva, o MS Em Ação: Segurança e Cidadania está em sua segunda edição, sendo que a primeira aconteceu no mês de junho deste ano, na aldeia Jaguapiru, em Dourados, onde foram atendidos mais de 2.000 indígenas. O objetivo é levar segurança e cidadania aos povos originários, por meio de serviços públicos essenciais, como emissão de documentos, atividades lúdicas, consultas médicas e odontológicas, orientações sobre higiene bucal, exposições de materiais das forças de segurança e, de forma indireta levar mais tranquilidade para o interior das aldeias, com o aumento da sensação de segurança e presença da policial.