Tereza Cristina declara voto em Rogério Marinho para presidência do Senado

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A senadora eleita, Tereza Cristina (PP/MS), declarou apoio à candidatura de Rogério Marinho (PL/RN) à presidência do Senado Federal. Em cerimônia de anúncio do Bloco entre os partidos Progressistas (PP), Liberal (PL) e Republicanos, em Brasília, neste sábado (28), a parlamentar enfatizou a importância da Casa Legislativa retomar o protagonismo e buscar a harmonia e o equilíbrio entre os Poderes.

“Ver essas três bancadas unidas em um bloco para eleger Rogério [Marinho] para presidente do Senado, é uma grande alegria. Tenho acompanhado essa campanha, que não é um terceiro turno das eleições, como estão dizendo, é o primeiro turno. Para o bem do Brasil, dos brasileiros e por uma pauta que o Brasil espera do Senado Federal, que precisa voltar a ter protagonismo, trazer de novo a harmonia entre os Poderes, equilíbrio, para que nós possamos desenvolver o nosso país”, disse Tereza Cristina.

A nova representante do Mato Grosso do Sul no Senado destacou que a campanha de Marinho tem crescido. “Esse é só o início, o pontapé da campanha. Mas eu, que tenho acompanhado de perto, posso dizer que a nossa campanha ganhou envergadura e que vamos vencer essa eleição sim, no dia 1º de fevereiro”, afirmou. Para a deputada federal, caso Rogério Marinho seja eleito, o Senado retomará o protagonismo desejado pelos cidadãos.

Em sua fala, Rogério Marinho agradeceu aos integrantes dos três partidos e defendeu o resgate da altivez e da importância do Senado Federal. “O Senado não pode nem deve se omitir”, enfatizou.

O candidato relembrou a necessidade do diálogo institucional na garantia de que todos tenham seus direitos respeitados independentemente de espectro ideológico. “Nós defendemos valores e esses valores nos inspiram. Eu não serei candidato contra ninguém. Serei um presidente para resgatar o tamanho e a envergadura do Senado da República pelo bem da sociedade brasileira”, explicou.

Também participaram do anúncio, os presidentes nacionais das legendas, senador Ciro Nogueira (Progressistas), Valdemar Costa Neto (Partido Liberal), deputado Marcos Pereira (Republicanos), os senadores Carlos Portinho (PL/RJ), Flávio Bolsonaro (PL/RJ), Wellington Fagundes (PL/MT), os senadores eleitos, Damares Alves (Republicanos/DF), Hiran Gonçalvez (PP/RR), Jaime Bagatolli (PL/RO), Marcos Pontes (PL/SP), Laércio Oliveira (PP/SE), Jorge Seif (PL/SC) e Wilder Moraes (PL/GO), além dos deputados federais (eleitos e reeleitos) Marcelo Álvaro Antônio (PL/MG), Bia Kicis (PL/DF), Júlia Zanatta (PL/SC), Ricardo Salles (PL/SP), Eduardo Pazuello (PL/RJ), Altineu Cortês (PL/RJ), entre outras lideranças partidárias.

Posse e eleição da Mesa no Senado

Os 27 senadores eleitos em outubro tomam posse na próxima quarta-feira (1º) no Plenário da Casa. Os mandatos são de oito anos e vão até fevereiro de 2031. A sessão preparatória da próxima quarta-feira está marcada para as 15h, quando os senadores eleitos devem prestar o compromisso de posse.

Após a posse, haverá a 2ª reunião preparatória, com eleição do presidente e mesa diretora do Senado Federal. Para ser eleito presidente, é preciso o voto de 41 senadores. Juntas, as três legendas do recém-formado bloco já somam 23 senadores.

Composta por sete senadores titulares – presidente, dois vice-presidentes e quatro secretários (estes com respectivos suplentes) –, a Mesa é responsável pela direção dos trabalhos legislativos da Casa. Eleitos para mandato de dois anos – no início da primeira e da terceira sessões legislativas –, esses senadores são escolhidos por meio de escrutínio secreto e por maioria simples de votos, estando presente a maioria da composição da Casa.

Eles compõem também a Comissão Diretora, responsável pelos trabalhos administrativos do Senado, e têm uma série de atribuições regimentais e constitucionais, como definir os projetos que irão à votação e decidir as questões de ordem, por exemplo.

O Senado é composto de 81 parlamentares. Cada estado e o Distrito Federal têm três representantes na Casa. As bancadas são renovadas de quatro em quatro anos, de forma alternada: em uma eleição são escolhidos 27 senadores (um terço do total) e, na seguinte, 54 parlamentares (dois terços). Neste ano, a renovação é de um terço das cadeiras.

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