O governo de Nicolás Maduro qualificou nesta quinta-feira (24) como uma “agressão” e um “gesto hostil” a postura brasileira de não apoiar a entrada da Venezuela nos Brics, bloco das economias emergentes.
“[É] Uma ação que constitui uma agressão à Venezuela e um gesto hostil que se soma à política criminosa de sanções que foram impostas contra um povo valente e revolucionário, como o venezuelano”, diz o comunicado publicado pelo ministério das Relações Exteriores de Maduro, que acusa que o Itamaraty de “impedir” a entrada da Venezuela no bloco.
Sem mencionar o ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira, que representou pessoalmente o Brasil na Rússia, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a chancelaria chavista atribui o “veto” ao Itamaraty e se refere a Eduardo Saboia, secretário de Ásia e Pacífico da pasta e principal negociador do Brasil nos Brics.