Idealizado pelo juiz Albino Coimbra Neto, ressocialização de presos é destaque nacional

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Cultivo de hortaliças ajuda na ressocialização de presos em MS.

O plantio de hortaliças tem sido usado como ferramenta de ressocialização de detentos que cumprem pena no Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, localizado Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Batizado de “Horta Esperança”, o projeto ocupa três hectares com mais de 20 culturas diferentes e foi idealizado pelo juiz Albino Coimbra Neto.

“O trabalho reflete diretamente na boa disciplina na unidade, também é um meio de prepará-los para o retorno à sociedade e temos investido muito nisso”, avalia o diretor do presídio, Adiel Barbosa. Segundo ele, o projeto é inspirado em outro trabalho realizado na unidade, a Padaria da Liberdade, que já doou 400 mil toneladas de pão desde a sua criação.

Já a “Horta da Esperança” produziu 25 toneladas de alimentos no último ano, sendo 20% desse volume doado a escolas públicas e entidades beneficentes e o restante vendido a para fornecedores de alimentos da unidade.

Em troca do trabalho na horta, os detentos recebem remição de um dia na pena a cada três de serviços prestados, como estabelece a Lei de Execução Penal, além de remuneração de um salário mínimo. “Esse trabalho aqui é uma oportunidade de recomeçar, ocupar a sua mente. Meu objetivo para o futuro é ter uma profissão e cuidar da minha família, ser aceito pela sociedade”, afirma um dos envolvidos.

O projeto também recebe apoio da Assistência Técnica e Gerencial do Senar. “A sustentabilidade é trabalhada por meio da rotação de culturas, cobertura do solo, uso correto de defensivos agrícolas para melhorar os resultados da horta”, detalha o supervisor de campo da ATeG Horticultura, Thiago Escobar.

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