Participando de agenda na Capital, senadora Tereza Cristina fortalece pré-candidatura à reeleição de Adriane Lopes

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O nome da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), a cada dia ganha mais força, e mesmo sendo conservadora e da direita, tem conseguido importantes parcerias também com políticos da esquerda para viabilizar benefícios para a cidade. E a desistência do deputado e ex-governador Zeca do PT em disputar a eleição para prefeito da Capital, cria perspectivas promissoras para ela. Na segunda-feira (14), a chefe do Executivo municipal teve a companhia da presidente do PP em Mato Grosso do Sul, ex-ministra da Agricultura e agora senadora Tereza Cristina, madrinha de filiação de Adriane Lopes à sigla. Foi o jeito de administrar a cidade, com diálogo, fé e determinação ao trabalho, que levaram Tereza Cristina, que também é vice-presidente da Executiva Nacional do PP, a convidar Adriane Lopes para se filiar ao partido, já dentro do projeto de lançar candidatura própria à Prefeitura da Capital. “Prefeita, parabéns pelas obras, de gota em gota a senhora está aí fazendo, recuperando e trazendo dignidade à população”, discursou a senadora durante o lançamento da obra de recapeamento da Avenida Duque de Caxias na manhã de segunda-feira. Antes, Tereza Cristina acompanhou Adriane Lopes na visita à da UBS Vespasiano Martins, no Bairro Popular, região Oeste da cidade. Ao lado de Adriane Lopes, ao ser questionada sobre as eleições municipais, sobretudo a reeleição de Adriane, a senadora Tereza Cristina foi enfática em dizer que “os municípios onde tiver chance e tiver nomes bons para lançar a candidato será feito, e terá o apoio integral do PP”.

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A prefeita pode ainda contar com o apoio do grupo alinhado ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Outro ponto favorável é que em Campo Grande a direita está alinhada e desse grupo o nome mais forte que tem circulado é de Adriane Lopes. E a senadora Tereza Cristina terá papel fundamental na interlocução entre as siglas dessa linha ideológica, papel que o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro já manifestou que vai confiar à presidente do PP no MS. Bolsonaro já disse que o seu partido, o PL, só terá candidatura própria se tiver chances de vencer, e que antes de qualquer decisão vai conversar com Tereza Cristina. E o nome que vem se apresentado para a disputa pelo PL é do deputado federal Marcos Polon, eleito na onda bolsonarista mas um desconhecido para a maioria dos eleitores. Ele é de direita, mas o discurso radical o afasta de boa parte do eleitorado, que prefere político com perfil de diálogo, de entendimento quando o assunto é trazer melhorias para a população, uma das habilidades da atual prefeita de Campo Grande. Outro aspecto que favorece Adriane Lopes é que Jair Bolsonaro já aconselhou o ex-deputado estadual Capitão Contar a se lançar candidato a vereador. Contar pretendia lançar seu nome candidato a prefeito da Capital pelo PL. Era de se esperar que o PT viesse forte para a disputa pelo comando da Capital, diante da popularidade do presidente Lula, mesmo num Estado como Mato Grosso do Sul, onde a maioria é de direita. Mas com a desistência de Zeca do PT em disputar a prefeitura, anunciada nesta semana, as perspectivas são favoráveis a Adriane Lopes. Segundo pesquisa Ipems realizada nos dias 18 e 19 de julho deste ano, na pesquisa estimulada, a prefeita tem 32,80% da preferência do eleitorado e Zeca do PT aparece com 31,76%. Mesmo com o petista no páreo, o desempenho da pré-candidata do PP é animador. Ao estratificar a intenção de votos na pesquisa estimulada nas 7 regiões de Campo Grande, a disputa entre ambos é parelha, com Adriane Lopes tendo vantagem nas regiões urbanas do Segrego (33,88% contra 20,51% de Zeca do PT) e do Prosa (25,98% e 14,76%, respectivamente). Considerando os votos válidos, no Segredo Adriane Lopes obteve 42,79% da preferência e 25,91% e no Prosa 37,12% Adriane e 21,09% Zeca do PT. Na pesquisa a Ipems ouviu 400 pessoas. A margem de erro é de 4,90%.

Esses dados mostram que Adriane Lopes vem conquistando a confiança de moradores de bairros onde o PT sempre teve boa votação. O que demonstra que a pré-candidata do Partido dos Trabalhadores, a deputada federal Camila Jara, terá dificuldades para se viabilizar à disputa. Ela circula bem entre o público jovem, mas nas comunidades carentes ela destoa do discurso petista, surgindo com uma imagem extremamente elitista e discurso muito teórico. Durante lançamento da programação dos 124 anos de Campo Grande no último dia 7 no Armazém Cultural, o deputado federal Luiz Ovando (PP) defendeu a candidatura de Adriane Lopes. Ela recebeu elogios também do deputado e coordenador da bancada federal do Estado, Vander Loubet (PT). “Não tenho dúvida que esses investimentos têm exatamente o seu jeito, que a sua gestão tem”, pontuou o deputado, ao se referir aos R$ 540 milhões em investimentos anunciados pela prefeita. Parte dos recursos são do governo federal, emendas parlamentares e do Governo do Estado.

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