Presidente Lula diz que a China é um ‘país-irmão’ e cita boa relação com partido comunista

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou nesta sexta-feira (22) a importância das relações do Brasil com a China durante encontro em Brasília (DF) com Li Xi, membro do Comitê Permanente do Politburo do Partido Comunista da China. “É sempre uma alegria poder receber um país-irmão, com quem mantemos uma relação extraordinária não apenas do ponto de vista comercial, mas também do ponto de vista político. O meu partido tem uma forte relação com o Partido Comunista Chinês”, disse Lula. “Contamos com a participação chinesa [no G20]”, disse Lula. O presidente Xi Jinping não participou do encontro do G20 em Nova Delhi, na Índia, no começo de setembro, mas foi convidado para o encontro que será sediado no Brasil em 2024.

No encontro, Lula pediu apoio da China com o objetivo de pressionar por mudanças no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). “Estaremos juntos em muitas das lutas que temos que travar para que as instituições multilaterais possam funcionar melhor e [de forma] mais democrática”.

De acordo com informações do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), no governo Jair Bolsonaro, o volume de investimentos chineses no Brasil despencou 78% em 2022 na comparação com o ano anterior, a US$ 1,3 bilhão, menor patamar em 13 anos.

Os maiores investimentos chineses no Brasil aconteceram em 2010, no então governo Lula (PT), com a entrada de US$ 13 bilhões. O petista está em seu terceiro mandato atualmente. No primeiro semestre de 2023, o atual chefe do Executivo federal e sua equipe anunciaram a assinatura de 15 acordos entre Brasil e China com a previsão de que o investimento totalize cerca de R$ 50 bilhões em solo brasileiro. Em julho foi anunciado que a chinesa BYD instalará três fábricas em Camaçari (BA), com investimento previsto de R$ 3 bilhões.

A China é o maior parceiro comercial do Brasil. Em 2021, o país asiático foi o que teve maior participação nas exportações brasileiras, com US$ 87,696 bilhões (31,28%), apontaram números divulgados pelo Ministério da Economia na época. O segundo país que mais importou produtos brasileiros foram os Estados Unidos: US$ 31,104 bilhões (11,09%), seguido por Argentina (US$ 11,881 bilhões/4,24%), Holanda (US$ 9,304 bilhões/3,32%) e Chile (US$ 6,998 bilhões/ 2,50%).

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